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CHOQUE é a expressão clínica da falência circulatória 
que resulta em oxigenação celular inadequada. É uma 
condição comum nos pacientes críticos, estando associada 
a alta morbidade e mortalidade, podendo afetar em torno de 
um terço dos pacientes das unidades de tratamento 
intensivo (UTIs). 
 
 
 
DO2 = Débito Cardíaco x CaO2 x 10 
Onde DC (débito cardíaco) = volume sistólico x frequência 
cardíaca. 
O débito cardíaco (DC), produto do volume sistólico pela 
frequência cardíaca, é o contribuinte mais importante para 
a DO2 aos tecidos. Depende da pré-carga, da pós-carga e da 
contratilidade cardíaca. 
CaO2 (conteúdo arterial de oxigênio) = 1,34 x Hb x 
SaO2 + 0,003 x PaO2 
Hb: hemoglobina em gramas por 100 mL de sangue (14-15 
g/dL); 
SaO2: % oxiemoglobina – saturação fracional de 
hemoglobina; 
1,34: número de mililitros de oxigênio ligados a 1g de Hb 
saturada; 
0,003: solubilidade do O2 no plasma, vol% mmHg. 
VO2 = C(a-v)O2 x DC 
O VO2 é produto do DC pela diferença arteriovenosa do 
conteúdo de oxigênio (a-v) e, em condições normais, não 
depende da oferta. Porém, à medida que a DO2 diminui, o 
VO2 é mantido à custa do aumento da taxa de extração 
tecidual. 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO TECIDUAL 
• Microcirculação (SvcO2, lactato); 
• Microcirculação/hemodinâmica (cateter de artéria 
pulmonar, variação da pressão de pulso, Doppler, 
ecocardiograma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cateter de Swan-Ganz 
 
 
Análise da pressão de pulso: 
O volume sistólico e o DC podem ser estimados pela 
análise do contorno da onda de pulso arterial, geralmente 
derivada de um cateter arterial. É o princípio usado por 
alguns equipamentos disponíveis no mercado, como 
FloTrac (Edwards Lifesciences), PiCCO (PULSION 
Medical System) e LidCO (LiDCO Ltd). Eles medem a 
flutuação da pressão arterial e estimam a variação do 
volume sistólico (VVS), que é usada para 
predição de responsividade volêmica. A 
melhor acurácia na medida do DC por esse 
princípio encontra-se nos pacientes com 
ritmo regular, em ventilação mecânica e 
sem suporte de vasopressor ou inotrópicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIA GUIADA POR METAS 
A terapia guiada por metas (TGM) ou objetivos (a sigla em 
inglês é GDT, goal directed therapy) pode ser definida 
como a otimização hemodinâmica no período 
perioperatório por meio de fluidoterapia e agentes 
vasoativos com o intuito de reduzir complicações e 
mortalidade. Esse conceito surgiu da observação de que os 
valores de DC e DO2, quando elevados a valores normais 
ou supranormais, reduziram a hipoxemia tecidual e 
disfunção de órgãos em pacientes críticos. 
Fluído responsividade: 
 
 
 
 
 
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• PVC entre 8 e 12 mmHg; 
• Pressão arterial média (PAM) > 65 
mmHg; 
• Débito urinário (DU) > 0,5 mL/kg/h; 
• Saturação de oxigênio da veia cava 
superior (ScvO2) > 70%; 
• Normalização de lactato.

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