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Leucemia: Aguda e Crônica

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Aguda (LLA) e crônica (LLC) 
O que é? 
→ É um estado de equilíbrio reverso entre 
glóbulos brancos e vermelhos. 
Neoplasias malignas do sistema 
linfohematopoético caracterizadas por 
proliferação clonal de célula-tronco na 
medula óssea, cuja células-filhas 
substituem progressivamente a medula 
óssea normal e são liberadas no sangue 
periférico. 
 
Leucemia aguda ocorre muito mais em 
crianças e tem maior chance de cura. 
A crônica ocorre mais em adultos e tem 
pior chance de cura. 
A crônica não começa como aguda, 
mas pode evoluir pra ela. 
 
 
*muito linfoblastos. 
 
*primeiro vidrinho é de um paciente com 
leucemia. 
 
a- Medula boa; b- Medula ruim 
Hipercelularidade; eritoblastos; 
substituindo os adipócitos. 
PATOGENIA 
→ Está associada a: 
✔Ativação de oncogenes (regula a 
atividade celular) 
✔Sinalização para fatores de transcrição 
✔Bloqueio de apoptose 
✔ Perda de capacidade de maturação 
celular 
 
 
Com frequência, oncoproteínas 
decorrentes de aberrações genômicas 
bloqueiam a maturação celular normal, 
ativam as vias de sinalização pró-
crescimento, ou “protegem” as células da 
morte celular por apoptose. 
 
As mutações que inibem a apoptose são 
predominantes em certas doenças 
malignas hematológicas. 
 
Três vírus linfotrópicos — vírus da leucemia 
de células T humana -1 (HTLV-1), vírus 
Epstein-Barr (EBV) e herpesvírus do 
sarcoma de Kaposi/herpesvírus humano-8 
(KSHV/HHV-8 
 
→ Diferença entre linfoblastos e 
mieloblastos: 
 
 
 
 
*linfoides – mais comum em crianças. 
 
 
*estrias no citoplasma – típicas de 
mieloblastos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
→ São classificadas de acordo com a 
linhagem celular envolvida: linfóide ou 
mielóide e também pela sua evolução e 
características celulares, em aguda ou 
crônica. 
 
 
 
LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA (LLA) 
*também chamada de linfoblástica. 
→ Leucemia linfoide aguda (LLA) é uma 
neoplasia agressiva, que se origina de 
células progenitoras linfóides, ou seja, é 
constituída de linfócitos imaturos 
(linfoblastos), observados 
predominantemente em crianças e 
jovens adultos. 
→ Acumulo de linfoblastos leucêmicos 
em diversos órgãos, sobretudo na medula 
óssea (>25% celularidade da MO). A 
falência medular leva a manifestação 
dos sinais mais comuns: infecções 
recorrentes, febre, anemia e 
sangramentos. 
• Comuns em jovens (>20 anos) 
• Pico de incidência 2 – 6 anos 
• Relação H:M – 2:1 
• O subtipo LLA-B – geralmente 
crônica – (80%) é mais comum que 
LLA-T (20%) 
• As LLAs-T, menos comuns, tendem a 
se apresentar em adolescentes do 
sexo masculino como “linfomas” 
tímicos. 
• T (12;21) – bom prognostico; t 
(4;11)/(1;19) – prognostico 
desfavorável. 
• Translocação (9;22) – BCR-ABL (Ph1) 
– pior prognostico (mais comuns em 
adultos jovens) 
Ph1 – mais comum leucemia mieloide 
crônica. 
T = translocação. 
 
Hiperploidia e hipo – bons diagnósticos 
LLA-T – Não reage tão bem ao 
tratamento. 
Translocações Cromossômicas e Outras 
Mutações Adquiridas. As anormalidades 
cromossômicas não randômicas, mais 
comumente as translocações, estão 
presentes na maioria das neoplasias 
leucocitárias
 
 
ETV6/RUNX1 – quando a mãe sofre 
exposição a substâncias tóxicas, 
radiação, infecções virais, são suficientes 
para causar alterações na formação do 
baby. Pós nascimento, o bebe é exposto 
ainda mais com a amamentação e 
outros fatores externos. 
*uma única mutação não é suficiente 
para causar câncer. 
Mutação driver + adicional = câncer. 
PATOGENESE 
→ Muitas das aberrações cromossômicas 
vistas na LLA desregulam a expressão e a 
função dos fatores de transcrição que são 
necessários ao desenvolvimento normal 
das células B e T 
→ Acima de 70% das LLAs-T apresentam 
mutações com ganho de função no 
NOTCH1, um gene essencial ao 
desenvolvimento das células T. 
→ Uma elevada fração de LLAs-B 
apresenta mutações com perda de 
função de genes requeridos ao 
desenvolvimento das células B, como 
PAX5, E2Ae EBF, ou uma t(12;21) 
equilibrada envolvendo os genes ETV6 e 
RUNX1. 
 
 
 
Hemoglobina: ↓ 
Linfócitos maduros: ↓ 
Plaquetas e blastos: ↓ 
Diagnostico: leucemia linfoide aguda. 
→ Critérios para diagnóstico: 
✓ Evidências morfológicas- 
classificação de FAB 
✓ Imunofenótipos- citometria de fluxo 
✓ Citogenética- teste de FISH ou PCR 
*citometria é a mais usada em 
laboratórios. 
 
CLASSIFICAÇÃO FAB 
 
LLA-L3 – pior prognostico. 
 
 
 
IMUNOFENOTIPAGEM – CITOMETRIA DE FLUXO 
 
*Coram os receptores. 
LLA-B 
→ Painel de Citometria de Fluxo (método 
empregado para imunofenotipagem de 
linfoblastos) - Vermelho - linfoblastos 
neoplásicos; violeta - precursores linfócitos 
B normais; azul- linfócitos B maduros. 
→ em geral, a LLA-B expressa o PAX5, 
CD19, CD10, CD20 
→ Já a LLA-T expressa CD1, CD2, CD5, 
CD4, CD8, CD3, os três últimos sendo 
negativo para tumores mais imaturos. 
QUADRO CLÍNICO 
→ Deve-se enfatizar que, embora a LLAe 
a LMA sejam genéticas e 
imunofenotipicamente distintas, são 
clinicamente muito similares. 
• Início repentino e tempestuoso 
• Sintomas relacionados a depressão 
funcional da medula – fadiga 
decorrente de anemia; febre, 
refletindo infecções secundárias à 
neutropenia; e hemorragia 
decorrente de trombocitopenia. 
• Efeitos de massa causo pela 
infiltração neoplásica – dor óssea 
resultante de expansão da medula 
e infiltração do subperiósteo; 
linfadenopatia generalizada, 
esplenomegalia e hepatomegalia; 
aumento do volume testicular 
• Manifestações do sistema nervoso 
central – cefaleia, vômito e 
paralisia dos nervos 
→ O tratamento da LLAt(9; 22)-positiva 
com inibidores da quinase BCR-ABL, em 
combinação com a quimioterapia 
convencional é altamente eficaz e tem 
melhorado, de forma significativa, o 
resultado para esse subtipo molecular de 
LLA-B em crianças. 
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA (LLC) 
A leucemia linfóide crônica é uma 
neoplasia de crescimento indolente, 
caracterizada pela presença de linfócitos 
maduros no sangue periférico e linfocitose 
crônica e persistente- > 5 a 10.000/mm3, 
sustentado por até 3 meses. 
→ A célula tumoral é um linfócito B 
relativamente maduro, com fraca 
expressão de imunoglobulina 
→ Leucemia mais comum em adultos 
Expressão clínica - sudorese noturna, 
fadiga, linfadenopatia, hepatomegalia e 
esplenomegalia 
 
ALTERAÇÕES MOLECULARES/PATOGENESE 
Pelo menos 1 entre essas alterações 
cromossômicas estão envolvidas na 
patogênese da LLC. 
 
O resultado dessas mutações: 
✓ Ativação de oncogenes (NOTCH, 
KRAS) 
✓ Deleção de genes controladores 
de ciclo (TP53) 
✓ Amplificação de genes para expressão 
de proteínas antiapoptóticas- Bcl-2 
 
 
 
 
 
 
→ Ao contrário da maioria das outras 
malignidades linfoides, as translocações 
cromossômicas são raras em LLC. Os 
achados mais comuns são deleções do 
13q14.3, 11q e 17p e trissomia do 12q. 
Os linfonodos são difusamente 
substituídos por infiltrado difuso de 
linfócitos predominantemente pequenos, 
com 6 a 12 µm em diâmetro, de núcleos 
redondos a ligeiramente irregulares e 
citoplasma escasso. Em conjunto com 
essas células, está presente um número 
variável de linfócitos grandes e ativados, 
os quais, com frequência, configuram 
agregados frouxos, denominados de 
centros de proliferação, contendo células 
mitoticamente ativas. 
QUADRO CLÍNICO 
Com frequência, os pacientes se 
apresentam assintomáticos ao 
diagnóstico. Quando os sintomas 
aparecem, são inespecíficos e incluem 
fácil fatigabilidade, perda de peso e 
anorexia. Linfadenopatia e 
hepatoesplenomegalia generalizadas 
estão presentes em 50% a 60% dos 
pacientes sintomáticos. 
→ O curso e o prognóstico são 
extremamente variáveis e dependem 
primariamente do estádio clínico. Em 
geral, a média de sobrevida é de 4 a 6 
anos, podendo chegar a mais de 10 anos 
nos indivíduos com cargas tumoraismínimas ao diagnóstico. 
IMUNOFENÓTIPO 
A LLC tem um imunofenótipo distinto. As 
células tumorais expressam os 
marcadores pan B CD19 e CD20, assim 
como CD23 e CD5, sendo o último um 
marcador encontrado em uma pequena 
subpopulação de células B normais. O 
baixo nível de expressão de Ig de 
superfície (em geral, IgM ou IgM e IgD) 
também é característico 
 
 
LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA (LMA) 
Leucemia mieloide aguda (LMA) é uma 
neoplasia de progenitores 
hematopoiéticos causada por mutações 
oncogênicas adquiridas que impedem 
a diferenciação, resultando no acúmulo 
de blastos mieloides imaturos na medula 
óssea (>20%) e sangue periférico 
 
 
 
 
 
 
IMUNOFENOTIPAGEM – FAB 
 
 
 
 
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA (LMC) 
É caracterizada pelo acúmulo de células 
mais maduras clonais na medula óssea 
(alta heterogeneidade). 
A leucemia mieloide crônica (LMC) é 
diferente de outros distúrbios 
mieloproliferativos pela presença de um 
gene quimérico BCR-ABL derivado de 
porções do gene BCR no cromossomo 22 
e do gene ABL no cromossomo 9 
Pode apresentar três fases: Fase crônica, 
fase acelerada e fase aguda (crise 
blástica). 
Bem caracterizada pela presença da 
translocação 9;22 (q34; q11) - 
CROMOSSOMO FILADÉLFIA (BCR-ABL) em 
mais de 95% dos casos. 
Alteração mais marcante é a elevada 
concentração de granulócitos 
(neutrófilos, eosinófilos, metamielócitos e 
mielócitos). 
 
 
PROGRESSÃO DA LMC

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