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Sistema adesivo - RESUMO

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Sistema adesivo
Um meio utilizado para fazer restaurações estéticas e economizar tecido sadio.
Os materiais adesivos foram criados com a intensão de oferecer preparos conservadores, preservando ao máximo a estrutura dental. 
SOMENTE a remoção do tecido cariado, sem a preocupação de fazer paredes paralelas. 
ADESÃO: Processo através do qual unimos materiais restauradores aos substratos dentais. 
ADESIVO: É um agente intermediário que promove a adesão. 
ADESIVOS DENTÁRIOS: São combinações de monômeros resinosos de diferentes pesos moleculares e viscosidades. 
Adesão ao esmalte e à dentina
Ocorre por um processo de troca que envolve substituição dos minerais removidos dos tecidos dentais duras por monômeros resinosos. 
Ao esmalte: 
· Condicionamento do esmalte com solução de ácido ortofosfórico (85%), por 30s. 
· Obtenção de retenções microscópicas na superfície condicionada
· Inserção de resina acrílica.
Composição do esmalte:
· É um tecido de composição praticamente 97% inorgânica, bastante duro e isso favorece a aplicação de materiais com o condicionamento ácido, para que a gente tenha uma degradação desse material.
· Maior parte de sua espessura é constituída por unidades estruturais que são umas barrinhas chamadas de primas, que em torno deles, estão as regiões interprismáticas. Eles são constituídos por cristais de hidroxiapatitas. 
Condicionamento ácido em esmalte: 
Pega um material (ácido fosfórico), coloca na superfície do dente por um determinado tempo (por enquanto ele fica fazendo a desmineralização – remoção de algumas estruturas desse dente) e vão ficar várias cavidadezinhas nesse esmalte, que são justamente quem vai fazer a retenção. Depois que remove o ácido, precisa lavar e remover esse ácido e aí o dente fica cheio de microcavidades, que o sistema adesivo vai penetrar e formar a adesão.
· Profilaxia prévia com pasta isenta de óleo
· Aplicação do agente de condicionamento (ác ortofosfórico) condicionamento entre 10 – 40% tempo de condic. 15-30s 
· Enxague por no mínimo 20s.
· Esmalte de pessoas idosas ou sob fluoretação acentuada necessitam de maior período de condicionamento 
· Tempo excessivo de condicionamento possibilita a formação de precipitados de fosfato de cálcio 
À dentina: 
· Porção orgânica da dentina bem maior que do esmalte, porém maior parte é inorgânica (55%)
· Condicionamento da dentina e depois foi inserido a resina acrílica; 
· Mais umidade que o esmalte, fazendo com que a adesão seja totalmente diferente. 
· Principalmente componente inorgânico: hidroxiapatita e orgânico: colágeno tipo I 
· Extensão anatômica e fisiológica do órgão pulpar
· Alto conteúdo de fluidos e proteínas
· Presença de detritos na superfície após abrasão (Smear Layer – lama dentinária)
Adesão à dentina: 
Requer uma técnica úmida de adesão, o que favorece o desenvolvimento de formulações cada vez mais hidrofílicas possibilitando a retenção dos compósitos de resina à dentina. 
Por ela possuir umidade e fibras colágenas dentro dos túbulos dentinários, precisa de umidade para prosseguir com a adesão. 
Não pode secar em excesso, pois na hora em que aplica o adesivo para fazer a retirada da lama dentinária, as fibras precisam continuar úmidas, para que ela crie afinidade com o sistema adesivo. 
SMEAR LAYER
· Camada amorfa, composta basicamente por resíduos de estrutura dental, juntamente com outros possíveis constituintes (saliva, bactérias, óleo...). 
· É formada pelo desgaste e/ou abrasão de tecidos dentais mineralizados.
· Possui fraca adesão à dentina. 
CAMADA HÍBRIDA
Estrutura que estão nos túbulos dentinários, formada em tecidos mineralizados (dentina), obtida pela desmineralização seguida da infiltração de monômeros e subsequente polimerização.
· PROTOCOLO DE APLICAÇÃO do Sistema Adesivo à dentina: 
1. Profilaxia da cavidade (pasta e taça de borracha)
2. Condicionamento ácido da região 
3. Remover o ácido pelo mesmo tempo do condicionamento 
4. Fazer a secagem da dentina e do esmalte para conseguir colocar o sistema adesivo e começar o processo de adesão 
A secagem precisa ser feita apenas para retirar o excesso de água. 
· Quando a umidade superficial da dentina é excessiva, as moléculas do agente resinoso se separam e formam glóbulos isolados (micelas) que se acumulam na superfície.
· Ocorre inadequada infiltração entre as fibras colágenas, com prejuízo à adesão e selamento. 
Aplicação do S.A:
CLASSIFICAÇÃO ATUAL
Sistemas Convencionais 
2 passos – Aplica o ácido, lava, aplica o SA (já contém o primer), espera e depois polimeriza. (Single Bond (3M); One Step (Bisco); OptiBond Solo (Kerr); Pime & Bond 2.1 (Dentsply).)
3 passos – Aplica o ácido, lava, seca, aplica o primer para colocar o adesivo. (ScotchBond Multi-Uso Plus (3M/Espe), All Bond 2 (Bisco); OptiBond (Kerr); AmalgamBond Plus (Parkell) ). 
Primer: Corresponde a porção hidrofílica 
Adesivo: Corresponde a porção hidrofóbica 
Sistemas Autocondicionantes 
- Não precisa fazer condicionamento da dentina (só do esmalte)
2 passos – Passar o ácido que tem um primer condicionante (não lava) esfregando, aplica o adesivo e polimeriza 
1 passo – Vem os 3 componentes em um frasco, esfrega e polimeriza. Sistema “All-in-one”. 
ADESIVOS DENTINÁRIOS
Autocondicionantes:
· Utilização de Primers ácidos (Autocondicionantes)
· Substâncias que modificam e incorporam a Smear Layer na camada híbrida, além de promoverem discreto condicionamento da superfície dentinária. 
· Condicionamento ácido + primer + adesivo (em um único frasco)
· Perfeito para dentina profunda 
Os adesivos fotopolimerizáveis são os mais utilizados seguir recomendações do fabricante em relação ao tempo. 
Os autopolimerizáveis tem possibilidade de utilização em locais de difícil aplicação de luz para ativação seguir recomendações do fabricante.

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