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Osteologia dos Animais Domésticos

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Osteologia dos
Animais Domésticos
T H A M I R E S M A R C O N A T O C O R D E I R O
O osso é uma estrutura dura e sólida que forma o arcabouço dos
animais vertebrados. 
 
É formado por matéria orgânica e inorgânica, na proporção de 1:2.
A matéria orgânica é representada principalmente pelo colágeno e
confere elasticidade e flexibilidade, enquanto a matéria inorgânica
proporciona dureza ao tecido ósseo e é representada por minerais
como cálcio e fósforo. 
 
O conjunto de osso forma o esqueleto.
O esqueleto é uma armação de ossos, cartilagens e ligamentos que
suporta e protege os tecidos moles do corpo.
Funções:
 Sustentação e conformação do corpo.
Proteção de partes moles.
Sistema de alavancas que, movimentado pelos músculos, permite a
movimentação e o deslocamento do corpo.
Armazenamento de minerais como cálcio e fósforo, contribuindo
consequentemente para manutenção da homeostase mineral.
Hematopoiese.
Esqueleto apendicular: composto pelos ossos dos membros
pélvicos e torácicos;
Esqueleto visceral: que se desenvolve no parênquima de
determinadas vísceras como, por exemplo, o osso peniano do cão e
o osso cardíaco bovino.
Cinturas: Une o esqueleto axial ao esqueleto apendicular. A cintura
escapular une o membro torácico ao tronco, enquanto a cintura
pélvica une o membro pélvico ao tronco.
Esqueleto axial: composto pelos ossos do crânio, coluna vertebral,
costelas e esterno.
Pode ser dividido em:
 
Classificação:
 Longos: Possuem comprimento maior do que a espessura e a
largura. Apresenta um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises).
No interior da diáfise existe o canal medular que contém medula
óssea. Entre a epífise e a diáfise, encontra-se o disco epifisário ou
cartilagem epifisal. Sua localização ocorre na porção de transição
entre a epífise e a diáfise. A cartilagem epifisal se desenvolve,
multiplica e posteriormente é substituída por tecido ósseo,
permitindo o crescimento ósseo no comprimento. Com o avançar da
idade, a cartilagem desaparece e o osso para de crescer. Servem de
alavanca para locomoção e como elementos de sustentação.
Exemplos: Úmero, fêmur, tíbia, rádio e ulna.
Alongados: São ossos longos, com comprimento maior que a largura
e espessura, porém achatados e sem canal medular. Exemplos:
Costelas.
Chatos: Ossos finos, cujo comprimento e largura predominam sobre
a espessura. Tem como função principal, proteger os órgãos que
cobrem. Devido sua grande superfície, servem como área de
inserção para diversos músculos. Exemplos: Escápula e parietal.
Curtos: Apresentam equivalência nas três dimensões. São ossos
mais ou menos cúbicos. Tem como funções principais a proteção
contra choque mecânico, redução da fricção de tendões,
estabilização de tendões e ligamentos e aumento da força de
alavancagem dos músculos e tendões.
Irregulares: Não possuem forma geométrica definida, apresentando
morfologia complexa. Exemplo: Vértebras.
Pneumáticos: Ossos ocos, com cavidade interior preenchida por ar.
As cavidades recebem o nome de sinus ou seios. Apresentam
pequeno peso em relação ao volume e se localizam no crânio.
Exemplos: Frontal, maxilar, temporal, palatino, etmoide e esfenoide.
Os ossos são formados por dois tipos de tecido; O tecido ósseo
compacto e o tecido ósseo esponjoso. Ambas as variedades
aparecem quase sempre associados na mesma peça óssea. Assim,
um osso longo apresenta epífises formadas por tecido ósseo
esponjoso e a diáfise formada por tecido ósseo compacto. Nos
ossos chatos, a parte externa é formada por tecido ósseo compacto,
e a parte medular é formada por tecido ósseo esponjoso.
O tecido ósseo compacto é formado por finas laminas ósseas que
se arranjam em formas de tubos concêntricos ao redor do canal
central de Havers. Esses canais são encontrados em todo
comprimento do osso, dispostos de maneira paralela ao canal
medular. Se comunicam entre si por canais transversais, formando
um sistema tubular denominado de sistema de Havers. Esses canais
possuem vasos e nervos que irrigam e dão sensibilidade ao osso.
O tecido ósseo esponjoso possui um maior número de canais do
que o tecido ósseo compacto, porém não apresentam canais de
Havers. Este tecido consiste em delicadas lâminas ósseas e
espículas, dispostas aleatoriamente, com espaços entre si. Esses
espaços são preenchidos por medula óssea.
Sesamóides: Ossos intratendíneos ou periarticulares. Exemplos:
Patela e fabela.
A medula óssea ocupa os espaços de ossos esponjosos, bem como
a cavidade medular de ossos longos. Pode ser de três tipos: 
Medula óssea vermelha: Encontrada em animais jovens. É altamente
vascularizada e tem função hematopoiética. Com o crescimento do
animal vai adquirindo coloração mais clara (medula rosada).
Medula óssea amarela: Encontrada em animais adultos. Adquire
coloração amarelada devido infiltração adiposa. Possui capacidade
hematopoiética latente.
Medula óssea gelatinosa: Com o avançar da idade, as células
adiposas encontradas na medula óssea amarela são alteradas,
tornando-se amarelo-rósea com aparência gelatinosa.
Membranas conjuntivas e de
revestimento dos ossos:
 Periósteo: Membrana de tecido conjuntivo fibroso e muito
resistente que envolve o osso em toda sua extensão, exceto nos
pontos de articulação (revestido por cartilagem). Possui duas
camadas; A externa, fibrosa e formada por tecido conjuntivo denso,
com função protetora e pouca atividade celular. E a interna,
formada por tecido conjuntivo frouxo, que possui células com
capacidade osteogênica.
Endósteo: Membrana conjuntiva delgada que reveste a superfície
interna da cavidade medular dos ossos longos. Possui células com
capacidade osteogênica, sendo de fundamental importância para o
crescimento e a regeneração óssea.
A superfície dos ossos apresentam áreas irregulares com saliências
e depressões. São os contornos e acidentes ósseos. Essas áreas, na
maioria das vezes, servem como superfície de articulação com ossos
vizinhos e/ou como pontos de inserção de tendões e ligamentos.
As saliências podem ser articulares ou não articulares. A articulares
são relevos pelas quais determinadas peças ósseas se ligam às
outras. São revestidas de cartilagem para favorecer o deslize
articular. Exemplo: Côndilo e cabeça. As não articulares são relevos
onde se ligam tendões e/ou músculos. Quando pouco destacadas e
arredondadas, chamam-se protuberâncias e tuberosidades.
Quando longas, recebem o nome de cristas e linhas. Podem ainda
ser denominadas de epicôndilo, processo, trocanter, dentre outros.
Da mesma forma que as saliências, as depressões também podem
ser articulares ou não articulares. As depressões articulares são
cavidades pelas quais as peças ósseas se ligam às outras. São
revestidas por cartilagem. Exemplo: Cóclea, cavidade, fóvea. As
depressões não articulares servem para inserção muscular e
permitem passagem a tendões, vasos sanguíneos e nervos.
Exemplos: Ranhuras, sulcos e fendas.
Ainda como acidentes ósseos, cabem citar as aberturas; cavidades
que atravessam a peça óssea de um lado a outro (ex: forame,
conduto, canal) e as áreas lisas e planas, que são regiões ósseas que
alojam e/ou inserem músculos (ex: tábula, ramo, asa).
Células e matriz óssea:
 
Osteócitos: São células maduras, derivadas dos osteoblastos. Em
adultos, constituem o principal representante das células ósseas. Se
localizam nas lacunas da matriz óssea e se caracterizam pela
formação de prolongamentos celulares que permitem o
compartilhamento de íons, nutrientes e fluidos extracelulares. São
fundamentais na manutenção da integridade da matriz óssea.
Osteoblastos: São células jovens provenientes de células
osteoprogenitoras. Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea
(colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas). São células formadoras
de ossos que atuam no crescimento e na reparação óssea.
Osteoclastos: São células gigantes, multinucleadas, originadas pela
fusão de monócitos provenientes da medula óssea. Possuem ação
enzimática que atuam localmente, digerindo a matriz orgânica e
dissolvendo os sais de cálcio. A principal enzimaenvolvida é a
colagenase. Participam dos processos de absorção e remodelação
dos ossos e funcionam melhor quando auxiliados pelos
osteoblastos.
A matriz óssea fica localizada entre as células ósseas e é composta
por 25% de água, 45% de substancia mineral (cálcio, fósforo,
magnésio, potássio) e 30% de substância orgânica (colágeno
proteoglicanos e glicoproteinas).
Tipos de ossificação:
 Ossificação intramembranosa: ocorre por transformação direta do
tecido conjuntivo fibroso. As células tronco se transformam em
osteoblastos. Esse processo é responsável pela formação dos ossos
chatos do crânio, e contribui para o crescimento dos ossos longos,
na espessura, e dos ossos curtos.
Ossificação endocondral: Cresce sobre molde cartilaginoso.
Responsável pela formação de ossos longos, curtos e irregulares. A
cartilagem se mineraliza e é gradualmente substituída por tecido
ósseo. Restará cartilagem apenas em dois locais; Nas cartilagens
articulares (por toda vida) e nas cartilagens epifisárias (até final do
crescimento).
Consolidação de fraturas:
O C O R R E E M T R Ê S F A S E S :
Fase inflamatória: Acontece logo após a fratura e dura de duas a
três semanas. Ocorre formação de hematoma e liberação de fatores
de crescimento, que permitirão a neovascularização, importante
para formação do calo ósseo.
Fase de reparo: ocorre proliferação de células do periósteo próximo
a fratura. Essas células são precursoras de osteoblastos. OS
osteoblastos depositam colágeno que se impregna de sais de cálcio,
formando o osso primário.
Fase de remodelação: O calo ósseo é reabsorvido e remodelado. Os
osteoclastos removem o osso e os osteoblastos repõem, de
maneira organizada.

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