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Processos patológicos e adaptativos
Patologia, por definição, é o “estudo das doenças”, é a ciência que estuda a causa das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações moleculares, morfológicas e funcionais que apresentam. A patologia oferece bases para o entendimento de manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, evolução e prognóstico.
· Etiologia: causas da doença;
· Patogênese: mecanismos de desenvolvimento da doença;
· Etiopatogênese: causa + mecanismo da doença;
· Anatomia patológica: alterações morfológicas e ou moleculares;
· Fisiopatologia: alterações funcionais;
· Alterações morfológicas: lesões.
Indivíduos saudaveis, ou seja, com células normais, estão em homeostase. Mas estamos em um ambiente hostil, com uma atmosfera com patógenos, substancias toxicas, alergenos, além de escolhas que fazemos em relaçao a alimentação, estilo de vida, cuidado com o emocional, e tudo isso compoe esse universo hostil. Robbins diz que algumas condições como stress, aumento da demanda funcional ou do uso da gente mesmo, podem provocar sofrimento, nos tirando da homeostase, mas existe um limiar a qual somos capazes de suportar e de até nos adaptar, mas a adaptação não é benéfica. 
Porém, existem situações das quais o corpo não é capaz de se adaptar, evoluindo para uma injuria, ou talvez nem adaptar-se, já sentir uma injúria de cara. Quando o estímulo é de fato injurioso, leva as células ao sofrimento, sendo possível ter essa célula sofrendo alterações subcelulares, e em um momento haver uma injúria celular com um dano tão alto que seja irreversível, levando a célula a morte (necrose). A patologia, então, busca evitar esta morte.
Lesão ou processo patológico
Quando se estuda patologia, será analisado os orgãos no universo da macroscopia, da microscopia no momento da doença e no pós fase aguda. Existem alterações macroscópicas, microscópicas e moleculares que vão provocar transtorno funcional a nivel celular, tecidual, organico ou sistemico.
Um infarto acontece quando uma parte de um determinado orgão fica com um suprimento sanguíneo ineficaz, devido a uma obstrução de alguma coronária ou de algum de seus ramos. Com a escassez sanguínea, há consequentemente uma escassez de oxigênio.
A glicose entra dentro da celula através do canal de glicose. A glicose é uma molécula grande, e por isso no citoplasma sofre a glicólise, que produz ácido piruvico e NAD, que tevem entrar dentro da mitocondria, na matriz, onde existem 10 enzimas que continuaram degradando o ácido pirúvico, extraindo dele os hidrogenios e os transferindo para os NADs e os FADs, que doaram esses hidrogenios para o espaço da crista mitocondrial, onde ocorrerá a fosfolarização oxidativa, que vai dar origem a ATP. Mas nesse processo, os hidrogenios voltam para a matriz e precisam encontrar oxigênio nela, a fim de não alterar o ph intracelular/intramitocondrial. 
Portanto, com essa escassez de oxigênio, não chegará oxigenio para as células, e então os hidrogenios que retornam para a mitocondria depois de produzir o ATP não vao ser resgatados porque não há oxigenio para resgata-los, e então a mitocondria sofre uma acidose, levando a sua morte. Com isso, não há produção de ATP, e consequentemente não haverá contração muscular, haverá a parada de funcionamento da bomba sódio-potássio, aumentando a concentração desses íons dentro das células, o que leva a entrada de água nas células, até um ponto em que a célula fica tão túrgida que rompe, morrendo.
Na macroscopia de um coração infartado, vê-se uma cor diferenciada. Já na microscopia, vê-se fibras musculares (musculo cardíaco) com trechos de ausencia de nucleo, e no estroma há um bolo de células inflamatórias; além disso, há uma alteração de cor no citoplasma devido á alteração de pH causada pela falta de oxigênio.
Quando o paciente não morreu de infarto, mas chegou com sintomas, para diagnostica-lo, é possivel dosar proteínas que são especificamente intracitoplasmáticas de cardiomiócitos. Se houver detecção dessas proteínas no sangue, é um sinal de que tem cardiomiócitos morrendo, visto que a alta concentração destas proteínas são neles.
Caso o paciente sobreviva, é necessário acompanha-lo no pós, pois a capacidade regenerativa do miocárdio não é alta, havendo fibrose ao invés de miocárdio na área infartada, que gera um imobilismo de um percentual do coração, podendo haxer uma insuficiência cardíaca expressiva, que pode até ser incompatível com a vida.
Uma patologia pode ser classificada em períodos: período de incubação (sem manifestações); período prodômico (sinais e sintomas inespecíficos); período de estado (sinais e sintomas específicos) e a evolução, que pode evoluir para uma cura (com ou sem sequelas), para uma cronificação, uma complicação ou para um óbito.
Ação direta e indireta dos agentes agressores
O alvo dos agentes agressores são as moléculas, sobretudo as macromoléculas de cuja ação dependem as funções vitais. Portanto, toda lesão se inicia no nível molecular. As alterações morfológicas celulares surgem em consequencia de modificações na estrutura das membranas, do citoesqueleto, do núcleo e de outros componentes citoplasmáticos, além de acumulo de substâncias nos espaços intracelulares. Qualquer que seja a sua natureza, a ação dos gentes agressores se faz por dois mecanismos:
1. Ação direta: por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas. Ou seja, é a ação do patógeno.
2. Ação indireta: por intermédio de mecanismos de adaptação que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas. Ou seja, é a resposta imune que o organismo da a um patógeno
A lesão pode ocorrer em em diversas áreas teciduais: células parenquimatosas; células estromais; interstício; circulação; inervação. É importante saber o local da lesão dentro do orgão, não apenas o orgão lesionado, pois, por exemplo no pulmão, se a patologia compromete o alvéolo, chama-se pneumonia, se compromete o bronquíolo, chama-se broquiolite, e se compromete os vasos sanguíneos, como a presença de coágulos, chama-se embolia.
Os agentes causais/etiológicos de lesões podem ser exógenas (do meio ambiente); endógenas (do próprio organismo) ou de origem genética (criptogenética). Entre agentes podem estar: hipóxia e anóxia; reperfusão; radicais livres; alteração em em ácidos nucleicos; reação imunitária; força mecânica; variação de pressão; variações de temperatura; corrente elétrica; radiação ionizante; ondas de rádio; vírus; bactérias; fungos; parasitas; agentes químicos; poluentes ambientais (água, ar e solo); aditivos alimentícios; drogas de abuso; medicamentos; etc.
Processos adaptativos
Hipertrofia
É o aumento do tamanho das células, dos constituintes estruturais e das funções celulares, que resultam em um aumento do orgão. É uma forma de adaptação a maior exigência de trabalho.
A hipertrofia pode ser fisiológica (aumento discreto, nada além do necessário) ou patológica (aumento exagerado que leva a complicações). Num período de intensa atividade física, todos os músculos respondem aos estímulos dados nos exercícios, ou seja, da mesma forma que haverá aumento de biceps, triceps, quadriceps, haverá do coração, que é um orgão muscular muito exigido nas atividades físicas, aumentando seu tamanho e número de mitocondrias, por exemplo. Até em certo ponto, isso é bom, mas anatomicamente o coração está em um local restrito, e se crescer demasiadamente, haverá comprometimento de sistole e diastole. Além disso, indivíduos que convivem em situações de stress, sono, intensas preocupações, hipertensão e sobrepeso, apresentam uma demanda funcional do coração fora do fisiológico, o que pode levar a uma hipertrofia cardíaca, exemplo de uma hhipertrofia patológica. Já durante a gravidez, há o aumento fisiológico macço do útero como consequência da hipertrofia do musculo liso estimulado pelo estrogênio.
Numa mi,croscopia de um coração hipertrofiado, encontra-se cardiomiócitos maiores do queo normal, em sua maioria, mas também há outros menores ou moderados que o normal, havendo uma desarmonia na lâmina
Atrofia
É a redução quantitativa dos componentes estruturais e das funções celulares, com consequente diminuição do volume das células e dos orgãos. PS: embora céluas atróficas tenham sua função diminuída, elas não estão mortas. Também pode ser fisiológico (ovários em desfunção e se torna atrofiado após a menopausa/ orgão timo em crianças/ atrofia senil – conforme o envelhecimento) ou patológico. Hipotrofia patológica resulta de: inanição (estado de uma célula ou de um organismo que carece de um elemento indispensável à sua vida); desuso; compressão (tumores, cistos, aneurismas); obstrução vascular; substâncias tóxicas que bloqueiam enzimas e a produção de energia; hormônios; inervação.
Os mecanismos de atrofia consistem em uma combinação de síntese proteica diminuída (por causa da redução da atividade metabólica) e degradação proteíca aumentada nas células (ocorre pela via ubiquitina-proteossoma).
Hipoplasia
Hipoplasia significa “poucas células”. É a diminuição da taxa de proliferação celular Pode ser patológica (hipoplasia da medula óssea provocadas por agentes tóxicos ou por infecções; hipoplasia dos orgãos linfoides na AIDS) ou fisiológica (timo; senilidade). A hipoplasia pode coexistir com a hipotrofia (ex: redução do timo)
PS: aplasia é mais severo que hipoplasia, pois os pacientes, em sua maioria, não apresentam melhora, necessitando de 
transplante.
Hiperplasia
Consiste no aumento do número de células de um órgão ou de parte dele, por aumento da proliferação e/ou por diminuição na apoptose. Consequentemente, assim como na hipertrofia, o orgão afetado fica aumentando de volume e peso. 
Hiperplasia só acontece em órgãos que contêm células com capacidade replicativa. Hiperplasia pode coexistir com a hipertrofia.
Para haver hiperplasia, são necessárias as mesmas condições descritas para hipertrofia, como suprimento sanguíneo suficiente, integridade morfofuncional das células e inervação adequada. A capacidade de hiperplasia tem limite. As células hiperplásicas não se multiplicam indefinidamente e conservam os mecanismos de controle da divisão celular. Estar em hiperplasia vulnerabiliza o indivíduo para o risco de mutação, porque por mais que sejam células normais, se a velocidade das mitoses está muito acelerada, pode haver falhas nos mecanismos de revisão da integridade estrutural do genoma e células contendo erros moleculares (mutadas) podem passar desapercebidas. PS: hiperplasia não é uma mutação. Mas vulnerabiliza o indivíduo para o risco das mutações.
Pode ser fisiologico (útero na gravidez, mamas na puberdade); compensatório (após a remoção de um rim, o outro aumenta); ou patológica (hiper estimulação hormonal ou fatores de crescimento; inflamação crônica).
Na lâmina com hiperplasia, a imagem não é nada monótona, as céluas não estão no mesmo sentido e não são iguais. Na imagem, uma hiperplasia muscular uterina
Metaplasia
Metaplasia significa mudança de um tipo de tecido adulto (epitelial ou mesenquimal) em outro da mesma linhagem: um tipo de epitélio transforma-se em outro tipo epitelial; um epitélio, porém, não se modifica em tecido mesenquimal. Metaplasia resulta da inativação de alguns genes (cuja expressão define a diferenciação do tecido que sofre metaplasia) e desrepressão de outros (que condicionam o novo tipo de diferenciação).
Ex: sabe-se que a traqueia está revestida pr um epitélio pseudoestratificado ciliado, mas alguns hábitos, como o de fumar, expõe esse epitélio a substancias quimicas potencialmente agressivas, fazendo com que o epitélio busque formas de suportar essa agressão, e uma das formas que o epitélio faz isso é sofrer uma alteração no seu tipo celular, buscando por um epitélio de maior resistência. Antes de haver a troca do epitélio, há uma irritação, que acaba produzindo um evento inflamatório, e as citocinas inflamatórias liberadas são capazes de agir no genoma alterando a expressão gênica (genes que estavam suprimidos serão acionados e genes que estavam ativos serão reprimidos), fazendo com que a célula sofra mudança na sua morfologia, mudando de epitélio pseudoestratificado ciliado para, por exemplo, pavimentoso estratificado. Outro exemplo é quando há refluxo, onde o epitélio do esôfago sofre metaplasia em certa área, mudando de epitélio estratificado não queratinizado para um epitélio colunar contendo numerosas células caliciformes.
Ou seja, metaplasia é um processo adaptativo que surge em resposta a várias agressões, sendo o tecido metap´lasico mais resistente a agressões. Metaplasia é um processo reversível.
Processos Degenerativos
Degeneração são lesões celulares reversíveis onde há acúmulo de substâncias no interior das células. (lesão celular é um processo patológico geral, enquanto lesão celular reversível é um processo patológico específico). Existem alguns tipos:
· Degeneração hidrópica: acúmulo de água e eletrólitos
· Degeneração hialina e mucoide: acúmulo de proteínas
· Degeneração esteatose e lípides: acúmulo de lipídeos
· Degeneração glicogênica; acúmulo de carboidratos.
Degeneração hidrópica
Causas: hipóxia, hipertermia, lesões de membrana, inibidores de bomba Na/K
Na lâmina: células aumentadas de volume, aspecto rendilhado do citoplasma, diminuição da eosinofilia do citoplasma (áreas mais claras), núcleo com aspecto de normalidade, bem corado e centralizado.
Degeneração lipídica/esteatose
É a deposição de gorduras no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. A lesão é comum no fígado (esteatose hepática - grau 1, grau 2, grau 3 e cirrose –fígado não funcionante, hepatocarcinoma-), epitélio tubular renal e miocárdio, mais pode ser observada também nos músculos esqueléticos e no pâncreas. A lesão aparece todas as vezes que um agente interfere no metabolismo dos ácidos graxos da célula, aumentando sua síntese ou dificultando sua utilização, transporte ou excreção, pode ser causada por agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta.
Mecanismo:
1- Entrada excessiva de ácidos graxos livres nos hepatócitos
2- Redução da síntese proteica
3- Diminuição da oxidação dos ácidos graxos
4- Aumento da esterificação de ácidos graxos
5- Obstáculo na liberação de lipoproteínas dos hepatócitos
Na lâmina os núcleos e outras organelas estão na periferia e achatados pois o lipídeo não vai se dissolver, e o acúmulo dele no interior da célula faz com que o núcleo se desloque para a periferia.
Causas de esteatose no fígado: desnutrição, diabetes mellitus descompensado e alcoolismo
Ex: no alcoolismo, no etilismo há aumento de radicais livres, acetaldeído e acetilCoA e redução de NAD. Radicais livres causam lesão mitocondrial, reduzindo a beta-oxidação de gorduras. Radicais livres e o excesso de acetaldeído interferem no transporte de lipoproteínas no citosol, por afetarem microtúbulos e microfilamentos. O excesso de acetilCoA reduz a síntese de ácidos graxos, que se acumulam na célula. NAD é necessário para oxidação de lipídeos; na sua carência, ocorre acúmulo de lipídeos. Se há desnutrição concomitante ao alcoolismo, a menor disponibilidade de proteínas diminui a formação de lipoproteínas, prejudicando a eliminação de gorduras dos hepatócitos. Uma lesão leve e rápida, se classifica como lesão reversível; já uma grave e duradoura, é classificada como uma lesão irreversível, evoluída como cirrose.
Acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não triglicerídeos
• Representados por depósitos de colesterol e seus ésteres
• Encontrados em artérias (aterosclerose), na peler (xantomas/xantelasmas) e em locais de
inflamação crônica (pielonefrite xantogranulomatosa)
• Esfingolipidoses: acúmulo de lipídeos complexos (esfingolipídeos e gangliosídeos) - doenças
genéticas decorrentes da falta ou deficiência de enzimas lisossômicas (gangliosídeos e
cerebrosídeos - esfingosina e ácidos graxos)
• Doença de Niemann-Pick (deficiência de esfingomielinase)
• Doença de Gaucher (deficiência de glicocerebrosidase)
• Doença de Tay-Sachs (gangliosídeo)Degeneração hialina
Degeneração hialina: é a deposição de proteínas no citoplasma de células. Este tipo de degeneração resulta da ação de substância irritantes com intensidade moderada; se o agente que provocou a irritação for retirado o processo é interrompido. Ocorre alteração nas células ou no espaço extracelular, que apresenta uma aparência homogênea, vítrea, rósea, na coloração hematoxilina-eosina – aspecto característico de uma necrose que ocorre nos vasos sanguíneos que permite a entrada de proteínas nos mesmos. Ocorre presença de linfócitos e plasmócitos, são células de processo inflamatório crônico, além de neutrófilos, que estão relacionados ao processo inflamatório agudo, chamado de piócito quando se relaciona a produção de pus, ambos podem coexistir, porém sempre há uma predominância. Esta degeneração é um processo reversível.
Degeneração mucoide
Está relacionado ao acúmulo de muco. É um processo agudo e reversível, frequentemente encontrado em ligamentos, tendões, meniscos e dura-máter. Afeta principalmente o limite da pele no hipertireoidismo e hipotireoidismo (com formação do “mixedema” na derme, que é um inchaço do tecido conjuntivo por acúmulo de muco) e em algumas imunopatias. Ocorre aumento intracelular e ou intersticial de mucinas (proteínas fortemente glicosadas) e mucopolissacarídeos (glicosaminoglicanos) em consequência do aumento da função secretora dos epitélios mucíparos (aqueles que fabricam muco). Ocorre em inflamações agudas catarrais do sistema respiratório, digestório e genital, além de neoplasias muco secretoras (carcinoma coloide, cistadenoma e cistadenocarcinoma mamário e gastrointestinal)
Degeneração glicogênica
Doença genética caracterizada pelo acúmulo de glicogênio. Ocorre quando há deficiência de enzimas envolvidas na sua degradação ou pode ocorrer também por alterações no seu metabolismo. Ocorre principalmente no fígado, rins, músculos esqueléticos e coração.

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