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Manual de soluções e suplemento professor FELTRE - Química Vol 2

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Prévia do material em texto

SUPLEMENTO
PARA O PROFESSOR
 I. Considerações iniciais, 4
 II. Objetivos gerais da obra, 5
 III. Conteúdos da obra, 6
 IV. Estrutura geral da obra, 7 
 V. Alguns pontos importantes, 12
 1. Como proceder com as atividades práticas e as pesquisas, 12
 2. Sugestões de atividades complementares, 14
 Trabalhar atividades lúdicas com o propósito de estudar um 
conceito químico, 14
 Provocar questionamentos, 14
 Propor seminários, 15
 Levar a mídia para a sala de aula, 15
 Elaborar projetos, 16
 3. Avaliação, 17
 Descobrir, registrar e relatar procedimentos, 17
 Obter informações sobre a apreensão de conteúdos, 17
 Analisar atitudes, 17 
 Trabalhar com diversos tipos de atividades, 18 
 Evidenciar organização, esforço e dedicação, 18
 Perceber avanços e dificuldades em relação ao conteúdo 
avaliado, 18
 Avaliar e instruir, 18
 Autoavaliar-se, 19
 VI. Uso da internet, 19
 VII. Sugestões de leituras para o professor, 22
 VIII. Conteúdos e objetivos específicos dos capítulos, 25
 IX. Comentários sobre os capítulos, 32
 Capítulo 1 – Soluções, 32
 Capítulo 2 – Coloides e nanotecnologia, 56
 Capítulo 3 – Propriedades coligativas, 60
 Capítulo 4 – Termoquímica, 71
 Capítulo 5 – Cinética química, 88
 Capítulo 6 – Equilíbrios químicos homogêneos, 97
 Capítulo 7 – Equilíbrios iônicos em soluções aquosas, 110
 Capítulo 8 – Equilíbrios heterogêneos, 123
 Capítulo 9 – Eletroquímica — Pilhas e baterias elétricas, 131
 Capítulo 10 – Eletroquímica — Eletrólise, 149
 Capítulo 11 – Reações nucleares, 159
Sumário
4
Atendendo a inúmeras sugestões de vários colegas – aos quais fico muito agradecido –, modi-
ficamos esta edição. Além de destacar a importância da Química no mundo moderno e de procurar 
despertar o pensamento científico no leitor, enriquecemos este Suplemento para o professor com 
sugestões e estratégias para o aproveitamento desta obra em sala de aula.
Apresentamos a Química como uma área do conhecimento humano que traz grandes oportuni-
dades de atuação profissional: no setor industrial; na área da saúde e da Medicina; no agronegócio; 
na indústria de alimentos; na geração de energia, entre outros. Se conhecimento é poder, a Química 
e suas tecnologias são fundamentais na sociedade moderna.
Em contrapartida, o conhecimento impõe-nos a responsabilidade diante dos desafios e preocu-
pações do mundo atual: a saúde, o meio ambiente, os recursos naturais, o desperdício de matéria e 
energia, o modelo de consumo na sociedade e a vital dependência de energia no mundo globalizado 
e competitivo.
Desse modo, tendo sempre em mente esse antagonismo entre o “desejado desenvolvimento 
material” de todos e a “urgência de ações (individuais e coletivas) de preservação ambiental”, 
abordamos também os diferentes interesses que movem o desenvolvimento humano (econômicos, 
éticos, públicos ou privados), sempre partindo do princípio de que a química que polui é a mesma 
química que limpa.
Continuamos a enfatizar as relações da Química com o cotidiano e com as outras disciplinas, 
procurando desse modo aproximar a Ciência da realidade do aluno e estimular a curiosidade, es-
sencial para observar os fenômenos da natureza e para elaborar hipóteses capazes de explicá-los 
com base em resultados práticos. Afinal, a Química é uma Ciência experimental.
Uma das principais estratégias para desenvolver o pensamento do aluno consiste em levá-lo a 
refletir a partir de questionamentos e perguntas. Por esse motivo, introduzimos na obra novas ques-
tões destinadas a estimular a reflexão e a permitir que os alunos se apropriem de novos conceitos. 
Esse é o objetivo das questões apresentadas na seção Refletindo, que exploram o infográfico na 
abertura de cada capítulo e suas relações com as ideias centrais a serem abordadas no capítulo, 
e na seção Questões, ao longo dos capítulos, que visam levar os alunos a compreender melhor os 
conteúdos estudados.
Além disso, novos textos e novas seções, como Você já parou para pensar?, Um pouco de... 
(História, Física, Biologia etc.), também convidam à reflexão, sempre partindo do universo dos alunos 
para, desse modo, aproximá-los dos conteúdos da Química.
As atividades práticas foram readequadas e modificadas, incluindo materiais e reagentes 
mais simples, bem como novas perguntas destinadas a estimular o aluno a refletir, a fazer cálcu-
los, a escrever e a se familiarizar com a linguagem química. Não esquecemos de incluir também 
atividades de pesquisa.
O projeto gráfico também contribui para que o leitor possa reconhecer mais facilmente as re-
lações na Química e suas aplicações no cotidiano, nas indústrias e nas tecnologias. As informações 
são apresentadas em vários formatos, de modo a possibilitarem o desenvolvimento de diversas 
formas de leitura (textos, fotos, tabelas, gráficos, esquemas, fluxogramas e infográficos), além de 
conferir clareza às representações e aos modelos utilizados em Química.
Cada volume também inclui grande quantidade de questões dos últimos vestibulares e do Enem, 
acompanhando as diretrizes da elaboração dessas provas.
O autor
I Considerações iniciais
5
• Promover a autonomia em relação ao aprendizado, tendo como 
ponto de partida a reflexão, o raciocínio, a organização e a conso-
lidação de hábitos de estudo.
• Propiciar a compreensão da evolução do pensamento científico 
com a ampliação de conceitos e modelos.
• Fornecer embasamento científico para a tomada de decisões, 
utilizando a análise de dados.
• Estimular a análise crítica mediante o pensamento científico.
• Desenvolver a cidadania por meio de mudança de hábitos e/ou de 
posturas diante dos problemas ambientais, sociais e econômicos.
• Ampliar as possibilidades de representações servindo-se da 
linguagem química, exercitando a representação simbólica das 
transformações químicas e traduzindo, para essa linguagem, os 
fenômenos e as transformações químicas da natureza.
• Desenvolver a capacidade do uso da Matemática como uma fer-
ramenta nos dados quantitativos químicos, tanto na construção 
quanto na análise e na interpretação de gráficos e tabelas.
II Objetivos gerais da obra
6
III Conteúdos da obra
A estrutura geral da obra foi mantida e seus três volumes continuam com os mesmos conteúdos. 
No entanto, muitas alterações foram feitas com o objetivo de simplificar a parte teórica e torná-la mais 
objetiva. Isso, porém, não prejudica a abordagem ampla e detalhada nem o rigor científico dos assuntos 
tratados.
No volume 1, o capítulo 1 foi totalmente reformulado para destacar os três conceitos fundamentais da Química: 
matéria, transformação da matéria, energia envolvida. Destacamos a importância do aproveitamento da matéria 
e de suas transformações na evolução da humanidade e como essa evolução material repercutiu profundamente na 
evolução social. Comentamos, por fim, os graves problemas da poluição resultante de todo esse desenvolvimento. 
No capítulo 2 analisamos a visão macroscópica da matéria, destacando a importância, na Ciência, das medições 
e do controle dos fatores que afetam essas medições. Enquanto no capítulo 2 destacamos a matéria “que se vê”, 
no capítulo 3 procuramos explicar a matéria “por dentro”; ampliamos o estudo das leis ponderais para justificar 
mais claramente a comprovação da ideia de “átomo” na Química e assim explicar a diversidade de elementos e 
substâncias químicas existentes na natureza. No final desse capítulo chegamos à “segunda visão da Química” para 
mostrar como essa Ciência evoluiu, como é realizado o trabalho dos químicos e o desdobramento de todos esses 
conhecimentos para a sofisticada tecnologia existente nas indústrias químicas atuais. No estudo da evolução 
dos modelos atômicos, ampliamos as aplicações do “átomo” no cotidiano. Nesta edição, antecipamos o estudo 
de massa atômica e massa molecular–mol para o capítulo 5; acreditamos que essa alteração irá facilitar o estudo 
da classificação periódica dos elementos e dos capítulos subsequentes.O volume prossegue com o estudo das 
ligações químicas e da geometria das moléculas e suas implicações nas propriedades da matéria. Os capítulos 9, 
10 e 11 são destinados ao estudo das principais funções químicas e de suas reações; destacam-se aqui as ideias 
de “por quê” e “como” acontecem as transformações químicas. Após o estudo dos gases e o cálculo de fórmulas, 
chega-se ao último capítulo, dedicado ao cálculo estequiométrico; reformulamos a exposição desse assunto para 
facilitar sua compreensão.
No volume 2, foram mantidas, no primeiro capítulo, as ideias fundamentais sobre o tema soluções, a saber, 
solubilidade e miscibilidade, concentração das soluções, misturas, reações entre soluções e análise volumétri-
ca. No capítulo 2 estudamos os coloides e, a seguir, seus desdobramentos mais importantes — a nanociência 
e a nanotecnologia —, de grande importância teórica e prática em nossos dias; de importância teórica porque 
representam uma “globalização” da Ciência, uma vez que integram conhecimentos de Química, Física, Biologia, 
Ciências dos Materiais, da Computação etc.; de importância prática porque os nanomateriais estão cada vez mais 
presentes em nossas vidas, na forma de tecidos, medicamentos, cosméticos, catalisadores automotivos, além 
de participar da miniaturização de equipamentos eletrônicos. No capítulo 3 houve um maior detalhamento das 
propriedades dos líquidos puros e seu confronto com as propriedades coligativas das soluções; em decorrência, 
apresentamos novas aplicações dessas propriedades. Na sequência, apresentamos a Termoquímica por meio do 
consumo crescente de energia no mundo moderno. Mantivemos o estudo do equilíbrio químico em três capítulos 
— equilíbrio homogêneo, equilíbrio iônico e equilíbrio heterogêneo —, dando, porém, já de início, um novo destaque 
para a própria situação do equilíbrio químico. No estudo da Eletroquímica (capítulos 9 e 10) ampliamos nossas 
considerações sobre o futuro do carro elétrico. E, por fim, no último capítulo, procuramos ampliar nossa visão 
sobre a história das reações nucleares, mostrando que, no início do século XX, a radioatividade foi considerada 
tão benéfica que foi anunciada em vários medicamentos; agora, no início do século XXI, concluímos que o próprio 
conhecimento do núcleo atômico é bastante incompleto, o que levou à construção da “maior máquina do mundo 
para procurar as menores partículas do mundo”.
No volume 3, a sequência geral dos capítulos foi mantida. No capítulo 1, enfatizamos a importância dos 
processos de síntese e análise no desenvolvimento da Química orgânica; em particular, procuramos detalhar os 
processos modernos de análise orgânica. Nos capítulos seguintes, apresentamos as principais funções da Química 
orgânica, suas nomenclaturas e a presença desses compostos em nosso cotidiano e nos processos da indústria 
química orgânica. No capítulo 6, estudamos as estruturas dos compostos orgânicos e quanto elas influem nas 
propriedades físicas desses compostos. Detalhamos, a seguir, a questão dos múltiplos casos de isomeria na 
Química orgânica. Segue-se o estudo das reações de substituição, adição e eliminação nos compostos orgânicos. 
O capítulo 11 mostra as múltiplas variantes do caráter ácido-básico na Química orgânica. O capítulo 12 estuda os 
fenômenos de oxirredução de compostos orgânicos. Os capítulos 14, 15 e 16 representam uma rápida incursão 
na Bioquímica ou, mais especialmente, nos chamados compostos naturais; falamos das importantes famílias 
dos açúcares, gorduras e proteínas. Finalizando o volume 3, temos o capítulo sobre os compostos sintéticos, ou 
melhor, os polímeros sintéticos, de tanta importância no mundo atual.
7
Questões
Atividades práticas
Exercícios básicos
Exercícios complementares
Dentro do tópico:
SP
SP
LA/SP
LA/SP
Pesquisa
Cada capítulo inicia-se com um infográfico. A seguir, os conteúdos e conceitos químicos são or-
ganizados em tópicos. As atividades estão presentes nas aberturas (Refletindo); dentro de tópicos 
(Questões, Atividades práticas, Pesquisa, Exercícios básicos e Exercícios complementares) e ao final 
dos capítulos (Questões sobre a leitura). As resoluções e as respostas das atividades das seções 
encontram-se neste Suplemento para o Professor (SP); no final do Livro do Aluno (LA), são encontradas 
as respostas, para que o aluno possa se autoavaliar. Observe abaixo o fluxograma de um capítulo, suas 
atividades e a localização das respostas.
CAPíTULO
Tópico 1
Tópico n
IV Estrutura geral da obra
SEçÕES DAS ATIVIDADES RESPOSTAS
RefletindoAbertura
Tópico 2
Leitura Questões sobre a leitura
SP
SP
SP
idem
idem
8
Cada seção está voltada para determinados fins pedagógicos. A seguir, apresentamos essas se-
ções, além de algumas sugestões e estratégias (indicadas com o símbolo ✔) que o professor poderá 
explorar em sala de aula.
Aberturas de capítulos
Em página dupla, a abertura traz um infográfico que visa a uma conexão entre 
os conceitos que serão apresentados e aplicações tecnológicas ou do cotidiano. 
✔ Ao explorar junto com os alunos uma leitura visual e suas interpretações, 
pode-se despertar neles a curiosidade e encontrar novos significados para os 
conceitos a serem estudados no capítulo.
Apresentam os tópicos abordados e 
o tema da Leitura.
Refletindo
Contém questões abertas para exploração do infográfico e de sua relação com o tema 
abordado no capítulo. Após a leitura visual, convidamos os alunos a formularem suas 
hipóteses, na tentativa de explicar (verbalmente) fatos instigantes da natureza ou da 
sociedade, que dão significado ao estudo do capítulo (e da Química). 
✔ Esta atividade visa promover o debate oral, estimular o desenvolvimento da linguagem 
científica e servir como organizador de ideias para professor (mediador) e alunos.
Uma das estratégias possíveis para o trabalho com esta seção é perguntar aos alunos se 
podem explicar o como e o porquê das ideias centrais, anotando as respostas num flip-chart, 
ou em uma cartolina, com o envolvimento da classe.
Com esses conhecimentos iniciais documentados, constrói-se um rico material que pode 
ser utilizado como:
• um mapa que permita aos professores avaliar os conhecimentos iniciais dos alunos e, 
assim, melhor planejar a relevância e a profundidade dos tópicos a serem abordados ao 
longo do capítulo;
• avaliação coletiva, refazendo-se as mesmas perguntas aos alunos, desta vez no final do 
capítulo, por exemplo, antes da seção Leitura.
Quando se compara diante da classe o que foi escrito no flip-chart, ou na cartolina, todos 
têm a oportunidade de avaliar o quanto cresceram individual e coletivamente, ao longo do 
capítulo, na compreensão dos conceitos químicos e de suas linguagens.
 ✚ TÓPICOS DO CAPÍTULO
9
Perguntas
A partir das evidências experimentais, as 
perguntas visam desenvolver nos alunos a 
capacidade de: explicar em linguagem oral e 
escrita essas transformações químicas; utilizar os 
dados quantitativos, suas estimativas e medidas 
(as relações proporcionais presentes na Química) 
e reconhecer o caráter experimental da Química.
✔ Nas atividades práticas, é muito importante 
que o professor deixe claro que a Química é 
uma Ciência experimental e que, em alguns 
dos experimentos, é possível não alcançar 
os resultados esperados, uma vez que a 
aparelhagem e as técnicas são rudimentares. 
Nesse caso, o professor pode explorar 
as prováveis fontes capazes de justificar 
os erros ocorridos, como: qualidade dos 
equipamentos e dos reagentes; o fator humano 
nos procedimentos; atitudes no trabalho, 
habilidades manuais inatas, estado de espírito 
etc.; local de trabalho inadequado; ausência de 
níveis de controle sobre as variáveis físicas que 
podem alterar (mascarar) os resultados finais.
O erro faz parte do processo de aprendizagem. 
Convém lembrar que no passado muitos 
“erros” levaram a importantes descobertas.
Pode-se ainda concluir o debate lembrando 
que as pesquisas científicas requerem 
laboratórios cadavez mais sofisticados (caros), 
o que limita o avanço das Ciências em países 
em desenvolvimento.
Reúnem atividades 
importantes para 
levar os alunos a 
se familiarizar com 
os fenômenos da 
natureza. Parte-se 
da observação do 
mundo macroscópico 
para alcançar o 
mundo microscópico 
dos conceitos 
químicos. Essas 
atividades práticas 
são encontradas em 
vários tópicos. Nesta 
edição, buscamos 
utilizar materiais, 
equipamentos e 
reagentes mais simples 
e introduzir novas 
questões.
✔ Estimular, 
questionando 
previamente, os alunos 
a formularem suas 
previsões acerca 
dessas transformações 
químicas.
Os textos de apoio (boxes) têm como objetivo aproximar o aluno da Química, possibilitando a criação 
de significados para os conceitos químicos, por meio do cotidiano dos alunos, de outras disciplinas, de 
fatos históricos, bem como de questões econômicas, de inovações tecnológicas e de questões éticas, de 
atitude ou de comportamento.
(Matemática, Biologia,
Física, História etc.)
Relaciona os saberes de outras 
disciplinas, aplicadas aos conceitos 
químicos. Visa integrar as linguagens 
entre as diferentes áreas do 
conhecimento. 
✔ Questiona diver sos assuntos mais próximos 
dos alunos e que ajudam a reconhecer o papel 
da Química na sociedade e suas aplicações.
Apresentam sucintamente alguns 
dos principais personagens do 
desenvolvimento científico: seus 
trabalhos, teorias, contribuições e, 
às vezes, os conflitos inerentes ao 
desenvolvimento das Ciências.
Atividades práticas
VOCê JÁ PAROU PARA PENSAR UM POUCO DE ...
Biografias
10
Esta seção consiste em uma série de perguntas dispostas para 
servir como roteiro ou “organizador do pensamento”, que 
permitem que os alunos reflitam mais atentamente sobre o 
assunto que acaba de ser abordado e, assim, se apropriem do 
conhecimento apresentado.
✔ Questões importantes para o aluno desenvolver o 
pensamento químico, compreender os conceitos e as relações na 
Química. Podem ser respondidas em casa, individualmente ou em 
grupos, nas aulas ou em debate aberto. Dependendo das opções 
escolhidas, dão aos alunos a possibilidade de desenvolverem as 
competências da linguagem escrita, do trabalho em grupo e/ou 
do discurso oral.
As atividades de pesquisa, também encontradas em 
vários tópicos, visam reconhecer temas relevantes 
da Química na sociedade; conhecer outras fontes 
e conteúdos complementares; selecionar fontes 
confiáveis de informações e desenvolver a linguagem 
oral e escrita na apresentação dos trabalhos.
✔ Nas pesquisas, encontram-se grandes oportunidades 
para propor aos alunos que complementem o assunto 
apresentando suas opiniões sobre a importância do 
tema para a Química e para a sociedade.
Questões
Pesquisa
11
e
(incluindo alguns resolvidos)
Constituem duas séries de exercícios, a maioria 
retirada dos últimos vestibulares de todo o Brasil 
e do Enem, organizados em grau de dificuldade 
crescente. Entre eles encontram-se 
 alguns exercícios resolvidos por serem 
“clássicos” ou por apresentarem certas 
dificuldades que “costumam” atrapalhar o 
entendimento; esse procedimento visa a auxiliar 
os alunos na resolução dos próximos exercícios.
Os exercícios complementares aparecem sempre 
que o assunto for mais longo ou importante. 
✔ Considerando que os exercícios básicos 
já garantem ao aluno o domínio do assunto 
estudado, dependendo da carga horária 
disponível, os complementares podem ser 
considerados de uso facultativo pelo professor. 
São úteis também para aprofundamento em 
classe ou em casa.
As respostas dos exercícios básicos e dos 
complementares encontram-se ao final do livro, 
e à disposição dos alunos.
Ao final de cada capítulo, é apresentado um texto (eventualmente são dois textos) de 
cunho mais geral para ampliar os horizontes e trazer novas reflexões sobre o assunto 
tratado e suas implicações no cotidiano, nas tecnologias e/ou na sociedade.
✔ A Leitura pode ser aproveitada para promover uma discussão mais abrangente e, 
assim, propiciar condições para despertar e desenvolver no aluno uma postura mais crítica.
As questões propostas chamam a atenção para os pontos principais do texto, 
ajudam a estruturar a discussão em sala de aula e, muitas vezes, remetem ao 
Refletindo. É importante que o professor sempre feche o capítulo remetendo
à ideia inicial do Refletindo.
✔ Sempre que possível, convém explorar as divergências de ideias dos alunos, 
convidando-os a se posicionar criticamente diante das opções.
Exercícios básicos
LEITURA
Questões sobre a leitura
Exercícios complementares
12
V Alguns pontos importantes
1. Como proceder com as atividades práticas e as pesquisas
No Ensino Fundamental, os alunos tiveram contato com vários campos do conhecimento químico por meio 
da disciplina de Ciências. Agora, no Ensino Médio, eles estão em condições de aprofundar, detalhar e utilizar esses 
conhecimentos, desenvolvendo, de forma mais ampla, capacidades como abstração, raciocínio, investigação, 
associação, análise e compreensão de fenômenos e fatos químicos e interpretação da própria realidade.
É importante perceber que a Química é uma Ciência experimental, não significando que todos os tópicos 
devam ser realizados experimentalmente em sala de aula, como demonstração, ou em laboratório, mas que 
alguns o sejam para que o aluno compreenda o que é Ciência e método científico. Os enunciados das ativida-
des práticas propostas trazem, propositadamente, exposições sucintas para que os alunos possam trabalhar 
também a própria capacidade de solucionar pequenos problemas de ordem prática. Para cada uma dessas 
atividades, é importante alertar o aluno acerca dos perigos a que todos estão sujeitos quando trabalham com 
materiais tóxicos, corrosivos e/ou inflamáveis. O uso de luvas e óculos apropriados sempre deve ser recomen-
dado. Havendo tempo hábil, é útil propor alguma pesquisa antes de se realizar a atividade prática, pesquisa 
esta envolvendo as propriedades dos produtos químicos utilizados, suas aplicações e relações com o meio 
ambiente e com os seres humanos.
“Uma aula experimental de Química, por gerar produtos perigosos, é uma atividade potencialmente poluidora. 
Para diminuir esse problema, durante seu planejamento, deve-se avaliar e reconhecer os riscos e os perigos dos 
produtos químicos que serão manuseados, bem como dos resíduos ou rejeitos produzidos durante esta. Caberá 
ao professor buscar formas de minimizar a quantidade dos resíduos gerados nas aulas experimentais, bem como 
planejar a recuperação ou o descarte deles. Além disso, é importante que ele debata com seus alunos sobre a 
necessidade de se dispor corretamente rejeitos perigosos [...]. Nesse debate, é oportuna a discussão de problemas 
ambientais e de saúde pública causados pela poluição, abordando a aplicação responsável dos conhecimentos 
científicos, a relevância do planejamento para prevenção de impactos negativos gerados pelo progresso e a ne-
cessidade de modificar posturas. Enfim, é imprescindível discutir com os alunos como as ações de cada indivíduo 
influenciam, de forma positiva ou não, nas questões ambientais. Apesar de um único indivíduo não mudar quadros 
tão amplos, ele pode ser o catalisador de mudanças de concepções que levam a transformações almejadas.
[...]
Deve-se dar preferência a experimentos cujos resíduos possam, posteriormente, ser úteis em outras atividades 
experimentais. Entretanto, se não for possível o reúso, o material deve ser tratado e só poderá ser descartado, na 
pia ou no lixo comum, caso obedeça a padrões de segurança e esteja de acordo com as condições e exigências 
dispostas na legislação ambiental, seja em âmbito municipal, estadual e federal, como, por exemplo, a Resolução 
Conama no 357/2005 (BRASIL, 2005a) e a Norma ABNT/NBR 9800 (1987). 
[...]
A adequada disposição final de rejeitos perigosos pode ser feita por meio de incineração, coprocessamento ou 
envio a aterros industriais [Classe 1 – NBR 10004 da ABNT (2004) e Resolução no 358/2005 do Conama (BRASIL, 
2005b)].Entretanto, isso geralmente tem custo elevado. Dessa forma, é mais razoável programar atividades 
experimentais que utilizem materiais que possam ser reutilizados ou reciclados, sem a necessidade de serem 
encaminhados para disposição fora da escola. 
[...]
Os materiais identificados e pouco impactantes podem ser dispostos no lixo (sólido) ou na rede de esgoto 
(soluções), desde que em pequenas quantidades, baixas concentrações e toxicidade e atendendo aos limites 
estabelecidos pelas legislações ambientais. Dessa forma, podem ser descartadas substâncias formadas pela 
combinação dos seguintes íons representados no Quadro 1.
Quadro 1: íons de baixa toxicidade para o ambiente quando em pequenas quantidades.
Cátions Ânions
H1, Na1, K1, Mg21, Ca21, Fe21, Fe31, Li1, 
Sn21, Sr21, Ti21 e NH14.
BO3
32, B4O7
22, Br2, CO3
22, HCO3
2, CL2, HSO32, OH2, I2, 
NO3
2, PO4
32, SO4
22 e CH3COO
2.
No caso desses íons formarem ácidos e bases, há necessidade de, antes do descarte, ajustar o pH das 
soluções para uma faixa entre 6,0 e 8,0.
Algumas substâncias orgânicas, desde que em pequenas quantidades, com até 4 átomos de carbono 
e diluídos em água a 10% ou menos, também podem ser descartadas em lixo comum ou pia. Citam-se entre 
elas os alcoóis, cetonas, aminas, aldeídos, éteres, nitrilas, ésteres e ácidos, além de açúcares com dextrose, 
frutose, glicose e sacarose [...]. Em todos esses casos, impõe-se a necessidade de se drenar grande volume 
de água de lavagem. Há que se considerar que, no Brasil, a diluição de resíduos pode ser considerada crime 
ambiental [...].
Entretanto, essa forma de descarte só deve ser utilizada após a minimização da geração dos resíduos, de 
seu reaproveitamento em outras atividades experimentais ou de sua devida inertização [...].
13
Da mesma forma, existem materiais ou substâncias que as restrições para lançamento são mais limitativas 
pelo elevado caráter tóxico, e outros que não podem ser lançados na rede de esgoto, entre os quais citamos 
como exemplo:
• solventes inflamáveis: acetona, benzeno, éter etílico, tolueno, xileno e acetonitrila;
• solventes halogenados: clorofórmio, tetracloreto de carbono, dicloroetano e tricloroetano;
• substâncias tóxicas: fenóis, hidrazinas, cianetos, sulfetos, formamida e formaldeído;
• soluções contendo íons de metais tóxicos (Be, Hg, Cd, Ba, As, Cr, Pb, Os, Se, TL e V), a menos que em con-
centrações permitidas por lei [exemplos: mercúrio total 5 0,01 mg/L; cromo VI 5 0,5 mg/L; chumbo total 
5 1,5 mg/L; cádmio total 5 0,1 mg/L (ABNT NBR 9800, 1987)]. Como tais valores são muito baixos, a melhor 
atitude é a não utilização de soluções contendo esses metais.
Entretanto, alguns dos rejeitos químicos mais comuns encontrados em laboratórios de Ensino Médio podem 
ser facilmente tratatos e adequadamente descartados, quando em pequenas quantidades e de acordo com a 
legislação. Entre esses, destacamos:
• ácidos e bases inorgânicas (isentos de metais tóxicos) devem ser neutralizados (6,0 , pH , 8,0) e diluídos 
antes de serem descartados na pia;
• soluções salinas contendo cátions que podem ser precipitados como hidróxidos, carbonatos, sulfatos e 
até sulfeto [...].
Recomenda-se a não utilização de sulfetos como ânion precipitante pela sua toxicidade, entretan-
to, se for utilizado, o sulfeto residual deve ser oxidado a sulfato com hipoclorito de sódio (água sanitária) 
[4 CLO2(aq) 1 S22(aq) # 4 CL2(aq) 1 SO422(aq)]. Os sobrenadantes podem ser jogados na pia, desde que as 
concetrações atendam aos limites permitidos por lei. Os precipitados obtidos podem ser separados por filtração 
e, se possível, reutilizados.
Materiais sólidos contendo os metais tóxicos citados anteriormente devem ser encaminhados para dispo-
sição final em aterros industriais.
[...]
A gestão de resíduos químicos favorece a percepção da Química como uma ciência que tem papel 
fundamental no compromisso ético com a vida [...]. O desenvolvimento de uma consciência ambiental só se 
consolida na relação teoria-prática e não em discursos afastados da realidade.
Por tudo isso e buscando uma melhor aprendizagem dos conceitos da Química, além da ratificação 
do papel dessa ciência na socidade moderna, o professor deve privilegiar a experimentação mais limpa, 
explorando também seu potencial socioambiental no processo de formação do educando.”
MACHADO, P. F. L & MÓL, G. S. Resíduos e rejeitos de aulas experimentais: o que fazer?.
Química Nova na Escola, no 29, p. 38-41, ago. 2008. Disponível em: <qnesc.sbq.org.br>.
Em alguns casos, as atividades práticas do livro estão diretamente relacionadas a pesquisas.
Considerando a importância da interpretação de um experimento, vale a pena construir, com os 
alunos, um relatório das atividades práticas, lembrando que ele deve conter:
• Nome do aluno ou nomes dos alunos integrantes do grupo
• Data
• Título
• Introdução 
• Objetivo
• Material e reagente utilizado
• Procedimento adotado
• Dados experimentais
• Análise dos dados experimentais (o professor pode elaborar perguntas que, por meio dos dados cole-
tados, levem o aluno à análise desses dados) 
• Discussão e conclusão (o professor pode inserir um fato ou uma notícia de jornal relacio nado ao expe-
rimento realizado)
• Referências bibliográficas 
O professor poderá utilizar o relatório das atividades práticas como instrumento de avaliação.
Os resultados alcançados podem ser discutidos em sala de aula, pois é importante que os alunos tenham 
sempre em mente que a Química é uma Ciência experimental e que, algumas vezes, os resultados esperados 
podem não ser obtidos. É essencial que o professor enfatize o fato de que “não existe experiência que não deu 
certo”. Toda experiência tem seu resultado, e cabe ao professor e ao aluno aproveitar a ocasião para explorar 
e discutir os fatores prováveis que levaram ao resultado não esperado, lembrando que alguns dos fatores 
mais comuns são:
• Qualidade do equipamento e do reagente utilizado (alguns reagentes se alteram com o tempo).
• Fator humano – grau de preparo do experimentador, capacidade de observação, atitude em relação ao 
trabalho, habilidades manuais etc.
14
• Local de trabalho – vento, umidade, temperatura etc. Muitas vezes o ambiente doméstico é impróprio 
para a realização da atividade prática.
• Erros nas medições ou unidades de medida.
• Nível de controle experimental – número de variáveis físicas e/ou químicas que podem alterar (ou “mas-
carar”) o resultado experimental.
As atividades práticas/pesquisa podem ser desenvolvidas em grupo, em duplas ou individualmente, lem-
brando que o trabalho em grupo favorece a comunicação oral, a socialização e a troca de experiências.
2. Sugestões de atividades complementares
Algumas sugestões de procedimentos e atividades que podem auxiliar o desenvolvimento do pensamento 
científico são apresentadas a seguir.
 Trabalhar atividades lúdicas com o propósito de estudar um conceito químico
As atividades lúdicas sempre fazem sucesso em sala de aula e, por esse motivo, devem ser aproveitadas. 
É necessário, porém, selecionar aquelas que tenham consequências relevantes no pensamento químico. Veja 
um exemplo a seguir.
Para que os alunos entendam o significado de um modelo e a importância da existência de modelos 
para explicar o mundo microscópico, especialmente ao iniciar o estudo sobre os modelos atômicos, o professor 
pode fazer uso de várias caixas de filmes fotográficos ou caixas de fósforos vazias (é importante que sejam 
de mesmo tamanho e mesma aparência), colocando um número diferente de clipes, pedrinhas ou bolinhas de 
gude em cada uma das caixas e fechando-as em seguida. Depois ele deve distribuir essas caixas aos grupos de 
alunos, uma caixa para cada grupo. É importante que eles não abram as caixas. O professor deve, então, pedir 
que eles anotem as observações feitas e o provável formato do material que está dentro das caixas, assim 
como a quantidade. Pode pedir também que os alunos imaginem o provável conteúdo das caixas.
Uma outra atividade lúdicainteressante pode ser utilizada para introduzir reações químicas 
(na verdade, essa atividade pode ser empregada em vários momentos, como, por exemplo, na introdução da 
Lei de Lavoisier ou no cálculo estequiométrico). O professor irá usar círculos de cartolinas de diferentes co-
res (uma cor para cada elemento químico) e tamanhos (segundo os raios atômicos), além de setas também 
feitas de cartolina. Cada grupo irá receber um conjunto de círculos com as devidas identificações e setas. 
O professor, então, deve pedir que, tomando como base uma molécula de hidrogênio e uma de cloro, cada grupo 
monte a reação de obtenção do cloreto de hidrogênio. É importante que o professor enfatize que o produto 
será formado apenas com os círculos colocados como reagentes. Os alunos devem anotar no caderno o que 
ocorreu, fazendo uso de fórmulas químicas. Em seguida, o professor irá pedir que sejam obtidos outros produtos. 
Ao final dessa atividade, os alunos deverão perceber que, para formar produtos diferentes das moléculas em 
questão, é necessário que haja um rearranjo entre os átomos dos reagentes.
 Provocar questionamentos
Quando o professor provoca uma dúvida, está empregando um dos recursos mais eficientes no processo 
de ensino e aprendizagem. Veja os dois exemplos a seguir.
Ao iniciar o estudo sobre as transformações da matéria, o professor expõe a seguinte situação: uma 
garrafa fechada, contendo água gelada, é colocada sobre uma mesa e, após certo tempo, observa-se que a 
superfície externa da garrafa fica “suada”. O professor, então, pergunta aos alunos o que aconteceu. Várias 
respostas são dadas e devem ser anotadas no quadro de giz. O professor deve orientar a discussão na classe 
por meio de perguntas, para que os alunos percebam o que realmente ocorreu.
Um outro exemplo diz respeito ao estudo das propriedades das substâncias. O professor pode colocar 
duas curvas de aquecimento de duas amostras de uma mesma substância pura, aquecidas com a mesma 
fonte de calor, e perguntar aos alunos por que elas são diferentes, já que se trata da mesma substância pura, 
ou, então, qual alteração experimental poderia ser feita para que os gráficos das duas amostras fossem iguais. 
Provavelmente várias respostas serão dadas e devem ser anotadas no quadro de giz. O professor deve orientar 
a discussão na classe por meio de perguntas, para que os alunos percebam o que varia num caso e noutro 
(por exemplo, massas diferentes).
140
T (°C)
120
100
80
60
40
20
10 20 30 40 50 60
140
T (°C)
120
100
80
60
40
20
40 80 120 160 200 240tempo
(min)
tempo
(min)
a
d
il
so
n
 s
ec
c
o
15
 Propor seminários
O seminário proporciona a oportunidade do trabalho em grupo, o que favorece a discussão e a 
reflexão sobre diferentes ideias a respeito de um mesmo assunto. O discurso social é essencial para 
mudar ou reforçar conceitos. 
Os resultados são significativos, em termos de aprendizagem, quando o seminário estimula a 
criatividade dos estudantes para a interpretação e a representação de fenômenos e/ou proprie dades 
químicas por meio de situações e objetos do cotidiano.
Para exemplificar, o professor pode propor e orientar, no estudo de reações de combustão em quí-
mica orgânica, um seminário sobre as vantagens e as desvantagens de alguns tipos de combustíveis. 
Cada grupo ficará responsável por um tipo de combustível, por exemplo: gás natural veicular, gasolina, 
diesel, álcool.
 Levar a mídia para a sala de aula
Levar para a classe um fato ocorrido e noticiado nos meios de comunicação (jornal, revista, rádio, 
TV, internet) é sempre muito eficaz ao ensino e à aprendizagem da Química, pois favorece situações nas 
quais os alunos poderão interpretar, analisar e associar os tópicos aprendidos com os fatos noticiados, 
além de, muitas vezes, estimular a postura crítica do aluno.
A seguir, veja um exemplo que pode ser empregado na abordagem de deslocamento do equilíbrio químico. 
Algumas cópias da notícia em questão podem ser distribuídas entre grupos de alunos ou, então, o 
professor pode ler a notícia para a classe.
Aquecimento e acidificação da água elevam risco de extinções em massa
Acúmulo de gás carbônico na atmosfera afeta também os 
oceanos; efeitos ainda não foram sentidos no Brasil 
Os recifes de coral costumam ser chamados de “as florestas tropicais do mar”. São os ecossistemas de 
maior biodiversidade nos oceanos, com um quarto a um terço de todas as espécies marinhas associadas a eles 
de alguma forma. Diferentemente das florestas tropicais, porém, os recifes ainda estão longe de virar prioridade 
nas discussões internacionais sobre mudança climática. Sua influência no clima do planeta é mínima, mas sua 
vulnerabilidade aos efeitos do aquecimento é enorme.
Os oceanos mantêm um intercâmbio permanente de carbono com a atmosfera. À medida que aumenta a 
concentração de dióxido de carbono (CO2) no ar, aumenta também a quantidade de gás carbônico dissolvido na 
água do mar. E quanto mais CO2 dissolvido na água, mais ácida ela fica. Se essa concentração aumentar demais, 
a água ficará tão ácida que os corais não conseguirão mais formar esqueletos de calcário e seus recifes come-
çarão a se dissolver, literalmente.
“Podemos dizer que o aquecimento global é a maior ameaça hoje à conservação dos recifes de corais”, mais 
até do que poluição e sobrepesca, com o agravante de que a acidificação e o aquecimento são indiferentes a leis 
ou áreas de conservação, diz a pesquisadora Lauretta Burke, do World Resources Institute (WRI).
Desde o início da era industrial, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou de 280 para 380 partes 
por milhão (ppm), o que já resultou numa elevação de 30% no nível de acidez dos oceanos, segundo os dados de 
um relatório-síntese publicado [em dezembro de 2009] pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das 
Nações Unidas. Cientistas acreditam que a partir de 450 ppm já haverá prejuízo significativo para a estabilidade 
dos recifes de coral. E há quem diga que o limite de segurança era de 350 ppm — ou seja, já foi ultrapassado.
Segundo o relatório da CDB, uma concentração de 560 ppm reduzirá em 30% a capacidade dos corais de for-
mar esqueletos calcários (que são a base dos recifes). Por um lado, a acidificação reduz a quantidade de minerais 
disponíveis na água para esse processo. É como se os corais perdessem os tijolos necessários para construir suas 
casas. Por outro lado, a acidificação torna a água corrosiva para os esqueletos que já foram formados. [...]
Com esqueletos enfraquecidos, os recifes ficam também mais vulneráveis ao efeito de grandes tempestades, 
como os furacões, cuja ocorrência e intensidade tendem a aumentar por causa do aquecimento global — como 
uma pessoa com osteoporose que se torna mais vulnerável a quedas, ou uma floresta parcialmente desmatada 
que se torna mais seca e mais vulnerável ao fogo.
Não bastasse tudo isso, o aquecimento do mar também tende a favorecer a ocorrência de doenças 
e branqueamentos, fenômenos que podem enfraquecer ou até matar os corais. O branqueamento é uma 
resposta natural a situações de estresse (como temperaturas extremas), em que os corais expulsam as 
microalgas fotossintetizantes que vivem em simbiose com eles e dão cor aos seus tecidos. Dois eventos 
extremos de branqueamento global já deixaram os cientistas sob alerta em 1998 e 2005 (dois anos extre-
mamente quentes), e vários eventos localizados vêm ocorrendo desde então.
Uma boa parte dos recifes conseguiu se recuperar, mas os pesquisadores temem que o aquecimento do 
planeta tornará os branqueamentos cada vez mais frequentes e mais perigosos, causando mortandade em 
massa de corais ao redor do mundo.
16
Situação brasileira
No Brasil, por enquanto, os recifes parecem estar resistindo bem aos efeitos do aquecimento, apesar de 
alguns sinais preocupantes. “Não vimos nenhuma mudança significativa até agora, nem para pior nem para me-
lhor”, diz a pesquisadora Zelinda Leão, da Universidade Federal da Bahia. “As taxas de recuperaçãoapós eventos 
de branqueamento aqui têm sido muito altas, felizmente”, confirma Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho 
da ONG Conservação Internacional.
A má notícia é que a ocorrência de doenças vem aumentando desde 2005 em toda a costa brasileira. “Até 
esse ano não havia nenhum registro de doença em corais no Brasil. De lá para cá já diagnosticamos seis. Foi uma 
progressão muito rápida”, afirma Zelinda.
Uma das razões pelas quais os corais brasileiros parecem ser mais resistentes ao branqueamento seria o 
fato das águas aqui serem mais turvas do que no Caribe ou no sudeste asiático, por exemplo, segundo o biólogo 
Clovis Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador do Projeto Coral 
Vivo. Isso reduz a incidência de radiação solar, que pode ser um fator adicional de estresse para o coral.
Outra razão seria a possibilidade de os corais brasileiros serem naturalmente mais resistentes (melhor adap-
tados) a variações de temperatura. “Como várias espécies só existem aqui, a resposta é bastante específica”, 
afirma Castro. Segundo ele, o Brasil tem só 16 espécies de corais verdadeiros (com algas simbiontes), das quais 
5 são endêmicas. No mundo, são conhecidas mais de 750 espécies. O Caribe tem mais de 100 e a Indonésia, 
mais de 400.
“Acho que os nossos recifes são hoje o que os outros serão no futuro: ecossistemas com uma biodiversidade 
baixa e prevalência de espécies resistentes a essas condições mais adversas”, prevê Zelinda, caso as emissões 
globais de gás carbônico continuem a crescer.
Diante do fracasso dos esforços internacionais de combater o aquecimento global até agora, os cientistas 
dizem que a melhor estratégia no momento é reduzir os impactos locais (como poluição e sobrepesca) para que 
os recifes tenham uma chance melhor de resistir aos impactos globais.
“Os recifes certamente têm a capacidade de se recuperar se lhes dermos uma chance. Mas só se lhes dermos 
uma chance”, conclui a americana Nancy Knowlton.
ESCOBAR, H. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 3 jan. 2010.
Deve-se fazer o aluno perceber os trechos da notícia que estão relacionados com a Química e, então, lan-
çar um desafio a ele: pedir que procure a explicação química de como o aumento do gás carbônico dissolvido 
no oceano dificulta a formação de esqueletos e conchas de carbonato de cálcio. Após a discussão sobre as 
possíveis razões químicas para esse fato, pode-se concluir com toda a classe que uma das explicações poderia 
ser dada pelo deslocamento do equilíbrio químico.
Com o aumento de CO2 na água, o equilíbrio CO2(g) 1 H2O(l) H2CO3(aq) é deslocado para a direita, ou 
seja, há a formação de H2CO3, aumentando assim a concentração de ácido carbônico no oceano. 
Com o aumento da concentração de H2CO3, o equilíbrio H2CO3(aq) 1 CaCO3(s) Ca(HCO3)2(aq) também é 
deslocado para a direita, no sentido do aumento de concentração de Ca(HCO3)2, aumentando então a dissolução 
do carbonato de cálcio e comprometendo assim a formação de esqueletos e conchas calcárias.
 Elaborar projetos
Um projeto, desde que bem planejado e estruturado, é uma ferramenta importantíssima no ensino e 
na aprendizagem da Química, pois desperta no aluno a curiosidade, a capacidade investigativa e associa-
tiva, assim como o interesse pela Ciência e, além disso, pode levar o aluno e a comunidade a mudanças 
de postura diante da problemática abordada, estimulando e desenvolvendo a cidadania.
Para elaborar um projeto, é essencial, primeiramente, justificar a necessidade dele. Depois, é im-
portante traçar como esse projeto será implementado, o que abrange: a escolha do público-alvo, dos 
professores envolvidos, a definição de quantidade de horas semanais necessárias para a consecução 
dele, a definição da duração do projeto e como o trabalho dos alunos e/ou da comunidade poderá ser 
divulgado por ele.
Além disso, um projeto deve ter muito bem definido os objetivos a serem atingidos, as metodologias 
utilizadas, os recursos necessários, os conteúdos abordados, como será a avaliação dos alunos no projeto 
e a avaliação do projeto pelos alunos e, por fim, a bibliografia utilizada.
Um tema interessante e abrangente que pode ser trabalhado é o lixo, e a justificativa da escolha 
desse tema pode ser, entre outras, o aumento da produção de lixo nas cidades brasileiras, tornando-se 
cada vez mais importante analisar as condições que regem a produção desses resíduos, incluindo sua 
minimização na origem, seu manejo e as condições existentes de tratamento e disposição dos resíduos 
em cada cidade brasileira.
O público-alvo pode ser, por exemplo, os alunos da 1a série do Ensino Médio e a comunidade. Os 
professores envolvidos podem ser das mais variadas disciplinas, como, por exemplo: Química, Biologia, 
Física, Geografia, História e Artes.
17
Dependendo da disponibilidade dos alunos e dos professores, o projeto pode ter uma duração 
de dois a quatro meses.
A implementação pode ser feita com reuniões semanais, com duração de mais ou menos três 
horas, podendo utilizar e-mail para avisos e trocas de ideias; os professores que participarão do 
projeto devem preparar atividades, orientar os alunos na pesquisa, nos experimentos e nas discus-
sões, além de auxiliar na organização dos dados coletados para a elaboração de um trabalho final 
(como a criação de uma canção, de uma peça teatral, um pôster, uma maquete ou alguma montagem 
de imagens) que poderá ser apresentado, por exemplo, na feira de Ciências da escola.
Os objetivos de um projeto cujo tema seja o lixo podem ser vários. A seguir serão exemplifi-
cados alguns.
• Definir e classificar os resíduos sólidos quanto aos potenciais riscos de contaminação do 
meio ambiente e quanto à natureza ou à origem do resíduo.
• Conhecer os impactos ambientais provocados pelo lançamento sem controle de resíduos 
sólidos no meio ambiente urbano.
• Conhecer as técnicas e/ou os processos de tratamento (lixão, compostagem, aterro sanitário, 
incineração, plasma, pirólise) e desinfecção (desinfecção química, desinfecção térmica – au-
toclave e micro-ondas, e radiação ionizante) mais adequados a cada tipo de resíduo sólido, 
a fim de reduzir ou eliminar os danos ao meio ambiente.
• Analisar as condições relacionadas ao controle da produção dos resíduos, incluindo a mi-
nimização desses resíduos na origem, o manejo deles, além do tratamento e da disposição 
dos resíduos na cidade de São Paulo.
• Conscientizar o futuro cidadão da importância da participação dele na preservação do meio 
ambiente.
Podem-se utilizar, como metodologias, o trabalho em grupo, a exposição em classe, o trabalho 
experimental em laboratório e o debate.
Os recursos auxiliares a esse projeto podem ser: o uso de um laboratório, o uso da internet, 
uma visita ao lixão da cidade ou a uma usina de compostagem, quando a cidade possuir uma.
Os conteúdos a serem abordados em um tema como esse podem ser os resíduos sólidos (pro-
dução e destino; classificação; características; doenças provocadas; serviços de limpeza pública; 
tratamento: compostagem, aterro sanitário, incineração, plasma, pirólise, desinfecção química, 
desinfecção térmica – autoclave e micro-ondas, e radiação ionizante; disposição final dos resíduos 
provenientes do tratamento; resíduos sólidos; geração de energia) e a legislação ambiental.
 É importante que a avaliação do projeto seja feita, continuamente, em duas partes: a avalia-
ção do aluno por meio de encontros semanais para a elaboração das atividades propostas, com 
a participação efetiva, em cada atividade, do trabalho em grupo; e a avaliação do projeto pelos 
alunos e/ou pela comunidade.
3. Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para se obterem informações sobre o andamen-
to do processo ensino-aprendizagem. Podem ser mobilizados vários recursos para tal, mas é 
importante que ela seja feita de maneira contínua, ocorrendo várias vezes durante o processo 
ensino-aprendizagem e não apenas ao final de cada bimestre. A avaliação praticada em interva-
losbreves e regulares serve como feedback constante do trabalho do professor, possibilitando 
reflexões e reformulações nos procedimentos e nas estratégias, visando sempre ao sucesso 
efetivo do aluno. 
 Descobrir, registrar e relatar procedimentos
Ao longo do curso, surgem inúmeras oportunidades de observação e avaliação. Descobrir, 
registrar e relatar procedimentos comuns, relevantes e diferentes contribuem para melhor avaliar 
o aluno. Tendo em mãos as anotações sobre as atividades e as produções da classe, é possível 
traçar perfis, perceber que aspectos devem ser reforçados no ensino, que conteúdos e habilidades 
convém privilegiar e quais assuntos podem ser avançados.
 Obter informações sobre a apreensão de conteúdos
Para saber o quanto o aluno apreendeu dos conteúdos estudados, podem-se observar: a 
compreensão conceitual e a interpretação do texto no que se refere aos aspectos da Química, e 
o comportamento dele (hesitante, confiante, interessado) na resolução das atividades.
 Analisar atitudes
Também pode ser útil analisar as atitudes do aluno, por exemplo, observar se ele costuma fazer 
perguntas, se participa dos trabalhos em grupo, se argumenta em defesa de suas opiniões etc.
18
 Trabalhar com diversos tipos de atividades
Além de trabalhar com atividades práticas/pesquisas, exercícios complementares e/ou leituras, 
o professor pode criar outras oportunidades de avaliação, como, por exemplo, solicitar ao aluno 
que explique o que ocorreu em determinado experimento.
 Evidenciar organização, esforço e dedicação
É interessante, também, que cada estudante organize uma pasta e/ou um caderno com todas as 
suas produções. Isso evidencia a organização dele e o esforço empenhado por ele na consecução dos 
trabalhos, de acordo com as anotações feitas, além de mostrar claramente os conteúdos aos quais 
dedicou maior ou menor atenção.
 Perceber avanços e dificuldades em relação ao conteúdo avaliado
A avaliação deve ser um processo constante, não uma série de obstáculos. As provas escritas 
são meios adequados para examinar o domínio do aluno em relação a procedimentos, interpretação 
do texto, compreensão conceitual e entendimento de contextos. Esse tipo de avaliação pode ser 
utilizado como um momento de aprendizagem, pois permite a percepção dos avanços e das dificul-
dades dos alunos no que diz respeito ao conteúdo avaliado. Há ainda a possibilidade da aplicação 
de provas elaboradas pelos próprios alunos ou da realização de provas em grupos ou duplas.
 Avaliar e instruir
Um instrumento bastante útil para avaliar e, ao mesmo tempo, instruir o aluno é a rubrica, a qual 
costuma ser muito utilizada na avaliação de tarefas, como: projetos, seminários, apresentações, 
produções escritas, entre outras.
Rubricas normalmente possuem o formato de tabelas e apresentam os critérios de qualidade 
ou de aprendizagem. Nelas deve constar o que é importante na aprendizagem, como, por exemplo, 
os critérios de correção bem definidos. Devem descrever os diferentes níveis de desempenho do 
trabalho – excelente, satisfatório e insatisfatório ou, então, números, estrelas etc. – e as dificul-
dades concretas que podem ser vivenciadas pelos alunos durante a aprendizagem. Devem conter, 
ainda, algumas habilidades de pensamento/raciocínio.
Veja uma maneira de montar uma rubrica.
Insatisfatório Satisfatório Excelente Pontos
Aspectos a 
serem avaliados
Descrição 
dos critérios 
observáveis 
que evidenciem 
um nível de 
desempenho 
abaixo do 
esperado.
Descrição dos 
critérios obser-
váveis que 
correspondam 
a um nível mais 
elaborado, 
mas que ainda 
pode ser 
aperfeiçoado.
Descrição de 
critérios visíveis 
que ilustrem o 
nível máximo 
de desempenho 
ou de traços de 
excelência.
Total
Os passos necessários para a elaboração de uma rubrica são:
• Identificar os componentes e os procedimentos a avaliar (se necessário, divida a tarefa em 
subtarefas que evidenciem as habilidades necessárias ou a compreensão/aplicação do co-
nhecimento). Esse é o passo mais importante, pois quando definido cuidadosamente o que 
será avaliado, as expectativas ficam mais claras e a avaliação é mais objetiva e formativa. 
• Selecionar um número razoável de aspectos importantes. Questione os aspectos mais impor-
tantes da tarefa proposta e classifique as principais dimensões a avaliar, da mais importante 
para a menos significativa. Escreva os aspectos selecionados na coluna da esquerda da 
rubrica-modelo, um em cada linha.
• Descrever os critérios de referência para todos os níveis de cada aspecto. Imagine um exemplo 
máximo de desempenho para cada um dos aspectos a observar. Descreva-o sucinta e claramente 
nas colunas da rubrica. Imagine, depois, um exemplo de qualidade ligeiramente inferior e preencha 
a coluna seguinte (este preenchimento será da direita para a esquerda) e assim por diante, até ter 
todas as células da rubrica preenchidas.
19
• Revisar a rubrica no momento da sua efetiva utilização e alterá-la, se necessário.
• Um dos principais objetivos da rubrica é estabelecer e organizar os critérios a serem avaliados em 
determinada atividade, no intuito de tornar essa avaliação mais clara, consistente e objetiva tanto 
para o professor (ajudando-o a estabelecer o que e como avaliar) como para o aluno (que saberá 
quais resultados são esperados e de que maneira seu trabalho será avaliado).
Mais informações e alguns exemplos de rubricas podem ser obtidos no site (em inglês)
<http://rubistar.4teachers.org/index.php>. Acesso em: fev. 2010.
 Autoavaliar-se
Outro recurso importante é a autoavaliação, pois cada estudante tem modos distintos e consistentes 
de percepção, organização e retenção do assunto. A autoavaliação pode incluir questões do tipo:
• Como você se sente em relação a seus estudos de Química? Por quê?
• Qual foi o assunto mais importante para você e o que aprendeu?
• Em que você gostaria de ser ajudado?
• Como você acha que o professor pode melhorar as aulas de Química?
A autoavaliação, além de ser uma maneira de o estudante exercitar a reflexão sobre o próprio 
processo de aprendizagem, serve, em especial, de indicador e alerta para auxiliar o professor em sua 
atuação em sala de aula.
A internet, a rede mundial de computadores, permi-
te o acesso a uma infinidade de informações, dos mais 
variados tipos. Se bem usada, é um auxiliar poderoso do 
processo ensino-aprendizagem. Apresentamos a seguir 
uma pequena lista de sites que interessam aos objetivos 
de nosso curso. Para facilitar o trabalho dos leitores, 
dividimos os sites em seis categorias:
• Educacionais e/ou de referência, que trazem infor-
mações gerais sobre educação, cultura, ensino etc.
• Ciência e tecnologia, em que se encontram dados 
sobre novas tecnologias, avanços científicos e 
resultados de pesquisas.
• Meio ambiente e ecologia, com informações 
sobre meio ambiente, conservação de recursos 
naturais e problemas ambientais.
• Museus, bibliotecas ou bancos de dados, que 
permitem a consulta a dados para a realização de 
pesquisas.
• Empresas ou fundações, que apresentam infor-
mações relativas a projetos e atividades.
• Busca, que, por meio de expressões ou palavras-
-chave, permitem localizar mais facilmente as 
informações desejadas.
Os sites a seguir foram acessados em fevereiro de 
2010.
 EDUCACIONAIS E/OU DE REFERêNCIA 
 AllChemy Web
http://allchemy.iq.usp.br
Criado e mantido pelo Instituto de Química da 
Universidade de São Paulo, é especializado em 
Química e ciências afins, cumprindo as funções de 
revista eletrônica, biblioteca virtual, banco de dados, 
divulgação de eventos e cursos, entre outras.
 Bússola Escolar 
 http://www.bussolaescolar.com.br
Destinado a estudantes, professores e a todos 
que desejem se manter atualizados sobre as 
diferentes disciplinas. A parte dedicada às Ciências e 
particularmente à Química é bem completa, com uma 
das melhores indexações de assuntos do gênero.
 Catavento Cultural 
 http://www.cataventocultural.org.br
Espaço educacional e cultural que apresentaa ciência 
e os problemas sociais ao público de forma interativa.
 ChemKeys 
 http://www.chemkeys.com/br
Criado por professores da Universidade Estadual 
de Campinas (Unicamp), contém material didático e 
textos de referência para o ensino e aprendizagem 
da Química e ciências afins.
 Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) 
 http://www.cdcc.sc.usp.br
Mantido pela Universidade de São Paulo, traz 
informações e material didático, propondo-se 
a “estabelecer um vínculo duradouro entre a 
universidade e a comunidade”. No setor de Química, 
encontram-se explicações e demonstrações de 
conceitos, experimentos e uma apresentação 
detalhada da Tabela Periódica.
 Ciência e Cultura na Escola 
 http://www.ciencia-cultura.com
Apresenta temas ligados ao estudo e aprendizagem 
de Ciências no Ensino Fundamental e Médio.
 Ciência em Casa 
 http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt
Disponível em português e em inglês, apresenta 
experimentos científicos que podem ser feitos em 
casa, além de curiosidades e informações sobre 
temas da Química.
VI Uso da internet
20
 Educador Brasil Escola 
 http://www.educador.brasilescola.com
O site oferece sugestões de experimentos simples 
que reforçam o conteúdo aprendido em sala de aula.
 Escola do Futuro 
 http://www.futuro.usp.br
Laboratório interdisciplinar que visa aproveitar as 
novas tecnologias de comunicação para melhorar o 
aprendizado em todos os níveis de ensino.
 Estação Ciência 
 http://www.eciencia.usp.br
Centro de Difusão Científica, Tecnológica e Cultural 
da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária 
da Universidade de São Paulo.
 Feira de Ciências 
 http://www.feiradeciencias.com.br
Experimentos que relacionam os conceitos 
aprendidos em sala de aula ao dia a dia.
 Grupo de Pesquisa em Educação Química (Gepeq) 
 http://gepeq.iq.usp.br
Mantido pelo Instituto de Química da Universidade 
de São Paulo, oferece atividades para professores e 
alunos, material de apoio para pesquisas em livros, 
revistas, vídeos, associações e na internet, além de 
cursos de formação continuada para professores de 
Química do Ensino Médio e questões atualizadas e 
interativas para testar e aprofundar conhecimentos.
 International Union of Pure and Applied 
 Chemistry (Iupac) 
 http://www.iupac.org
O site da União Internacional de Química Pura 
e Aplicada, uma organização não governamental 
internacional, traz informações atualizadas dos 
mais recentes trabalhos e pesquisas da área. 
Seu Comitê Interdivisional de Nomenclatura e 
Símbolos desenvolve padrões para a denominação 
dos compostos químicos. Em inglês.
 Ludoteca 
 http://www.ludoteca.if.usp.br
Mantido pelo Instituto de Física da Universidade 
de São Paulo, é um espaço dirigido a professores, 
estudantes e a todas as pessoas interessadas no 
ensino e no estudo das Ciências.
 Nautilus 
 http://nautilus.fis.uc.pt/
Contando com o apoio do Ministério de Ciência e 
Tecnologia de Portugal, o site do Departamento de 
Física da Universidade de Coimbra oferece downloads 
gratuitos de programas destinados ao ensino, 
aprendizagem e divulgação das áreas de Química, Física, 
Matemática e Ciências em geral. A página Molecularium 
traz interessantes simulações em físico-química.
 Portal do Professor 
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br
O site apresenta notícias, recursos educacionais, 
como animações e experimentos, além de cursos e 
materiais de apoio.
 Química Nova na Escola 
 http://qnesc.sbq.org.br
A revista Química Nova na Escola aborda temas 
relacionados à formação e à atualização da 
comunidade brasileira do Ensino de Química. Dentre 
vários artigos interessantes, pode-se explorar o 
conceito de mol, como uma nova terminologia, e de 
ligações químicas: iônica, covalente e metálica.
 Sociedade Brasileira de Química (SBQ) 
 http://www.sbq.org.br
Site da Sociedade Brasileira de Química.
 CIêNCIA E TECNOLOGIA 
 ACS Publications 
 http://pubs.acs.org
A página da American Chemical Society (ACS) traz as 
publicações mais importantes da área. Em inglês.
 Associação Brasileira da Indústria Química 
(Abiquim) 
http://www.abiquim.org.br
Além de informações voltadas para indústrias ligadas 
ao setor químico, o site traz um Espaço do Estudante, 
apresentando temas relevantes em linguagem 
acessível.
 Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas 
 http://portal.cbpf.br
Vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, tem 
como objetivo a investigação científica básica e o 
desenvolvimento de atividades acadêmicas de pós- 
-graduação em Física teórica e experimental.
 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência 
e Tecnologia (Ibict) 
http://www.ibict.br
Mantido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, 
propõe-se a desenvolver a comunicação e a 
informação nessas áreas, com o objetivo de 
contribuir para a inovação tecnológica no Brasil.
 Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) 
 http://www.mct.gov.br
O site traz, entre outras informações, dados 
referentes ao patrimônio científico e tecnológico 
brasileiro, bem como à política de pesquisa, 
produção e aplicação de novos materiais e serviços 
de alta tecnologia no Brasil.
 Química Nova 
 http://quimicanova.sbq.org.br
Órgão de divulgação da Sociedade Brasileira de Química. 
Contém artigos com resultados originais de pesquisa, 
trabalhos de revisão, divulgação de novos métodos e 
técnicas, educação e assuntos gerais da área.
 Revista Com Ciência 
 http://www.comciencia.br/comciencia
Revista eletrônica de jornalismo científico, 
publicada pela SBPC em associação com o Labjor 
(Laboratório de estudos avançados em jornalismo 
da Unicamp).
 Revista Fapesp 
 http://revistapesquisa.fapesp.br
Editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado de São Paulo (Fapesp), tem por objetivo 
difundir e valorizar os resultados da produção 
científica e tecnológica brasileira.
 Scientific American 
 http://www.scientificamerican.com
Site oficial da revista estadunidense de divulgação 
científica, traz informações atualizadas sobre 
ciências em geral. Em inglês.
21
 Museu de História Natural “Prof. Luiz Trajano da Silva”
 http://www.faficp.br
O museu, pertencente à Faculdade Estadual de Filosofia, 
Ciências e Letras de Cornélio Procópio (Faficop), do 
Paraná, traz em seu site informações sobre Arqueologia, 
Antropologia Indígena, Entomologia e Zoologia, além 
de dados sobre os principais biomas brasileiros.
 Programa de Informação para Gestão de Ciência, 
Tecnologia e Inovação (Prossiga) 
http://www.prossiga.br
Vinculado ao Instituto Brasileiro de Informação em 
Ciência e Tecnologia (IBICT), oferece bases de dados, 
bibliotecas virtuais e informações sobre cursos, entre 
outros, voltados para as áreas de Ciência e Tecnologia.
 Serviço Geológico do Brasil (CPRM) 
 http://www.cprm.gov.br
Ligado ao Ministério de Minas e Energia, propõe-se a 
organizar e sistematizar o conhecimento geológico 
do território brasileiro. No site encontram-se, entre 
outras, informações técnicas sobre Geologia, 
recursos minerais e hídricos, bem como uma 
biblioteca e um museu de Geologia.
 EMPRESAS OU FUNDAçÕES 
 Companhia de Gás de São Paulo (Comgas) 
 http://www.comgas.com.br
No site da empresa, privatizada, encontram-se dados 
sobre o gás natural, suas aplicações e sua relação 
com o meio ambiente, entre outros.
 Companhia de Tecnologia de Saneamento 
Ambiental (Cetesb) 
http://www.cetesb.sp.gov.br
Ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São 
Paulo, a Cetesb é responsável pelo controle, fiscalização, 
monitoramento e licenciamento de atividades geradoras 
de poluição, visando preservar e recuperar a qualidade 
das águas, do ar e do solo. No site, encontram-se 
informações e dados relacionados ao tema.
 Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
http://www.fiocruz.br
A Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, é a mais 
respeitada instituição de Ciência e Tecnologia em saúde 
da América Latina. Desenvolve atividades de pesquisa 
básica e aplicada, assistência hospitalar, formulação 
de estratégias de saúde pública, entre muitas outras. O 
portal oferecedados sobre a área.
 Petrobras 
 http://www.petrobras.com.br
Além de trazer informações sobre petróleo e seus 
derivados, o site oferece também dados sobre 
biocombustíveis e outras energias renováveis.
 BUSCA 
 AltaVista 
 http://www.altavista.com
 Google 
 http://www.google.com.br
 Lycos
http://www.lycos.com
 Yahoo! 
 http://br.yahoo.com
 Sociedade Brasileira para o Progresso 
 da Ciência (SBPC) 
 http://www.sbpcnet.org.br
A SBPC é uma entidade voltada especialmente para 
a defesa do avanço científico e tecnológico e do 
desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. 
O site destina-se a divulgar suas atividades e a 
apresentar informações ligadas a elas.
 MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA 
 Compromisso Empresarial para Reciclagem 
(Cempre) 
http://www.cempre.org.br
O Cempre é uma associação sem fins lucrativos 
dedicada à promoção da reciclagem a partir do 
conceito de gerenciamento integrado do lixo. 
No site, encontram-se fichas técnicas de vários 
tipos de materiais recicláveis e resumo das 
publicações da associação.
 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
(Embrapa) 
http://www.embrapa.br
Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento, a Embrapa visa ao desenvolvimento 
sustentável do espaço rural. O portal divulga, 
entre outras, informações sobre biotecnologia e 
nanotecnologia, indústria de alimentos, transferência 
de tecnologia e desenvolvimento social.
 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) 
http://www.ibama.gov.br
O site do Ibama, autarquia ligada ao Ministério do 
Meio Ambiente, traz não apenas informações sobre 
a política ambiental brasileira, mas também bancos 
de dados e um Thesaurus de Meio Ambiente em que 
podem ser consultados os principais conceitos 
ligados ao tema.
 Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
 http://www.mma.gov.br
Além de dados sobre meio ambiente, o site traz 
uma biblioteca virtual com jornais, revistas e outras 
publicações específicas.
 MUSEUS, BIBLIOTECAS OU BANCOS DE DADOS 
 Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 
 http://www.aneel.gov.br
Na Biblioteca Virtual, podem ser consultados 
dados catalográficos, artigos de periódicos, atos 
legislativos, livros, materiais especiais (CDs, vídeos 
e mapas) e trabalhos acadêmicos, entre outros, 
sobre temas referentes à geração de energia 
elétrica.
 Biblioteca Virtual de Educação (BVE) 
 http://bve.cibe.inep.gov.br
Ferramenta de pesquisa de sites educacionais 
do Brasil, dirigida a pesquisadores, estudiosos, 
professores e alunos de todas as séries escolares.
22
Educação E Educação Em química 
Alves, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 
São Paulo: Loyola, 2000.
Bachelard, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: 
Contraponto, 1996. 
Benite, a. M. c. & Benite, c. r. M. O laboratório didático no ensino 
de Química: uma experiência no ensino público brasileiro. 
Revista Iberoamericana de Educación, jan. 2009.
Branco, S. M. Água: origem, usos e preservação. 2. ed. São 
Paulo: Moderna, 2003. (Col. Polêmica.)
. Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Mo-
derna, 2004. (Col. Polêmica.)
CaMpos, M. C. & Nigro, R. G. Didática de Ciências: o ensino-apren-
dizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
Canto, E. L. Plástico: bem supérfluo ou mal necessário? 2. ed. 
São Paulo: Moderna, 2004.
Carraro, G. Agrotóxico e meio ambiente: uma proposta de ensi-
no de Ciências e Química. Disponível em: <www.iq.ufrgs.
br/aeq>. Acesso em: mar. 2010.
Chagas, A. P. Argilas: as essências da terra. São Paulo: Moderna, 
1996. (Col. Polêmica.)
. Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química 
e a atividade do químico. 3. ed. Campinas: Editora da 
Unicamp, 2006. 
chalMers, A. F. A fabricação da ciência. São Paulo: Editora da 
Unesp, 1994. 
. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 
1993. 
Chassot, A. I. & Oliveira, R. J. (orgs.). Ciência, ética e cultura 
na educação. São Leopoldo: Editora da Unisinos, 
1998.
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chrispino, A. Manual de Química experimental. 2. ed. 
São Paulo: Ática, 1994.
. O que é Química. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. 
(Col. primeiros Passos.)
Ciscato, C. A. M. Extração de pigmentos vegetais: Revista 
de Ensino de Ciências, v. 20, 1988. Disponível em: 
<www.cienciamao.if.usp.br>. Acesso em: fev. 2010.
cruz, R. Experimentos de química em microescala. São Paulo: 
Scipione, 1995. 3 V.
FellenBerg, G. Introdução aos problemas da poluição ambien-
tal. São Paulo: EPU, 2008.
Freire, P. Educação como prática da liberdade. 31. ed. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 2008.
. Pedagogia da esperança: um reencontro com a 
pedagogia do oprimido. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 2007.
. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz 
e Terra, 2007.
Fundação RoBerto Marinho. Telecurso 2000: Ciências – 1o grau. 
São Paulo: Globo, 1996.
Gepeq – Grupo de Pesquisa para o Ensino de Química. Intera-
ções e transformações: Química para o Ensino Médio. 
São Paulo: Edusp, 2005, 2003, 2002. v. I, II, III; livro 
do aluno, guia do professor.
gil-peréz, D. & carvalho, A. M. P. de. Formação de professores 
de Ciências: tendências e inovações. 8. ed. São Paulo: 
Cortez, 2006. (Col. Questões de Nossa Época.)
GoldeMBerg, J. Energia nuclear: vale a pena? 9. ed. São Paulo: 
Scipione, 1998. (Col. O Universo da Ciência.)
Grün, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 
Campinas/Rio de Janeiro: Papirus/Paz e Terra, 2003.
HaMBurguer, E. W. (org.). O desafio de ensinar Ciências no sé-
culo 21. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 2000.
IMBernón, F. Formação docente e profissional: formar-se 
para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 
2000. (Coleção Questões de Nossa Época.)
JardiM, N. S. et al. Lixo municipal: manual de gerenciamento 
integrado. 2. ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas, 2000.
Kneller, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de 
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Ensino Médio. Série proposta para o Ensino de Quí-
mica. Disponível em: <www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso 
em: fev. 2010.
Kupstas, M. (org.). Ciência e tecnologia em debate. São 
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Lazlo, P. A palavra das coisas ou a linguagem da Química. 
Lisboa: Gradiva, 1995. (Col. Ciência Aberta 74.)
lopes, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. 
Rio de Janeiro: Editora da Uerj, 1999.
luFti, M. Os ferrados e os cromados: produção social e 
apropriação privada do conhecimento químico. 2. ed. 
Ijuí: Editora da Unijuí, 2006.
Machado, A. H. Aula de Química: discurso e conhecimento. 
Ijuí: Editora da Unijuí, 2000.
Maldaner, O. A. A formação inicial e continuada de professo-
res de Química. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000.
. A formação inicial e continuada de professores 
de Química: professores/pesquisadores. Ijuí: Editora 
da Unijuí, 2000.
Mano, E. B. Introdução aos polímeros. 2. ed. São Paulo: 
Edgard Blücher, 1999.
Mateus, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: Editora 
da UFMG, 2001.
VII Sugestões de leituras 
para o professor
23
Mól, G. de S. & Santos, W. L. P. dos (coords.). Química e socie-
dade. Módulos 1, 2, 3 e 4 – Química, suplementados 
com o Guia do Professor. São Paulo: Nova Geração, 
2003-2004. (Col. Nova Geração.)
Montanari, V. & Strazzacappa, C. Pelos caminhos da água. 
2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Col. Desafios.)
Moran, J. M.; Maaseto, M. T. & Behrens, M. A. Novas tecno-
logias e mediação pedagógica. 16. ed. Campinas: 
Papirus, 2009.
MortiMer, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino 
de Ciências. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.
Nardi, R. (org.). Questões atuais no ensino de Ciências. São 
Paulo: Escrituras, 1998.
Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regulação das 
aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre: 
Artmed, 1999.
. Dez novas competências para ensinar. Porto 
Alegre: Artmed, 2000.
. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. 
Porto Alegre: Artmed, 2000.Reigota, M. Meio ambiente e representação social. 7. ed. 
São Paulo: Cortez, 2007.
Rios, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência de 
melhor qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Rodrigues, S. A. Destruição e equilíbrio: o homem e o 
ambiente no espaço e no tempo. 16. ed. São Paulo: 
Atual, 2004. (Col. Meio Ambiente.)
RoManelli, L. I. & Justi, R. da S. Aprendendo Química. Ijuí: 
Editora da Unijuí, 1998.
RoMeiro, S. B. B. Química na siderurgia. Disponível em: 
<www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso em fev. 2010.
Russel, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill 
do Brasil, 1994. v. 2.
Santos, W. L. P. dos & Schnetzler, R. P. Educação em Quí-
mica: compromisso com a cidadania. Ijuí: Editora 
da Unijuí, 1999.
Sato, M. & Santos, J. E. Agenda 21 em sinopse. São Carlos: 
EdUFSCar, 1999.
Scarlatto, F. & PontiM, J. A. Do nicho ao lixo. São Paulo: 
Atual, 1992.
Souza, M. H. S. & Spinelli, W. Guia prático para cursos de 
laboratório: do material à elaboração de relatórios. 
São Paulo: Scipione, 1998.
Tajra, S. F. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: 
Érica, 2008. 
Valadares, J. & Pereira, D. C. Didática da Física e da Química. 
Lisboa: Universidade Aberta, 1991.
Vieira, L. Química, saúde & medicamentos. Disponível em: 
<www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso em: fev. 2010.
VigotsKi, L. S. A formação social da mente. São Paulo: 
Martins, 2007.
. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: 
Martins, 2008.
WeissMann, H. (org.). Didática das ciências naturais: contri-
buições e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Zago, O. G. & Del Pino, J. C. Trabalhando a Química dos sa-
bões e detergentes. Disponível em: <www.iq.ufrgs.
br/aeq>. Acesso em: fev. 2010.
HISTóRIA DA QUíMICA
Chassot, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: 
Moderna, 1994.
Ferri, M. G. & MotoyaMa, S. História das Ciências no Brasil. 
São Paulo: EPU/Edusp, 1979. 
GoldFarB, A. M. A. Da alquimia à Química. São Paulo: 
Landy, 1991.
Mathias, S. Evolução da Química no Brasil. Em: Ferri, M. g. 
& MotoyaMa, S. (coords.). História das ciências no 
Brasil. São Paulo: EPU, 1979.
Vanin, J. A. Alquimistas e químicos. 2. ed. São Paulo: 
Moderna, 2005.
DOCUMENTOS OFICIAIS
Brasil. Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacio-
nal de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). 
SAEB 2001: novas perspectivas. Brasília: MEC/
Inep, 2001.
Brasil. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de 
Educação Básica (SEB) Parâmetros Curricula-
res Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 
2000.
Brasil. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de 
Educação Básica (SEB). Orientações Curricula-
res para o Ensino Médio – Ciências da Natureza, 
Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/
SEB, 2006.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Educação para um 
futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para 
uma ação compartilhada. Brasília: Ibama, 1999.
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Organização 
e segurança no laboratório de Química no Ensino 
Médio. São Paulo: Coordenadoria de Estudos e 
Normas Pedagógicas/Secretaria de Estado da 
Educação, 1993. (Col. Prática Pedagógica.)
REVISTAS
Ciência Hoje
Química Nova 
Química Nova na Escola
American Chemical Society
Education in Chemistry
Enseñanza de las Ciencias 
International Journal of Science Education
Journal of Chemical Education
Scientific American Brasil
24
25
VIII Conteúdos e objetivos específicos 
dos capítulos
Capítulo 1 Soluções
Conteúdos Objetivos específicos
 1. Conceitos gerais
 2. Concentração das soluções
 3. Diluição das soluções
 4. Mistura de soluções
Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
• perceber a existência de diferentes tipos de soluções e a 
diversidade na utilização delas na prática;
• entender o processo de classificação das soluções;
• compreender o processo de dissolução;
• conceituar e entender o processo de saturação, construindo 
e interpretando curvas de solubilidade de uma substância 
em função da temperatura;
• compreender o significado de concentração e perceber a 
importância dela na prática, conhecendo e exercitando as 
diferentes formas de expressá-la;
• compreender o significado de diluir e concentrar, e aplicar 
esse conhecimento em exercícios;
• entender o processo de mistura de soluções com reação, 
aplicado na resolução de exercícios;
• compreender os processos práticos de análise quantitativa 
de uma solução e sua utilidade.
Capítulo 2 Coloides e nanotecnologia 
Conteúdos Objetivos específicos
 1. Introdução
 2. Conceituação de sistema coloidal
 3. Dispersibilidade das partículas coloidais
 4. Preparação dos coloides
 5. Propriedades dos coloides
 6. Precipitação dos coloides
 7. A explosão da nanociência e da nanotecnologia
 8. A nanofabricação
 9. Aplicações da nanotecnologia
Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
• perceber que as soluções coloidais estão sempre presentes 
no cotidiano;
• entender o conceito de soluções coloidais;
• compreender o fenômeno da dispersão;
• reconhecer os métodos de produção de soluções coloidais;
• reconhecer as propriedades dos coloides, seus usos e 
aplicações na sociedade;
• desenvolver conexões e relações hipotético-lógicas entre os 
mundos macroscópico e microscópico da matéria;
• reconhecer as relações da catálise na Química aplicada;
• reconhecer o papel da Química no desenvolvimento 
científico e tecnológico ao longo do tempo, e as 
possibilidades para o futuro;
• compreender as relações entre a Química teórica, a 
experimental e suas aplicações práticas;
• reconhecer que a nanotecnologia está cada vez mais 
presente em nossa vida, nas empresas e no futuro 
desenvolvimento econômico;
• relacionar os pontos positivos e as preocupações com a 
sociedade no uso das nanopartículas para a saúde e o meio 
ambiente.
26

Capítulo 4 Termoquímica
Conteúdos Objetivos específicos
 1. Introdução
 2. A energia e as transformações da matéria
 3. Por que as reações químicas liberam ou absorvem 
calor?
 4. Fatores que influem nas en tal pias (ou calores) das 
reações
 5. Equação termoquímica
 6. Casos particulares das ental pias (ou calores) das 
reações
 7. Lei de Hess
Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
• perceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas 
ou absorvidas durante as reações químicas, auxilia na 
compreensão de fatos observados no dia a dia;
• entender que as quantidades de calor podem ser medidas;
• compreender por que as reações ocorrem com liberação ou 
absorção de calor mediante os conceitos de energia interna e 
entalpia, entendendo quais fatores influenciam nas entalpias 
das reações;
• entender, escrever e interpretar uma equação termoquímica;
• reconhecer os principais casos de entalpias de reação e as 
respectivas definições;
Capítulo 3 Propriedades coligativas
Conteúdos Objetivos específicos
 1. Introdução
 2. Detalhando as mudanças de estado físico
 3. Os efeitos coligativos
 4. A Lei de Raoult
 5. O efeito osmótico
 6. As propriedades coligativas nas soluções iônicas
Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
• compreender os processos de evaporação e de condensação 
por meio do equilíbrio dinâmico existente entre eles;
• entender o significado de pressão máxima de vapor de um 
líquido puro, compreendendo os fatores que a afetam; 
• entender e interpretar tabelas e gráficos contendo dados 
sobre pressão máxima de vapor e temperatura;
• compreender quando ocorre a ebulição de um líquido puro;
• diferenciar os processos de evaporação e de ebulição;
• entender e interpretar as regiões de um diagrama de fases 
de uma substância pura;
• explicar, utilizando diagrama de fases, alguns fatos 
observados na prática;
• entender o significado de efeito tonométrico, ebuliométrico 
e criométrico, conceituando esse conjunto de propriedades 
coligativas;
• compreender os efeitos que a adição de um soluto não 
volátil a um líquido puro ocasionam no diagrama de fases do 
líquido puro;
• entender e aplicar

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