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104 Sinais Vitais Temperatura No exame clínico, pode-se medir a temperatura axilar, bucal ou retal. Usualmente, mede- se temperatura axilar. O termômetro é colocado no oco axilar, procurando-se obter estreito contato entre o termômetro e a pele circundante. No termômetro, pode estar registrado o tempo necessário para a obtenção do equilíbrio térmico com região; quando não mencionado, pode-se deixar o termômetro no local durante cinco minutos. A temperatura axilar é considerada normal até 37°C ou 37,1°C, usualmente, entretanto, ela é menor, variando entre 36°C e 36,5°C. A temperatura oral é obtida colocando-se o termômetro na boca, sob a língua, ao lado do frênulo, ou entre a bochecha e a gengiva. A temperatura oral é pouco maior que axilar. Temperaturas orais maiores de 37,2°C podem ser considerados febris. A temperatura retal é medida quando há suspeita de processo inflamatório na cavidade abdominal, como apendicite aguda. A temperatura retal é cerca de 0,5°C mais alta que axilar. Temperatura acima de 37,4°C ou 37,5°C podem ser consideradas anormais. As variações da temperatura podem ser para menos – hipotermia – ou para mais – hipertermia e febre. Denomina-se hipotermia a situação em que a temperatura corporal baixa a níveis inferiores a 35°C na região axilar. Quanto às situações com aumento de temperatura, devem ser consideradas aquelas em que há hipertermia – tratando-se das síndromes relacionadas ao calor, como, por exemplo, a insolação e as associadas a droga – e doenças que podem ser acompanhadas de febre: infecções, neoplasias, doenças do sistema hematopoético, doenças com comprometimento vascular, doenças que envolvem o processo imunológico e processos inflamatórios intestinais e algumas doenças metabólicas. Há interesse, muitas vezes, para elucidação do diagnóstico ou para avaliação do prognóstico, em ter-se registro da temperatura várias vezes no dia e em dias sucessivos. Unindo-se os pontos correspondentes aos valores obtidos, pode-ser traçar a curva térmica apresentada pelo paciente. A curva térmica permite a classificação da febre em alguns tipos. Assim: • Febre contínua ou persistente – Aquela que permanece sempre acima do normal • Febre intermitente – Nesse tipo, a um valor alto de temperatura segue-se um período em que não há febre. Quando a febre ocorre em dias alternados, é chamada febre terçã. 105 • Quando o período afebril dura dois dias, é denominada febre quartã. Essa periodicidade pode ser observada, por exemplo, na malária; • Febre recorrente – Caracteriza-se por períodos de temperatura elevada, de duração variada, a que se seguem períodos de temperatura normal que duram dias ou semanas. Pulso e frequência cardíaca Devem-se registrar a frequência das pulsações arteriais – geralmente a radial – e a frequência cardíaca mensurada no exame do precórdio. Nessa altura da observação clínica, é provável que o doente já tenha superado os primeiros momentos de estranheza e apreensão. Ainda assim, o exame de pulso pode ser repetido no fim da observação clínica se o médico supuser que a frequência alta de pulso seja devida a problema puramente emocional, decorrente do próprio exame físico. O paciente fica e decúbito dorsal, o membro superior apoiado o leito. O médico, de pé, a seu lado, palpa a artéria radial, situada entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores, com as polpas do indicador e do médio. A palpação permite sentir a formação cilíndrica, elástica e resistente, correspondente à artéria. Pressionando os dedos, o examinador sente as impulsões originadas pelo aumento cíclico do fluxo de sangue ao longo da artéria. Procura, então, verificar se as ondas sucessivas são rítmicas, isto é, sucedem-se uma às outras em intervalo regulares de tempo, e, a seguir, conta, durante um minuto, o seu número. Registra, então, pulso: 70 batimentos ou pulsações por minuto, rítmicos. Frequência do pulso – É mais alta em crianças; nos indivíduos adultos, pode variar de pessoa para pessoa e em diferentes condições fisiológicas. Uma faixa que pode ser aceita estende-se de 60 a 100 batimentos por minuto. Valores altos correspondem a taquicardia. A taquicardia ocorre em várias condições fisiológicas, como exercício e emoções, gravidez e condições patológicas, como: processo febris, processos em que há queda aguda do volume sanguíneo (hipovolemia, insuficiência circulatória periférica, choque), taquiarritmias, lesões cardíacas (miocardites)e insuficiência cardíaca. Bradicardia corresponde a frequência menor que 60 batimentos por minuto. Atletas podem ter frequência bastante baixas, menores que 60 batimentos por minuto. Por outro lado, 106 bradicardia pode corresponder a doenças intrínsecas do coração ou não, como o hipotireoidismo. Ritmo – o pulso é rítmico quando as ondas de pulsação sucedem-se a intervalos regulares. Isso pode não ocorrer, o examinador notando: • Aumento da frequência das pulsações durante a inspiração e diminuição durante a expiração; trata-se da arritmia respiratória ou sinusal, que é fenômeno fisiológico, relacionado com o controle vagal do nódulo sinoatrial; • Que há, às vezes, uma falha entre um batimento e outro; pode-se perceber essa alteração na extrassistolia. A extrassístole é um batimento cardíaca precoce que pode ou não acompanhar-se de pulso; • Que os intervalos entre as pulsações e as amplitudes destas variam; além disso, as pulsações sucedem-se de modo totalmente desordenado; a situação pode corresponder, mais comumente, ou a extrassístoles frequentes ou a fibrilação atrial; a palpação do pulso não permitirá que se diferencie uma da outra. Frequência Cardíaca – Agora, há que se recorrer à ausculta, que é feita com o estetoscópio colocado sobre o precórdio. Reconhecem-se as bulhas cardíacas – a primeira, mais intensa e mais grave, e a segunda, menos intensa e mais aguda – e conta- se a frequência cardíaca. Esta deve ser igual à frequência do pulso. Contudo, a frequência cardíaca pode ser maior que a do pulso, como no caso da extrassistolia ineficaz em que a contração ventricular, embora audível, não é capaz de produzir onda sanguínea perceptível no pulso. Nessa altura da observação clínica, interessa mais registrar a frequência e se há ritmicidade ou não. Por exemplo: pulso 70 batimentos por minuto, rítmico – frequência cardíaca 70 contrações por minuto, rítmicas; ou pulso 96 batimentos por minuto, arrítmico – frequência cardíaca 100 contrações por minuto, arrítmicas (extrassistolia). 107 Pressão Arterial A pressão arterial pode ser considerada a pressão da massa de sangue dentro dos canais arteriais que, por suas características, determina o fluxo sanguíneo em toda a rede arterial. Quando o ventrículo esquerdo se contrai, expulsa um volume de sangue (volume sistólico) que condiciona aumento da pressão intra-aórtica até o valor máximo, que corresponde à pressão máxima ou sistólica. Durante a diástole, a pressão intra-aórtica ai lentamente até atingir um valor mínimo, denominado pressão mínima ou diastólica. Esse último nível de pressão é denominado pela própria massa de sangue, isto é, pelo seu volume e por suas características (como a viscosidade) e pelas características das paredes arteriais (resistência e elasticidade da parede). Na clínica, a medida da pressão arterial é feita com aparelho denominado esfignomanômetro; deles há três tipos: o da coluna de mercúrio, o aneroide e o eletrônico. O processo da medida foi introduzido em 1905, por um médico russo, Korotkoff. Quando se aplica o estetoscópio sobre a região correspondente à passagem de artéria superficialmente localizada, nenhum som é ouvido, pois o fluxo sanguíneo é inaudível. Interrompido o fluxo sanguíneo dentro da artéria, pela sua compressãopor pressão transmitida por manguito, também não se houve nem um som. Contudo, ao diminuir-se a pressão até nível suficiente para que a luz da artéria se abra, passa-se a ouvir sons fracos, acompanhando as contrações cardíacas – esse é o nível que corresponde ao valor da pressão sistólica. Descomprimindo-se progressivamente o manguito, nota-se que os sons tornam-se mais fortes, mais claros. Isso se deve ao fato de que a descompensação gradativa permite passagem de maior fluxo de sangue, com criação de turbulências locais, que se traduzem na maior intensidade dos sons. A seguir, a à medida que se descomprime o manguito, os sons diminuem de intensidade e tornam-se abafados: é que a luz da artéria, agora, tem diâmetro maior, o que diminui a velocidade do fluxo, causando menos turbulências. Chega-se a um ponto em que a pressão do manguito é menor que a pressão da parede arterial: então, a velocidade do fluxo fica normal e não ocorrem turbulências; nessas condições, o som desaparece. Esse nível marca a pressão mínima ou diastólica. Alguns pontos devem, ainda, ser mencionados; assim: Em certas condições, existe o hiato auscultatório, que é o intervalo silencioso entre os primeiros sons e os sons fortes e claros descritos anteriormente. Por exemplo, em paciente com pressão arterial sistólica de 220 mmHg e hiato entre 220 e 160 108 mmHG, não se auscultarão sons entre esses valores de pressão arterial. Então, se o manguito for insuflado até 190 mmHg, não se obterá o verdadeiro nível tensional. O seguinte procedimento pode ser usado para contorna-se esse problema: medir, primeiro, a pressão arterial pelo método palpatório, isto é, insufla-se o manguito e avaliar-se a pressão sistólica, que corresponde ao momento em que, após a desinsuflação, torna-se palpar o pulso (por exemplo, radial). O hiato é fenômeno apenas auscultatório; assim, o método palpatório fornece o valor aproximado da pressão sistólica, a seguir, insufla-se o manguito até o nível superior àquele avaliado pelo método palpatório, mede-se, então, a pressão sistólica pela ausculta; Se os batimentos persistirem até o nível zero, a pressão diastólica deve ser determinada no momento em que os sons, de fortes e claros, mudam para fracos e abafados e que corresponde à fase IV de KorotKoff. Nessa situação, devem-se registrar valores da pressão sistólica/valores da pressão diastólica/zero. A posição recomendada para a medida da pressão arterial é sentada. Em idosos e diabéticos ou em condições nas quais hipotensão postural possa ser freqüente ou suspeitada, a pressão arterial deve ser medida também um e cinco minutos após o paciente ficar em pé. Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores, e, em caso de diferença, utilizar-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas subsequentes. Em algumas situações, é necessário medir a pressão arterial também nos membros inferiores; para isso, o manguito deve ser colado ao redor da coxa. O preparo do paciente para a medida da pressão arterial e o procedimento da medida da pressão arterial encontra-se resumidos abaixo: Medias pressão Arterial 1. Explicar o procedimento ao paciente 2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo 109 3. Evitar bexiga cheia 4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes 5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes 6. Para medida na posição sentado, manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado 7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito 8. Posicione o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço intercostal), independentemente da posição do paciente 9. Solicitar para que não fale durante a medida. Procedimento da PA 1. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 2. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm 3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 4. Estimar o nível da pressão sistólica(palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguarda um minuto antes da medida) 5. Palpar artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva 6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica 7. Proceder à deflação lentamente (velocidade 2 a 4 mmHg por segundo) 8. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase 1 KorotKoff) e, após aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de KorotKoff) 10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirma seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 11. Se os batimentos persistem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de KorotKoff) e anotar valores da pressão sistólicas/diastólica/zero. Frequencia Respiratória (FR): Troca de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO = Número 110 de incursões respiratórios que ocorrem em um minuto. Execução: 1. Realizar a contagem preferencialmente com o paciente sentado; 2. Fazer o possível para que não perceba (a FR pode se alterar quando o cliente percebe que está sendo observado. Exemplo: simule que conta novamente o pulso); 3. Observar a elevação e o abaixamento do tórax por um minuto; 4. A contagem dos movimentos respiratórios é observada através do tórax ou abdome e, após a inspiração e expiração, conta-se um movimento. Através dessa técnica, pode-se avaliar a respiração de forma quantitativa e qualitativa. É importante, além de contar o número de movimentos respiratórios por minuto, avaliar se o paciente apresenta algum tipo de dificuldade para executá-lo (uso de musculatura acessória do tórax e pescoço). Valores de Referência: (figura do pdf) Terminologia Básica: Taquipneia: Aumento da FR acima do normal. Bradipneia: Redução do número de movimentos respiratórios por minuto. Apneia: Parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória, prolongada, intermitente ou definitiva. 111 Ortopneia: Respiração facilitada em posição vertical. Dispneia: dificuldade ao respirar (falta de ar). Oximetria De Pulso A saturação de oxigênio é uma indicação de quantos locais de ligação de hemoglobina no sangue estão ocupados por moléculas de oxigênio com relação ao número disponível. Essa medida é expressa em percentagem. Pessoas saudáveis tem saturação de oxigênio entre 94 e 99%. Em um paciente com nível normal de hemoglobina, uma saturação de 90% é minimamente aceitável, mas superior ou igual a 94% o mais é preferível. As leituras da oximetria de pulso podem não ser confiáveis em pacientes com envenenamento por monóxido de carbono, em fumantes e em diabéticos com doença vascular periférica avançada. Um paciente com saturação de oxigênio inferior a 94% pode precisar de oxigênio complementar fornecido por um cateter nasal ou uma máscara de oxigênio não reinalante. O fluxo de oxigênio suplementar administrada dependerá dos achados da avaliação. Os achados de saturação de oxigênio são úteis se avaliados antes e depois do fornecimento de oxigênio suplementar. Coleta De Sangue Capilar (Glicemia) Procedimento que consiste na punção da face lateral da falange distal, onde é coletada uma amostra de sangue capilar para detectar o nível glicêmico do indivíduo. Os 112 glicosímetros (medidores de glicemia portáteis) são indicadas às pessoas que necessitam fazer o controle diário (indicação/prescriçãomédica) do controle da glicemia (devido à necessidade de detectar alterações glicêmicas importantes naquele momento), pelo fato destas sofrerem subsequentes alterações da glicemia durante o dia. Mediante resultado com alterações expressivas, encaminhar a um serviço de saúde. Execução: Materiais 1. Cuba com algodão para limpeza e álcool a 70%, ou swab com álcool. A melhor técnica é pedir para o cliente lavar e secar bem as mãos. 2. Monitores portáteis de glicose ou, glicosímetro; 3. Lanceta descartável com proteção (lancetas com dispositivos de segurança para o profissional não correr risco de entrar em contato com a ponta da agulha); 4. Luvas de procedimento 5. Caixa para descarte de material perfurocortante. Certificar 1. Verificar validade das tiras reagentes para determinação de glicose no sangue; 2. Verificar as restrições de dieta; 3. Calibragem do aparelho; 4. Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado; 5. Dispor da requisição de exames, identificar e posicionar o paciente. 113 Descrição 1. Localizar superfície na face lateral, da falange distal (extremidade) dos dedos médio ou anular em crianças; 2. Maiores de um ano e em adultos; 3. Lavar as mãos; 4. Calçar luvas de procedimento; 5. Fazer assepsia do local da punção e permitir secagem natural (álcool a 70%), ou solicitar para o paciente a lavagem das mãos com água e sabão; 6. Preparar a lanceta de punção, ou preparar o lancetador ou caneta de punção (seguir a orientação do fabricante); 7. Deixar o braço do paciente pendente ao longo do corpo por 30 segundos; 8. Pressionar o dedo da base para a ponta; 9. Puncionar a face lateral da falange distal com lanceta; 10. Caneta para punção – lancetador: a agulha só sai quando o dispositivo é acionado pelo o profissional na pele do cliente. Neste caso uma vez retraído a agulha não existe possibilidade de reutilização; 11. Quando punção mecânica - descartar a lanceta (cuidar para não ocasionar acidente 114 perfurocortante); OBS: independente do modelo da lanceta (caneta, mecânica, etc.), deve-se descartar no recipiente para perfurocortante. 12. Com o dedo puncionado voltado para baixo preencher com a gota de sangue toda a área da fita reagente; 13. Limpar o local com algodão seco; 14. Pressionar o local da punção com algodão ou gaze e elevar ligeiramente a extremidade puncionada acima do nível do coração para interromper a saída de sangue; 15. Descartar a fita na lixeira de material contaminado; 16. Acompanhar a avaliação realizada pelo monitor portátil ou acompanhar o resultado das tiras de leitura; 17. Ler o resultado; 18. Descalçar as luvas e lavar as mãos; 19. Anotar em prontuário e no boletim de produção; 20. Orientar o paciente quanto ao resultado e acompanhamento se necessário. Escore de Coma de Glasgow A Escala de Coma de Glasgow é o método mais amplamente utilizado para definir o nível de consciência e o estado neurológicos dos pacientes. Para sua definição deve- se avaliar a abertura ocular, a resposta verbal e a melhor resposta motora. Os pontos recebidos em cada componente são somados para obter o escore total. Este escore varia entre um mínimo de três, que significa que o paciente está não-responsivo, sem abrir olhos, sem resposta verbal e sem resposta motora; e um escore máximo de 15, que significa que o paciente está consciente e alerta, respondendo com abertura espontânea dos olhos e com boa resposta verbal e motora. 115 Olhos abertos previamente à estimulação Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta Abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos Olhos fechados devido a factor local Flexão anormal Lenta Estereotipada Rotação do antebraço Cerramento do polegar Flexão normal Rápida Afastamento do braço relativamente ao corpo E S T I M U L EV E R I F I Q U E O BS ERVE Para informação adicional e demonstração em vídeo visite www.glasgowcomascale.org ESCALA DE COMA DE GLASGOW : Avalie da seguinte forma P O N T U E Fatores que interferem com a comunicação, capacidade de resposta e outras lesões A abertura ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo Estimulação sonora: ordem em tom de voz normal ou em voz alta Estimulação física: pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária De acordo com a melhor resposta observada Critério Pontuação Abertura ocular Resposta Verbal Melhor Resposta Motora Locais para estimulação física Pressão na extremidade dos dedos Pinçamento do trapézio Incisura supraorbitária 2004 Ned Tijdschr Geneeskd Variável Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de interferência Espontânea Ao Som À pressão Ausente 4 3 2 1 4 3 2 1 NT 5 4 3 2 1 NT 5 Resposta adequada relativamente ao nome, local e data Resposta não orientada mas comunicação coerente Palavras isoladas inteligíveis Apenas gemidos Ausência de resposta audível, sem fatores de interferência Factor que interfere com a comunicação Orientada Confusa Palavras Sons Ausente Não testável Cumprimento de ordens com 2 ações Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na cabeça ou pescoço Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante não anormal Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante claramente anormal Extensão do membro superior ao nível do cotovelo Ausência de movimentos dos membros superiores/inferiores, sem fatores de interferência Fator que limita resposta motora A ordens Localizadora Flexão normal Flexão anormal Extensão Ausente Não testável 6 Institute of Neurological Sciences NHS Greater Glasgow and Clyde Não testável NT Critério Pontuação Critério Pontuação Aproximação do braço relativamente ao tórax Extensão do membro inferior Graphic design by Margaret Frej based on layout and illustrations from Medical Illustration M I • 268093 (c) Sir Graham Teasdale 2015 Leonardo Vieira