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Prevalência e fatores de risco para insuficiência cardíaca

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UNIPLAC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
UNIDADE EDUCACIONAL ELETIVO – 2º ANO
DATA: Agosto de 2021
ÁREA DO ELETIVO: Cardiologia
ORIENTADOR:
RESUMO
Prevalência e fatores de risco para insuficiência cardíaca
Autor: Marcos Adelino Alves Filho
Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma cardiopatia grave que se origina de
anormalidades cardíacas estruturais e/ou funcionais, adquiridas ou hereditárias, que
levam a piora da capacidade de enchimento e ejeção ventricular. A prevalência
global de IC encontra-se aumentada devido ao binômio – envelhecimento
populacional e aumento da sobrevida dos cardiopatas. Os fatores de risco para essa
condição podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis.
Objetivo: Compilar alguns dos fatores de risco para insuficiência cardíaca
juntamente com sua prevalência, através de uma revisão bibliográfica.
Metodologia: Na elaboração da revisão bibliográfica foram agrupados artigos das
bases de dados Scielo, Google Scholar e BVS. Com ênfase em dados relacionados
à prevalência e fatores de risco para insuficiência cardíaca (IC). Entre os artigos
selecionados foi descrito o conceito ‘’Campo de Saúde’’ que consiste em um modelo
para a análise dos problemas de saúde, levando em conta quatro critérios: biologia
do indivíduo, meio ambiente, estilo de vida e serviços de saúde.
Resultados: A partir do campo de saúde, os dados mais relevantes, dentre os 37
pacientes com diagnóstico de IC, foram: biologia do indivíduo: 94,6% tinham mais
de 40 anos, 75,7% eram portadores de HAS e 78,4% tinham antecedentes
familiares hipertensos; Meio ambiente: 1º grau incompleto 62,2%, e 51,4% eram
aposentados; Estilo de Vida: 46% relataram que já consumiram e atualmente não
consomem mais bebidas alcoólicas; e 13,5% fazem uso atualmente, 48,7% eram
ex-fumantes e 21,6% ainda fumam; Serviços de saúde: 56,7% frequentam
periodicamente, pois fazem algum tratamento médico e 40,5% buscam o serviço
apenas em casos de urgência. Com base nos artigos os principais fatores de risco
para IC são: hipertensão arterial, a doença arterial coronariana, dislipidemias e
diabetes, sendo a HAS o mais determinante. Além desses, há os fatores de risco
não modificáveis, como idade, sexo, composição genética, e os comportamentais,
compostos pelo tabagismo, alimentação inadequada (altamente calórica e
hipoproteica) e inatividade física. No Brasil, em 2016, foi relatada prevalência acima
de 32% de HAS (36 milhões) em indivíduos adultos, sendo mais de 60% nos idosos.
Últimos dados divulgados pelo DATASUS (2020) mostram que ocorreram 26.482
mortes por IC. A prevalência global de IC calculada no estudo EPICA
(Epidemiologia da Insuficiência Cardíaca e Aprendizagem) foi de 4,36%, a
prevalência estimada de acordo com a faixa etária analisada foi de: 25-49 anos,
1,36%; 50-59, 2,93%; 60-69, 7,63%; 70-79, 12,67%; e superior a 80 anos, 16,14%.
Mundialmente, cerca de 26 milhões de adultos padecem de IC e projeções indicam
que a prevalência tende a aumentar em 25% até 2030.
Conclusão: A insuficiência cardíaca é uma doença grave com início silencioso, os
dados mostram como essa patologia vem crescendo em todo o mundo,
principalmente com o avanço da idade. Levando em conta os fatores de risco para
essa doença é possível perceber que há meios de postergar ou até evitar a IC.
Palavras-chave: Fatores de risco; Prevalência; Insuficiência cardíaca.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Guilherme Abner Sousa et al. Perfil de saúde de pacientes acometidos
por insuficiência cardíaca. Pesquisa Research - Investigación: Esc Anna Nery, Rio
de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 328-335, jun. 2013.
FONSECA, Cândida et al. Insuficiência cardíaca em números: estimativas para o
século XXI em Portugal. Revista Portuguesa de Cardiologia: Perspectivas em
Cardiologia, Lisboa, v. 37, n. 2, p. 97-104, 08 jan. 2018.
MESQUITA, Evandro Tinoco; MIRANDA, Veronica Alcoforado de. Insuficiência
cardíaca na atenção primária. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado
do Rio de Janeiro (Socerj), Niterói (RJ), v. 18, n. 4, p. 342-344, ago. 2005.
GOMES, Mariana Janini; PAGAN, Luana Urbano. Controle da frequência cardíaca
na insuficiência cardíaca. Sociedade Brasileira de Cardiologia, São Paulo, v. 115,
n. 6, p. 1070-1071, 2020.
FERRARI, Filipe; MARTINS, Vitor Magnus. Exercício intervalado de alta intensidade
versus exercício contínuo: há diferença na magnitude de redução da pressão
arterial? Sociedade Brasileira de Cardiologia, Porto Alegre, v. 115, n. 1, p. 15-16,
2020.

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