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Suinocultura: a importância desta atividade

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Emily do Nascimento | Saúde de Animais de Produção | Profº Kleber da Cunhas Peixoto Junior | Medicina
Veterinária - USJT - 2.2021
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Cadeia produtiva da suinocultura
Evolução do suíno nas últimas décadas
● 1960 → 45 a 46% de carne magra, 5 a 6 cm de espessura de
toucinho;
● Hoje → 60 a 65% de carne magra, 0,8 a 1,2 de espessura de
toucinho;
Por que o suíno emagreceu?
- Gordura vegetal (década de 1950);
- Suíno tipo banha menor eficiência alimentar (2,5x mais energia
para depositar gordura = custo);
- Aproveitamento das carcaças na indústria;
- Mercado consumidor exigindo menos gordura;
Como o suíno evoluiu nos últimos anos?
1. Melhoramento genético - seleção para carne magra e cortes
nobres (pernil, lombo);
2. Nutrição;
3. Sanidade;
4. Manejo;
5. Instalações;
Por que não se utiliza hormônios para melhorar o crescimento de
suínos?
1. Proibido por Lei no Brasil;
2. Não existe produtos específicos para suínos;
3. É anti econômico;
Vantagens da criação de suínos
1. Mercado interno em crescimento;
2. Cadeia produtiva consolidada;
Emily do Nascimento | Saúde de Animais de Produção | Profº Kleber da Cunhas Peixoto Junior | Medicina
Veterinária - USJT - 2.2021
3. Linhas de crédito disponíveis (necessárias garantias e contrato
de venda);
4. Disponibilidade e acesso à tecnologia de ponta em todas as fases
da produção - genética, nutrição, sanidade, manejo, instalações e
equipamentos;
Limitações da criação
1. Momentos de crise: desequilíbrio entre o custo de produção e o
preço de venda. Sistema de ciclo completo tem até 80% do seu
custo relacionado a alimentação dos suínos, não há cultura de
uso de alternativos;
Vantagens e limitações da criação
1. 80% do custo relacionado à alimentação dos animais
a. Quebras de safra;
b. Aumento das exportações de grãos;
c. Concorrência de outras atividades pela demanda de
insumos;
d. Distância do local de produção dos grãos;
2. Preço de venda dos suínos
a. Determinado por questões internas, relacionadas
principalmente à renda da população;
b. Concorrência com outras carnes;
c. Questões externas, como a eventual redução das
exportações, resultando em colocação do excedente no
mercado interno, aumentando a oferta e reduzindo o preço;
3. Mão de obra brasileira sempre foi vista como uma das vantagens
competitivas do país. Entretanto:
a. Crescimento econômico e menor desemprego;
b. Migração da população para áreas urbanas;
c. Produção em áreas sem tradição na atividade;
4. Baixa disponibilidade de mão de obra para trabalhar em granjas;
a. Automação cada vez maior e a ampliação do tamanho das
unidades de produção, buscando ganhos de escala para
otimizar a escassa mão-de-obra e o custo dos
equipamentos;
5. Destinação de dejetos
a. Tanto a legislação, quanto a fiscalização e a propria
consciencia dos produtores garantem, na maioria das
vezes, a adequada destinação dos dejetos;
b. A implantação, continuidade ou ampliação de um
estabelecimento suinícola deve ter como primeira
preocupação a correta destinação de todos os resíduos.
c. Em algumas regiões, já é fator limitante;
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Sustentabilidade
1. Fertirrigação: insumo para outras atividades (pastejo, lavouras);
2. Biodigestores (MDL): queima do gás metano = redução de gases
de efeito estufa em mais de 20x; geração de energia a partir do
biogás - 01 granja de 500 matrizes (CC) = 15.000 kwh/mês;
Perfil do produtor de suínos
● Bastante variável, de acordo com a região do país (empresarial x
familiar);
● Atividade familiar x baixa rentabilidade;
● Do ponto de vista das relações de mercado: suinocultura
independente e suinocultura integrada;
Desafio da suinocultura
● É preciso que o produtor conduza a atividade de forma
empresarial;
● Administrar profissionalmente o negócio, com gestão zootécnica
e financeira;
● Realizar planejamento estratégico de médio e longo prazo,
antevendo os diferentes cenários de mercado;
● Aplicar parte dos lucros em ativos com boa liquidez para
posterior “socorro” à atividade quando em épocas de crise (alto
custo de produção e/ou baixo preço de venda);
● Buscar a constante melhoria da produtividade e redução de
custos;
● Buscar ganhos de escala através do aumento da própria
produção ou do associativismo;
● Realizar contratos de compra e estocagem dos insumos,
buscando reduzir o impacto da sazonalidade (preço safra x
entressafra);
Bem estar animal
1. Livre de dor, injúria e doenças - prevenção ou diagnóstico rápido
e tratamento;
2. Livre de desconforto - fornecimento de um ambiente apropriado,
incluindo abrigo e uma confortável área de descanso;
3. Livre de fome e sede - acesso à água fresca e uma dieta para
completa manutenção da saúde e vigor;
4. Livre para expressar o comportamento animal - fornecimento de
espaço suficiente, instalação adequada e companhia de animais
da mesma espécie;
5. Livre de medo e estresse - garantia de condições e tratamento
que evitem sofrimento mental à espécie.
Emily do Nascimento | Saúde de Animais de Produção | Profº Kleber da Cunhas Peixoto Junior | Medicina
Veterinária - USJT - 2.2021
Programa Nacional Sanidade Suínos
- Encefalite por vírus Nipah;
- Doença vesicular suína;
- Gastroenterite transmissível;
- Peste suína africana;
- Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRSS);
- Peste suína clássica;
- Influenza suína.

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