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Doença Renal Crônica: além da ureia e creatinina, o que o clínico precisa saber?

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Liana Ribeiro
Doenç� Rena� Crônic�: alé� d� urei� �
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● Néfrons: unidade funcional dos
rins;
● Gatos: 200.000 néfrons;
● Cães: 300.000 a 700.000:
○ Glomérulo, TCP, alça de
henle, TCD e ducto coletor;
○ Região cortical e medular;
● Funções:
● Produção de eritropoietina,
calcitriol, renina;
● Equilíbrio ácido-base e equilíbrio
hidroeletrolítico;
Doença Renal Crônica:
● Anormalidade anatômica de um ou
ambos os rins, de caráter
persistente, progressivo e
irreversível por um período
mínimo de 3 meses;
Fatores que contribuem para
progressão da DRC:
● Adaptativos: conforme o paciente
irá perdendo néfrons, ocorre
alterações adaptativas que a curto
prazo, otimizam a função renal
(néfrons remanescentes fazem os
trabalhos dos que foram perdidos),
a longo prazo há uma progressão
da DRC;
● Intrínsecos: desequilíbrio das
funções = acidose, pressão arterial,
desidratação, hiperfosfatemia,
anemia - acontecem pela DRC;
● Extrínsecos: comorbidades -
cardiopatias, endocrinopatias,
doenças infecciosas…;
Azotemia X Uremia:
● Azotemia: alterações laboratoriais;
● Uremia: retenção de toxinas
urêmicas com manifestação clínica
(alterações no TGI, SNC,
hematológicas e cardiovasculares);
Diagnóstico:
● Azotemia:
○ Pré-Renal: desidratação;
○ Renal: IRA ou DRC;
○ Pós-Renal: obstrução;
● Anamnese: perda de peso, PU/PD,
halitose;
● Exame físico: ECC, cavidade oral
(presença de úlceras);
● Exames laboratoriais:
hemograma, uréia, creat, SDMA,
urinálise, UPC - jejum;
● US abdominal;
● SDMA: não sofre influência da
musculatura - aumento precoce;
○ Auxilia quando o ECC está
baixo;
○ SDMA: aumenta com
40% de perda de néfrons;
○ Creatinina: 75% de
perda;
Liana Ribeiro
Estadiamento da DRC:
● Organizar dados;
● Diagnóstico precoce;
● Otimizar tratamento;
I. Alterações morfológicas, não
azotêmico e assintomático;
II. Alterações morfológicas, azotemia
leve, sinais clínicos leves ou
ausentes;
III. Alterações morfológicas, azotemia
moderada, sinais clínicos
presentes;
IV. Alterações morfológicas, azotemia
grave - predisposição à síndrome
urêmica;
Subestadiamento:
● P.A e PROTEINÚRIA;
● Animal hipertenso: sempre
pesquisar DRC e lesão em órgão
alvo (rins, olhos, cérebro e
coração);
● Na rotina: olhos ou
ecocardiograma;
● Diâmetro x 0,4 = escolha do
manguito;
Monitoramento da DRC:
● Minimizar progressão;
● Mecanismos extrínsecos;
● Fluidoterapia sub quando o
paciente não consegue manter a
hidratação;
● PA: tratamento quando hipertenso;
● Anemia: normocítica
normocrômica?
● Hemograma + reticulócitos;
● Proteinúria;
● Eletrólitos: na, K, cl;
● Ácido-base: hemogasometria
venosa;
● Cálcio: cálcio iônico! - 50%
ionizado, 40% ligado à proteína e
10% quelado - coleta com heparina
de lítio, para não quelar o cálcio;
● Fósforo: calorimétrico + jejum;
○ Meta é de acordo com o
estágio de DRC;
Liana Ribeiro

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