Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Carboidratos O que são? São moléculas biológicas feitas de carbono, hidrogênio e oxigênio. As cadeias de carboidratos podem variar de tamanho e, pertencem a 3 categorias: Monossacarídeos: Açúcares simples, tem fórmula (CH²O)n Geralmente, contém de 3 - 7 átomos de Carbono A maioria dos átomos de Oxigênio, são encontrados nos grupamentos Hidroxila (OH) mas um deles, é encontrado no grupo Carbonila (C = O) e este grupamento, pode ser utilizado para categorizar os açúcares: ALDOSE: Se o açúcar tiver um grupo aldeído - Carbonila é a última na cadeia◊ CETOSE: Se o açúcar tem um grupo cetona - Carbonila é interna na cadeia e há outros carbonos em ambos os lados desta. ◊ Também, podem ser nomeados/categorizados de acordo com o número de carbonos, os mais comuns, são: TRIOSES: 3 carbonos◊ PENTOSES: 5 carbonos◊ HEXOSES: 6 carbonos◊ E quais são, de fato, os monossacarídeos? GLICOSE: Um dos CHO mais importantes, é intermediário metabólico e as células usam como fonte de energia. ◊ FRUTOSE: Bastante encontrado nas frutas◊ GALACTOSE: Forma parte da lactose, açúcar encontrado nos lácteos◊ Todas possuem a mesma fórmula química (C6H12O6) e se diferenciam, na organização de seus átomos e são isômeros, uma das outras. A frutose é um isômero estrutural da glicose e da galactose, ou seja, seus átomos estão ligados em ordens diferentes. Dissacarídeos: São formados quando há união de 2 monossacarídeos. E estes se juntam, através de uma reação de desidratação. Nesse processo, o grupo hidroxila de 1 monossacarídeo combina-se com o H de outro, liberando mol de água e formando assim, uma ligação covalente, a ligação glicosídica. E quais são estes, dissacarídeos? LACTOSE: Glicose + Galactose (ligação beta 1,4)◊ MALTOSE: Glicose + Glicose (ligação alfa 1,4)◊ SACAROSE: Glicose + Frutose (ligação alfa 1,2)◊ Polissacarídeos: Uma longa cadeia de monossacarídeos, unidas por ligações glicosídicas. Essa cadeia pode ser ramificada ou não ramificada e pode conter diferentes tipos de monossacarídeos. Quais são os principais polissacarídeos? AMIDO (função energética) Forma de armazenamento de energia, nas plantas. Composto de 2 polissacarídeos, ambos são polímeros de glicose e estão ligados primeiramente, por ligações glicosídicas alfa 1,4. Amilose: cadeias não ramificadas de monômeros de glicose, conectados por ligação alfa 1,4. Corresponde a 10-30% da composição do amido Amilopectina: polissacarídeo ramificado. Há ligações 1,4, mas também ligações adicionais 1,6. Corresponde a 70-90% da composição do amido. GLICOGÊNIO (função energética) Forma de estoque da glicose nos humanos e outros vertebrados. É um polímero de monômeros de glicose e mais ramificado que a amilopectina. CELULOSE (função estrutural) Um dos componentes principais nas paredes celulares das plantas. Feita de cadeias não ramificadas de monômeros de glicose, unidos por ligações glicosídicas beta 1,4. As ligações beta glicosídicas da celulose, não podem ser quebradas por enzimas digestivas humanas. Logo, isso significa que não digerimos celulose, e é caracterizada como fibra insolúvel. QUITINA (função estrutural) Composta de unidades modificadas de glicose que contém um grupo funcional com nitrogênio, A. Também é um importante componente nas paredes celulares dos fungos, que não são nem animais ou plantas, mas formam seu próprio reino Como funciona a DIGESTÃO dos carboidratos? Inicia na boca, com a enzima amilase salivar .(hidrolisando as ligações alfa 1,4) Quebra da ligação da maltose (glicose + glicose) e amilose, gerando glicose livre.a. Porém, como ela não consegue quebrar completamente todas as ligações da amilose, então, ao invés de gerar 1 glicose livre, ela pode gerar uma maltose ou uma maltotriose (3-6 unidades de glicose) b. 1) Estrutura, digestao e absorcao Proteínas, carboidratos e lipídios gerar uma maltose ou uma maltotriose (3-6 unidades de glicose) Na amilopectina, ela pode atuar, mas não nas ramificações, e além das citadas acima, também pode gerar uma isomaltose (6-20 unidades de glicose) que seria a parte da ramificação, que a amilase salivar não digere. c. Na boca, não digerimos a sacarose e nem a lactosed. Digestão "continua" no estômago e por conta do ácido clorídrico, que possui um pH<4,0 inativará a amilase salivar. Digestão de CHO não ocorre no estômago, pois não temos enzimas presentes.a. 2) Logo, o próximo local, de fato, de digestão, será no intestino delgado: Pâncreas secretará amilase pancreática (hidrolisa as ligações alfa 1,4) e atuará no pH 8,2 do intestino delgado.a. Essa amilase, quebrará o restante das ligações, gerando assim, mais unidades de monossacarídeos.b. Nosso jejuno, no intestino delgado, produzirá as oligossacaridases, que são várias: Glicoamilase: hidrolisa as ligações alfa 1,4i. Alfa-dextrinase (isomaltase): hidrolisa as ramificações alfa 1,6ii. c. E em nosso intestino, também terá produção de sacarase, que hidrolisará as ligações alfa 1,2 da sacarosed. E também, produção de lactase, que hidrolisara as ligações beta 1,4 da lactose.e. 3) Então, em resumo, em nosso intestino delgado, acontecerá a última etapa de digestão dos CHO, liberando assim, glicose, galactose e frutose. Como funciona a ABSORÇÃO dos carboidratos? Para que ocorra a absorção desses monossacarídeos, 2 transportadores serão fundamentais: GLUT: Transportador de glicose, de um meio mais concentrado para menos concentrado por difusão facilitada (a favor de um gradiente de concentração) Existem 14 tipos de GLUT○ SGLT: Dependência da bomba sódio e potássio para fazer o transporte. E irá de um meio menos concentrado, para um mais concentrado, por meio de transporte ativo indireto, contra um gradiente de concentração e depende de energia. Existem 3 tipos ○ Os monossacarídeos encontram-se no intestino delgado, após realização da digestão. As células que encontram-se no intestino, os enterócitos, irão absorver esses CHO. O SGLT e o GLUT encontram-se na borda em escova desses enterócitos. O SGLT1 transportará Glicose ou Galactose E o GLUT5 capaz de transportar Frutose No interior do enterócito, o GLUT2 será responsável por captar esses monossacarídeos, e enviá-los para a circulação sanguínea. Metabolismo - ALIMENTADO: Principal monossacarídeo liberado no sangue -> Glicose Nossas células tem 3 possibilidades de uso: Obter energia: Quebra da Glicose no processo da Cadeia Respiratória (Glicólise -> Ciclo de Krebs -> Fosforilação Oxidativa) Guardar glicose, caso não precise de energia: Glicogênese Sintetizar DNA/RNA e NADPH (guardar lipídios) -> síntese de lipídios -> via das pentoses Proteínas As proteínas estão entre as moléculas orgânicas mais abundantes entre os sistemas vivos. As proteínas são macromoléculas formadas pela união de aminoácidos. Tem estrutura e funções muito diversificadas. Uma única célula pode conter centenas de proteínas, com funções distintas. Algumas funções das proteínas: Enzimática: Atuam como catalisadoras nas reações bioquímicas, ou seja, aceleram as reações. Cada enzima reconhece um ou mais substratos (moléculas que servem como material de base para a reação começar). Hormonal: Sinais químicos de longas distâncias, liberados por células endócrinas. Controlam processos fisiológicos específicos. Alguns hormônios são baseados em esteroides, outros são proteínas, e são chamados de hormônios peptídicos. Proteínas de transporte Sangue: Hemoglobina: transporta substâncias pelo sangue ou linfa Albumina: transporta substâncias endógenas (AGCC, AGCM) e exógenas (fármacos) ◊ Membrana Plasmática: GLUT: transporte de glicose (exceção do GLUT4 que não fica ancorado diretamente na MP) ◊ Proteínas Regulatórias: Regulam a atividade de células e tecidos AMINOÁCIDOS: São os monômeros que formam as proteínas. Uma proteína é feita de uma ou mais cadeias lineares de aminoácidos e cada uma delas, é chamada de polipeptídeo. Existem 20 tipos de aminoácidos comumente encontrados nas proteínas. Metabolismo - JEJUM: O corpo tem 2 alternativas, nesse caso: Glicogenólise Gliconeogênese Os aminoácidos compartilham uma estrutura básica: Átomo de carbono central (carbono alfa) + grupo amina (NH²) + grupo carboxila (COOH) + um átomo de hidrogênio e a cadeia lateral R (que diferirá em tamanho, estrutura e carga elétrica) Mas, apesar do aminoácido genérico ser representado dessa maneira, para simplificar, esse não é o estado real que o grupo de aminoácidos é geralmente encontrado. Em um pH fisiológico, entre 7,2-7,4, o grupo amina é protonado e carrega uma carga positiva e o grupo carboxila, é desprotonado e carrega uma carga negativa. Ou seja, eles ficam em uma forma zwitteriônica (forma eletricamente neutra), representada ao lado: Os aminoácidos possuem isomeria óptica. (carbono central com 4 ligantes diferentes) Por isso, a leitura dos aminoácidos devem ser feitas dessa forma: L-aminoácido: Moléculas eucariontes D-aminoácido: Parede das células bacterianas e antibióticos Com exceção da Glicina, que não possui 4 ligantes diferentes. Classificação dos aminoácidos, quanto a cadeia lateral (Radical) Hidrofóbico (apolar): Hidrofílico (polar): A ligação entre os aminoácidos, é uma ligação peptídica. Ligação covalente entre o grupo carboxila (O- da carboxila) de um aminoácido, com o grupo amina (H-H da amina) de outro aminoácido. Reação de desidratação, quando houver essa ligação. Como a proteína adquire sua forma ou conformação final? Estrutura primária: É o nível mais simples da estrutura da proteína - sequência de aminoácidos em uma cadeia linear polipeptídica. A sequência de uma proteína é determinada pelo DNA do gene que codifica essa proteína, uma mudança na sequência do DNA, pode levar a mudança na sequência dos aminoácidos. Essa estrutura será desnaturada apenas pelas enzimas digestivas. Estrutura secundária: Estruturas dobradas sobre si mesmas, que se formam em um polipeptídio. Os tipos mais comuns de estruturas secundárias são: alfa-hélice e folha-beta pregueada. Proteínas que permanecem na forma secundária, são proteínas estruturais. Estrutura terciária: Estrutura geral tridimensional de um polipeptídio. Resultante das interações entre os grupos R dos aminoácidos que compõem a proteína. Essas interações podem ser, ligações de hidrogênio, ligações iônicas, interações dipolo-dipolo, forças de dispersão London (ligações não covalentes) E existem um tipo especial de ligação covalente, a ligação dissulfeto, que pode contribuir com essa estrutura também. É uma união entre trechos de alfa-hélice e beta pregueada Estrutura quaternária: Muitas proteínas são constituídas por uma cadeia única de polipeptídios e tem apenas 3 níveis de estrutura, mas algumas proteínas são constituídas por várias cadeias (subunidades) e quando estas se juntam, dão a proteína, a sua estrutura quaternária. Relação espacial (união) de 2 ou mais cadeias terciárias, para compor a proteína funcional. Qualquer tipo de proteína tem em seu interior, a estrutura primária, algumas irão enovelar e outras continuarão retas. Não carregados:• Possuem na cadeia lateral: Carbono, Hidrogênio e Oxigênio, com exceção da Cisteína. Carregados positivamente: • possuem uma segunda amina no radical, com carga positiva Carregados negativamente: • possuem uma segunda carboxila, no radical, com carga negativa Alifático: • sem cadeias aromáticas - insolúveis em água - Cadeia Lateral apresentando C e/ou H, com exceção da metionina Aromático:• possuem cadeias aromáticas continuarão retas. Os aminoácidos, podem seguir basicamente 4 rotas: Gliconeogênese Triglicerídeos (caso em excesso) ATP Síntese proteica No caso dos 3 primeiros, para que haja essas rotas metabólicas, a proteína precisará perder o grupo amina, pois nenhuma dessas estruturas possuem Nitrogênio em sua composição E quais são as etapas para perder o grupo amina? 1) E o que é o ciclo da Ureia? Quando não são empregados para a síntese de novos aminoácidos ou de outros componentes nitrogenados, os grupos amino são destinados à formação de um único produto final, a ureia. A ureia é produzida a partir da amônia nas mitocôndrias dos hepatócitos, por meio do ciclo da ureia. A formação de ureia a partir da amônia gerada na desaminação detoxifica o organismo. A amônia presente na matriz mitocondrial hepática (vinda da desaminação) encontrará 1 CO2 (vindo da respiração mitocondrial) para formar o carbamoil fosfato. Essa reação depende de 2 ATPs e é catalisada pela enzima carbamoil fosfato sintetase I 1) No citosol das células hepáticas, acontecerá a 2ª etapa. A ornitina (aminoácido que não será utilizado na síntese proteica) entrará na matriz mitocondrial, e junto com o carbamoil fosfato, formará a citrulina (outro aminoácido que não será utilizado na síntese proteica). Essa reação é catalisada pela enzima ornitina-transcarbamoilase 2) O aspartato, vindo da desaminação, se ligará a citrulina, formando o arginino-succinato. Para essa reação, será necessário ter a quebra de 2 ATPs e será catalisada pela enzima arginino succinato sintetase e acontecerá no citosol das células. 3) O arginino-succinato será convertido em Arginina e também, dessa ligação será liberado um fumarato.. Reação catalisada por argininosuccinase4) Essa Arginina será convertida em Ornitina e liberará uma Ureia, catalisada pela enzima arginase.5) Essa ureia poderá ser liberada pela urina e a Ornitina, poderá voltar a fazer o ciclo da Ureia novamente. Como funciona a DIGESTÃO das proteínas? Alimento entrará pela boca, onde o alimento será triturado e terá contato com a saliva, e terão contato com outros compostos do alimento, formando assim o bolo alimentar. 1) Esse bolo alimentar passará pelo esôfago e chegará no estômago.2) Assim que chegar no estomago, a presença de PTN estimulará a mucosa gástrica a produzir o hormônio gastrina, e esta estimulará: HCl pelas células parietaisa. Pepsinogênio pelas células principais Esse pepsinogênio será convertido, com ação do HCl, em pepsina (hidrólise da proteína). Essa pepsina é ativada em um pH de 2-3 e inativação em pH >5,0 i. b. 3) A pepsina produzida no estômago, quebrará as proteínas, em pedaços menores, os peptídeos4) Esses peptídeos irão para o intestino delgado, e por conta do conteúdo ácido que chegará no duodeno, aumentará a secreção de secretina5) 2) TRANSAMINAÇÃO: DESAMINAÇÃO: Esses peptídeos irão para o intestino delgado, e por conta do conteúdo ácido que chegará no duodeno, aumentará a secreção de secretina Essa secretina está associada com a secreção de bicarbonato no ID, que neutralizará o pH ácido, do conteúdo que migrou do estômago -> intestino a. 5) Juntamente a secreção da secretina, a chegada dos peptídeos no ID, estimulará a liberação de colecistocinina (CCK) e esta, está associada a secreção de tripsogênio e quimiotripsinogênio Haverá conversão de tripsogênio em tripsina, pela ação de enteropeptidases, no IDa. Essa tripsina ativada, irá converter quimiotripsinogênio em quimiotripsina b. Isso tudo, com finalidade de deixar a proteína cada vez menorc. 6) No jejuno, para finalizar a digestão, haverá secreção de peptidases intestinais: Amilopeptidase: remove a extremidade aminaa. Carboxipeptidase A, B: remove a extremidade carboxilab. 7) Como produto final, haverá: dipeptídios, tripeptídios e aminoácidos livres8) Como funciona a ABSORÇÃO das proteínas? Com esses produtos finais da digestão, dipeptídios, tripeptídios e aminoácidos livres, haverá a absorção. E esta acontecerá, da luz intestinal, com transportadores específicos de aminoácidos e de peptídeos, que irá transferir esses conteúdos, para dentro do enterócito. No enterócito, haverá peptidases, que quebrarão os peptídeos em aminoácidos livres, para que sejam absorvidos para a circulação sanguínea. Lipídios Lipídios são denominadas as moléculas que não são tão solúveis em água, mas não são considerados totalmente hidrofóbicos, pois existem alguns lipídios que tem em uma parte da sua molécula, uma parte hidrofílica e outra hidrofóbica (anfipática)Os lipídios podem ser classificados de diversas maneiras. Quanto a complexidade de suas moléculas: Lipídios simples: Aqueles que, quando sofrem hidrólise (quebra pela molécula de água) produzem ácidos graxos e alcooisa. . 1) Lipídios complexos: Aqueles que, apresentam outros grupamentos, diferentes de ácidos graxos, em sua estrutura..b. Sobre os Ácidos Graxos: Monoglicerídios: São formados a partir da esterificação de apenas uma das hidroxilas presentes na molécula de glicerol (triálcool) Diglicerídios: São formados a partir da esterificação de duas das hidroxilas presentes na molécula de glicerol: Triglicerídeos: São formados a partir da esterificação total da molécula de glicerol. Fosfolipídios Estrutura semelhante aos triglicerídeos, :mas possuem um grupo fosfato em um dos radicais São importantes constituintes das membranas celulares Esfingolipídios: Representam a 2ª maior classe de lipídios de membrana. Não possuem glicerol em sua cadeia Esteróides: Abundantes em todos os seres vivos. Podem ser classificados de acordo com a quantidade de carbonos, em sua radical (contando o carbono da carboxila) Cadeia Curta (AGCC): 2-6 carbonos• Cadeia Média (AGCM): 8-12 carbonos• Cadeia Longa (AGCL): 14-18 carbonos• Cadeia Muita Longa (AGCML): 20-24 carbonos• Podem ser classificados de acordo com a ligação na cadeia carbônica: AG Saturado: Ligação simples (SAFA)• AG Monoiinsaturado:1 dupla ligação (MUFA): • AG Poliinsaturado: 2 ou + duplas ligações (PUFA)• Ponto de fusão (sólido -> líquido) Como funciona a DIGESTÃO dos lipídios? A digestão de gorduras acontece em algumas etapas. Inicia pela boca, com a secreção da enzima lipase lingual (quebra TG em AG e Glicerol) Essa enzima é secretada na boca, porém, sua ação é no estômago, por conta da ativação por conta do pHa. 1) No estômago, além da lipase lingual, haverá secreção da enzima lipase gástrica, que terá ação ao redor das gotas de gordura.2) No intestino delgado, nos enterócitos, haverá ação dos sais biliares, que emulsificarão as gorduras. Emulsificando as gotas maiores, em gotas menores - que terão uma maior superfície de contatoa. 3) Com essa maior superfície de contato, facilitará a ação das: Lipase pancreática: digerindo o TGa. Esterase: Digerindo colesterol esterificadob. Fosfolipase: Digerindo fosfolipídioc. 4) Essas enzimas, poderão quebrar os lipídios, resultando em: Monoacilglicerol, Diacilglicerol, AG, Glicerol, Colesterol e Fosfolipídios5) Estas serão empacotadas em micelas e transportadas da luz intestinal, para o interior dos enterócitos6) E ficarão livres, sem a micela e assim, se unirão ao Quilomicron (proteína associada com uma gordura, que em seu interior, possuem todos os produtos, que foram enviados para os enterócitos) 7) Esse quilomicron, cairá no sistema linfático e quando chega no ducto torácico, alcançará a circulação sanguínea..8) Nisso, sofrerão ação de lipases lipoprotéicas, gerando ácidos graxos e glicerol. Esses ácidos graxos serão oxidados e utilizados como fonte de energia, ou formar ésteres, para serem armazenados nos adipócitos ou células musculares, principalmente. 9) No fígado, os triacilgliceróis que compõem os QM são reagrupados, sendo enriquecidos por proteínas, ocorrendo a síntese da lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL), que contém entre 80 a 90% de lipídios. O VLDL também sofrerá hidrólise pela lipase lipoprotéica, promovendo a liberação de ácidos graxos. Ao sair do fígado, o VLDL terá como objetivo levar triglicérides para os tecidos e, ao absorver os triglicérides, acaba por aumentar sua densidade, resultando na LDL. E quanto a ABSORÇÃO dos lipídios? Ácidos Graxos de Cadeia Longa e Monoacilglicerol: não conseguem passar pela membrana dos enterócitos e por isso a bile emulsifica, transformando-os em micelas. • Assim, conseguem atravessar, por difusão simples e se rearranjam, onde os AC longos e MAC serão novamente convertidos em TAG (+ colesterol, + fosfolipídios, + proteínas) formando um quilomícron → por ser muito grande, irá passar pelo sistema linfático, até chegar ao sangue AC curtos: conseguem atravessar a membrana dos enterócitos e chegar até o sangue, onde serão transportados associados a albumina, até o sistema porta hepático • AG Saturado: Ligação simples (SAFA)• AG Monoiinsaturado:1 dupla ligação (MUFA): • AG Poliinsaturado: 2 ou + duplas ligações (PUFA)• Ponto de fusão (sólido -> líquido) Relacionado ao comprimento da cadeia e a quantidade de duplas ligações Quanto maior o comprimento da cadeia, mais alto é o ponto de fusão Quanto maior o número de duplas ligações, menor será o ponto de fusão
Compartilhar