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Aula - Exames Laboratoriais

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EXAMES LABORATORIAIS 
Interpretação de 
exames 
laboratoriais 
Igor Correia 
Mestrando em Ciências da Reabilitação 
Pós graduado em Terapia Intensiva 
Plantonista CTI Geral - Lilás 
PRINCIPAIS EXAMES DE ROTINA 
• Hemograma completo: Avaliação da fisiologia e do comportamento 
das células sanguíneas 
• Bioquímica: Avalia a concentração de eletrólitos dissolvidos no 
plasma sanguíneo 
• Função renal e hepática 
• Marcadores de necrose muscular 
HEMOGRAMA 
• Eritrograma ou série vermelha: Estudo das hemácias, capacidade do 
sangue em transportar oxigênio associada a hemoglobina 
• Leucograma ou série branca: Contagem dos leucócitos, análise do 
sistema imunológico 
• Plaquetometria: Estudo das plaquetas, um dos fatores de coagulação 
ERITROGRAMA 
Valores de referência 
• Homens: 4.500.000 à 5.500.000 células/ mm3 
• Mulheres: 4.000.000 à 5.000.000 células/ mm3 
• Hemácias são unidades morfológicas da série vermelha do 
sangue, também designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos 
 
• Hemoglobina é responsável pela coloração vermelha da hemácia 
e tem por função transportar oxigênio (O2) e gás carbônico (CO2) 
pelo corpo 
 
HEMOGLOBINOMETRIA 
• Hipoglobulia: Caracteriza uma anemia, podendo ser associada ou 
não a queda na taxa de hemoglobina (ferropriva, falciforme, 
hemolítica, aplástica, talassemia) 
• Policitemia ou poliglobulia: Desidratação grave, cardiopatias, 
enfisema pulmonar e envenenamento por óxido de carbono 
 
Valores de referência 
• Homens: 13 a 16 g/dL 
• Mulheres: 11,5 a 14 g/dL 
HEMATÓCRITO 
• É o valor percentual de hemácias em 100ml de sangue 
Valores de referência 
• Homens: 40% a 53% 
• Mulheres: 37% a 43% 
LEUCOGRAMA 
Valores de referência 
Homens e mulheres: 5.000 a 10.000 células/ mm3 
Leucopenia: Pode indicar processos viróticos. Ex: rubéola, 
mononucleose, dengue e HIV 
 
Leucocitose: Pode indicar processos infecciosos bacterianos. Ex: 
pneumonia, meningite, hemorragias, artrite séptica, artrite reumatóide, 
neoplasias, febre reumática, leucemias... 
CONTAGEM ESPECÍFICA DOS LEUCÓCITOS 
• Eosinófilos: 2% a 4% 
• Neutrófilos: 55% a 65% 
- Mielócitos: 0% - Metamielócitos: 0% a 1% 
- Bastões ou bastonetes: 2% a 5% 
- Segmentados: 55% a 65% 
- Basófilos: 0% a 1% 
- Linfócitos: 21% a 35% 
- Monócitos: 4% a 8% 
 
EOSINÓFILOS: 2% A 4% 
• Eosinofilia: Asma brônquica, processos alérgicos, dermatite, 
escabiose e infestações parasitárias 
 
• Eosinopenia: Processos infecciosos agudos supurativos, 
reagudização de processos crônicos e estados tóxicos endógenos ou 
exógenos 
NEUTRÓFILOS: 55% A 65% 
• Neutrofilia: Infecções crônicas e agudas, pneumonia, apendicite, 
meningite, hemorragias, febre reumática, artrite séptica e reumatóide, 
poliartrite, leucemias, acidose diabética, gota e envenenamento 
 
• Neutropenia: HIV, rubéola, hepatite aguda, gripe, dengue, amigdalites 
e colecistites crônicas 
BASÓFILOS: 0% A 1% 
• Geralmente acompanha as modificações dos eosinófilos 
• Basofilia: Asma, IRC, leucemia mielóide crônica, processos 
inflamatórios 
• Basopenia: Imunosupressão, ovulação ou gravidez, hipertireoidismo 
LINFÓCITOS: 21% A 35% 
• Linfocitose: Gripe, doença de Chagas, coqueluche, virose, 
toxoplasmose, rubéola, tuberculose, sífilis, hanseníase, leucemia 
linfática, processos ganglianares 
 
• Linfopenia: Apendicite, pancreatite, obstrução intestinal, colecistite, 
cirrose hepática, caquexia, neoplasias em estágios finais, poliartrite 
MONÓCITOS: 4% A 8% 
• Monocitose: Tuberculose, endocardite bacteriana subaguda, 
sarampo, lúpus, mononucleose, varicela, febre amarela, poliomielite, 
malária, febre maculosa, leucemia monocítica 
 
• Monocitopenia: Fase aguda de processos infecciosos, caquexia, 
desnutrição 
PLAQUETOMETRIA 
• Trombocitose: Grandes estímulos medulares, hemorragias, 
esplenectomia, transfusão de sangue, sepse, cardiopatias valvulares 
 
• Trombocitopenia: Sofrimento medular com baixa produção de 
plaquetas, pneumonia, dengue, leucemias, desnutrição, sarampo, 
meningite, uso de anticoagulantes 
Valores de referência 
200.000 a 400.000 células/mm3 
INTERAÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS 
Leucograma 
Leucocitoses > 14.000 cél/mm3 e/ou desvio à esquerda > 10% dos bastões 
podem comprometer o desmame ventilatório devido ao quadro infeccioso. 
Leucopenia < 4.000 cél/mm3: pacientes podem estar mais suscetíveis a 
infecções oportunistas, que podem comprometer sua estabilidade clínica. 
Eritrograma 
Hemoglobina < 9g/dL pode indicar insucesso no desmame. 
Atividades de reabilitação com o paciente apresentando hematócrito < 30% 
e/ou hemoglobina < 9g/dL podem levar o paciente a comprometimentos 
como IRpA, IAM (cardiopatas) 
Plaquetometri
a 
Pacientes com trombocitose acentuada > 600.000 cél/mm3 podem 
apresentar maior risco de acidentes tromboembólicos 
Pacientes com trombocitopenia acentuada < 100.000 cél/mm3 são mais 
suscetíveis a riscos de apresentarem equimoses e hematomas após a 
abordagem fisioterapêutica. 
VHS – VELOCIDADE DE 
HEMOSSEDIMENTAÇÃO 
Separação entre as hemácias e o plasma 
• Aumento pode ser ocasionado por febre, pós operatório, processos 
inflamatórios, viroses, anemias e neoplasias 
• Diminuição pode ser ocasionado por policitemia, ICC, acidose 
metabólica, choque e hipercolesterolemia 
Valores de referência 
• Homens: 0 a 10 mm3 na 1a hora 
• Mulheres: 0 a 15 mm3 na 1a hora 
TAP – TEMPO DE ATIVIDADE 
PROTOMBÍNICA 
INR – RAZÃO DE NORMALIZAÇÃO 
INTERNACIONAL 
• TAP – Fatores responsáveis pelo mecanismo da via extrínseca da 
coagulação. Pacientes com alteração podem apresentar maiores 
riscos de acidentes hemorrágicos, equimoses e hematomas. 
Valor de referência: 12,7s a 15,2s 
• INR – Valor proporcional entre o TAP do paciente e o padrão em 
relação ao índice de sensibilidade internacional. Na prática clínica é 
utilizado para controle de anticoagulação oral. 
Valor de referência: 2 a 3 
PTT – TEMPO DE TROMBOPLASTINA 
PARCIAL ATIVADA 
• Substitui o tempo de coagulação. Detecção de deficiências 
congênitas ou adquiridas dos fatores intrínsecos da coagulação. 
Prolongado nas mesmas situações onde se observa alargamento do 
TAP. 
Valores de referência 
30 a 40s ou até 8s acima do plasma-padrão 
PDF – PRODUTO DE DEGRADAÇÃO DE 
FIBRINOGÊNIO 
• Controle da coagulação intravascular disseminada e diagnóstico 
diferencial das coagulopatias adquiridas 
• Valores aumentados podem ser ocasionados por: hemorragias 
graves, IAM, tromboembolia pulmonar 
Valores de referência 
4 a 10μg/mL 
d-DÍMERO 
• Indica se a trombina está liberada in vivo com deposição de fibrina 
• Valores aumentados podem ser ocasionados por coagulação 
intravascular disseminada e é um importante indicador de TEP 
Valores de referência 
< 0,5 μg/mL 
BIOQUÍMICA 
BIOQUÍMICA 
GLICEMIA 
• Hiperglicemia: Necessidade de urinar e sede excessivas, aumento do 
apetite, fadiga, boca seca, visão turva, má cicatrização de feridas e 
infecções recorrentes 
• Hipoglicemia: Fraqueza, tremores, cefaleia, letargia, sudorese e 
maior risco de lipotímia | síncope 
Valores de referência 
70 a 99 mg/dL 
URÉIA (U) E CREATININA (Cr) 
• Avaliação da função renal 
• Pode estar alterado em casos de dieta hiperprotéica, uso de 
esteroides, em infecções, traumas e hemorragias digestivas 
 
 
• Produto da degradação do metabolismo muscular, aumentada nas 
nefropatias agudas e pode estar reduzida nas fases iniciais do DM e 
hipertireoidismo. Pode causar anasarca e maior risco de insucesso 
no desmame de VM 
Valores de referência 
10 a 50 mg/dL 
Valores de referência 
0,4 a 1,4 mg/dL 
SÓDIO (Na) 
• Hipernatremia: doenças renais, acidose diabética e desidratação. 
Agitação, irritação, confusão, espasmos musculares, hiperreflexia, 
tremores, ataxia e sede intensa. 
• Hiponatremia: doenças renais, diarreia, hipotireoidismo, ICC crônica 
e uso abusivo dediuréticos. 
Náuseas, êmese, letargia, cefaleia, câimbras, desorientação, 
convulsão, fraqueza, cansaço, apatia e hipotensão ortostática. 
 
 
 
Valores de referência 
136 a 146 mEq/L 
POTÁSSIO (K) 
• Hipercalemia: oligúria, anúria, choque, transfusões, desidratação, 
cetoacidose diabética, insuficiência renal 
Náusea, cólica intestinal, anormalidades no ECG, arritmias, PCR 
• Hipocalemia: êmese, diarreia, alcaloses, perda excessiva de 
líquidos. 
Fraqueza muscular, câimbras, constipação, paralisia, anormalidades no 
ECG, arritmias, PCR 
Valores de referência 
3,5 a 5,3 mEq/L 
CLORO (Cl) 
• Hipercloremia: desidratação, acidose metabólica e disfunção renal 
Hipertensão, vômitos e diarréia 
• Hipocloremia: perda gastrointestinal, diuréticos, vômitos 
prolongados, alcalose metabólica, insuficiência da supra-renal 
Espasmo muscular e coma 
Valores de referência 
96 a 106 mg/dL 
CÁLCIO (Ca) 
• Hipercalcemia: doenças malignas com comprometimento ósseo, 
mieloma múltiplo, hipervitaminose D, doença de Hodgkin, Paget, 
carcinoma de mama 
Fadiga, depressão, anorexia, náusea, vômito, constipação 
• Hipocalcemia: acidose crônica, deficiência de vitamina D, uremias, 
nefropatias, osteomalácia, transfusões maciças 
Reflexos tendíneos hiperativos, câimbra, espasmos, cólicas 
abdominais, sensação de formigamento nas extremidades e delírios 
Valores de referência 
8,4 a 10,6 mg/dL 
FÓSFORO (P) 
• Hiperfosfatemia: insuficiência renal, hipervitaminose D, osteoporose, 
mieloma múltiplo, leucemia mielóide crônica, DM, desidratação e 
hipovolemia 
Parestesias, convulsões, estado mental alterado 
• Hipofosfatemia: hipovitaminose D, raquitismo, doença hepática, 
hipotireoidismo e alcoolismo 
Fraqueza, delírios, arritmias e insuficiência cardíaca, coma 
Valores de referência 
2,5 a 4,5 mg/dL 
MAGNÉSIO (Mg) 
• Hipermagnesemia: uso de sais de magnésio, antiácidos e laxantes, 
desidratação e insuficiência renal 
Náusea, vomito, hipotensão, alterações no ECG, PCR 
• Hipomagnesemia: alcoolismo, pancreatite aguda, diálise, DM, 
diuréticos, desnutrição 
Fraqueza muscular, irritabilidade, tetania, nistagmo, vertigem, delírios, 
alterações no ECG 
Valores de referência 
8,4 a 10,6 mg/dL 
BILIRRUBINA TOTAL 
• Avaliação de hepatopatias e de quadros hemolíticos 
• Em caso bilirrubina total maior que o valor de referência, é importante 
avaliar os valores de bilirrubina direta e indireta. Possíveis causas 
para aumento de bilirrubina direta são obstrução da vesícula biliar e 
doença do fígado. Já o aumento da bilirrubina indireta pode ser 
causado por doenças que provocam grande destruição de células 
vermelhas do sangue. 
• Icterícia é a principal manifestação de bilirrubina aumentada. 
Direta até 0,4 mg/dL 
Indireta 0,1 a 0,8 mg/dL 
Total 0,1 a 1,2 mg/dL 
TGO – TRANSAMINASE GLUTÂMICO 
OXALÁCTICA 
• Elevada nas hepatites virais e alcoólicas, necroses hepatocíticas 
tóxicas ou isquêmicas, mononucleose, miopatias, infartos renais e 
pulmonares, anemia hemolítica, choque e grandes tumores. 
Homem até 37 U/L 
Mulher até 31 U/L 
TGP – TRANSAMINASE GLUTÂMICO 
PIRÚVICA 
• Avaliação de hepatopatias, mais específica que a TGO, por estar 
somente nas células do fígado. 
Homem até 41 U/L 
Mulher até 31 U/L 
FOSFATASE ALCALINA E GAMA-GT 
• São enzimas que se elevam quando há lesão das vias biliares. 
Obstrução das vias biliares, cirrose biliar primária, colangite e CA das 
vias biliares. 
Homem Até 56 U/L 
Mulher Até 41 U/L 
Homem 40 a 129 U/L 
Mulher 35 a 104 U/L 
AMILASE E LIPASE 
• Diagnóstico de pancreatites e parotidites (caxumba). 
• Pode estar elevada em infarto ou perfuração intestinal, peritonite, 
gravidez ectópica, apendicite, doença das vias biliares e cetoacidoses 
diabéticas. 
Referência: 22 a 108 U/L 
• A segunda, se encontra elevada nos casos de pancreatite de 
qualquer etiologia. 
Referência: 23 a 300 U/L 
PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA 
• A medida das proteínas totais reflete o estado nutricional, podendo 
ser usada no diagnóstico de doenças renais, hepáticas e de outros 
distúrbios. 
• Albumina regula o nível de água no sangue, além de transportar 
proteínas e nutrientes pelo corpo. 
Proteínas totais 6 a 8 g/dL 
Albumina 3 a 5 g/dL 
CK-MB – CREATINOQUINASE MB 
• Enzima muscular 
• Predominantemente no miocárdio. Elevações ocorrem em doenças 
danosas ao miocárdio, começa a elevar-se 3h a 6h antes do início do 
IAM, atinge um pico em 12h a 24h e retorna ao normal em 24h a 48h. 
Valor de referência CK-MB: Até 25 UI/l 
LDH – DESIDROGENASE LÁTICA 
• Presente no citoplasma de todas as células, sua elevação indica 
lesão celular. 
Ex: Neoplasia, doenças hipoxêmicas, anemias, miopatias, IAM, infarto 
pulmonar, hepatite, infarto renal, pancreatite, fraturas 
Valor de referência: 230 a 460 UI/L 
TROPONINA I 
• Proteína muscular cardíaca 
• É liberada na circulação sanguínea pouco tempo após o começo do 
dano cardíaco – 4h a 6h que se seguem ao IAM 
• Diagnóstico e acompanhamento da evolução do IAM 
• Estratificação de risco nas síndromes coronarianas agudas 
Valor de referência: < 2μg/mL 
MIOGLOBINA 
• Encontrada na musculatura esquelética e no miocárdio 
• Marcador precoce encontrado na corrente circulatória 1h a 4h após o 
IAM 
Valor de referência: até 90 μp/L 
PCR-T – PROTEÍNA C-REATIVA 
• Marcador sensível na monitoração da inflamação aguda e na 
destruição de tecidos. Seus níveis elevam-se rapidamente, cerca de 
6h após o início de inflamação ou lesão celular, e decrescem tão logo 
ocorra instituição de terapêutica anti-inflamatória ou resolução do 
processo inflamatório 
• Valores aumentados podem ser ocasionados por: febre, IAM, 
carcinomas, pós operatórios, inflamações agudas, infecções 
bacterianas 
 
Valor de referência: inferior a 0,8 mg/dL 
 
 
PROCALCITONINA 
• Pro-hormônio que habitualmente não se encontra na circulação 
sanguínea 
• Pode ocorrer em situações de intenso estresse, infecções 
disseminadas, traumas, cirurgias de grande porte ou queimaduras 
extensas. 
Inferior a 0,5 ng/mL 
• Baixo risco de progressão para septicemia. Caso seja 
clinicamente indicado, considerar nova dosagem depois 
de 6 a 24 horas. 
De 0,5 a <2,0 ng/mL 
• Risco moderado de progressão para 
septicemia.Recomenda-se repetição do exame depois de 
6 a 24 horas. 
De 2,0 a <10,0 ng/mL • Alto risco de progressão para septicemia. 
ANION GAP – HIATO ANIÔNICO 
• É a diferença entre os cátions presentes no sangue (sódio) e os 
ânions (bicarbonato e cloro) 
• Para que a eletroneutralidade do organismo seja mantida, a soma de 
todos os cátions do nosso corpo deve ser igual a soma de todos os 
ânions 
 
Valor de referência: 8 a 16 mEq/L 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
A clínica é SOBERANA 
 
Os exames são COMPLEMENTARES 
 
Identifique a PROGRESSÃO ou REGRESSÃO dos 
marcadores 
 
Esteja EMBASADO e SEGURO para traçar suas 
CONDUTAS 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K.; KACMAREC, R. M. Egan, 
fundamentos da terapia respiratória. 9a ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 
• HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12a ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 
• JUSTINIANO, A. N. Interpretação dos exames laboratoriais para o 
fisioterapeuta. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012.

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