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Vírus Genital (HPV) e Vírus Entérico GASTROENTERITE VIRAL: • Não há antivirais específicos para vírus, por isso que o tratamento efetivo de uma virose, por qualquer vírus, é a hidratação; • Doenças diarreicas agudas; ↳ Várias • A cloração da água não é eficiente para alguns vírus, como a norovírus; • Vírus não envelopados são muito resistentes ao meio ambiente; ROTAVÍRUS: • Vírus não envelopado; • Causa quadros de gastroenterites e é responsável por morte de crianças menores que 5 anos no Brasil; • Há vacinas; • Existem vários tipos de rotavírus; ↳ Tem as proteínas VP1, VP2, VP4, VP6, VP7; ▪ Compõem a estrutura viral; • Esférico; • Capsídeo de simetria icosaédrica composto de 3 camadas proteicas: ↳ Core – VP1(associado a RNA polimerase), VP3 (associado ao capeamento), VP2 (associado ao core interno); ↳ A classificação mais importante de rotavírus é a espécie A e faz uso do VP7 (que classifica de G1 até G27) ou outros VP para a classificação (como o VP4 que classifica de P1 a P35); ▪ Tem 7 espécies de A a H; ▪ Não utiliza só a VP7 para a classificação, por isso utiliza a VP4 também; ▪ Por isso que a nomenclatura fica G1P8 – é por conta das variantes que precisa dessa classificação; ↳ Capsídeo interno – VP6 (arquitetura do vírus, atua na transcrição); ↳ Capsídeo externo – VP4 (espículas/adsorção e penetração), VP7 (antígeno que produz anticorpos neutralizantes) ↳ As VP são proteínas estruturais; ↳ As proteínas não estruturais – NSP1 e NSP6; ▪ NSP1 -- atua na supressão de INF e apoptose; • Relacionado com a resposta imune; ▪ NSP6 – atua como enterotoxina; • Relacionado com o quadro clínico; ▪ Participam da replicação do material genético e não da estrutura; • Não envelopado; • Sensível ao etanol e cloro; • Resistente em PH 3,9 • Material genético – 11 segmentos de RNA dupla fita (dsRNA); • Quando tem as partículas completas – as 3 camadas + material genético – partícula infeciosa; • Quando tem partículas incompletas – sem capsídeo externo – não é infecciosa; • Quando tem partículas vazias – sem ácido nucleico – não é infeciosa também; • Transmissão: ↳ Fecal-oral; ↳ Pessoa – pessoa; ↳ Contato com superfícies contaminadas; ↳ Água e alimentos contaminados; ↳ Aerossol/vômito – o que justifica a prevalência em países desenvolvidos mesmo com saneamento básico adequado; ↳ Resistem em saladas e verduras; ↳ Comum em hospitais/infecção nosocomial (RVA); • Replicação: ↳ Vírus de RNAds e segmentado em 11 pedaços; ↳ O vírus adsorve (a receptores celulares de ácido siálico e integrinas) e penetra (endocitose); ↳ Fica dentro de endossomo onde altera pH e libera a partícula viral (capsídeo); ↳ Ocorre desnudamento que é quando o capsídeo é liberado e o material genético do vírus é liberado; ↳ O vírus possui todas as enzimas para a replicação viral; ▪ Já que a RNA polimerase do hospedeiro não reconhece RNAds; ↳ Ocorre replicação do vírus no próprio citoplasma; ↳ Sai da célula pela lise; ↳ A replicação e liberação viral demora de duas a três horas, é muito rápido; • Patogênese: ↳ No enterócito, tem as microvilosidades para a absorção intestinal; ↳ O vírus replica nos enterócitos, então os enterócitos ficam infectados; ↳ Quando o vírus replica, sai por lise dos enterócitos; ↳ Isso causa um estrago nas células; ↳ Não haverá absorção dos alimentos e líquidos, pois os enterócitos estão destruídos; ↳ As células da cripta são precursoras do enterócitos, mas não absorvem, elas começam a secretar cloro no lúmen; ↳ Isso gera um problema, pois leva a uma desidratação maior ainda, por conta da concentração de cloro externa, ocorre uma diarreia osmótica; ▪ Aonde o cloro vai, o sódio vai e a água também; ↳ Por isso que as crianças têm desidratação severa, pois está bebendo água e precisa absorver pelas microvilosidades onde os vírus replicam e acabam destruindo, já não consegue absorver e ainda tem secreção de cloro; ↳ O período de incubação é curto; ↳ A gastroenterite pode durar de 3 a 8 dias até 3 semanas; ↳ É a NSP4 que altera os enterócitos e ao afetar o equilíbrio de cálcio alterando o citoesqueleto das microvilosidades induz a secreção de cálcio; • Manifestações clínicas: ↳ Tipos de infecção: ▪ Assintomática: ▪ Sintomática com diarreia autolimitada com grau leve de desidratação; ▪ Sintomática com diarreia severa com possível óbito (estirpes virais incomuns, coinfecção, carga viral elevada e indivíduos imuno- comprometidos); ▪ Extraintestinais raras: SNC e fígado; ↳ Crianças (com menos de 5 anos e bebês) e idosos constituem o grupo de risco; ↳ Diarreia de 3 a 8 dias, vômitos de 3 dias, dor abdominal, febre, náuseas ▪ Não ocorre disenteria; • Sistema Imune: ↳ Barreias – ph, microbiota, epitélio, muco; ↳ Células do epitélio; ▪ Célula M; ▪ Paneth; ▪ Epitelial; ▪ Caliciforme; ↳ IgA; ↳ Lâmina própria; ↳ Placa de peyer ↳ Infecção primária – não confere imunidade completa, mas como tem aquelas variações entre VP7 e VP4, tem a proteção cruzada que não é muito forte, mas ajuda; ▪ O individuo geralmente não vai ter infecção mais grave; ▪ Pode se reinfectar; ▪ Vai produzir anticorpos que não são totalmente específicos para o genótipo/sorotipo, mas tem certa proteção; ↳ Em neonatos, os anticorpos conferem certa proteção nos primeiros meses de vida – imunização passiva natural via transplacentária; ↳ Presença de IgG, IgA, LB, TCD8, LTH1específicos contra o rotavírus; ▪ Impedem a reinfecção; ↳ A célula dendrítica não é tão eficiente em crianças e recém-nascidos; ↳ A secreção de citocinas é baixa; ↳ Presença de anticorpos contra VP2, VP6, NSP2 e NSP4; ▪ Importante, pois se não desenvolver anticorpos contra essas proteínas estruturais e não estruturais, o indivíduo se reinfectaria logo depois de se curar da infecção primária; ▪ Anticorpos neutralizantes se ligam a proteínas do envelope ou do capsídeo viral e evitam a adsorção e a penetração do vírion na célula; • Diagnóstico e tratamento: ↳ Exame físico; ↳ Anamnese; ↳ Dados epidemiológicos; ↳ Exame indireto para pesquisa de anticorpos contra o vírus nas fezes ou o direto que é a pesquisa do vírus ou material genético nas fezes, porém isso faz em casos de desidratação severa; ▪ Mas em casos mais graves, o médico não especifica qual vírus, se tiver um caso muito grave, trata e pode pedir um exame para saber se o caso mais grave é por rotavírus, não existe um antiviral específico; ↳ A suspeita diagnostica é o clínico; ↳ A confirmação diagnostica é o clínico, complementar e o vínculo epidemiológico; ↳ O tratamento proposto pelo Ministério da Saúde é a hidratação e alimentação associada: ▪ Plano A: prevenir a desidratação no domicílio – importância do soro fisiológico; ▪ Plano B: tratar a desidratação por via oral em unidade de saúde; ▪ Plano C: tratar a desidratação grave por via endovenosa em unidade hospitalar; ▪ Disenteria? Reidratar e depois iniciar tratamento com antimicrobianos (se for bactérias), para vírus não tem medicamento específico; ▪ É difícil desenvolver antivirais pelos inúmeros sorotipos; • E o uso de antiviral corre o risco de interferir na célula humana, pois o vírus usa a maquinaria humana; ↳ Complicações: ▪ Desidratação grave; ▪ Distúrbio eletrolítico; ▪ Choque hipovolêmico; ▪ Óbito, principalmente quando associado a desnutrição; ↳ Profilaxia: ▪ Saneamento básico; • Porém tem rotavírus tanto em água tratada quanto não; ▪ Higienizaçãodas mãos; ▪ Higienização do ambiente ex.: hipoclorito de sódio; ▪ Vacina: • Rotarix - SUS; • Rotateq - particular; NOROVÍRUS: • Vírus de RNA fita simples positiva; • Replica muito rápido; • Não envelopado; • Icosaédrico; • Resiste ao ambiente; • Replica no citoplasma – é de RNA; • Tem uma diversidade de cepas; ↳ Dificuldade na produção de vacinas; • Resistente ao pH ácido, produtos químicos; • Tem uma proteína VPg; • Formando o capsídeo tem a proteína VP1 e baseada nela, classifica os norovírus em 5 genogrupos e 3 deles são encontrados em humanos; • Dentro dos 5 genogrupos, há subgrupos o que demostra a grande diversidade de cepas virais e a dificuldade de imunização; • Produzem uma imunidade muito curta – reinfecção; • Estirpes recombinantes são encontradas em crianças; • O norovírus do genogrupo 2 e genótipo 4 (GII,4) é um dos mais importantes; • Replica nos enterócitos, causando destruição e encurtamento das microvilosidades levando a alteração da mucosa intestinal, causando um processo inflamatório; ↳ Os enterócitos estão com a aparência e funções de absorção anormais; ↳ Não cresce em cultura; ▪ A única forma de conseguir a partícula viral é com infectados ou com voluntários; • Norovírus é perigoso em ambientes fechados – hotéis, cruzeiro, creche e asilos; • Quadro clínico menor, não é comum a morte, mas pode acontecer quando é muito imunodeprimido; • Mesmo sintoma do rotavírus e em crianças observa o vômito; ↳ Quem for cuidar da criança, degluti a partícula viral do vômito; • Profilaxia: ↳ Saneamento básico; ↳ Lavar alimentos; • Sinais e sintomas: ↳ Diarreia aquosa; ↳ Vômitos; ↳ Dor abdominal; ↳ Náuseas; • Resposta imune: ↳ Imunidade de curto prazo; ↳ Algumas pessoas são mais suscetíveis a infecção sintomática que outras, alguns indivíduos apesar de fixar próximos as pessoas que têm norovírus, se infectam, mas não manifestam sintomatologia, mas excretam partículas virais pelas fezes; ▪ Características genéticas – HLA; • Transmissão: ↳ Água e alimentos contaminados; ↳ Via fecal – oral; ↳ Pessoa – pessoa; ↳ Alguns indivíduos mesmo depois de melhorarem, podem continuar eliminando as partículas virais por até 8 meses após a infecção; ▪ Depende do sistema imunológico; ↳ Altamente infecioso, não precisa ter muitas partículas virais para ficar doente; • Diagnóstico e tratamento: ↳ RT/PCR; ↳ Raramente faz por biologia molecular, só quando quer descartar o rotavírus; ↳ Evitar a desidratação; ↳ Não existe antivirais e nem vacina (nem perspectiva); ADENOVÍRUS (HAdV): • Esférico; • Não envelopado; • Vírus de DNA dupla fita; • Capsídeo com simetria icosaédrica; • Espécies que infectam o homem e espécies que infectam os animais; • Tem sorotipos agrupados em espécies – várias espécies e vários sorotipos; • A espécie que é a principal responsável por gastroenterites, é a espécie F; ↳ Outros estão responsáveis por infecções respiratórias, urinárias, conjuntivite etc.; • É possível seu cultivo em células, mas não consegue cultivar o adenovírus entérico; • Replica na mucosa intestinal; • Transmissão: ↳ Por vias aéreas; • Sintomas: ↳ Diarreia; ↳ Vômitos e febre menos recorrente; ↳ Sintomas respiratórias; ↳ A maioria das infecções são assintomáticas; • É a segunda causa de diarreia em crianças, depois do rotavírus; ↳ Porém o cenário tem mudado e os norovírus estão ultrapassando o rotavírus em casos de diarreia; • Não há vacina; • Tem a proteína de penton que é ligado a citotoxicidade, pois inibe a ação do IFN; • Período de incubação relativamente longo de 3 a 10 dias; ↳ O período de incubação é relativo, tem que levar em consideração a história clínica e hipótese diagnóstica – pode variar dependendo da bactéria e do vírus; • Os sintomas podem durar até 10 dias; • Os adenovírus são superimportantes em infecções respiratórias, inclusive podem levar a morte por isso; ASTROVÍRUS HUMANOS (HAstVs): • Esférico; • Capsídeo Icosaédrico; • Não envelopado; • RNA fita simples positiva; • Incubação curta – 3 a 4 dias; • Transmissão: ↳ Fecal-oral; ↳ Contato pessoa – pessoa; ↳ Alimento e água contaminados; • Replicam nos enterócitos; • Relacionado a gastroenterites em crianças jovens, idosos e indivíduos imunossuprimidos; • Gastroenterite de duração de 2 a 3 dias; ↳ Duram mais em indivíduos imunossuprimidos; • Diarreia aquosa, mas pode ter outros sintomas como o vômito; • Resistente; • Pode encontrar tanto em água tratada como não tratada; • São inativados (‘’morrem’’) em temperaturas acima de 60 graus por 5 minutos; • Não tem vacina; HPV: • Família papilomaviridae; que infectam hospedeiros vertebrados; ↳ Infecção espécie específica; • Classificação leva em consideração: ↳ Espécie de hospedeiro infectado; ↳ Local da infecção; ↳ Doença associada; ↳ Homologia da sequência de leitura aberta – utiliza a L1 que codifica a principal proteína estrutural do vírus; ▪ Se tiver muito parecido (60% de identidade) estão no mesmo gênero; ▪ Slide; • O ser humano é infectado por 5 gêneros diferentes do papiloma; • Vírus muito pequeno; • Não envelopado; ↳ Resiste muito ao meio ambiente; • Icosaédrico; • DNA circular dupla fita; • Região inicial E – proteínas relacionadas a replicação e a transformação celular; ↳ HPV de alto risco consegue transformar a célula; ↳ A transformação ocorre em HPV de alto risco; • Região L – codifica as proteínas do capsídeo – L1 e L2; • Região não codificadora LCR – onde se encontram a origem da replicação e os elementos para controle da transcrição; • As células alvo são os queratinócitos com ou sem extrato córneo; • Replica no núcleo celular, pois é um vírus de DNA, necessita das enzimas do hospedeiro. • HPV penetra no epitélio basal do tecido; • O HPV consegue acelerar a diferenciação terminal das células fazendo com que apareçam as vesículas; ↳ O HPV possui genes que induzem a replicação celular mais frequente, nessas regiões terão a formação de verrugas; • HPV 16 e 18 – tem E5, E6 e E7 que estão relacionadas com as proteínas do ciclo celular; ↳ Proteínas P 53 e pRB; ▪ Proteínas que param o ciclo celular; ▪ P53 induz a apoptose; ▪ pRB faz a parada do ciclo; ↳ A E6 inativa a P53 e consequentemente a apoptose; ↳ A E7 age fosforilando a pRB fazendo com que o ciclo celular não pare; ▪ Quando há dano no DNA, a pRB fica desfosforilada para que consiga parar o ciclo celular; ↳ O HPV 16 e 18 são de alto risco, causam câncer de colo de útero e de pênis; ▪ Induzem a transformação celular ao atuar no ciclo; ↳ Como o HPV e o nosso genoma são de DNA, o vírus integra seu genoma no DNA humano; ▪ Por isso consegue transformar; ↳ Quando está integrado, não há produção de partícula viral, mas quando a célula se divide, ocorre divisão do material genético do vírus também; ▪ Como o vírus inibiu a apoptose, a célula replica várias vezes seu genoma; ↳ À medida que as células se multiplicam sem o controle do ciclo, ocorre o acúmulo de mutações que podem levar a metástase; ↳ O HPV 16 e 18 (de alto risco) são os únicos cujas E6 e E7 fazem a transformação celular; • Ciclo do HPV: ↳ Vírus entra e fica controlando o ciclo celular; ▪ Ainda não está produzindo partículas virais; ▪ Está só multiplicando entre as camadas da pele; ↳ No extrato granuloso, temos células mortas, não adianta o vírus tentar colonizar, então os vírus que chegaram ali, conseguem montar as partículas virais; ▪ Vai dominando cada uma delas; ▪ Quando as células multiplicam o nossoDNA, também multiplica o DNA do vírus, pois os materiais genéticos estão integrados; ↳ Por que o colo uterino? ▪ Na camada basal o vírus ‘’só’’ integra o DNA ao nosso DNA; ▪ Para os vírus de HPV de alto risco, 16 e 18, as proteínas E6 e E7 atuam para fazer com que a célula infectada multiplique mesmo com esse erro; ▪ Se não integrar logo que entra, as células humanas ativam a apoptose; ▪ As células infectadas se multiplicam, amplificando o genoma viral; ▪ No extrato granuloso, principalmente, ocorre a montagem do vírus; • L1 e L2 só são expressas no fim do extrato espinhoso e início do granuloso; ▪ No ato sexual, o tecido epitelial rompe, ficando mais fácil do vírus alcançar a camada basal que se multiplica muito rápido; ▪ Até chegar o momento de produzir as partículas virais nas células que estão mortas; • Transformação celular: ↳ Induzidas pela E6 e E7 que são proteínas; ▪ Bastante ativas nos HPV de alto risco, se todos fizessem isso, o olho de peixe passaria para metástase; ▪ Capazes de induzir a transformação celular; ▪ Ambas colaboram para imortalizar os queratinócitos humanos; ▪ E6: • Aumenta o tempo de vida da célula; • Replica o DNA sem programar; • Resiste a apoptose; • Evade a resposta imune; • Inibe a P53; ▪ E7: • Inibe a pRB que com um dano no DNA ia ser ativada (desfosforila- da) para levar a célula a apoptose; • Mas como houve inibição, a pRB fica fosforilada (desativada) fazendo com que a célula se multiplique mesmo com os danos no material genético; • Transmissão: ↳ Contato direto ou indireto; ▪ Relações sexuais; ▪ Banheira de motel; ▪ Toalha de hotel – resiste ao agente sanitizante; ▪ Banheiro; • Classificação: ↳ Tropismo muito evidente; ↳ Epidermodisplasia verruciforme; ↳ Tipos não genitais; ↳ Tipos genitais; • Epidermodisplasia verruciforme: ↳ Doença autossômica recessiva; ↳ Individuo não consegue montar resposta imune contra certos HPV; ↳ As lesões na pele surgem precocemente na infância; ↳ Podem evoluir para transformações malignas com 40/50 anos e aparecem em áreas de exposição a luz solar; ↳ Lesões cutâneas e verrucosas disseminadas; • Tipos não genitais: ↳ Verruga vulgar; ↳ Olho de peixe – verruga plantar; ↳ Verruga plana – parecem sarda, mas tem um certo relevo; ↳ Papilomatose de laringe: ▪ HPV 6 e 11 – baixo risco, mas quando na traqueia, prolifera causando a papilomatose laríngea; ▪ Sexo oral; • Tipos genitais: ↳ Acometem a região anogenital; ↳ Alto risco mais comuns circulante é o 16 e 18; ▪ Lesões de alto grau e carcinoma invasivo; ↳ Baixo risco mais comuns são o 6 e 11; ▪ Causam lesões de baixo grau e verrugas genitais; ▪ Pode causar a papilomatose laríngea; • HPV e câncer de colo de útero: ↳ CN- Relacionado ao local onde tem células com vírus integrado (células transformadas); ↳ CN1- camada basal; ↳ CN2 – área maior acometida; ↳ CN3 – toma toda a área; ↳ CN4 – invasão do tecido subjacente; • O HPV fica no saco escrotal, uso de camisinha não adianta na prevenção; ↳ Quanto mais parceiros sexuais, maior a chance de entrar em contato com os HPV malignos; • A vacina é importantíssima, é melhor tomar ela o mais cedo possível; • A mulher já pode entrar em contato com vários HPV no primeiro ato sexual, pois o homem pode ter HPV assintomático; • Vacinas: ↳ Quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18) e bivalente (HPV 16 e 18); ↳ São caras, seguras e eficazes; • Resposta imune: ↳ Vírus está integrado, não é fácil ter resposta imune; ↳ A tentativa é quando ele começa a montar partículas virais – resposta citotóxica;
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