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Hipertensão Arterial: Fatores de Risco e Prevenção

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1.0 Introdução a Hipertensão Arterial Sistêmica (HTA): 
 De acordo com o Artigo Hipertensão Arterial e Fatores de Riscos Associados, a hipertensão 
arterial possui diversas causas e os seus principais fatores de risco são distribuídos em 
imodificáveis e modificáveis como: estilo de vida, tabagismo, sedentarismo, alimentação 
inadequada, entre eles associa-se a obesidade e o excesso de peso. Já história familiar pode 
ser classificada como um fator de risco não modificável (BORGES, et al., 2008). 
 Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres ainda continuam com maior prevalência de 
diagnóstico médico de hipertensão arterial quando comparado aos homens, tendo registrado 
26,4% contra 21,7% para eles. 
 Segundo Lofredo, Telaolli e Basso (2003) considera-se um indivíduo hipertenso aquele que 
apresenta níveis de pressão relativamente altos e persistentes, definida como pressão 
sanguínea sistólica > ou = a 140 mmHg ou pressão sanguínea diastólica > ou = a 90mmHg. 
 A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) constitui importante fator de risco para 
complicações cardíacas e cerebrovasculares, sendo considerada um problema de saúde 
pública em âmbito mundial (RADOVANOVIC. et al, 2014). A não adesão ao tratamento anti-
hipertensivo, assim como o diagnóstico tardio e o curso prolongado e assintomático da 
doença, é descrita como um dos principais desencadeadores dos agravos da HAS, ocasionando 
o desenvolvimento de estudos na área (BARRETO. et al, 2014). 
 Segundo Borges e colaboradores (2008) a hipertensão arterial tem sido considerada como 
uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Caracterizada como um dos 
mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doença vascular cerebral, 
insuficiência renal e cardíaca e doença arterial coronariana. 
 
3.1 Fatores de risco: 
 De acordo com o Artigo “Concepções dos hipertensos sobre os fatores de risco para 
doença”, do ano de 2012, o desenvolvimento da hipertensão não ocorre rapidamente, existe 
um conjunto de fatores que estão associados à sua evolução e agravo. Estes fatores são 
conhecidos como fatores de risco e, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 
Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de 
peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo. Além desses, outros autores 
acrescentam ainda o tabagismo e a não adesão ao tratamento. 
 Os fatores socioeconômicos podem estar associados ao controle dos níveis pressóricos e 
podem ser entendidos como nível de escolaridade e renda. O nível de escolaridade é 
inversamente proporcional à hipertensão, ou seja, quanto maior o grau de instrução, menores 
os índices de hipertensão. Este é um dado relevante uma vez que com o aumento do nível de 
instrução é mais fácil a compreensão das informações passadas a respeito da doença, das 
medicações, dos hábitos de vida e dos fatores de risco. 
 A baixa renda e as más condições de vida podem ser uns dos fatores determinantes para o 
desenvolvimento da HTA, uma vez que dificulta o acesso a uma alimentação saudável, o 
acesso a medicamentos, a frequência as academias e algumas dificuldades em relação ao 
acesso ao tratamento. 
 Em relação ao consumo do cloreto de sódio (sal de cozinha), que é um potente estimulante 
cardíaco e, além disso, exerce atividades hipertensivas nos vasos sanguíneos periféricos1. Além 
disso, é importante ressaltar que no Nordeste o sal foi e é muito utilizado como conservante 
de alimentos, sendo então importante considerar a rotina dessas pessoas como um fator não 
só nutricional, mas socioeconômico e cultural. 
Estudos mostraram que os hipertensos têm consciência da importância da redução do sal para 
o tratamento uma vez que 62,5% e 74,3% dos entrevistados de tais estudos relataram fazer o 
controle do sal na alimentação. 
 Em relação aos hábitos de vida, a Sociedade Brasileira está adepta a ingestão de bebidas 
alcoólicas, o que ocasiona o aumento da pressão arterial. Outro fator muito importante para o 
risco de hipertensão é o tabagismo, onde a nicotina provoca o aumento do trabalho cardíaco a 
disfunção do endotélio capilar, a liberação de catecolaminas e a hiper-reatividade vascular 
aumentando, consequentemente, a pressão arterial. Já a obesidade e o excesso de peso 
associam-se com maior prevalência de hipertensão desde idades jovens. Na vida adulta o 
incremento de 2,4 Kg/m2 no índice de massa corpórea (IMC) acarreta maior risco de 
desenvolver hipertensão, mesmo nos indivíduos fisicamente ativos.

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