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Língua Brasileira de Sinais

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Língua Brasileira de Sinais: uma conquista histórica 
Sabemos que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – foi reconhecida como um meio legal 
de comunicação e expressão, por intermédio da Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002 e do 
Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Por meio dela, a comunidade surda teve 
finalmente seu meio de comunicação habitual e natural reconhecido como língua. Antes 
disso, o sujeito surdo não tinha base legal forte para solicitar acessibilidade em diversos 
contextos educacionais e sociais. Em função disso, a hegemonia ouvintista preponderava. 
Com base, nesse contexto inicial, suponha o seguinte: 
 
Conforme a alteração constitucional, você tem 1 (um) ano para aprender (ou não) o novo 
idioma oficial (Inglês). Como você se sentiria com essa decisão? Justifique sua resposta 
com base no contexto inicial. 
Nunca parei para pensar nisso e certamente me sentiria segregado, pois não domino esse 
idioma. Sei muito bem que, se algo assim fosse feito, seria uma decisão que pouco afetaria 
as famílias de classe alta, visto que, tradicionalmente eles aprendem esse idioma desde 
cedo. Ou seja, para eles a mudança seria mais tranquila. 
Agora, se analisarmos o restante da população, a maior parte dela não tem a menor noção 
do idioma, e eu me incluo nesse caso, por isso me sentiria discriminado. Imagino-me 
entrando em qualquer estabelecimento (cinema, loja, restaurante, etc.) e tudo está escrito 
em inglês, inclusive os atendentes estão falando em inglês comigo. Eu me sentiria muito 
mal, pois minha língua natural é o português e não o inglês (faltaria acessibilidade 
comunicacional), do contrário eu seria excluído socialmente e vários outros integrantes da 
população mais pobre também. 
Nesse contexto, percebo que minha situação seria muito parecida com a experiência vivida 
todos os dias por pessoas surdas, só que eu apenas estou supondo esse cenário, já o sujeito 
surdo vive isso diariamente na pele (não é apenas uma suposição). Realmente, se o 
presidente fizesse isso, eu me sentiria extremamente mal e excluído da sociedade.

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