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FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

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Glaziele Odawara – 6° Período – Cardiologia 
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR 
PRÉ AULA 
 
 
 
Caso clínico 1 
Sra. Marcolina de 59 anos, peso = 74kg 
Altura = 1,52m, fumante, PA150 x 97 mmHg 
Menstruação ausente há 1 ano, irmão de 54 anos com coronariopatia 
Faz atividade física regular 
Glicemia 84 mg/dl, CT 260 mg/dl, LDL-c 188 mg/dl, HDL 32 mg/dl, VLDL 40 mg/dl e TG 
200 mg/dl 
Proteinúria de 24 horas ausente e microalbuminuria 5,2 mg/dl, lh, FSH e e2 alterados 
Quantos fatores de risco? 
R: 7 fatores 
 
 
 
 
 
 
Caso clínico 2 
Os 3 irmão trigêmeos da família almeida, com 52 anos de idade, procuraram pela primeira 
vez o seu consultório para avaliação de rotina 
Todos são hipertensos e fumantes 
O irmão A apresenta PA 150/90 mmHg, o mesmo acontecendo com o irmão B e C 
O irmão A é portador de dislipidemia 
O irmão B é diabético e obeso 
O irmão C é diabético, sedentário e tem um passado de cirurgia de revascularização 
miocárdica 
Qual a sequência em ordem crescente de gravidade para os 3 irmãos, em relação aos 
fatores de risco cardiovascular? 
R: A>B>C 
 
 
Caso clínico 3 
Mulher, menstruação regular, peso – 84kg, altura 1,52m, IMC 36,4 
Fumante, sedentária, HAS 
Quantos fatores de risco? 4 
 
** Mulher precisa ter passado pela menopausa para ser fator de risco 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Principais causas de óbito e 
invalidez 
1. Doenças 
isquêmicas 
coronarianas 
2. Depressão maior 
 
3. Acidentes de 
tráfego 
4. Doenças 
cardiovasculares 
 
5. DPOC 
6. Infecções 
respiratórias 
 
 
 
Cadeia de eventos que 
levam a mortalidade 
cardiovascular 
 
→ Fatores de risco → aterosclerose → DAC → isquemia do miocárdio → trombose 
coronária → infarto do miocárdio 
→ Infarto do miocárdio → arritmias → morte súbita 
→ Infarto do miocárdio → ativação neuro-hormonal → remodelagem → morte 
súbita ou dilatação ventricular → insuficiência cardíaca → morte 
→ Infarto do miocárdio → perda do músculo → remodelagem → dilatação 
ventricular → insuficiência cardíaca → morte 
 
 
 
 
Risco de evento 
cardiovascular nos 
próximos 10 anos 
→ Baixo risco = 1/2 fatores de risco = risco de evento cardiovascular nos próximos 10 
anos < 10%. 
→ Médio risco = 3/4 fatores de risco = risco de evento cardiovascular nos próximos 10 
anos de 10-20%. 
→ Alto risco = 5 ou mais fatores de risco ou paciente diabético, mesmo que 
controlado, ou seja, só o fato do paciente ser diabético já inclui ele como sendo de 
alto risco. Logo, para ser classificado como alto risco o indivíduo precisa: 1- ter 5 ou 
mais fatores de risco ou 2- ser diabético = risco de evento cardiovascular nos 
próximos 10 anos > 20%. 
→ Muito alto risco = evento cardiovascular prévio 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 6° Período – Cardiologia 
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS 
 
Sexo 
 
 
Homens: fator de risco independente 
 
Mulheres: apenas as menopausadas (fazer 
reposição hormonal aumenta mortalidade) 
 
Idade 
 
 
Homens > 45 anos 
 
Mulheres >55 anos 
 
História pessoal 
 
Doença coronariana 
IAM, angina instável/estável 
Doença vascular periférica 
Carótida-aorta-membros 
 
AVE 
 
História familiar 
Doenças cardiovasculares 
precoce em parentes de 1° 
grau 
 
<55 anos nos homens 
 
<65 anos nas mulheres 
 
MODIFICÁVEIS 
 
Hipertensão 
 
População em geral: 
<140x90 mmHg 
Paciente de alto risco para 
DCV e diabetes: < 130x80 
mmHg 
Hipertensos em estágio III: 
<140x90 mmHg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dislipidemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nível de risco Metas lipídicas 
Alto LDL-C HDL-C TG 
Pacientes com DAC, 
IVP, aterosclerose 
carotídea ou risco de 
DAC em 10 anos 
>20% 
<70 >40 <150 
Pacientes com 
diabetes 
<70 >45 <150 
Evento cardiovascular 
prévio 
<50 >45 <150 
Médio LDL-C HDL-C TG 
Risco de DAC em 10 
anos 
>10% e <20% 
<100 >40 <150 
Baixo LDL-C HDL-C TG 
Risco de DAC em 10 
anos <10% 
<130 >40 <150 
 
 
Fumo 
 
“Não é negociável com o paciente” 
Indicado parar completamente o uso 
Fisiopatologia 
Nicotina → lesão no endotélio vascular → 
acúmulo de LDL → surgimento de placas 
ateroscleróticas 
As mulheres são mais sensíveis aos efeitos 
do tabagismo (coronárias mais finas) 
 
 
 
Diabetes 
 
 
 
→ Complicação macrovascular: infarto, AVC, doença isquêmica periférica, gangrena 
= hipoglicemia 
→ Complicação microvascular: retinopatia, nefropatia, neuropatia = hiperglicemia 
 
 Normal Intolerância Diabetes 
Glicemia de jejum <100 101-126 >126 
Glicemia pós 
prandial (2h) 
<140 141-160 >160 
HbA1c <6,0** 6,1-7,0 >7,0 
**Para controle toleramos Hb entre 6,5 e 7,0 
 
Na IC a hospitalização é marcador de mau prognóstico. Sendo assim seus medicamentos 
não podem causar a 1° hospitalização, por isso a escolha da droga análogo de GLP-1 ou 
inibidor de SGTL-2 
 
 
 Glaziele Odawara – 6° Período – Cardiologia 
Diabético + IC = inibidor de SGTL-2 ou análogo de GLP-1 
Diabético + Não IC = inibidor de SGLT-2 
 
 
Sedentarismo 
 
Exercícios físicos regulares 3x na semana – 45 a 60 minutos 
Caminhada, ciclismo, corrida e natação – melhores resultado para a prevenção de DCV 
Mulheres na menopausa é indicado musculação 
 
 
Obesidade 
 
Índice de massa corporal 
IMC = peso (kg)/altura² (m) 
→ <25: peso ideal 
→ 25-30: sobrepeso 
→ >30: obesidade 
 
Circunferência abdominal 
Distância entre a crista ilíaca e o rebordo costal inferior 
→ Homens >102 cm 
→ Mulheres > 88 cm 
Pacientes com sobrepeso, ou seja, IMC entre 25 e 30, 
devemos avaliar a medida da circunferência abdominal 
dele. Se ela for acima do valor esperado, ele é considerado 
tendo a obesidade como um fator de risco.

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