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APX1 2021 1 GEO 2

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Geografia na Educação II
Coordenação: Prof.ª Juliana Prata
ALUNA; VIVIANE F. DA SILVA OLIVEIRA PÓLO: SMA
MATRÍCULA: 15216080196
APX1 – 2021.1
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Termo de conduta
Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e 
verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoal que me serão apresentadas, 
durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar 
conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizar tais informações para 
gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer 
cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são 
apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas 
caracteriza infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha 
universidade.
Dê seu ciente aqui:
Estou Ciente. Viviane Fonseca da Silva Oliveira
QUESTÃO 1 (Valor 6,0 pontos) – A reforma agrária é uma questão social emergente no 
Brasil. Leia o fragmento abaixo para responder a questão: “A luta pela Reforma Agrária 
deve, sobretudo, pautar-se em questionamentos sobre a modernização agrícola, a qual 
não é vista como tão bem-sucedida assim, e na criação de alternativas produtivas que 
sejam mais equilibradas, social, econômica e ambientalmente. Porque a atual lógica 
produtiva que se segue é ecologicamente insustentável, socialmente perversa e 
economicamente cara. A reforma agrária deve ser pensada como parte de um conjunto de
reformas que abarque os mais diversos setores – financeiro, industrial, tecnológico, 
educacional etc. – e redirecione o modelo de desenvolvimento, para que este possa ser 
efetivamente mais democrático, por representar o interesse e a luta dos setores 
populares” (Material didático CEDERJ – Geografia na Educação 2). 
a) Comente o porquê da reforma agrária, mesmo sendo uma pauta desde a década de 50
do século XX, ainda não ter tido avanços, apenas retrocessos. 
Resposta: A Reforma Agrária é definida por uma reorganização na estrutura fundiária, ou 
seja, é como modificar a forma em que essa terra está dividida, em que consiste em um 
processo de redistribuição de terras. 
No Brasil, através da Constituição de 1988, temos uma lei brasileira em que diz que as 
terras necessitam de uma função social, ou seja, nela deverá conter funções específicas 
como, plantar, produzir, criar animais, abrir um negócio, entre outros.
Quando ocorre do proprietário não seguir essa regra, ele estará pondo em risco seu 
direito de ali habitar e poderá ser denunciado e assim ter que vendê-la ao Estado que por 
sua vez passara a propriedade para o órgão (INCRA), onde ela se incumbirá de repassar 
a terra a futuros moradores que, estarão em concordância com a lei. A partir disso, essas 
famílias podem plantar, criar, vender seus produtos ou buscar novas formas de 
investimento, pois estão dando a essa terra uma função social, exercendo o princípio da 
cidadania, tendo direitos e deveres. 
Na metade do século XX, o Brasil passou por uma revolução, que é um processo de 
modernização do campo, no sentido de modernizar com novos mecanismos de irrigação, 
novas máquinas, criação de transgênicos, adaptação de sementes, domínio das pragas, 
aumento da produção de agrotóxicos. Desde então, a vida no campo começou a se tornar
difícil, já que as pessoas basicamente tinham em suas mãos a terra, a semente e a força 
do seu trabalho para produzir. Hoje para realizar o “básico” de antes, é preciso comprar 
sementes adaptadas ao clima, se informar na área de proliferação de pragas de forma 
que saibam controlar caso haja infestação, e muita das vezes é preciso comprar algum 
modelo de máquina para auxiliar na realização das atividades, ampliando a produtividade 
e eficiência dos trabalhos, onde tudo isso só faz com que aumente a dificuldade daqueles 
em que não podem pagar.
O Movimento Sem-Terra (MST), tem como objetivo lutar pela reforma agrária, é um 
movimento que quer promover uma melhor distribuição de terra no Brasil, garantindo o 
direito a propriedade e denunciando terras improdutivas, mas por conta de algumas 
interferências politicas, acabam se desviando do seu propósito inicial, agindo muitas 
vezes de má fé, pois muitos desse grupo ameaçam destruir e invadem terras produtivas, 
fazendo com que a imagem do grupo seja prejudicada.
Muitas famílias que recebe as terras da reforma agrária vende para o latifundiário e 
novamente a terra passa para as mãos dos mais ricos, porém, podemos pensar nas 
famílias pobres, que tem muitos filhos para sustentar, mas não possuem um meio de tirar 
esse sustento, e que se inscreve no programa do INCRA ou do MST para ganhar uma 
moradia e aumentar a qualidade de vida. 
No meu ponto de vista, como tudo que está relacionado a lei e propostas, a Reforma 
Agrária é de suma importância, já que possibilita o dono da terra a se mudar, quando não 
tem mais condições ou desejo de ali morar e também beneficia o cidadão que encontra-se
desempregado almejando um futuro melhor para a família, porém o que vemos é 
interesse político, onde nem sempre o justo se faz presente, o que de fato fere a imagem 
de todo um movimento. A proposta é maravilhosa, mas a forma com que os governantes 
lidam com as causas e consequências me fazem repensar sobre a verdadeira função do 
movimento.
QUESTÃO 2 (Valor 4,0 pontos) – Sobre a migração no território brasileiro: “Migrar, antes 
de tudo, significa deslocar grandes contingentes populacionais de um lugar para outro. 
Devemos sempre procurar o motivo de tal deslocamento que, no caso do Brasil, tem sido 
econômico. Populações geralmente se deslocaram de áreas estagnadas 
economicamente, que se tornaram repulsoras, para áreas nas quais se implantou um 
novo atrativo econômico que passou a gerar emprego e renda” (Material didático CEDERJ
– Geografia na Educação 2).
a) Na sua família houve esse processo de imigração, emigração ou migração das 
gerações anteriores? Comente relacionando com o motivo do processo. Caso não exista 
esse fenômeno na sua família, escreva o relato do discurso geral sobre mobilidade 
territorial no Brasil com base no material didático. Por que as pessoas saem de seus 
locais de origem, em geral? 
Resposta: Sim. Inclusive ainda hoje as terras se encontram em domínio da minha família. 
As terras foram deixadas aos cuidados do eu tataravô, que dedicou-se ao plantio de café 
e milho. Construiu um sítio com muitas fruteiras e assim foi passando por gerações, já 
que era de interesse dos filhos continuarem plantando e vivendo da renda que essa 
modalidade traz, porém com o tempo tiveram que se reinventar, logo com a chegada do 
trem na cidade, alimentos que eram valorizados justamente pela mão de obra, agora 
poderiam chegar com mais facilidade, se transformando assim num produto não tão 
valorizado, outras plantações então foram surgindo, e pelo que sei muita coisa já foi 
plantada e em cada momento um produto específico era mais procurado. Minhas 
lembranças vem do meu avô, no qual me levava para ver os poços de peixe, a criação de 
porcos, galinhas e vacas. Hoje em dia ele infelizmente não está mais presente, mas o 
filho mais velho cuida do que ele fez e trabalha para que o sítio continue tendo uma 
função importante na família.

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