Buscar

SInais Vitais


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

104 
 
Sinais Vitais 
Temperatura 
No exame clínico, pode-se medir a temperatura axilar, bucal ou retal. Usualmente, mede-
se temperatura axilar. O termômetro é colocado no oco axilar, procurando-se obter estreito 
contato entre o termômetro e a pele circundante. No termômetro, pode estar registrado o 
tempo necessário para a obtenção do equilíbrio térmico com região; quando não 
mencionado, pode-se deixar o termômetro no local durante cinco minutos. 
A temperatura axilar é considerada normal até 37°C ou 37,1°C, usualmente, entretanto, 
ela é menor, variando entre 36°C e 36,5°C. 
A temperatura oral é obtida colocando-se o termômetro na boca, sob a língua, ao lado 
do frênulo, ou entre a bochecha e a gengiva. A temperatura oral é pouco maior que 
axilar. Temperaturas orais maiores de 37,2°C podem ser considerados febris. 
A temperatura retal é medida quando há suspeita de processo inflamatório na cavidade 
abdominal, como apendicite aguda. A temperatura retal é cerca de 0,5°C mais alta que 
axilar. Temperatura acima de 37,4°C ou 37,5°C podem ser consideradas anormais. 
As variações da temperatura podem ser para menos – hipotermia – ou para mais – 
hipertermia e febre. Denomina-se hipotermia a situação em que a temperatura corporal 
baixa a níveis inferiores a 35°C na região axilar. 
Quanto às situações com aumento de temperatura, devem ser consideradas aquelas em 
que há hipertermia – tratando-se das síndromes relacionadas ao calor, como, por 
exemplo, a insolação e as associadas a droga – e doenças que podem ser 
acompanhadas de febre: infecções, neoplasias, doenças do sistema hematopoético, 
doenças com comprometimento vascular, doenças que envolvem o processo imunológico 
e processos inflamatórios intestinais e algumas doenças metabólicas. 
Há interesse, muitas vezes, para elucidação do diagnóstico ou para avaliação do 
prognóstico, em ter-se registro da temperatura várias vezes no dia e em dias sucessivos. 
Unindo-se os pontos correspondentes aos valores obtidos, pode-ser traçar a curva térmica 
apresentada pelo paciente. A curva térmica permite a classificação da febre em alguns 
tipos. Assim: 
• Febre contínua ou persistente – Aquela que permanece sempre acima do normal 
• Febre intermitente – Nesse tipo, a um valor alto de temperatura segue-se um período em 
que não há febre. Quando a febre ocorre em dias alternados, é chamada febre terçã. 
 
105 
 
• Quando o período afebril dura dois dias, é denominada febre quartã. Essa 
periodicidade pode ser observada, por exemplo, na malária; 
• Febre recorrente – Caracteriza-se por períodos de temperatura elevada, de duração 
variada, a que se seguem períodos de temperatura normal que duram dias ou 
semanas. 
 
 
Pulso e frequência cardíaca 
Devem-se registrar a frequência das pulsações arteriais – geralmente a radial – e 
a frequência cardíaca mensurada no exame do precórdio. Nessa altura da observação 
clínica, é provável que o doente já tenha superado os primeiros momentos de estranheza 
e apreensão. Ainda assim, o exame de pulso pode ser repetido no fim da observação 
clínica se o médico supuser que a frequência alta de pulso seja devida a problema 
puramente emocional, decorrente do próprio exame físico. 
O paciente fica e decúbito dorsal, o membro superior apoiado o leito. O médico, de pé, 
a seu lado, palpa a artéria radial, situada entre a apófise estilóide do rádio e o tendão 
dos flexores, com as polpas do indicador e do médio. A palpação permite sentir a 
formação cilíndrica, elástica e resistente, correspondente à artéria. Pressionando os 
dedos, o examinador sente as impulsões originadas pelo aumento cíclico do fluxo de 
sangue ao longo da artéria. Procura, então, verificar se as ondas sucessivas são 
rítmicas, isto é, sucedem-se uma às outras em intervalo regulares de tempo, e, a seguir, 
conta, durante um minuto, o seu número. Registra, então, pulso: 70 batimentos ou 
pulsações por minuto, rítmicos. 
 
 
Frequência do pulso – É mais alta em crianças; nos indivíduos adultos, pode variar de 
pessoa para pessoa e em diferentes condições fisiológicas. Uma faixa que pode ser aceita 
estende-se de 60 a 100 batimentos por minuto. Valores altos correspondem a taquicardia. 
A taquicardia ocorre em várias condições fisiológicas, como exercício e emoções, 
gravidez e condições patológicas, como: processo febris, processos em que há queda 
aguda do volume sanguíneo (hipovolemia, insuficiência circulatória periférica, choque), 
taquiarritmias, lesões cardíacas (miocardites)e insuficiência cardíaca. Bradicardia 
corresponde a frequência menor que 60 batimentos por minuto. Atletas podem ter 
frequência bastante baixas, menores que 60 batimentos por minuto. Por outro lado, 
 
106 
 
bradicardia pode corresponder a doenças intrínsecas do coração ou não, como o 
hipotireoidismo. 
 
 
Ritmo – o pulso é rítmico quando as ondas de pulsação sucedem-se a intervalos regulares. 
Isso pode não ocorrer, o examinador notando: 
• Aumento da frequência das pulsações durante a inspiração e diminuição durante a expiração; 
trata-se da arritmia respiratória ou sinusal, que é fenômeno fisiológico, relacionado com o 
controle vagal do nódulo sinoatrial; 
• Que há, às vezes, uma falha entre um batimento e outro; pode-se perceber essa 
alteração na extrassistolia. A extrassístole é um batimento cardíaca precoce que pode ou não 
acompanhar-se de pulso; 
• Que os intervalos entre as pulsações e as amplitudes destas variam; além disso, as pulsações 
sucedem-se 
de modo totalmente desordenado; a situação pode corresponder, mais comumente, ou 
a extrassístoles frequentes ou a fibrilação atrial; a palpação do pulso não permitirá que se 
diferencie uma da outra. 
 
Frequência Cardíaca – Agora, há que se recorrer à ausculta, que é feita com o 
estetoscópio colocado sobre o precórdio. Reconhecem-se as bulhas cardíacas – a 
primeira, mais intensa e mais grave, e a segunda, menos intensa e mais aguda – e conta-
se a frequência cardíaca. 
Esta deve ser igual à frequência do pulso. Contudo, a frequência cardíaca pode ser maior 
que a do pulso, como no caso da extrassistolia ineficaz em que a contração ventricular, 
embora audível, não é capaz de produzir onda sanguínea perceptível no pulso. 
Nessa altura da observação clínica, interessa mais registrar a frequência e se há 
ritmicidade ou não. Por exemplo: pulso 70 batimentos por minuto, rítmico – frequência 
cardíaca 70 contrações por minuto, rítmicas; ou pulso 96 batimentos por minuto, arrítmico 
– frequência cardíaca 100 contrações por minuto, arrítmicas (extrassistolia). 
 
 
 
 
 
 
107 
 
Pressão Arterial 
A pressão arterial pode ser considerada a pressão da massa de sangue dentro dos canais 
arteriais que, por suas características, determina o fluxo sanguíneo em toda a rede arterial. 
Quando o ventrículo esquerdo se contrai, expulsa um volume de sangue (volume 
sistólico) que condiciona aumento da pressão intra-aórtica até o valor máximo, que 
corresponde à pressão máxima ou sistólica. Durante a diástole, a pressão intra-aórtica ai 
lentamente até atingir um valor mínimo, denominado pressão mínima ou diastólica. Esse 
último nível de pressão é denominado pela própria massa de sangue, isto é, pelo seu 
volume e por suas características (como a viscosidade) e pelas características das 
paredes arteriais (resistência e elasticidade da parede). 
Na clínica, a medida da pressão arterial é feita com aparelho denominado 
esfignomanômetro; deles há três tipos: o da coluna de mercúrio, o aneroide e o eletrônico. 
O processo da medida foi introduzido em 1905, por um médico russo, Korotkoff. Quando se 
aplica o estetoscópio sobre a região correspondente à passagem de artéria 
superficialmente localizada, nenhum som é ouvido, pois o fluxo sanguíneo é inaudível. 
Interrompido o fluxo sanguíneo dentro da artéria, pela sua compressãopor pressão 
transmitida por manguito, também não se houve nem um som. Contudo, ao diminuir-se a 
pressão até nível suficiente para que a luz da artéria se abra, passa-se a ouvir sons fracos, 
acompanhando as contrações cardíacas – esse é o nível que corresponde ao valor da 
pressão sistólica. Descomprimindo-se progressivamente o manguito, nota-se que os sons 
tornam-se mais fortes, mais claros. 
Isso se deve ao fato de que a descompensação gradativa permite passagem de maior 
fluxo de sangue, com criação de turbulências locais, que se traduzem na maior intensidade 
dos sons. A seguir, a à medida que se descomprime o manguito, os sons diminuem de 
intensidade e tornam-se abafados: é que a luz da artéria, agora, tem diâmetro maior, o que 
diminui a velocidade do fluxo, causando menos turbulências. Chega-se a um ponto em 
que a pressão do manguito é menor que a pressão da parede arterial: então, a 
velocidade do fluxo fica normal e não ocorrem turbulências; nessas condições, o som 
desaparece. Esse nível marca a pressão mínima ou diastólica. 
Alguns pontos devem, ainda, ser mencionados; assim: 
Em certas condições, existe o hiato auscultatório, que é o intervalo silencioso entre 
os primeiros sons e os sons fortes e claros descritos anteriormente. Por exemplo, 
em paciente com pressão arterial sistólica de 220 mmHg e hiato entre 220 e 160 
 
108 
 
mmHG, não se auscultarão sons entre esses valores de pressão arterial. Então, se o 
manguito for insuflado até 190 mmHg, não se obterá o verdadeiro nível tensional. O 
seguinte procedimento pode ser usado para contorna-se esse problema: medir, 
primeiro, a pressão arterial pelo método palpatório, isto é, insufla-se o manguito e 
avaliar-se a pressão sistólica, que corresponde ao momento em que, após a 
desinsuflação, torna-se palpar o pulso (por exemplo, radial). O hiato é fenômeno 
apenas auscultatório; assim, o método palpatório fornece o valor aproximado da 
pressão sistólica, a seguir, insufla-se o manguito até o nível superior àquele avaliado 
pelo método palpatório, mede-se, então, a pressão sistólica pela ausculta; 
 
 
Se os batimentos persistirem até o nível zero, a pressão diastólica deve ser 
determinada no momento em que os sons, de fortes e claros, mudam para fracos e 
abafados e que corresponde à fase IV de KorotKoff. Nessa situação, devem-se 
registrar valores da pressão sistólica/valores da pressão diastólica/zero. 
A posição recomendada para a medida da pressão arterial é sentada. Em 
idosos e diabéticos ou em 
condições nas quais hipotensão postural possa ser freqüente ou suspeitada, a 
pressão arterial deve ser medida também um e cinco minutos após o paciente ficar 
em pé. 
 
 Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores, 
e, em caso de diferença, utilizar-se sempre o braço com o maior valor de pressão 
para as medidas subsequentes. Em algumas situações, é necessário medir a pressão 
arterial também nos membros inferiores; para isso, o manguito deve ser colado ao redor da 
coxa. 
 
O preparo do paciente para a medida da pressão arterial e o procedimento da medida da 
pressão arterial encontra-se resumidos abaixo: 
 
Medias pressão Arterial 
1. Explicar o procedimento ao paciente 
2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo 
 
109 
 
3. Evitar bexiga cheia 
4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes 
5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes 
6. Para medida na posição sentado, manter pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado 
7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito 
8. Posicione o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 
quarto espaço intercostal), independentemente da posição do paciente 
9. Solicitar para que não fale durante a medida. 
 
Procedimento da PA 
1. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 
2. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm 
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 
4. Estimar o nível da pressão sistólica(palpar o pulso radial e inflar o manguito 
até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguarda um minuto antes da medida) 
5. Palpar artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio 
sem compressão excessiva 
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão 
sistólica 
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade 2 a 4 mmHg por segundo) 
8. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase 1 
KorotKoff) e, após aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de 
KorotKoff) 
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirma seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 
11. Se os batimentos persistem até o nível zero, determinar a pressão diastólica 
no abafamento dos sons 
(fase IV de KorotKoff) e anotar valores da pressão sistólicas/diastólica/zero. 
 
Frequencia Respiratória (FR): Troca de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO = Número 
 
110 
 
de incursões respiratórios que ocorrem em um minuto. 
Execução: 
1. Realizar a contagem preferencialmente com o paciente sentado; 
2. Fazer o possível para que não perceba (a FR pode se alterar quando o cliente percebe 
que está sendo observado. Exemplo: simule que conta novamente o
pulso); 
3. Observar a elevação e o abaixamento do tórax por um minuto; 
4. A contagem dos movimentos respiratórios é observada através do tórax ou abdome e, 
após a inspiração 
e expiração, conta-se um movimento. 
Através dessa técnica, pode-se avaliar a respiração de forma quantitativa e qualitativa. 
É importante, além de contar o número de movimentos respiratórios por minuto, avaliar se 
o paciente apresenta algum tipo de dificuldade para executá-lo (uso de musculatura 
acessória do tórax e pescoço). 
Valores de Referência: (figura do pdf) 
 
Terminologia Básica: 
Taquipneia: Aumento da FR acima do normal. 
Bradipneia: Redução do número de movimentos respiratórios por minuto.
 
Apneia: Parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória, prolongada, intermitente 
ou definitiva. 
 
111 
 
Ortopneia: Respiração facilitada em posição vertical.
 
Dispneia: dificuldade ao respirar (falta de ar). 
Oximetria De Pulso 
A saturação de oxigênio é uma indicação de quantos locais de ligação de hemoglobina no 
sangue estão ocupados por moléculas de oxigênio com relação ao número disponível. Essa 
medida é expressa em percentagem. Pessoas saudáveis tem saturação de oxigênio entre 
94 e 99%. Em um paciente com nível normal de hemoglobina, uma saturação de 90% é 
minimamente aceitável, mas superior ou igual a 94% o mais é preferível. 
As leituras da oximetria de pulso podem não ser confiáveis em pacientes com 
envenenamento por monóxido de carbono, em fumantes e em diabéticos com doença 
vascular periférica avançada.
Um paciente com saturação de oxigênio inferior a 94% pode 
precisar de oxigênio complementar fornecido por um cateter nasal ou uma máscara de 
oxigênio não reinalante. O fluxo de oxigênio suplementar administrada dependerá dos 
achados da avaliação. Os achados de saturação de oxigênio são úteis se avaliados antes 
e depois do fornecimento de oxigênio suplementar. 
 
 
 
 
Coleta De Sangue Capilar (Glicemia) 
Procedimento que consiste na punção da face lateral da falange distal, onde é coletada 
uma amostra de sangue capilar para detectar o nível glicêmico do indivíduo.
Os 
 
112 
 
glicosímetros (medidores de glicemia portáteis) são indicadas às pessoas que necessitam 
fazer o controle diário (indicação/prescriçãomédica) do controle da glicemia (devido à 
necessidade de detectar alterações glicêmicas importantes naquele momento), pelo fato 
destas sofrerem subsequentes alterações da glicemia durante o dia. Mediante resultado 
com alterações expressivas, encaminhar a um serviço de saúde. 
Execução: Materiais 
1. Cuba com algodão para limpeza e álcool a 70%, ou swab com álcool. A melhor técnica é 
pedir para o cliente lavar e secar bem as mãos. 
2. Monitores portáteis de glicose ou, glicosímetro; 
3. Lanceta descartável com proteção (lancetas com dispositivos de segurança para o 
profissional não correr 
risco de entrar em contato com a ponta da agulha); 
4. Luvas de procedimento 
5. Caixa para descarte de material perfurocortante. 
Certificar 
1. Verificar validade das tiras reagentes para determinação de glicose no sangue; 
2. Verificar as restrições de dieta; 
3. Calibragem do aparelho; 
4. Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado; 
5. Dispor da requisição de exames, identificar e posicionar o paciente. 
 
113 
 
 
 
Descrição 
1. Localizar superfície na face lateral, da falange distal (extremidade) dos dedos médio ou 
anular em crianças; 
2. Maiores de um ano e em adultos; 
3. Lavar as mãos; 
4. Calçar luvas de procedimento; 
5. Fazer assepsia do local da punção e permitir secagem natural (álcool a 70%), ou solicitar 
para o paciente a 
lavagem das mãos com água e sabão; 
6. Preparar a lanceta de punção, ou preparar o lancetador ou caneta de punção (seguir a 
orientação do 
fabricante); 
7. Deixar o braço do paciente pendente ao longo do corpo por 30 segundos; 
8. Pressionar o dedo da base para a ponta; 
9. Puncionar a face lateral da falange distal com lanceta; 
10. Caneta para punção – lancetador: a agulha só sai quando o dispositivo é acionado 
pelo o profissional na 
pele do cliente. Neste caso uma vez retraído a agulha não existe 
possibilidade de reutilização; 
11. Quando punção mecânica - descartar a lanceta (cuidar para não ocasionar acidente 
 
114 
 
perfurocortante); 
OBS: independente do modelo da lanceta (caneta, mecânica, etc.), deve-se descartar 
no recipiente para perfurocortante. 
12. Com o dedo puncionado voltado para baixo preencher com a gota de sangue toda a 
área da fita reagente; 
13. Limpar o local com algodão seco; 
14. Pressionar o local da punção com algodão ou gaze e elevar ligeiramente a 
extremidade puncionada acima 
do nível do coração para interromper a saída de sangue; 
15. Descartar a fita na lixeira de material contaminado; 
16. Acompanhar a avaliação realizada pelo monitor portátil ou acompanhar o resultado 
das tiras de leitura; 
17. Ler o resultado; 
18. Descalçar as luvas e lavar as mãos; 
19. Anotar em prontuário e no boletim de produção; 
20. Orientar o paciente quanto ao resultado e acompanhamento se necessário. 
 
 
Escore de Coma de Glasgow 
 
 
A Escala de Coma de Glasgow é o método mais amplamente utilizado para definir o 
nível de consciência e o estado neurológicos dos pacientes. Para sua definição deve-
se avaliar a abertura ocular, a resposta verbal e a melhor resposta motora. Os pontos 
recebidos em cada componente são somados para obter o escore total. Este escore 
varia entre um mínimo de três, que significa que o paciente está não-responsivo, sem 
abrir olhos, sem resposta verbal e sem resposta motora; e um escore máximo de 15, 
que significa que o paciente está consciente e alerta, respondendo com abertura 
espontânea dos olhos e com boa resposta verbal e motora. 
 
 
115 
 
Olhos abertos previamente à estimulação
Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta
Abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos 
Olhos fechados devido a factor local 
Flexão anormal 
Lenta
Estereotipada
Rotação do antebraço 
Cerramento do polegar 
Flexão normal 
Rápida
Afastamento do braço 
relativamente ao corpo
E S T I M U L EV E R I F I Q U E O BS ERVE
Para informação adicional e demonstração em vídeo visite www.glasgowcomascale.org
ESCALA DE COMA DE GLASGOW : 
Avalie da seguinte forma 
P O N T U E
Fatores que interferem com a 
comunicação, capacidade de 
resposta e outras lesões
 A abertura ocular, o conteúdo 
do discurso e os movimentos 
dos hemicorpos direito e 
esquerdo
Estimulação sonora: ordem em 
tom de voz normal ou em voz 
alta
Estimulação física: pressão na 
extremidade dos dedos, 
trapézio ou incisura
supraorbitária
De acordo com a melhor 
resposta observada
Critério Pontuação
Abertura ocular
Resposta Verbal
Melhor Resposta Motora
Locais para estimulação física 
Pressão na extremidade dos dedos Pinçamento do trapézio Incisura supraorbitária 2004 Ned Tijdschr Geneeskd
Variável
Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de interferência 
Espontânea
Ao Som
À pressão
Ausente
4
3
2
1
4
3
2
1
NT
5
4
3
2
1
NT
5
Resposta adequada relativamente ao nome, local e data
Resposta não orientada mas comunicação coerente
Palavras isoladas inteligíveis
Apenas gemidos
Ausência de resposta audível, sem fatores de interferência
Factor que interfere com a comunicação
Orientada
Confusa
Palavras
Sons
Ausente
Não testável
Cumprimento de ordens com 2 ações
Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na cabeça
ou pescoço
Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão
predominante não anormal 
Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante
claramente anormal
Extensão do membro superior ao nível do cotovelo
Ausência de movimentos dos membros superiores/inferiores, sem fatores 
de interferência
Fator que limita resposta motora
A ordens
Localizadora
Flexão normal
Flexão anormal
Extensão
Ausente
Não testável
6
Institute of Neurological Sciences NHS Greater Glasgow and Clyde
Não testável NT
Critério Pontuação
Critério Pontuação
Aproximação do braço 
relativamente ao tórax
Extensão do membro inferior
Graphic design by Margaret Frej based on layout and illustrations from Medical Illustration M I • 268093
(c) Sir Graham Teasdale 2015
Leonardo Vieira