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Lei de 7 de novembro de 1831 e a modernização institucional do Império

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Tupã Lisboa
Caso 1
Buscando compreender todo o contexto da Lei de 7 de novembro de 1831, foi possível entender, os motivos causadores que dificultaram sua aplicação. Aparentando ser mais severa, deveria então ter com isso uma maior eficiência em sua aplicação. Porém não foi bem o que aconteceu. A Lei desconsiderava o acordo existente entre o Brasil e a Inglaterra em 1826, o qual tratava do tráfico como pirataria, o que permitia o direito legítimo da marinha britânica em aprisionar e julgar os traficantes. Assim então, nasceu o favorecimento daqueles que continuavam a trabalhar na clandestinidade, pois não era de interesse da coroa que esta lei fosse cumprida (Lei para inglês ver).
Por outro lado tivemos no ano de 1850 a aprovação da Lei elaborada pelo Ministro da Justiça Eusébio de Queiroz onde poria fim de uma vez por todas ao tráfico negreiro entre os dois países. A elaboração de lei se deu, por conta do confronto entre Brasil e Inglaterra em solo brasileiro mais precisamente em Paranaguá litoral da Província do Paraná um dos principais centros de contrabando de escravos da época. Era necessária uma medida drástica para acalmar os ânimos dos países.
Questão objetiva 1
Segundo o historiador Boris Fausto (História do Brasil – EDUSP), mais do que assinalar a metade do século XIX no Brasil, o ano de 1850 foi marcado pela entrada em vigor de uma série de leis que buscavam mudar a fisionomia do país no sentido daquilo que se entendia, à época, como modernidade. Assim, no que se refere a esta legislação, voltada para uma modernização institucional do Império, é CORRETO afirmar que:
E – Ela criou as condições institucionais para a modernização do ambiente empresarial brasileiro da época, através da promulgação do Código Comercial e dos decretos 737 e 738 que o regulamentaram.
Questão objetiva 2
O Período Regencial, que se seguiu à abdicação de D. Pedro I, foi marcado por uma série de reformas que refletiram as dificuldades que os governos deste período tiveram em lidar com a inexistência de um consenso entre grupos dominantes a respeito do arranjo institucional que lhes fosse mais conveniente e do papel do Estado como organizador geral dos interesses dominantes. Assim, com relação a alguns dos principais aspectos do Período Regencial e das reformas institucionais nele ocorridas, é CORRETO afirmar que:
A – A “solução regencial” adotada para o exercício da chefia do governo, enquanto durasse a menoridade de D. Pedro de Alcântara, resultou de um amplo acordo entre os principais atores políticos da época, já que não havia qualquer previsão legal para sua implantação.

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