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PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA TOSSE Expiração explosiva. Mecanismo de defesa do organismo. Tratar a causa da tosse e não o sintoma. Diferenciar tosse aguda, subaguda e crônica. As duas últimas são tratadas praticamente da mesma forma. Tempo dos sintomas é fundamental para abordagem do paciente. Fases do reflexo da tosse. 1. Inspiratória. 2. Compressiva. 3. Expiratória. 1. Inspiratória. o Corresponde à inalação de gás. o Volume do gás inalado. o Não existe relação entre o reflexo da tosse e o volume inalado. o Um reflexo pode ocorrer com a inalação de pequenos volumes pulmonares. 2. Compressiva. o Corresponde ao fechamento da glote. o Ocorre logo após a inalação dos volumes pulmonares. o Início do esforço expiratório. o O fechamento da glote diminui o encurtamento da musculatura respiratória promovendo uma contração isométrica dos m.m expiratórios. o Levando ao aumento das pressões intratorácicas e intra-abdominal. o A compressão dinâmica durante a tosse vai depender das diferenças de pressões intraluminar (pressões das VA) e extraluminar (pressão pleural). 3. Expiratória. o Abertura da glote + alto fluxo respiratório. o A pressão intratorácica da glote da fase compressiva promove altos fluxos respiratórios. o Apesar do fechamento da fase compressiva promove altos fluxos respiratórios. o Apesar do fechamento da glote melhorar a fase expiratória ela não é fundamento para o mecanismo da tosse ser efetivo. Componentes do reflexo da tosse: 1. Receptores da tosse. 2. Nervos aferentes. 3. Centro da tosse. 4. Nervos eferentes. 5. Músculos efetores. 1. Receptores da tosse. o Vias aéreas altas. o Laringe até a carina. o Estímulos: Químicos: Gases. Mecânicos: Secreções e corpos estranhos. Térmicos: Ar frio, mudança brusca de temperatura. Inflamatórios: Asma, fibrose cística, virose. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Obs.: Centro da tosse é no núcleo do trato solitário. CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO 1. Tosse aguda. 2. Tosse subaguda. 3. Tosse crônica. 1. Tosse aguda. o Autolimitada. o Duração inferior a três semanas. o Causas mais comuns: IVAS – Rinossinusite viral. Quadros gripais. Infecções bacterianas. Coqueluche. Exacerbações de quadro alérgicos. DPOC com exacerbação. Asma com exacerbações. ICC. Laringite: Rouquidão, estridor, afonia e até dispneia. Exposição ambiental ou ocupacional. o Exames podem estar normais. o História clínica do paciente é fundamental para o diagnóstico e o tratamento. 2. Tosse subaguda. o Tempo de duração entre três e oito semanas. o Causa mais comuns: Doença infecciosa e não infecciosas. Pode ser um resíduo de uma traqueobronquite. Tosse “chata” de um resfriado. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Síndrome da tosse crônica das vias aéreas superiores (VAS). o História clínica e investigação diagnóstica. o O manejo será o mesmo da tosse crônica. 3. Tosse crônica. o Tempo de duração superior a oito semanas. o 5ª causa de procura de assistência médica no mundo. o 14 a 23% em adultos, não tabagistas. o Causas mais comuns em 90 a 95% das vezes: Síndrome da tosse das VAS. STVAS ou UACS ou gotejamento pós-nasal. Asma. DRGE. o Presença de apenas um fator causal em 38 a 82%. o Múltiplas causas em 18 a 62%. o Tabagismo ativo. o Uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA). o Associação entre a história clínica + exames subsidiários importante para elucidação diagnóstica. Tosse crônica em crianças. o Asma: 39%. o Sinusites: 23%. o Refluxo gastroesofágico: 15%. o Causas menos comuns. Malformação cardíaca. Corpo estranho de via aérea. Síndromes aspirativas. Tosse pós-infecciosa causada por: Mycoplasma pneumoniae. Chlamydia pneumoniae. Bosdetella pertussis. CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE QUANTO A QUANTIDADE DE SECREÇÃO Tosse produtiva: Representa limpeza das VA por aumento de produção de secreção. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Tosse não produtiva ou seca: Característica da irritação mecânica ou inflamatória das VA, cursando com quantidade diminuta de secreção. Diagnóstico clínico da tosse História clínica: Quanto mais detalhada melhor. Exame físico. Teste terapêutico: Sucesso em 84% a 98% dos casos. Padrão ouro: É a resposta satisfatória à terapêutica instituída. Causas mais frequentes de tosse: o 3 grandes grupos de causas. Otorrinolaringopatias. Pneumopatias. Tosse psicogênica. Complicações da tosse Exaustão. Insônia. Cefaleia. Tonteira. Dor músculo esquelética: Dor torácica importante. Rouquidão. Sudorese excessiva. Incontinência urinária. Fratura de costelas em mulheres: Osteoporose (pode induzir fratura de costelas), mieloma múltiplo, metástases osteolíticas. Síncopes. Causas mais frequentes de tosse Síndrome da tosse de vias aéreas superiores (STVAS). Asma. Gripo. DRGE. DPOC. Bronquite. Neoplasia pulmonar. Aspiração pulmonar. Uso de IECA, anti-inflamatórios, BCC. Tosse psicogênica. Doenças intersticiais. Doenças ocupacionais. Infecções pulmonares. Tuberculose. Insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Diálise peritoneal. SÍNDROME DA TOSSE D VIAS AÉREAS SUPERIORES – STVAS GOTEJAMENTO PÓS-NASAL (GPN) Causa mais comum de tosse crônica mais frequente em adultos. Conhecida como síndrome do gotejamento pós-nasal (GPN). Rinorreia posterior: Sensação de gotejamento de secreções da traqueia. Causas mais comuns. Rinite alérgica. Rinite não alérgica perene. Rinite vasomotora. Rinite pós-viral. Nasofaringite aguda. Sinusite. Sinusite bacteriana é a complicação mais comum. Diagnóstico de tosse associado à STVAS se faz necessário: o Sintomas. o Descarga nasais. o Pigarro frequente. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o Pacientes não fumantes. o Secreções mucoides ou mucopurulentas em naso e orofaringes sugerem o diagnóstico. o O gotejamento pós-nasal pode ser silencioso. o Mucosa nasofaríngea “aspecto de pedra de calçamento”. Exame físico: o Achados radiológicos. o Espessamento da mucosa. Resposta terapêutica: o A resposta terapêutica ao tratamento específico confirma o diagnóstico de STVAS. ASMA Deve ser excluída como causa de tosse. Segunda causa de tosse persistente. Corresponde a cerca de 24% a 29% dos casos de tosse crônica. Pode ser o único sintoma da doença: Asma tosse- variante. Na maioria estar associada a outros sintomas. Diagnóstico: o Espirometria: Obstrução reversível ao fluxo aéreo. o Espirometria normal com teste da broncoprovocação evidenciando hiper-reatividade brônquica. o Confirmação diagnóstico após resposta terapêutica com uso de corticoide inalatório. História de alergia. Episódios de sibilos e dispneia. Paciente atópico. Tosse acompanhada de sibilos e dispneia. Tosse após início de tratamento com betabloqueador sugere asma. Tratamento: o Corticoide inalatório: Tratamento de manutenção ou das exacerbações. o ß²- agonista inalatório. o Prednisona oral por 1 a 2 semanas. o Manutenção: Corticoide inalatório. Obs.: O objetivo do tratamento é que o paciente não tenha mais crise, porque quanto mais crise mais remodelamento pulmonar, vai perdendo a função pulmonar gradativamente. DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) A prevalência de tosse varia de 5% a 41%. Terceira causa de tosse persistente. Importante causa de tosse. Mecanismos: o Falha anatômica e/ou funcional dos mecanismos de contenção. o Estimulação de receptores esofágicos inervados pelo vago (reflexo esôfago-brônquico). o Alteração da motilidade esofágica. o Aspiração de refluxo gástrico- microaspirações ou macroaspirações. Quadro clínico: o Pirose e gosto amargo na boca. o Queimação retroesternal. o Tosse seca, mais à noite, devido ao decúbito. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o Tosse que piora à noite devido ao fechamento do esfíncter inferior do esôfago ao dormir. Como diagnosticar: o Exame nasofibrolaringoscópico. o pHmetria de 24h: Sensibilidade > que 90%. Tratamento: o Evitar alimentos que induzem refluxo, gordurosos, chocolate e álcool. o Parar de fumar. o 3 refeições por dia, sem lanches nos intervalos. o Fazer a última refeição mais de 2h-3h antes de deitar. o Elevar a cabeceira da cama. o Bloqueador de bomba de próton. o Pró-cinéticos. USO DE INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECAS) Incidência de tosse varia entre 5% a 35%. Nos portadores de tosse crônica incidência varia entre 0% a 3%. Não é dose-dependente. Pode ocorrer horas após a primeira dose da medicação. Pode ocorrer após 6 meses de uso. Não existe correção temporal. Acomete mais mulheres. Descendentes de chineses tem sensibilidade maior. Não é acompanhada de obstrução do fluxo aéreo. Cessação da tosse ocorre um a quatro meses depois da retirada da medicação. O uso dos IECAs pode sensibilizar o reflexo da tosse e potencializar outras causas de tosse crônica. Coceira na garganta. Não ocorre mais frequentemente em asmáticos do que em não asmáticos, pode ocorrer nos dois. Patogênese da tosse: o Liberação de bradicinina que normalmente é metabolizada pela ECA nos pulmões, se acumula nas vias respiratórias degradada pela ECA. o Substância acumulada, estimula as fibras C das vias aferentes provocando a tosse. o Ativação da via do ácido aracdônico pela inibição da ECA pode elevar os níveis de tromboxano, potencializando a broncoconstricção. OUTRAS MEDICAÇÕES Bloqueadores do receptor da angiotensina: Tosse é comum, porém 3 a 4 vezes menos comum que IECA. Bloqueadores vão levar a hiperresponsividade das vias aéreas ou por broncoconstrição. AINES. Em todos de 5% dos asmáticos por broncoconstrição relacionadas aos leucotrienos, rubor facial, sintomas nasais. Tratamento: Antileucotrienos. Antagonistas do cálcio. Tosse por refluxo devido ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior. Verapamil, anlodipino, diltiazen. BRONQUITE EOSINOFÍLICA NÃO ASMÁTICA (BENA) Tosse crônica não produtiva, diagnosticada atualmente. Prevalência 10% a 30% dos casos de tosse. Pacientes com tendência atópicas. Aumento do número de eosinófilos no escarro: 3.0% até mais. Inflamação ativa das vias aéreas. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Sem hiper-reatividade brônquica. Sem evidência objetiva de asma. Sem alterações da função pulmonar. Presença de eosinofilia no exame do escarro induzido: É o que chama atenção. Diagnóstico: o Biópsia da mucosa brônquica. Bena X Asma o Eosinófilos nas vias aéreas. o Espessamento da membrana basal. o Sem infiltração de mastócitos na parede brônquica: Presente na asma. o Sem hiper-reatividade brônquica: Presente na asma. Tratamento: o Corticoide inalatório. TOSSE PÓS-INFECCIOSA Prevalência de tosse pós-infecciosa varia entre 11% a 25% em pacientes com história de infecções do trato respiratório superior. Tosse pode persistir por mais de três semanas após o quadro infeccioso. História clínica é fundamental. O exame físico: Pode ajudar a fechar o diagnóstico etiológico. Patogênese da tosse: Desconhecida. Durante o processo infeccioso ocorre destruição intensa da integridade do epitélio pelo processo inflamatório difuso nas VAS e /ou inferiores. Dengue, varicela, coqueluche. Destruição intensa da integridade do epitélio. Pelo processo inflamatório difuso nas vias aéreas superiores e/ou inferiores. INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO Patógenos que podem causar tosse crônica: o Mycoplasma pneumoniae. o Chlamydia pneumoniae. o Bordetella pertussis: Agente da coqueluche. o Mycobacterium tuberculosis. BRONQUIOLITE São anormalidades de pequenas vias aéreas menores que 2mm e que não possuem cartilagem em suas paredes. Tosse pode ser a primeira manifestação. Diagnóstico é feito com a presença de tosse. Limitação ao fluxo aéreo não reversível associada a um quadro infeccioso. BRONQUITE CRÔNICA Tosse produtiva na maior parte dos dias durante três meses de duração, por dois anos consecutivos. Indivíduos adultos com história de tosse crônica diária. Após excluídos cardiopatias. Após excluídos outras causas respiratórias. Tabagismo. Exposição a irritantes respiratórios: Crônica à poeira, determinados gases. Fumaças de cigarros. Fumaças de cachimbo. Escarro: Hialino ou esbranquiçado. RESFRIADO COMUM Causa mais comum de infecção mundial. Tosse aguda. Sintomas: o Obstrução nasal. o Pigarro. o Espirros. o Tosse. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Raio- x do tórax: Exclui pneumonia. BRONQUITE AGUDA Infecção respiratória aguda. Manifestações clínicas: o Tosse produtiva ou não. o Duração de até três semanas. Radiografia do tórax: Exclui pneumonia. Diagnóstico diferencial: o Resfriado comum: Difícil de ser feito. BRONQUIECTASIA Dilatação permanente dos brônquios, resultantes de inflamações significativas das VA, persistentes e repetidas, que levam a dano progressivo com destruição da camada elástica e muscular de suas paredes. Brônquios se tornam dilatados e císticos. Provoca pior clearance do muco. Acúmulo de secreção e a infecção do trato respiratório inferior de repetição. Piorando ainda mais a inflamação das VA e a destruição brônquica. Sintomas: o Tosse é frequente, geralmente mucopurulenta. o Tosse seca. o Excesso de expectoração purulenta são achados inespecíficos. o Roncos. o Estertores crepitantes bilaterais. o Hemoptise: Lesão de vasos da mucosa. o Baqueteamento digital. Exames de imagem na bronquiectasia: o Radiografia de tórax Espessamento da parede brônquica. Estruturas filiformes císticas. Opacidades lineares em paralelo dando o aspecto de linha de trem. o Tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) Anel de sinete: Brônquio dilatado e maior que o vaso adjacente. Espessamento da parede brônquica, perda do seu afinamento. Cistos. Tratamento: o Controle das infecções. o H.influenzae e P.aeruginosa. o Uso de antibióticos. o Higiene brônquica. o Hidratação. o Mucolíticos. o Broncodilatadores inalatórios. o Solução salina hipertônica: Inalatória. o Fisioterapia respiratória: Fundamental. o Refratários: Cirurgia e/ou transplante pulmonar. DOENÇA PULMONAR INTESTICIAIS (DPI) 80% dos pacientes apresentam tosse. Diagnóstico. o Anamnese. o Exame clínico detalhado. o Avaliação da função pulmonar. o Tc do tórax. o Radiografia do tórax. TOSSE NO IMUNOCOMPROMETIDO Tosse aguda é comum em pacientes portadores do HIV. Pacientes com AIDS. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Tosse é atribuída as afecções que os acometem. Grau de imunodeficiência e o tipo de doenças oportunistas risco aumentado de broncoaspiração. TOSSE E DIÁLISE PERITONEAL Tosse é frequente. Causas: o DRGE por aumento da pressão intra-abdominal. o Uso de IECAs. o Edema pulmonar.o Asma. o Infecções. ASPIRAÇÃO PULMONAR Tosse em pacientes com alterações da deglutição sugere aspiração. Doenças neurológicas. Pacientes submetidos à cirurgia de coluna cervical. Idosos acamados há longo tempo. Teste de avaliação da deglutição orofaríngea. Radiografia de tórax. Endoscopia digestiva alta com pHmetria. Avaliação nutricional. TOSSE OCUPACIONAL E AMBIENTAL Exposição a alergênicos em escolas. Em domicílios. Ambientes abertos ou fechados podem desencadear causas de tosse de vias aéreas superiores ou inferiores. Exposição a agentes irritantes respiratórios. Fumaça de cigarros. Exposição a ambientes úmidos. Poluentes do ar: Óxido de nitrogênio. Asbestose. TUBERCULOSE Doença endêmica no Brasil. História de doença subaguda. Tosse produtiva por pelo menos 15 dias. Emagrecimento. Febre. Sudorese. Inapetência. Diagnóstico clínico e laboratorial. Pesquisa de BAAR no escarro. Radiografia de tórax: Opacidade heterogênea em ápices principalmente. TOSSE PSICOGÊNICA Acomete mais crianças e adolescente. As crianças: Não tossem à noite. A tosse é acompanhada por um ruído característico de “latido” ou “grasnido”. Diagnóstico de exclusão: o Síndrome da tosse de VAS. o “Tiques” transitórios. o Alterações de corda vocal. Tratamento: o Psicoterapia. TOSSE IDIOPÁTICA Causas de tosse devem ser excluídas independente se houver ou não sintomas. Tentar tratamento empírico de: o STVAS. o DRGE. o Asma. PNEUMOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Causas raras de tosse devem ser investigadas. Diagnóstico é sempre de exclusão. CONDUTAS NA TOSSE AGUDA História. Exame clínico. Comumente os exames são normais. Principais causas e tratamento da tosse aguda: CONDUTA NA TOSSE CRÔNICA História clínica. Exame físico. Radiografia do tórax. Espirometria com broncodilatador. Espirometria + radiografia do tórax normais. Suspeita de asma: Broncoprovocação + escarro induzido + teste terapêutico. Suspeita de STVAS: TC dos seios da face + teste terapêutico. Suspeita de DRGE: Ph metria 24h _ EDA com esofagomanometria esofágica + teste terapêutico. Conduta: o Espirometria e raio- x alterados. o Diagnóstico definido: Tratar de acordo com a etiologia. o Diagnóstico indefinido: Prosseguir investigação com TC de tórax. o Sem resolução da tosse: Investigação adicional + outros exames. o Resolução parcial da tosse: Aumentar a dose da medicação ou considerar comorbidades. o Resolução da tosse. TRATAMENTO ESPECÍFICO DA TOSSE Asma. DRGE. Drogas broncodilatadores: Tosse produtiva por ação anticolinérgica, ocorre a diminuição na produção de secreção. Drogas que atuam no SNC: Ação antitussígena por inibição do seu centro controlador isoladamente ou em associação a outras substâncias. Observas o surgimento de depressão respiratória, tontura, sonolência e efeitos adversos. Droga mais conhecida: Codeína (opióide). Drogas que atuam no SNP: Agem inibindo o reflexo da tosse perifericamente. Não apresentam tantos efeitos colaterais como os opioides. São eficazes na tosse de origem pulmonar. Droga mais conhecida: Levodropropizina (antux, percof). Anti-histamínicos: Facilitam o clareamento mucociliar, não são agentes antitussígenos. Coadjuvantes no tratamento da tosse, especialmente agindo na eliminação de secreções pulmonares. Drogas conhecidas acetilcisteína (fluimucil, bromucil) e guaifenesina (dimetapp, tanspumin).
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