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Clínica Cirúrgica Duda Campos • Local onde ocorrem procedimentos anestésico- cirúrgicos FINALIDADES • Ambiente asséptico e livre de riscos para realização de operações • Favorecer práticas de ensino • Permitir o desenvolvimento de pesquisas • Benefício do paciente CARACTERÍSTICAS • Concentra recursos que podem ser utilizados • Pessoal especializado desde a limpeza até o ato cirúrgico em si • Desde o pré-operatório até a recuperação pós anestésicos PLANEJAMENTO FÍSICO • Servir o paciente • Equipe multi-médicos, enfermeiros, bioengenheiros e arquitetos • Módulos: facilitam futuras mudanças por expansão, reutilização do espaço ou novas tecnologias LOCALIZAÇÃO IDEAL • Alto – menor poluição sonora • Tranquilo – menor fluxo de pessoas • Próximo a locais com maior demanda de pacientes • Próximo a seus principais fornecedores de insumos e serviços • Unidades de Emergência, internação, UTI, banco de sangue, centro de material e esterilização PORTE DO SERVIÇO • Hospitais gerais – 2 salas a cada 50 leitos (inicialmente) – depois, acrescentar 1 sala a cada 50 leitos • Hospitais especializados em determinada área – 1 sala a cada 15 leitos • Hospitais exclusivamente cirúrgicos ou para cirurgias cardiológicas – cálculo específico ÁREAS • Irrestrita (zona de proteção) – roupa normal – vestiários • Semi-restrita (zona limpa) – pijama cirúrgico – corredores e locais de armazenamento de materiais • Restrita (zona asséptica) – pijama, máscara e gorro – salas e lavabos FLUXO DE MATERIAIS • Corredor limpo x corredor sujo • Se materiais contaminados forem bem acondicionados e tratados, podem transitar pelos mesmos espaços que o paciente • Se possível evitar que materiais contaminados retornem às áreas limpas • Menos portas e corredores facilitam a higiene – corredor único PAREDES E PISOS • Paredes: lisas, cores neutras, focas • Cantos arredondados no piso, antiaderente, laváveis, pouca condução elétrica para evitar faíscas • O piso deve ser de material resistente, não poroso, de fácil visualização de sujeitas, de fácil limpeza, livres de ralos e frestas, pouco sonoro • As paredes devem contribuir para a diminuição da poluição sonora, facilitar o controle da temperatura ambiente, aumentar a capacidade de iluminação, sem criar reflexos Ambiente cirúrgico Clínica Cirúrgica Duda Campos • O forro do centro cirúrgico deve ser de material não poroso para impedir a retenção de bactérias e deve ser de fácil limpeza e dotado de pequena condutibilidade PORTAS • Largas para permitir passagem de macas, mesas • Porta de correr: evita mobilização de ondas de ar • Lisa, fosca com visor – facilitar a visão entre os dois ambientes e diminuir o número de aberturas desnecessárias das portas CIRCULAÇÃO DE AR • Ventilação artificial • Renovação controlada do ar ambiente • Eliminação de odores e impurezas • Temperatura controlada • Umidade – um ambiente com baixo teor de umidade favorece a propagação de faíscas elétricas e perda excessiva de água por parte do paciente/ umidade alta é um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias. • Troca do ar ambiente • Insuflação e exaustão do ar infiltrado • Nível sonoro mínimo • Remover acúmulo de gases anestésicos • Prevenção de contaminação da ferida • Evitar a entrada de contaminantes de ambientes adjacentes à sala cirúrgica • O ar passa por um filtro e são removidas as partículas potencialmente contaminantes que são liberadas no seu interior INSTALAÇÃO ELÉTRICAS • Interruptores e tomadas a certa altura • Distribuídos por toda a sala • Sistema gerador de emergência ILUMINAÇÃO • Formato que minimize acúmulo de sujidades • Lâmpada que evite fadiga visual e diminua os reflexos • Evitar luz como fonte de calor – LED diminuiu isso • Um foco cirúrgico por sala, com interruptor no interior da sala + foco auxiliar com bateria SETORES IMPRESCINDÍVEIS • Vestiários • Área de transferência • Área de recepção dos pacientes • Lavabos • Salas cirúrgicas • Sala para guarda de equipamentos • Secretaria • Expurgo • Almoxarifado • Farmácia • Câmara escura VESTIÁRIO • Somente para pessoal autorizado • Masculino e feminino • Zona de transição entre a zona restrita e irrestrita • Ponto de limite para entrada de funcionários • Lavatórios, chuveiro, vaso sanitário • Armários SALA DE RECEPÇÃO DOS PACIENTES • Pacientes que serão operados são recebidos – permanecem nela até o momento em que serão conduzidos para a sala de operação • Possibilita medicação pré-anestésica e reavaliação médica antes da cirurgia • Conectada com a área externa através da área de transição (abertura na parede) ADMINISTRAÇÃO • Secretaria – controle de entrada e posto de informações • Chefia do CC, equipe de anestesia, supervisão geral de enfermagem LAVATÓRIO • 1 lavado para cada 2 saladas • 2 torneiras para cada 2 saladas • Idealmente de sensor ou pedal • Espelho • Os lavabos devem situar-se fora da sala de operação e anexos à mesma SALA DE CIRURGIA • Mobiliário estritamente necessário • Material que será utilizado naquele procedimento apenas • Sala auxiliar para guardar alguns equipamentos que não são tão necessários na cirurgia Equipamentos: Clínica Cirúrgica Duda Campos • Mesa de operação, com comando de movimentos centralizados na cabeceira • Mesas de instrumental – no mínimo duas unidades, o ideal é existirem duas mesas para o instrumentador e uma mesa para o primeiro auxiliar • Mesa para o anestesista colocar todo o seu equipamento, bem como drogas anestésicas • Aparelhos de anestesia e respiração, conectados a rede de oxigênio e anestésicos • Prateleiras para serem colocados fios e outros materiais que possam ser utilizados durante a operação • Foco de luz para a cirurgia • Mesa auxiliar para a enfermeira circulante colocar pacotes com campos estéreis ou complemento de instrumental SALA AUXILIAR • Sala anexa à sala de operação • Não apresenta característica espacial ou definida • Empregada para montagem de um aparelho ou equipamento SALA DE EQUIPAMENTOS • É um dos integrantes da zona semi-restrita – local onde todos os aparelhos ficam guardados quando estiverem limpos, testados e estéreis DEPÓSITO DE MATERIAIS • Onde fica armazenado todo o material esterilizado proveniente do centro de materiais esterilizados RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA • Monitorização • Preparo para situações de emergência • Até liberação pelo anestesista • Equipe de enfermagem e anestesista são os responsáveis • É uma área semirrestrita • Sala independente da sala de recepção dos pacientes • Os pacientes saem dessa sala através de uma área de transferência parecida com a da sala de recepção ALMOXARIFADO • Local de armazenamento de insumos • Controle de gastos de material EXPURGO • Acondiciona materiais para limpeza • Abriga o centro de sistema de drenagem SETORES DESEJÁVEIS • Área de estar ou lazer para os profissionais • Área para refeições • Área para familiares • Sala para registros • Sala de aula • Sala para acompanhantes de crianças e adolescentes IMPORTANTE! Irrestrito: vestiário Restrito: lavabo e sala cirúrgica Semi-restrita: o resto, a exemplo da sala de recuperação
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