Buscar

Fases grupo e papeis (1)

Prévia do material em texto

FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS - FASES
IMPORTANCIA DA IDENTIFICAÇÃO 
Ao saber em qual fase o grupo está, o Coordenador do grupo poderá: 
· Planejar 
· Avaliar 
· Executar 
· Decidir a fim de promover o alcance do objetivo do Grupo Operativo. 
Tipos de GRUPO
Por que participamos de grupos?
Estágios do desenvolvimento do grupo 		(Robbins, Judge, Sobral)
Estrutura dos grupos
A coesão proporciona aprendizagens 					(YALOM, Irvin)
Funciona como auto reforço: 
· Confio no grupo 
· Faço revelações 
· Espelho-me, sou espelhado / empatia 
· Sou aceito 
· Confio em mim
Papel 
· Perceber o papel: como agir 
· Expectativas dos papéis: como os outros acreditam que eu deva agir. 
· Conflito de papeis: expectativas e percepções são contraditórias e/ou concorrentes. Erro no desenho dos papeis.
Perspectivas teóricos no entendimento das fases
		
	Kurt Lewin
	Wilfred Bion
	Will Schutz
Kurt Lewin: 
Fases no funcionamento de um grupo 
· Qual estrutura? 
· Como funciona? 
· Com qual clima? 
· Qual deve ser o tipo de liderança? 
· Quais características um grupo deve ter para atingir AUTENTICIDADE e CRIATIVIDADE em suas relações intra e intergrupais?
· Tão somente pela resolução dos problemas em grupo haveria melhora na condição humana. 
· Resolução viria da aprendizagem, da compreensão e da reestruturação que o grupo proporciona ao indivíduo. (BURNES). 
· O indivíduo muda mais quando em um grupo, do que quando só. 
· Para tanto – mudança planejada em grupos e em indivíduos.
ETAPAS DE MUDANÇA
Degelar: ver o problema
Mover-se: o que cada um faz?
Recongelar: mostrar que a mudança foi feita e que tem que permanecer
Wilfred Bion
2 tipos de GRUPO
ESTADOS DE UM GRUPO 
· Hipóteses: os estados emocionais de um grupo exercem influência na execução da tarefa a que se propõe o grupo. Funcionam a partir de algumas suposições básicas.
· Estado emocional: desejar a dependência dos indivíduos – dependência. 
· Estado emocional: como se houvesse um inimigo desconhecido comum – luta/fuga 
· Estado emocional: perpetuar-se para sempre via união de uns pelos outros – pareamento
Will Schutz
As 3 necessidades básicas
Necessidades básicas interpessoais:
Compatibilidade:
Intercambio de igualdade: são similares. Doador-receptor: se complementam Recíproca: satisfazem-se mutuamente.
ECRO
ECRO – Esquema conceitual referencial operativo. É um modelo de atuação com e no grupo.
"Defino o ECRO como um conjunto organizado de conceitos gerais, teóricos, referidos a um setor do real, a um determinado universo de discurso, que permite uma aproximação instrumental ao objeto particular (concreto). O método dialético fundamenta este ECRO e sua particular dialética".
	ECRO
	Identificando o ECRO do grupo (a partir das falas dos sujeitos, pesquisadores interpretam a partir do seu próprio esquema conceitual)
	Como modelo, o ECRO permite a compreensão de cada fato especifico a partir de uma organização ou articulação de conceitos universais 
	O ECRO se orienta para a aprendizagem e a tarefa
	Compreensão horizontal (relações sociais, organização e o sistema social) e 
vertical (o indivíduo inserido nesse sistema)
	Como instrumento, ele permite um planejamento da abordagem do campo ou objeto de conhecimento, que foi previamente definido como o homem em situação , em sua interação com o meio
	Planejamento implica: estratégia, tática, técnica e logística
	A construção de um ECRO nos obriga a definir o campo operacional, a metodologia, bem como a fazer uma avaliação da operação
	Trata-se de um trajeto dialético, cujo problema final consiste na exata localização dos elementos integrantes
	Todo ECRO tem um aspecto superestrutural e outro infra-estrutural
	Superestrutural: elementos conceituais
	Infra-estrutural: elementos emocionais, motivacionais – verticalidade do sujeito
Papéis
	
Liderança
· Tipos de liderança de acordo com:
Segurança
Status
Autoestima
Afiliação
Realizações de metas
Poder
Pré-estágio I
Agrupamento
Estágio I formação
Quem somos?
Estágio II Tormenta/ Confronto
Ok, somos um grupo, mas não mandará em mim tão fácil não
Grupos temporários
Estágio V Interrupção
Estágio III Normalização
Estágio IV Desempenho
Conjunto
Quem nos lidera?
Como funcionaremos?
Fase inicial marcada pelas dúvidas sobre como começar a ser um grupo
Ceder a individualidade em nome do grupo
Resistência, conflitos de liderança
O término desta fase é caracterizado pelo estabelecimento e aceite da liderança
Início dos relacionamentos mais próximos
Surge um sentido de nós, de identidade coletiva
Termina quando a estrutura está solidificada
Há clareza sobre os objetivos e construção do grupo
Cada um desempenha um papel para com o outro
Buscam conhecimento, compreensão e desempenho das tarefas
Em alguns casos esse é o ultimo estagio
Preparo para a interrupção ou dissolução
Papéis
Normas
Status
Coesão
Degelar
Mover-se
Recongelar
Grupo de suposição básica
Grupo poderá funcionar a partir da suposição básica e mobilizar as emoções do seus integrantes
É instintiva e decorrente de uma ansiedade compartilhada
Grupo de trabalho
Funciona como base para cooperação e progresso 
Requer treinamento
Dependência
Luta fuga de um inimigo comum 
Pareamento/
União
Inclusão
Neste estágio as pessoas começam a manifestar a necessidade de pertencer, de ser incluído. Podem fazer de maneira passiva ou de maneira ativa. É o 1º estágio/fase. Ficam a decidir se continuam ou não.
Controle
2º estágio ou fase. Aqui as pessoas começam a manifestar a necessidade de ter algum tipo de poder e de demonstrar alguma autoridade (conhecimento, habilidade, relacionamento, dentre outros). Há confronto. Precisam se descobrir para prosseguir.
Afeto/Abertura
As pessoas começam a manifestar sentimentos pelos demais ou pedir a manifestação dos outros. É a última fase/estágio de um grupo.
A subjetividade se constitui, então, no campo do outro. Aqui é fundamental o conceito de vínculo, como essa estrutura complexa e multidimensional que abriga sistemas de pensamentos, afetos e modelos de ação, maneira de pensar, sentir e fazer com o outro, que constituem as primeiras sustentações do sujeito e as primeiras estruturas identificatórias que darão início à realidade psíquica da criança.
A característica da modernidade é a mudança e com isso a inevitável modificação do marco referencial com o qual percebemos nossa realidade. Isto faz que Pichon Rivière visualize o sujeito em uma permanente dialética com o mundo, única condição para que este sujeito possa construir uma leitura adequada de sua realidade
Denomina-os de psicossocial (que corresponde ao indivíduo), sócio-dinâmico (grupos), institucional e comunitário
“De qualquer modo, é no ECRO comum do grupo que temos que intervir. Temos que ressignificar o universo simbólico que configura o ECRO para que os conceitos epistemofílicos percam força e deixem de conduzir ao revide, a ações maléficas, rígidas, violentas, antissociais. Ressignificando o ECRO, podemos modificar o comportamento humano. A dificuldade é que esse trabalho implica uma angústia existencial profunda."
Podemos dizer que o ECRO é um modelo. O modelo cientifico foi definido como uma simplificação ou abordagem dos fatos naturais estudados, que por sua construção lógica enriquece a compreensão desses fatos, isto é, que o modelo é um instrumento que por analogia nos permite a compreensão de cestas realidades. Ou seja, o modelo é instrumento de apreensão da realidade. 
A praxis é o que permite a seu ECRO permanecer como sistema aberto a progressivas ratificações e retificações. A praxis é o que valida o modelo teórico.
“o processo de identificação do ECRO está centrado no ato de escutar, de dar atenção, de estar-com-um grupo de pessoas. É importante perceber que sentido tem o comunicado para quem o transmite. Acolher a palavra do outro, desde a mais corpórea até a ainda não pronunciada (POKLADEK, 2004,p. 85). "
“São justamente essas aprendizagens que produzem ressignificações em conceitos distorcidos, conceitos doentios do ECRO, os conceitos epistemofílicos (SIMON,1983)”
“Frente a essas declarações vencer o medo de mudar e ajudar na mudança passaram a ser as tarefas principais do grupo operativo. Numa palavra, no grupo os indivíduos podem ser conduzidos a um processo de ressignificação dos conceitos epistemofílicos do ECRO (PICHON-RIVIÈRE, 2005). “
A chave das significações específicas desse paciente é possuída pela família, essa estrutura que transcende a individualidade e que tem efeitos constitutivos sobre a mesma.
O ECRO pichoniano está constituído por três grandes campos disciplinares que são as ciências sociais, a psicanálise e a psicologia social. Estas três disciplinas constituem os três sustentáculos principais de seu marco conceitual.
EC
Esquema Conceitual. 
R
Referencial. 
O
Operatividade. 
Implica em planejar a estratégia, a tática, a técnica e a logística.
Implica em que ao intervir e promover a ressignificação, a propria teoria é realimentada. 
Conceitos Teoricos
Ouvir, dar voz, fazer expressar seus conceitos e sentidos
Estudo prévio da metodologia
Ouvir, dar voz, fazer expressar suas referencias. De onde vem o que ele diz?
Executar de maneira atenta ao outro a partir dos principios de funcionamento de grupo
Fases, necessidades, estágios, coesão, papeis, continente
Ser autor da mudança junto com os demais integrantes
Atuando pelos demais: recebe a função de exercer aquilo que é proibido pelo grupo. Ex: traição, uso de drogas
Sabotador: atrapalha o grupo intencionalmente, movido pela inveja e devesas narcisicas 
Vestal: zelar pelas regras, moral e bons constumes (patrulheiro ideologico) 
Bode Expiatório:Toda a maldade do grupo fica depositada em um individuo, até ele ser expulso 
 Instigador: provocar uma perturbação no campo grupal, por meio de um jogo de intrigas
Radar: capta os primeiros sinais de ansiedade no grupo (caixa de ressonância, o paciente ressoa a ansiedade em si) 
Porta-Voz: Manifestar aquilo que o grupo pensa e sente (função do individuo contestador)
Obstrutor: encarregado de impedir que o grupo desenvolva determinado assunto que provoca uma asngustia geral, faz um desvio de assunto ou provoca situações engraçadas
Apaziguador: membro do grupo que tem dificuldade com situações de tensão e agressividade
Bode expiatório em forma de bobo da corte: Diverte a todos, o grupo tende a concservá-lo
Líder: 
Escolhido X Surge espontanemente 
Freud
Igreja: todos os fiéis incorporam a figura de um mesmo lider
Exército: a liderança se processa por meio da projeção, na pessoa do comandante e sua idealização
Bion
Dependência: o grupo se reune a espera de ser sustentado por um lider de quem depende para a sua alimentação material, proteção e espiritual - lider carismatico 
Luta e fuga: o grupo esta preparado para lutar por algo ou fugir - lider paranoide
Autocrático: o lider usa o poder coercitivo, decide o que o grupo deve fazer e como fazer - pessoas inseguras e obsessivo-narcisisticas
Pichon Revière
Acasalamento: esperança do grupo - aparecem como esperança de acontecimentos futuros (filhos, casamento) - lider utopico e aparenta messias
Democrático: as decisões são tomadas por consenso da maioria, cabendo ao líder orientar a tarefa de modo democrático
Laissez-faire: liderança negligente, é permitico que todos façam o que querem - falta de continente
Turbas primitivas: perde sua identidade quando esta junto a uma massa - seguem o que diz o lider;
Demagógica: frases retoricas, manipulação por meio do discurso
2 ou + pessoas que interagem unidas por um objetivo
Formal
Informal
De comando
De tarefas
De interesse
De amizade

Continue navegando