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Resumo Blanchard.doc

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Macroeconomia - Olivier Blanchard
CAPÍTULO 3 - O MERCADO DE BENS
Mudanças na demanda por bens, na produção e na renda estão interligadas.
Composição do PIB:
C - Consumo - bens e serviços adquiridos por consumidores (alimentos, automóveis, viagens, etc.)
I - Investimento (fixo, não “em estoque”) - soma do investimento residencial (casas, apartamentos) e não-residencial, realizado por empresas (novas instalações/máquinas)
G - Gastos do governo - Bens/serviços adquiridos pelo governo (não incluem transferências, como pagamento de juros da dívida pública e previdência social)
X - M (Ex/importação) - Exportações - importações realizadas
Demanda Z por bens é dada por: Z ≡ C + I + G + X - M
C = Co + C1.Yd
C1 = prop. marg. à consumir
Yd = (Y - T) = renda disponível
I, G e T são assumidos como exógenos, por hora
O produto de equilíbrio de uma economia fechada é dado por: Y = Z, logo 
Y = Co + C1.(Y-T) + I + G, que é o mesmo que:
Y = (1 / 1-C1) x (Co + I + G - C1.T), sendo:
(1 / 1-C1) o multiplicador (depende de quanto será poupado pela população, ou da prop. marginal à poupar (1-C1)).
(Co + I + G - C1.T) é o gasto autônomo, independente da renda Y
IS: Investimento (das empresas) = Poupança (dos consumidores)
O paradoxo da poupança, dado Sp = - Co + (1 - C1)x(Y - T) e Sp = I + G - T, diz que se houver aumento da poupança com queda em Co, por Y = (1 / 1-C1) x (Co + I + G - C1.T) haverá queda idêntica na renda, o que implica poupança privada inalterada. Válido para o curto prazo.
CAPÍTULO 4 - MERCADOS FINANCEIROS
O que determina a taxa de juros? A demanda e oferta de moeda da economia.
Md = $Y x L(i): Demanda por moeda depende da renda nom. e da taxa de juros. 
Temos uma hipérbole Md, pois L(i) afeta negativamente a Md
A oferta de moeda Ms é determinada pelo BC por meio de compra/venda de títulos públicos, e no equil. é igual à demanda Md. 
Se a oferta é constante, temos uma linha vertical Ms no gráfico LM
O gráfico LM é deslocado com mudanças na renda nominal, e a linha vertical Ms é deslocada com mudanças na oferta de moeda Ms
Se introduzirmos os bancos no modelo, temos [1/(c + @.(1 - c))] x H = $Y x L(i), sendo o termo em negrito o multiplicador monetário (ou bancário). Portanto, a oferta total de moeda é igual à oferta de moeda do BC x multipicador monetário.
CAPÍTULO 5 - O MERCADO DE BENS E MERCADOS FINANCEIROS: O MODELO “IS-LM”
Investimentos não são exógenos: I = I (Y, i), ou seja, depende positivamente da renda nominal e inversamente da taxa de juros
A curva IS é o gráfico que relaciona a taxa de juros “i” com a renda nominal (ou produto) “Y” positivamente: 
Y = C(Y - T) + I(Y, i) + G, tal que:
um aumento da taxa de juros leva a uma diminuição do produto
A curva LM é o gráfico que relaciona a taxa de juros “i” com a renda nominal (ou produto) “Y” negativamente:
M / P = Y x L(i), tal que:
um aumento do produto leva a um aumento da taxa de juros
A solução da contradição (o que determina ‘i’?) é a relação IS-LM: 
A relação IS vem da condição de que a oferta de bens deve ser igual à demanda por bens. Ela nos mostra como a taxa de juros afeta o produto. 
A relação LM vem da condição de que a oferta de moeda deve ser igual à demanda por moeda. Ela nos mostra como o produto, por sua vez, afeta a taxa de juros. 
Logo, elas devem valer juntas, determinando o produto E a taxa de juros.
Políticas monetárias (oferta/demanda de moeda) deslocam a curva LM, e causam mudanças no produto e na taxa de juros
Políticas fiscais (mudanças em G e/ou T) deslocam a curva IS, e causam mudanças no produto e na taxa de juros
CAPÍTULO 6 - O MERCADO DE TRABALHO
Determinação de salários (W): dependem positivamente do nível de preços da economia (P), negativamente da taxa de desemprego (u) e negativamente da variável abrangente (z):
W = P x F(u,z)
De forma que o salário real do ponto de vista do trabalhador (W/P) será dado por: W/P = F(u,z) - similar à oferta de trabalho
O nível esperado de preços é importante pois o que interessa ao trabalhador e à empresa é o seu salário real, e não o nominal, de forma que maior nível esperado de preços implica maiores salários, e vice-versa
Determinação de preços fixados: se assumirmos (simplificando) que os custos envolvidos na produção são provenientes apenas da mão-de-obra, a relação entre o nível de preços (P) e os custos (somente salário: W) seria, considerando uma margem (ü):
P = (1 + ü) x W
De forma que o salário real (W/P) do ponto de vista do empregador será dado por: W/P = 1 / (1 + ü) - similar à demanda por trabalho
Salários reais no equilíbrio: unindo as duas equações de W/P obtidas, pelo lado da fixação de salários (oferta) e da fixação de preços (demanda), obtemos:
F(u,z) = 1 / (1 + ü)
Do emprego ao produto: assumindo o emprego (N) como força de trabalho (L) subtraída dos desempregados, temos que:
N = L x (1 - u)
	E havíamos assumido que a função de produção depende apenas no trabalho (não existem outros curtos envolvidos), portanto temos, para o nível natural de produto (Yn) a mesma equação já obtida, que relaciona o desemprego (u) e a variável abrangente (z) com a demanda por salário, que por sua vez depende da margem:
Yn = F(u,z) = 1 / (1 + ü)
 Anteriormente obtivemos que o produto dependia de outros fatores, como política monetária/fiscal e taxa de juros; esses são influentes no curto prazo, mas no médio prazo assume-se que as expectativas ajustem-se à realidade e o nível natural de preços e desemprego sejam alcançados, restando a equação acima para determiná-los.
CAP. 7 - AGREGANDO TODOS OS MERCADOS: O MODELO OA-DA
Oferta agregada:
OA: P = Pe x (1+u) x F( (�1-Y/L) , z)
Sendo P = nível de preços, Pe = nível esperado de preços, u = margem, L = tamanho da força de trabalho, z = variável abrangente da força de trabalho, Y = produto.
Portanto: Na OA, aumento de Y gera aumento no emprego
E também: aumento de P gera igual aumento de Pe
Demanda agregada: síntese do modelo ISLM em uma única curva: Demanda Agregada (DA). 
Portanto, qualquer variável que desloque a IS ou a �LM deslocará a DA, exceto P (nível de preços, eixo vertical do OA-DA), que apenas resultará em movimento sobre a curva DA.
Um aumento no nível de preços P, na LM, desloca-a para cima. No modelo OA-DA, a relação P x Y pode ser expressa diretamente, em uma curva decrescente (por isso o nome ‘demanda’).
DA: Y = Y(M/P , G , T)
Equilíbrio no curto e no médio prazo
No curto prazo, podemos ter: Y ≠ Yn, e também P ≠ Pe
No médio prazo, as expectativas de preço farão com que haja ajuste e ambas se tornem igualdades, por meio de mudanças de Pe até P = Pe.
 Efeitos de expansão monetária (>M), partindo de Y = Yn:
Curto prazo (ISLM): LM desce; aumenta Y, diminui ‘i’. DA desloca para a direita, de forma a aumentar Y e P. Assim, Y ≠ Yn e P ≠ Pe.
Médio prazo: expectativas de preços (Pe) forçam o equilíbrio. Fixadores de salários observam P > Pe e elevam Pe para ajustar-se ao novo cenário. Como resultado, OA sobe, gerando diminuição de Y até retornar a Yn.
Efeito final pós-ajuste: Y inalterado (=Yn) e P’ > Pinicial. (E ‘i’ inalterado).
Conclusão: neutralidade da moeda. No médio prazo, mudanças na oferta de moeda são incapazes de alterar Y ou ‘i’, gerando apenas inflação/deflação.
 Diminuição do déficit orçamentário (<G):
Curto prazo (ISLM): IS desloca para esquerda, diminuindo Y e ‘i’. Assim, DA também desloca para esquerda, diminuindo Y e P.
Médio prazo: Pe fazem OA subir, até Y aumentar ao ponto de equilíbrio Y’=Yn.
Efeito final: Y inalterado, P’<P, taxa de juros cai.
Diferença da taxa de juros: no caso de >M, a taxa não se alterou. Isso ocorreu porque, naquele caso, apenas a curva LM foi modificada (primeiro por >M e depois por >P, permanecendo constante), de forma que o equilíbrio não foi modificado no ISLM. Nesse caso de <G, porém, primeiro a IS se deslocou (<G) e depois a LM (<P). Assim, apesar de os dois deslocamentos anularem a mudança em Y, a taxa de juros tornou-se menor no novo equilíbrio.
Mudanças no preçodo petróleo
Admite-se que o efeito da inflação do petróleo seja >�u (margem).
Médio prazo: No mercado de trabalho (OA), a curva de salário real desce, elevando o desemprego e, com isso, diminuindo Yn. No modelo OA-DA o movimento se prolonga até o novo Yn menor, após ajuste das expectativas de Pe.
Curto prazo: No ISLM, a LM se desloca para cima (>P) e eleva a taxa de juros. No OADA, a elevação de ‘u’ eleva ‘P’ (reação das empresas), deslocando a OA. para cima. No modelo OA-DA o movimento se prolonga até o novo Yn menor, após ajuste das expectativas de Pe.
Quadro resumo dos efeitos de eventos econômicos (CP e MP)
	CURTO PRAZO
	Y
	i
	P
	>M
	+
	-
	+
	<G
	-
	-
	-
	>petr.
	-
	+
	+
	MÉDIO PRAZO
	Y
	i
	P
	>M
	0
	0
	+
	<G
	0
	-
	-
	>petr.
	-
	+
	+
CAP. 8 - A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO E A CURVA DE PHILIPS
Versão modificada da OA: π = πe + (ü + z) - a.u, sendo π = inflação
Aumento da inflação esperada eleva a inflação efetiva
Aumento da margem (ü) ou de ‘z’ eleva a inflação efetiva
Aumento do desemprego (u) diminui a inflação efetiva (a taxa ‘a’)
Curva de Philips: se πe=0 (comum após anos de inflação nula) teremos que:
π = (ü + z) - au, que é a primeira versão da Curva de Philips
Essa versão implica na espiral de preços e salários (baixo desemprego eleva salários, que geram elevação de preços, que aumentam a expectativa de salários e elevam os salários na próxima negociação, perpetuando o ciclo)
Se π > 0, a Curva de Philips original falha, pois as expectativas dos trabalhadores e empresas deixam de ignorar a inflação passada (já que ela foi positiva) e passam a esperar uma nova inflação de mesma magnitude, de forma que temos:
πe(t) = ø.π(t-1), ou seja, a inflação esperada em um ano T é proporcional (e possivelmente igual, se ø=1) à inflação verificada empiricamente no ano anterior T-1.
Curva de Philips acelerada pelas expectativas: Se temos ø=1, então teremos π(t) - π(t-1) = (ü + z) - a.u(t) como equação da inflação no ano T. Nota-se que, ceteris paribus, o desemprego afeta a variação na inflação (e não mais a inflação diretamente), ou seja:
Desemprego elevado gera decrescimento da taxa de inflação 
Desemprego baixo gera crescimento da taxa de inflação 
A taxa natural de desemprego (Un) ocorre não apenas quando P = Pe mas, de forma equivalente, quando π = πe. Portanto:
Un = (ü + z) / a, que pode ser reescrita como:
��π(t) - π(t-1) = -a . (u(t) - Un), que em português indica que:
A variação na taxa de inflação depende do desvio na taxa de desemprego (em relação à taxa natural de desemprego). Com isso:
Se a taxa efetiva de desemprego é maior que a taxa natural, a variação da inflação será negativa (inflação descrescente)
Se a taxa efetiva de desemprego for menor que a taxa natural, a variação da inflação será positiva (inflação crescente)
A taxa natural de desemprego, portanto, é a taxa necessária para manter a inflação constante (variação nula, mas inflação pode ser positiva). Por isso a Un chama-se também taxa de desemprego não elevadora da inflação (NAIRU)
CAP. 9 - INFLAÇÃO, ATIVIDADE ECONÔMICA E CRESCIMENTO DA MOEDA NOMINAL
A lei de Okun estabelece uma relação inversa entre crescimento do produto (Y) e crescimento na taxa de desemprego (u):
U(t) - U(t-1) = B(Gyt - Gy), sendo:
Gy a taxa de crescimento normal (necessária para manter U constante, dado o crescimento da força de trabalho e da produtividade)
Gy a taxa de crescimento do produto no ano T.
B é um coeficiente dado, de acordo com entesouramento da mão-de-obra (rigidez das contratações/demissões com variação do produto, e trabalhadores da PEI entrando na PEA)
Portanto, temos pela lei de Okun que:
Gyt > Gy se U(t) < U(t-1) - se a taxa de crescimento efetiva for maior que a normal, haverá redução na taxa de desemprego em relação ao ano anterior, e vice-versa.
Assumiremos, para a �DA, que G e T são insignificantes e que a relação é linear:
DA: Y(t) = V.( M(t) / P(t) ), sendo V um parâmetro positivo. Se usarmos a ideia de taxas ao invés de níveis (derivarmos cada termo), teremos:
DA: Gyt = Gmt - π(t), sendo Gmt a taxa de crescimento da moeda nominal
Resumindo as relações obtidas até aqui, então:
NO MÉDIO PRAZO: Se assumirmos u(t) = u(t-1), ou seja, taxa de desemprego constante (razoável para o médio prazo), pelas três relações obteremos:
π = Gm - Gy, ou seja: 
Inflação = crescimento nominal da moeda - crescimento do produto
Isso é intuitivo. Qualquer aumento crescimento monetário que supere o crescimento do produto deve se converter em inflação, e vice-versa para deflação, dado o equilíbrio de médio prazo da economia (Y = Yn)
joaomoraesabreu:
taxa de desemprego
joaomoraesabreu:
M/P = Y.L(i)
joaomoraesabreu:
OA: P = Pe x (1+u) x F( (1-Y/L) , z)
joaomoraesabreu:
Variação na taxa de inflação
joaomoraesabreu:
DA: Y = Y(M/P , G , T)

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