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IST DST e Vulvovaginites

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Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
→ Infecções sexualmente transmissíveis causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas. 
→ Transmitidas por contato sexual em qualquer fase da vida. 
→ Manifestam-se por meio de feridas, corrimentos, bolhas e verrugas 
Representam síndrome clínica produzida por agentes infecciosos sexualmente transmissíveis e que 
se manifestam como lesões ulcerativas erosivas, precedidas ou não por pústulas e/ou vesículas, 
acompanhadas ou não de dor, ardor, prurido, drenagem de material mucopurulento, 
sangramento e linfadenopatia regional. 
→ Cancroide, cancro venéreo, úlcera ou cancro de Ducreyi 
→ Agente: Haemophilus ducreyi (cocobaciloG-) 
→ Período de incubação: 2 a 7 dias (até duas semanas). 
→ Quadro clínico: 
o Pápulas dolorosas com halo eritematoso, pústulas em 48h, ulcerações. 
o Úlceras múltiplas e dolorosas, base amolecida, borda irregular, contorno eritematoso e 
fundo irregular com exsudato necrótico amarelo, odor fétido. 
o Adenopatia inguinal inflamatória, com tendência a supuração unilateral 
→ Diagnóstico: 
o Exame físico 
o Bacterioscopia com coloração Gram ou Giem 
o Cultura – fator X não destruído por aquecimento indispensável para o preparo do Agar 
chocolate 
o PCR – alto custo e pouco disponível. 
→ Tratamento: 
o Primeira opção: azitromicina 500 mg. 2 cmp, VO dose única ou Ceftriaxona 500 mg, IM, 
dose única 
o Segunda opção: ciprofloxacina 500 mg, 1 cmp, VO, 2x dia, por 3 dias 
→ IST ulcerativa mais frequente seguida pelo cancro duro → Sífilis 
→ Agente: Herpes simplex vírus (dupla hélice DNA) 
o HSV – 1 e HSV – 2 possam provocar lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do 
tipo 2 nas lesões genitais e do tipo 1 nas lesões periorais. 
→ Transmissão: 
o Contato sexual – inclusive orogenital 
o Contato direto – fômites 
→ Período de incubação: primo-infecção 6-14 dias 
 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
→ Quadro Clínico: 
1. Pródromos: prurido, ardência, hipersensibilidade, queimação e parestesia + febre e queda 
do estado geral 
2. Pápulas eritematosas: 1-3mm, evoluem para vesículas com conteúdo cítrino → ulcerações 
dolorosas com bordas livres – crosta cero hemáticas. 
3. Linfonodomegalia inguinal bilateral e dolorosa que não fistuliza (50% dos casos) 
→ Diagnóstico: 
o Clínico 
o Citodiagnóstico de Tzanck – células multinucleadas e balonização celular 
o Sorologia HSV 
o Imunofluorescência direta 
o Biopsia 
→ Tratamento: 
o Primeiro episódio: Aciclovir 200mg, 2 cmp, VO, 3x dia por 7 dias ou Aciclovir 200 mg, 1 cmp, 
VO, 5x dia (7h, 11h, 15h, 19h, 23h) por 7 dias 
o Recidiva: Aciclovir 200mg, 2 cmp, VO, 3x dia por 5 dias ou Aciclovir 200 mg, 1 cmp, VO, 5x 
dia (7h, 11h, 15h, 19h, 23h) por 5 dias 
o Supressão de herpes genital (seis ou mais episódios/ano): Aciclovir 200mg, 2 cmp, VO, 2x 
dia, por 6 meses, podendo o tratamento ser prolongado por até dois anos 
o Herpes genital em imunossuprimidos: Aciclovir endovenoso, 5-10mg/Kg, de 8/8h por 5 a 7 
dias ou até resolução clínica 
o Gestação: Tratar o primeiro episódio em qualquer trimestre da gestação, 
o Conforme o tratamento para o primeiro episódio. 
→ Doença infecciosa sistêmica com evolução crônica, sujeita a agudização e período de 
latência 
→ Sinonímia: LUES, Mal Venéreo, Sífilose, LUES Venérea 
→ Ag: Treponema pallidum – Espiroqueta anaeróbia. 
→ Incubação: 10 a 90 dias 
→ Epidemiologia: 
o Prevalência de 3,5 milhões de novos casos no mundo – países em desenvolvimento 
o Transmissão – sexual, transfusão sanguínea ou vertical 
o A probabilidade da infecção fetal é influenciada pelo estágio da sífilis na mãe e pela 
duração da exposição fetal 
→ Classificação: 
o Sífilis adquirida recente (Primária, secundária, latente recente) 
o Sífilis adquirida tardia (Terciária) 
o Sífilis congênita (Recente, tardia) 
• Primária 
➢ Surgimento do cancro duro ou protossifiloma após 21 dias do contato sexual por 
meio da pele lesada ou mucosa. 
➢ Úlceras indolores com bordar bem delimitadas, endurecidas e elevadas. Fundo limpo 
e liso, brilhante, desaparecendo em 4 semanas com ou sem tratamento. 
➢ Linfadenopatia unilateral 
➢ Pode desaparecer de forma espontânea independente de tratamento 
➢ Somente teste treponêmicos. 
• Secundária 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
➢ Manifestação de 4 a 8 semanas após lesão primária (até 6 meses) 
➢ Linfadenopatia generalizada 
➢ Artralgia, febrícula, cefaleia, adinamia 
➢ Roséolas sifilíticas: lesões papulares ou planas eritematosas em tronco 
➢ Sifilides: lesões pápulo erosivo pustulosas e hipertrófica em cavidade oral, genital e 
região palmo plantar 
➢ Lesões pápulo-hipertróficas nas mucosas ou pregas cutâneas (condiloma plano ou 
condiloma lata) 
➢ Outros: alopecia, madarose, sintomas sistêmicos. 
• Latente 
➢ Sem sinais clínicos 
➢ Reatividade nos testes imunológicos que detectam o anticorpo 
➢ Dividida em: Recente < 1 ano da infecção e tardia > 1 ano da infecção 
• Terciária 
➢ Sintomas aparecem de 2 a 40 anos após infecção decorrente de complexo 
imunológico. 
➢ Formação de gomas (granulomas) destrutivas em palato e septo nasal (em qualquer 
tecido) 
➢ Neurológico: Tabes Dorsalis, mielite transversa, demência, meningite aguda, lesão do 
Vll par craniano. 
➢ Cardiovascular: aneurisma aórtico, aortite sifilítica 
➢ Articulares: Artropatia de Charcot, sinovites, artrites 
➢ Óssea: periostite, osteíte gomosa ou esclerosante 
→ Diagnóstico: 
o Exame direto: identifica o T. pallidum a partir do material colhido durante a sífilis primário 
ou punção de linfonodo acometido 
o Campo escuro: padrão outro para sífilis primária 
o Imunofluorescência direta 
o Teste imunológicos: Treponêmicos (TPHA, FTA-Abs, ELISA) e não treponêmicos (VDRL, RPR, 
trust) 
 
 
 
 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
→ Doença infecciosa crônica com dano ao sistema linfático 
→ Sinonímia: Mula, bulbão climático, linfogranuloma inguinal 
→ Ag: Clamydia Trachomatis (Gram-, intracelular, sorotipos L1, L2, L3) 
→ Disseminação via linfática 
→ A evolução da infecção ocorre em três fases: inoculação, disseminação linfática regional e 
sequelas 
→ Etiopatogenia 
o Erosão de pele 
o Adenite 
o Fibrose e destruição 
→ Período de incubação: 3 a 21 dias 
→ Quadro Clínico: 
o Fase de inoculação: 
- Pápula, vesícula, pústula ou ulceração indolor 
- Evolução insidiosa de curta duração, frequentemente não percebida 
o Fase de disseminação linfática regional: 
- 1 a 6 semanas após lesão inicial, unilateral e doloroso. 
o Fase de sequela 
- Supuração e fistulização por orifícios múltiplos. Estenose de vagina e reto, fístulas retais 
vaginais e vesicais. 
→ Diagnóstico: 
o Teste de fixação do complemento ou ELISA (2 dosagens com intervalo de 7 dias, positiva 
após 4 semanas de infecção:164, aumento das titulações em 4 vezes). 
o PCR – técnica mais precisa 
o Microimunofluorescencia: mais sensível e específico – restrito >1:256 
o Teste de intradermorreação de Frei – inoculação cutânea – nodulações de 5mm com halo 
eritemtoso após 48h 
o Cultura 
 
 
 
→ Doença crônica progressiva, baixo contágio 
→ Mais frequente em regiões tropicais, afrodescendentes, baixo nível socioeconômico 
→ Sinonímia: granuloma inguinal, granuloma venéreo, granuloma tropical, úlcera serpiginosa 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
→ Transmissão: contaminação fecal ou sexual 
→ Ag: Klebsiella granulomatidis (bacilo gram-, pleomórfico, intra ou extracelular) 
→ Período de incubação: 30 dias a 6 meses 
→ Quadro clínico: 
o Pápula ou nódulo indolor, única ou múltipla, localização subcutânea, lábios ou introito 
vaginal 
o Ulceração, borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, fundo granulomatoso, 
vermelho vivo e friável 
o Úlcera profunda, dolorosa e crônica 
→ Diagnóstico: 
o Coloração de Wright, Giemsa ou Leishman 
o Corpúsculos de Donovan 
 
 
→ O meio vaginal é composto pelo resíduovaginal, pelos restos celulares e microrganismos. 
→ Possui cor branca ou transparente, pH vaginal ao redor de 3,8 e 4,2 e volume variável. 
→ Processo inflamatório que acomete o trato genital inferior. 
→ As principais causas são: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal, tricomoníase 
→ Principal cauda de corrimento vaginal 
→ Fatores predisponentes: múltiplos parceiros, duchas vaginais, tabagismos, dieta, flora intestinal 
→ Quadro Clínico: 
o Assintomáticos em 50% dos casos 
o Odor fétido 
o Corrimento vaginal fluido, 
homogêneo, branco-acinzentado 
ou amarelado, em pequena 
quantidade e não aderente 
o Formação de microbolhas 
o Irritação vulvar, dispareunia. 
 
→ Tratamento: 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
o Metronidazol 250mg, 2cp de 12/12h por 7 dias 
o Metronidazol gel vaginal 100mg/g/ um aplicador VV, 7 noites 
o Gestantes: 1º trimestre: clindamicina 300 mg de 12/12h por 7 dias, após o 1º trimestre: 
metronidazol 250mg de 1 cp de 8/8h por 7 dias 
→ Infecção da vulva e vagina por fungos 
→ Candida sp. 
→ 2ª maior causa de corrimento vaginal 
→ Fatores de risco: gravidez, DM (descompensado), obesidade, uso de ACO em altas doses, 
antibióticos, corticoides ou imunossupressores, hábitos de higiene e vestuário, contato com 
substâncias alérgenas e/ou irritantes, imunodeficiência, dieta, flora intestinal. 
→ Quadro Clínico: 
o Prurido vulvovaginal 
o Queimação vulvovaginal 
o Disúria 
o Dispareunia 
o Corrimento branco, grumoso (leite coalhado) 
o Hiperemia e edema vulvar 
o Vagina e colo recobertos por placas brancas ou branco acinzentadas, aderidas À 
mucosa. 
→ Diagnóstico: 
o Quadro clínico e exame fresco 
o Exame a fresco: hidróxido de potássio a 10% 
o Estudo da lâmina – identificação da Candida (pseudohifas). 
→ Tratamento: 
o Miconazol creme 2% VV, por 7 noites 
o Nistatina, VV, por 14 noites 
o Fluconazol 150mg, VO, dose única 
o Casos recorrentes: tratamento tópico por 14 dias, Fluconazol 150mg, dias 1,4 e 7, seguido 
de terapia de manutenção, Fluconazol 150mg 1xsemana por 6 meses. 
→ É uma DST 
→ Trichomonas vaginalis 
→ Os homens geralmentes são portadores assintomáticos 
→ Mulheres geralmente sintomáticas. 
→ Quadro clínico: 
o Corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, malcheiroso e bolhoso 
o Ardência 
o Hiperemia 
o Edema 
o Dispareunia superficial 
o Prurido vulvar ocasional 
o Disúria e dor supra púbicos 
o Achado peculiar: colpite focal ou difusa – colo em framboesa, aspecto tigróide ou pele 
de onça ao teste de Schiller 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
→ Diagnóstico: exame clínico, pH vaginal >5, teste de Whiff positivo, presença do protozoário à 
microscopia a fresco do fluido vaginal 
→ Tratamento: Metronidazol 400mg, 5cp, VO, dose única, Metronidazol 250mg, 2 cp de 12/12h 
por 7 dias, Metronidazol 2g, VO, dose única, Tinidazol 2g, dose única. 
→ Infecção da glândula de Bartholin e de seu ducto pode evoluir para formação de abcesso na 
região do vestíbulo. 
→ Manifestações Clínicas: o cisto tem em média 1 a 3 cm, normalmente unilaterais. 
→ Diagnóstico: Clínico: baseado em achados de uma massa suave e indolor na região da 
glândula de bartholin -> dor = infectado 
→ Tratamento do abcesso 
→ Drenagem 
→ A drenagem do cisto de bartholin não requer antibioticoterapia 
→ O cisto infectado necessita do tratamento → ATB 
→ Síndrome clínica atribuída à ascensão de microrganismo do trato genital inferior para trato 
superior 
→ Ag: Chlamydia Trachomatis e Neisseria Gonorrhoeae 
→ Mais comum entre 15 e 25 
→ Fatores de risco: <25 anos, promiscuidade sexual, 
tabaco/álcool/drogas ilícitas, parceiro com uretrite, 
história de DIP ou DST prévia, DIU 
→ Quadro Clínico: corrimento vaginal purulenta, dor 
abdominal infra-umbilical, dor anexial, dor a 
mobilização do colo uterino, febre, dispareunia 
→ Diagnóstico: 
→ Classificação de Monif 
 
→ Tratamento: 
o Ambulatorial: Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única + Doxiciclina 100 mg, 1 cp, VO, 2x/dia 
por 14 dias com ou sem Metronidazol 250 mg, 2 cp de 12/12h por 14 dias 
o Hospitalar: Cefoxitina 2g, EV, 4x/dia por 14 dias + Doxiciclina 100mg, 1 cp, VO, 2x/dia, por 
14 dias 
o Tratamento Cirúrgico: falha no tratamento clínico, hemoperitônio, rotura de abcesso tubo-
ovariano, abcesso de fundo de saco de Douglas 
Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 
o Complicações: precoces (abcesso tubo-ovariano), tardias (infertilidade, gravidez 
ectópica, dor pélvica crônica, dispareunia. 
→ Abcessos na superfície hepática 
→ Fase Aguda 
o Presença de exsudato purulento visível na cápsula de Glisson, ausência de aderências 
ou acometimento do parênquima hepático 
→ Fase crônica 
o Há aderências do tipo “corda de violino”.

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