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Biocarrapaticidogram� 1. COLHEITA DAS PARTENÓGINAS DE Rhipicephalus (Boophilus) microplus ● Colher no mínimo 200 partenóginas (fêmeas adultas de carrapatos): pela facilidade de manuseio e suscetibilidade à ação dos acaricidas, é o instar mais rotineiramente usado nos testes. ● As partenóginas devem ser colhidas de preferência de vários animais, no mínimo 21 dias após a última aplicação de acaricida. ● O transporte dos ixodídeos deve ser feito em envelopes de papel ou caixas de papelão, livres de resíduos químicos. Não transportar as fêmeas em sacos plásticos ou em vidros. 2. SELEÇÃO DAS PARTENÓGINAS ● Colocar as fêmeas em uma bandeja: avaliar o vigor físico, ou seja, selecionar somente aquelas que tiverem boa motilidade, boa repleção e sem anomalias. Desprezar as partenóginas avermelhadas e liberar o hipóstomo se ele estiver cheio de cemento. 3. FORMAÇÃO DE GRUPOS EXPERIMENTAIS ● Os grupos devem ser formados a partir das maiores partenóginas para as menores. ● Pesar 10 partenóginas agrupadas pela média(colocá-la em copos plásticos, de café,descartáveis). ● Para cada grupo usar duas repetições (10) e um controle (10). ● As fêmeas devem ser afixadas em fita adesiva e acondicionadas em placas de Petri. 4. DILUIÇÃO DOS PRODUTOS ● Diluir os produtos, a serem testados, de acordo com as recomendações dos fabricantes, no momento de realizar o teste. ● Preparar no mínimo 500ml se solução proporcional de cada produto. ● Os recipientes e as placas de Petri devem ser os mesmos, ou novos, para cada teste e para cada grupo. 5. BIOCARRAPATICIDOGRAMA (TESTE) ● O teste deve ser realizado no máximo 48 horas após a colheita das partenóginas. ● Imergir os grupos de partenóginas nas soluções medicamentosas e o grupo testemunho em água comum, ou seja, na mesma água que foi usada para diluir os produtos, durante cinco minutos (utilizar preferencialmente copos de água descartável). ● Decorrido este tempo, recolher os grupos de partenóginas e retirar o excesso de medicamento com papel filtro. ● Fixar os carrapatos em placas de Petri, utilizando-se, preferencialmente, fita de dupla face, de acordo com os tratamentos. ● Manter as placas, com as fêmeas, em estufa BOD, a 27ºC e com 90%UR. ● Examinar diariamente as placas de Petri, anotando as datas de cada fase (pré-postura, postura, pré-eclosão e eclosão dos ovos). As partenóginas que morrerem deverão ser relacionadas. ● Após duas semanas remover as posturas, pesar e transferir para seringas plásticas com algodão na ponta. ● Manter as seringas, com os ovos, na estufa (BOD), por mais 10 dias para avaliação dos percentuais de eclodibilidade. ● Dos grupos controles podem ser utilizadas amostragens para determinação dos índices de eclosão. 6. PORCENTAGENS DE ECLOSÃO ● O cálculo do percentual de eclosão é realizado por meio de contagens de cascas e ovos oriundos de todas as partenóginas, tanto dos grupos tratados como dos testemunhos (não tratados). 7. EFEITOS DOS TRATAMENTOS NAS REDUÇÕES DE POSTURA E DE ECLOSÃO ● Estes parâmetros ixodológicos são avaliados, utilizando-se as seguintes equações: % 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑣𝑖𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 –𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑡𝑜 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 𝑥100 % 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑙𝑜𝑠ã𝑜 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜 % 𝑑𝑎 𝑒𝑐𝑙𝑜𝑑𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒−𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜 % 𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑙𝑜𝑑𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 % 𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑙𝑜𝑑𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 𝑥100 8. ESTIMATIVA DE REPRODUÇÃO (EFICÁCIA REPRODUTIVA) E PERCENTAGENS DE CONTROLE (EFICÁCIA). ● Para avaliação destes parâmetros adota-se a metodologia preconizada por DRUMMOND et al. (1973). 8.1 Estimativa de Reprodução (ER) = Peso dos ovos (g)/ Peso das fêmeas (g) x % Eclosão x 20000¹ 8.2 % 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝐸𝑓𝑖𝑐á𝑐𝑖𝑎 = 𝐸𝑅 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 –𝐸𝑅 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜𝐸𝑅 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒 𝑥 100 ________________________________________________________________ ¹20.000 é uma constante e corresponde à estimativa do número de larvas oriundas de um grama de ovos.
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