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EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM HEPÁTICA, BIODISPONIBILIDADE E BIOEQUIVALÊNCIA

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EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM HEPÁTICA 
- O fármaco administrado pela via oral percorre o trato gastrointes-
tinal até que chegue ao intestino. Uma vez no intestino, o fármaco 
pode ter acesso ao fígado através da veia porta, antes mesmo de 
alcançar a circulação sistêmica/de ser absorvido - uma parcela do 
fármaco pode estar sendo metabolizado e posteriormente elimi-
nado antes mesmo de alcançar a circulação sistêmica.
- Ex: um comprimido de 100 mg administrado ‣ 20 mg sofre-
ram metabolização e eliminação e não alcançaram a circu-
lação sistêmica. 80 mg que realmente ficaram disponíveis 
para serem absorvidos e distribuídos aos tecidos. Portanto, 
há uma perda do que foi administrado antes mesmo de al-
cançar a circulação sistêmica.
- Esse efeito é conhecido como efeito de primeira passagem he-
pática, que ocorre na administração por via oral e via retal. Isso 
diminui a quantidade de fármaco que chega a circulação sanguí-
nea.
- Parte da circulação retal também tem acesso a veia porta.
BIODISPONIBILIDADE/FATOR DE BIODISPONIBILIDADE (F) 
- Quantidade de fármaco que está disponível na cor-
rente sanguínea
- Pode ser medida através da construção do gráfico 
concentração plasmática x tempo
- Área sob a curva do gráfico: fração biodisponível 
na corrente sanguínea.
- Via intravenosa: F = 1 (100%). Ou seja, tudo que é 
administrado por essa via fica disponível na corrente 
sanguínea. Apenas na via intravenosa o fator de biodisponibilidade é igual a 1. 
- As demais vias apresentam F < 1. Ou seja, nessas demais vias há perda de parcela do 
fármaco antes de cair na corrente sanguínea.
- Exemplo: via oral, retal, pulmonar.
- Figura:
- Via intravenosa: já começa em 100% e começa a decair confor-
me o tempo
- Via oral: ascensão da curva (representando a absorção) e queda 
(distribuição, metabolização e eliminação)
BIOEQUIVALÊNCIA 
- Taxa e extensão de biodisponibilidade do princípio ativo 
em dois produtos não são significativamente diferentes 
em condições adequadas de teste.
- Para que dois fármacos sejam bioequivalentes, é preciso 
que tenham a mesma área sob a curva de concentração 
plasmática x tempo. Ou seja, precisam apresentar a 
mesma biodisponibilidade.
- No entanto, é preciso ainda que tenham a mesma formulação farmacêutica (um 
comprimido nunca será bioequivalente a um xarope, mesmo que seja o mesmo fár-
maco). Precisam ainda apresentar as mesmas características farmacocinéticas (ab-
sorvidos, distribuídos, metabolizados e eliminados no mesmo tempo). 
- Portanto, para os fármacos serem bioequivalentes é preciso: ter a mesma biodispo-
nibilidade, características farmacocinéticas e formulação farmacêutica 
- Fármacos genéricos: precisam ser bioequivalentes - dois fármacos de indústrias far-
macêuticas diferentes se comportando da mesma forma.
- Fármacos similares: não passam por todos os testes de bioequivalência, o que não quer 
dizer que são ruins.
- Observação: o ideal é prescrever a forma genérica e o paciente escolhe a marca que pre-
fere.

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