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Intestino, Microbiota e Disbiose

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A microbiota tem muita relação com a saúde 
do nosso intestino, as alterações das células 
intestinais, podem ser causas de alterações 
intestinais ou podem causar alterações 
intestinais (principalmente das vilosidades). 
A microbiota acumula mais de 100 trilhões de 
microrganismos, o que equivale a 10 vezes o 
número de células que compõe uma pessoa 
adulta. 
» Hipócrates já tinha dito: “todas as doenças 
começam no intestino”. 
» Élie Metchnikoff: criou a teoria da toxemia 
intestinal, causada pelo excesso de ingestão 
alimentar e maus hábitos. Ele isolou o 
lactobacillus bulgaricus e os utilizou em 
enermas retais de portadores de doenças 
renais e hepáticas e obteve grande sucesso. 
» Importante na absorção de nutrientes, 
através de suas barreiras, além disso pode 
também fazer digestão. 
- A ingestão de alimentos não garante que 
seus nutrientes estarão biodisponíveis para 
serem utilizados pelas células. 
- Quando ela não está integra -> 
impermeável 
» É um órgão linfoide, atua como finalizador e 
detector de substancias nocivas do nosso 
organismo, e pode combater essas 
substancias. 
- Presença de anticorpos como as 
imunoglobulinas A secretora, além de outras 
várias células imunocompetentes. 
- A redução da imunidade está associada a 
varias doenças como: inflamações, câncer, 
infecções, e também as doenças autoimunes 
(hipotireoidismo, lúpus, DII, artrite, etc) 
» Produção de vitaminas. 
- Vitamina K (k2-menaquinona) 
- Produzida pelas bactérias do intestino 
delgado e do cólon 
» Função cerebral (sistema nervoso entérico). 
» O termo flora não é corretamente 
empregado nesse caso. 
» Flora: conjunto de espécie de plantas de 
uma região. 
- A expressão “flora intestinal” era usada 
porque, até 1866, as bactérias eram 
classificadas como plantas. 
- Após 1866, as bactérias ganharam um reino 
próprio. 
» O correto é usar microbiota ! 
➞ O TGI humano contém esse conjunto de 
bactérias contendo várias espécies diferentes. 
↳ Essa microbiota pode até pesar até 2kg. 
» 1/3 da nossa microbiota é comum à maioria 
das pessoas, enquanto 2/3 é específico a 
cada um de nós. 
» Importância das bactérias benéficas: 
produção de vitaminas, estimulo ao 
desenvolvimento das defesas imunológicas, 
proteção dos intestinos por infecção 
(salmonela), proteção contra colite 
pseudomembranosa (clostridium difficile). 
» A disbiose é 
conceituada 
como um estado 
de mudanças 
da qualidade e 
da quantidade 
da microbiota 
Feito por: @manutristudy 
intestinal, da sua atividade metabólica e do 
seu local de distribuição, ou seja, aumento das 
bactérias patogênicas do intestino. 
- Microbiota do intestino ➞ cartão de 
identidade individual. 
» Disbiose: pode ser a perda do equilibrio 
entre bacterias benéficas e nocivas, ou até 
mesmo a redução de bactérias benéficas no 
intestino. 
» Álcool, alimentação desequilibrada, idade, 
estresse e fadiga, antibióticos, infecção 
bacteriana, idade, pouca ingestão de água. 
» Parto, hospitalização, estresse psicológico e 
fisiológico, excesso de medicamentos. 
» Crianças nascidas de parto cesariano, 
possuem menor % de bactérias probióticas do 
que as nascidas de parto normal. 
» Hospitalização: risco de contaminação, uso 
de medicamentos, desnutrição. 
» Medicamentos: antibióticos, antinflamatórios, 
analgésicos. 
- Ativa a ciclo-oxigenase da mucosa intestinal; 
- Aumenta a produção de radicais livres; 
- Estimula a proteólise; 
- Altera a homeostase do cálcio; 
- Diminui a fosfolarização oxidativa (produção 
de ATP); 
↳ Todo esse ciclo leva ao aumento de 
bactérias patogênicas. 
» Estresse Psicológico: redução da produção 
do suco gástrico, alteração do peristaltismo, 
redução da mucina e mucopolissacarídeos, 
redução da produção de igA. 
» Estresse fisiológico: alteração do fluxo 
sanguíneo mesentérico, desidratação, 
hipertermia. 
» Idade: 
- Criança prematura já tem uma 
permeabilidade intestinal; 
- Na adolescência o que pode influenciar a 
disbiose são as escolhas alimentares; 
- No idoso ocorre atrofia das glândulas 
salivares, da mucosa gástrica, achatamento 
das vilosidades intestinais, etc. 
» Dieta: alimentos processados, com alto 
índice glicêmico, dietas hiperprotéicas. 
 
» O leite materno tem propriedades 
antimicrobianas, anti-inflamatórias e 
imunomoduladoras. 
» Ele contém espécies de bifidobacterium, 
encontradas nas fezes das crianças 
amamentadas. Em compensação, as não 
amamentadas, há uma concentração maior 
de amônia e outros metabólitos prejudiciais. 
» Consumo menor de frutas, verduras e raízes. 
» Alimentos Sulfulrados podem causar ➞ 
(flatulência, distensão abdominal); 
- Inibe a oxidação do ácido butírico: 
combustível que alimenta as células intestinais. 
- Reduz a absorção de íons, a síntese de muco 
e de lipídios para os colonócitos. 
 ● Fontes alimentares: bebidas alcóolicas, 
vegetais desidratados, peixes, frutas secas, 
aminoácidos sulfurados ➞ Leite, queijo, ovos e 
carne vermelha. 
» Dietas Hiperprotéicas: Com o excesso de 
consumo dessa proteína, pode ser que ela 
não seja totalmente digerida não digerida -> 
e vai ter partículas não digeridas fermentadas 
no cólon ➞ aumentando amônia, aminas, 
fenóis. 
- O aumento da amônia altera o metabolismo 
intermediário e reduz a vida das células 
mucosas o que pode causar o aumento da 
permeabilidade intestinal. 
➞ Resumindo: Excesso de amônia = aumento 
da permeabilidade intestinal. 
Feito por: @manutristudy 
➞ Resumindo os fatores que podem causar 
uma disbiose intestinal. 
» Os sinais e sintomas são muitos variados, 
alguns são inespecíficos, é difícil confirmar de 
cara com esses sintomas, é preciso identificar 
e avaliar de forma correta. 
- Obstipação crônica, flatulência, distensão, 
abdominal, dor à palpação, diarreia, 
eructações, mau hálito, enxaqueca, fadiga, 
depressão, mudança de humor. 
» A disbiose pode ser causa ou coadjuvante 
no desenvolvimento de doenças crônicas 
degenerativas (obesidade, DM, HAS), 
pancreatites, obstipação, diarreias, alergias e 
intolerâncias alimentares, infecção vaginal 
recorrente, fibromialgia, mudança de humor, 
fadiga, SCI, etc. 
» Além disso de câncer pois as bactérias 
patogênicas podem bioativar substancias de 
alimentos, transformando-as em carcinógenos. 
 
» Perda dos sistemas de defesa da mucosa do 
TGI ➞ alteração dos mecanismos de 
transporte do enterócito e destruição da 
mucosa intestinal. 
➞ Consequências da Disbiose: 
- Perda da permeabilidade seletiva e 
translocação de: 
- Toxinas 
- Subprodutos e gragmentos bacterianos; 
- Macromoléculas alimentares; 
- Alérgenos alimentares; 
- Metais tóxicos; 
- Translocação bacteriana ➞ uma resposta 
inflamatória sistêmica. 
» Avaliação do consumo alimentar; 
- Utilizar o recordatório ou frequência 
alimentar. 
1- Verificar o consumo elevado de proteína 
animal; 
2- Verificar se a alimentação é rica em CHO 
simples. 
3- Baixo consumo de vegetais. 
4- Avaliar se houve pouco tempo de 
amamentação ou desmame precoce. 
» Histórico de vida; 
1- Tipo de parto; 
2- Nível de estresse físico; 
3- Hospitalização; 
4- Uso de medicamentos de forma rotineira, 
etc. 
» Perfil clínico; 
1- Presença e grau de acne; 
2- Aspecto da língua (saburrosa) 
» Alterações Gastrintestinais; 
1- Consistência das fezes e RI 
2- Distensão abdominal, eructação, pirose e 
flatulência pós prandiais; 
3- Plenitude gástrica; 
4- Presença de restos alimentares não 
digeridos nas fezes; 
5- Mau hálito 
» Testes laboratoriais. 
1- Teste de tolerância à lactose; 
Feito por: @manutristudy 
2- Coprológico funcional; 
3- Teste de lactulose: molécula teste que não 
é absorvível. 
Retirar os alimentos possivelmente alergênicos 
para o tratamento da disbiose; 
» Durante sete dias, no mínimo, não serão 
permitidos: açúcares, frituras, enlatados, 
glúten, gorduras, oleaginosas, sementes, 
lacticínios, gordurashidrogenadas. 
» Não deve usar: aditivos e produtos 
industrializados, cafeína, bromato, gordura 
trans, corantes, nitratos, glutamato 
monossódico, adoçantes. 
» Alimentos permitidos: arroz, milho, quinoa, 
raízes, frutas não ácidas, peixe, tapioca, 
cereal de arroz, chás prescritos. 
» Suplementação principalmente com 
simbióticos; 
» Prebióticos: 6 a 12g/dia; 
» Probióticos 
 
↳ Uso de Spirulina: usualmente denominadas 
microalgas, o que inclui os microrganismos 
unicelulares que realizam fotossíntese. 
- Aumentam a quantidade de microorganismos 
como bifidobacterium e lactobacillus,, 
trazendo benefícios para a microbiota 
intestinal. 
Benefícios da spirulina: 
» Inibição da replicação viral; 
» Atividade antitumoral; 
» Redução da hipercolesterolemia e outras 
hiperlipidemias. 
» Efeito antidiabetogênico e anti-hipertensivo. 
» Modulador do sistema imunológico e 
regulador da resposta alérgica. 
» Aumento da absorção intestinal de vitaminas 
e minerais da resposta alérgica, aumento dos 
lactobacilos intestinais. 
» Coadjuvante no tratamento de indivíduos 
obesos e anêmicos. 
» Redução da nefrotoxicidade por metais 
pesados e medicamentos. 
↳ Glutamina: Ajuda na reparação da mucosa 
intestinal e prepara o intestino para ação do 
probiótico, 
- 5 a 10g/dia por 30 dias. 
↳ Polifenóis: Efeitos protetores da mucosa 
intestinal – flavonoides: 
- Fitoquímicos e seus derivados podem afetar 
a ecologia intestinal; 
- A ingestão de alimentos ricos em flavonoides 
modificam a composição da microbiota 
intestinal; 
- Exercem efeitos semelhantes aos prebióticos. 
↳ Os Compostos Fenólicos: Propriedades 
antimicrobianas. 
- C. fenólicos chá ➞ inibe o crescimento de 
clostriudium spp, E.coli e Salmonela. 
- Nível de Inibição ➞ Estrutura química do 
composto de espécies bacterianas. 
- O ácido caféico ➞ Efeito inibitório sobre o 
crescimento de patógenos. 
- Mais significativo que epicatequina, 
catequina, ácido 3-o-metilgalico e gálico. 
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Feito por: @manutristudy

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