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SEMINARIO DE GENETICA - AVES&SUINOS

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Bianca Caroline - 1567249
Dayse Queiroz - 1567361
Isabela Reis B. - 1572278
Vitória Nepomuceno - 1567347 
Distúrbios genéticos em 
aves e suínos 
Universidade Estadual do Ceará
Faculdade de Veterinária - FAVET
Genética - Fagner Cavalcante
1
Introdução
O melhoramento genético levou 
muitos desses animais a uma 
rápido, porém, muitas vezes, 
defeituoso crescimento.
Aves
Óseeo
Muscular
Esse crescimento acaba 
interrompendo processos 
fisiológicos essenciais à saúde 
do animal, o qual torna a passar 
tais defeitos à prole
2
#
Miopatia peitoral profunda
01 02
Leucose Linfóide
 Tumores internos de tamanhos 
variados e cor esbranquiçada
03
Discondroplasia tibial
Falta de calcificação da tíbia, a 
qual parece estar ainda em 
estado cartilaginoso
04
Degeneração Femoral
Degeneração da cartilagem 
epifisária do fêmur 
Alguns distúrbios
aviários
3
Atrofia e, a depender do estágio, 
necrose dos músculos peitorais 
menores
#
#
#
#
4
Miopatia peitoral profunda
 Características:
↠ “Doença do músculo verde”
↠ Atrofia e necrose dos músculos peitorais 
menores 
↠ Fibras musculares deficientes em oxigênio 
1
2
3
Categorias:
↠ 1 - lesão inflamatória aguda
↠ 2 - lesão bem definida, com anel 
hemorrágico, rosado e início de necrose
↠ 3 - degeneração progressiva e aspecto 
esverdeado 
4
5
Miopatia peitoral profunda
Sinais Clínicos
↠ Sinais macroscópicos na necrópsia do animal
↠ Lesões agudas: amolecimento total do músculo, 
com extensas áreas de necrose
↠ Lesões subagudas: edema desaparece e o 
músculo necrótico torna-se mais proeminente.
↠ Lesões crônicas: músculo atrofiado e 
uniformemente verde e envolvido por uma cápsula 
fibrosa, podendo tornar-se uma cicatriz
Como é causado:
↠ Herança poligênica
↠ Fatores externos
Tratamento
↠ Sem tratamento efetivo
Medidas preventivas:
↠ Manejo preventivo adequado
↠ Evitar cruzamento de aves com fenótipo 
significativo para tal distúrbio
6
Leucose Linfóide
Características:
↠ É um distúrbio neoplásico do tecido hematopoético 
↠ Diversas espécies de aves podem ser afetadas
↠ Os nódulos neoplásicos podem se desenvolver em
qualquer região visceral ou cutânea do animal
Como é causado:
↠ Possui como agente etiologico um virus 
↠ Divididos em subgrupos: A - J
↠ Subgrupo E são endógenos, sendo transmitido 
pelo genoma
↠ O virus insere um oncogene no material 
nuclear das células linfocíticas
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Tratamento
↠ Não há tratamento para esta enfermidade
Medidas preventivas:
↠ Manejo e biossegurança 
↠ Indivíduo portador ser eliminado como 
reprodutor
Sinais Clínicos: 
↠ Aumento de abdomen
↠ Crista pálida e murcha
↠ O fígado e o baço afetados apresentam coloração
 esbranquiçada ou amarelada
↠ Desenvolvem tumores
Leucose Linfóide
8
Discondroplasia tibial
Características:
↠ Massa cartilaginosa anormal, branca opaca, 
avascular e com pouca mineralização na 
cartilagem de crescimento da epífise proximal da 
tíbia
↠ Na parte proximal da tíbia
↠ É bilateral.
FONTE: PAZ, 2008, a imagem apresenta uma evolução no quadro da doença, onde em A é um 
osso saudável, em B em fase inicial da doença e em C o problema já bem evoluído.
Sinais Clinicos:
↠ Dar passos incertos,impossibilidade de 
locomoção.
↠ Inchaço e curvatura nas articulações joelho
↠ Desconforto
↠ Claudicações 
8
9
Discondroplasia tibial
Como é causado:
↠ Origem genética
↠ Origem congênita
Tratamento: 
↠ Sem tratamento efetivo
Medidas preventivas:
↠ Manejo adequado
↠ Evitar cruzamento de aves com linhagens de 
menor incidência dessa doença.
10
Características:
↠ Em animais jovens
↠ Uni ou bilateral
Degeneração femoral
Sinais Clínicos:
↠ Dar passos incertos, podendo evoluir para 
um impossibilidade de locomoção
↠ Frequentes fraturas 
Diagnóstico:
↠ Radiologia (densitometria óptica radiográfica)
↠ Baixa densidade óssea com colapso no arranjo do 
osso trabecular, acompanhada, muitas vezes, por 
várias deformidades
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Como é causado:
↠ Manejo inadequado
↠ Está geralmente associada à outras doenças 
(discondroplasia tibial, osteocondrose e 
síndrome da má absorção)
Degeneração femoral
Tratamento
↠ Sem tratamento efetivo
Medidas preventivas:
↠ Evitar cruzamento de aves com fenótipo 
significativo para tal distúrbio
↠ Controle adequado do peso
↠ Manejo adequado
 
11
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Introdução
suínos
O destaque do país na suinocultura 
deve-se a melhorias na sanidade, no 
manejo da granja, no aprimoramento 
genetico e gerencial dos produtores. 
Algumas doenças estão relacionadas a 
essa intesificação do melhoramento 
genetico que levam em algumas raças, 
a seleção de animais suscetiveis ao 
estresse. 
Distúrbios em Suínos
01
Síndrome do estresse suíno(PSS)
É desencadeada por atividade 
muscular repentina
02
Síndrome dos membros abertos(SMA)
Leitão recém-nascido é incapaz de 
manter os membros juntos
13
14
Síndrome do estresse suíno
Caracteristicas:
↠ Miopatia não infecciosas em suinos
↠ Umas das principais doenças genéticas
↠ É uma doença hereditária
Como é causado:
↠ O gene hal em homozigose recessiva esta asociado a 
sindrome de estresse suino
↠ O gene pode ser identificado pela resposta ao gás 
halotano
↠ Codifica o receptor da rianodina - RYR1
↠ Substituição da arginina pela cisteina na posição 615
Coloração desejada para carne suína, 
avermelhada. Odor e sabor peculiares
Coloração pálida. Carne muito mole e 
exsudativa. Odor(azedo) e sabor(ranço) 14
Sinais clinicos:
↠ Tremores musculares muito ativos
↠ Espasmos no rosto
↠ Aumento da temperatura
↠ Respiração rápida
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Diagnóstico:
↠ Identificados pela resposta a anestesia halotano
↠ Atualmente são diagnosticados pela PCR
Porco pouco sensível ao halotano; Hipertermia, Aumento 
do ritmo cardiaco, Rigidez dos membros
Suíno não sensível ao Halotano; sem reação ao anestésico
Síndrome do estresse suíno
Tratamento:
↠ Geralmente ineficaz
↠ Molhar o animal com água fria para a diminuição da 
temperatura.
Medidas preventivas/controle:
↠ Evitar o estresse em suínos
↠ Estratégias de seleção genética 
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Síndrome dos membros abertos(SMA)
Caracteristicas:
↠ Doença de carácter genetico
↠ Afeta até 2% dos leitões recém-nascidos
Como é causado:
↠ Comum em machos e suínos da raça Landrace
↠ Causada pela imaturidade das fibras musculares dos 
membros
Sinais clinicos:
↠ Não conseguem ficar de pé e seus membros posteriores 
são desviados lateralmente
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Diagnóstico:
↠ Se baseia nos sintomas
Tratamento:
↠ Colocar curativos nas articulações dos membros, 
com uma fita de 25mm de largura
↠ Realizar massagens nos músculos ao redor da pelve 
e atrás das patas traseiras
↠ Dar ao leitão cerca de 10 ml de colostro após o seu 
nascimento
↠ Auxiliar o leitão a mamar
Medidas preventivas/controle:
↠ Não utilizar esses indivíduos para a reprodução
Síndrome dos membros abertos(SMA)
18
Conclusão
final
● Atenção aos cruzamentos;
● Discernimento quanto ao 
uso da genética, 
considerando definições 
importantes;
● Aplicação dos conceitos 
genéticos em prol da 
produção e do bem estar 
animal.
18
Referências:
https://www.ruralsoft.com.br/principais-doencas-das-aves/
https://vet.ufmg.br/ARQUIVOS/FCK/file/editora/caderno%20tecnico%2076%20sanidade%20avicola.pdf
https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/diagnostico-em-aves/20091218-085601-z919
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https://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/MESTRADO-ZOOTECNIA/Dissertac%C3%A3o%20Rodrigo%20Bernardi
%20.pdf
https://www.3tres3.com.br/enfermedades/splay-leg_110#:~:text=Informa%C3%A7%C3%A3o-,Esta%20%C3%A9%20
uma%20condi%C3%A7%C3%A3o%20na%20qual%20o%20leit%C3%A3o%20rec%C3%A9m%2Dnascido,dificulta%20o
%20acesso%20%C3%A0%20teta.
https://www.scielo.br/j/pvb/a/3B6km7XZvtRTJxqyKWGJwKk/?lang=pt&format=pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8H8Azlsk9kiyUyc_2013-6-24-16-50-5.pdf
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/rbcv.2014.287
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-17022009-082528/publico/DO3076713.pdf19
https://www.google.com/url?q=https://www.ruralsoft.com.br/principais-doencas-das-aves/&sa=D&source=editors&ust=1629228368034000&usg=AOvVaw38UTOE2cx5NxU83N5yw9n5
https://www.google.com/url?q=https://vet.ufmg.br/ARQUIVOS/FCK/file/editora/caderno%2520tecnico%252076%2520sanidade%2520avicola.pdf&sa=D&source=editors&ust=1629228368034000&usg=AOvVaw0T7W_i-xhsc8a5hnhNOGYm
https://www.google.com/url?q=https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/diagnostico-em-aves/20091218-085601-z919&sa=D&source=editors&ust=1629228368034000&usg=AOvVaw0GZBfLYuzSZC_w7f5pQX1V
https://www.google.com/url?q=https://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/MESTRADO-ZOOTECNIA/Dissertac%25C3%25A3o%2520Rodrigo%2520Bernardi%2520.pdf&sa=D&source=editors&ust=1629228368035000&usg=AOvVaw2o5-_sPFKvhZyfMaCMWO_O
https://www.google.com/url?q=https://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/MESTRADO-ZOOTECNIA/Dissertac%25C3%25A3o%2520Rodrigo%2520Bernardi%2520.pdf&sa=D&source=editors&ust=1629228368035000&usg=AOvVaw2o5-_sPFKvhZyfMaCMWO_O
https://www.google.com/url?q=https://www.scielo.br/j/pvb/a/3B6km7XZvtRTJxqyKWGJwKk/?lang%3Dpt%26format%3Dpdf&sa=D&source=editors&ust=1629228368035000&usg=AOvVaw3FAaybc4SrIiebkBTxzhwV
https://www.google.com/url?q=http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8H8Azlsk9kiyUyc_2013-6-24-16-50-5.pdf&sa=D&source=editors&ust=1629228368036000&usg=AOvVaw0N6HqURkdq-IdVoBOmanfN
https://www.google.com/url?q=http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/rbcv.2014.287&sa=D&source=editors&ust=1629228368036000&usg=AOvVaw32537Yw0CfPa4U1edXE4TH
Obrigada!!
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