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TRAUMA E EMERGÊNCIA Fratura de Base de Crânio Sinal do guaxinim Sinal de Battle *Sinal do duplo halo Tríade de Virchow - Lesão endotelial - Hipercoabilidade - Estase Tríade de Beck - Hipotensão arterial - Turgência jugular - Hipofonese de bulhas PCR ● Adrenalina a cada 3 min ● A adrenalina está indicada em todos os tipos de PCR. ● A adrenalina deve ser administrada após o segundo choque, quando a causa da PCR for fibrilação ventricular. ● Na PCR por FV/TV - que são os ritmos chocáveis - a primeira droga utilizada será a adrenalina (após o segundo choque). Logo no ciclo seguinte à administração da primeira adrenalina já devemos administrar amiodarona. ● Ritmo 30:2 ● A FREQUÊNCIA deve ser de 100 a 120 compressões por minuto. A PROFUNDIDADE deve ser de 5-6 cm permitindo o retorno total do tórax após cada compressão. ● Em casos de hipóxia evidente (asfixia, afogamento), deve-se começar pelas ventilações. ● A relação não varia, independentemente do número de socorristas, se mantendo em 30: 2 5T ↳ Tamponamento cardíaco ↳ TEP ↳ Trombose coronariana (IAM) ↳ Toxinas (intoxicações) ↳ Tensão (pneumotórax) 3 tipos de pneumotórax: Simples Hipertensivo (válvula unidirecional, descompressão torácica com agulha) Aberto (ferida torácica aspirativa, curativo de 3 pontas) 5H ↳ H+ (acidose) ↳ Hipovolemia ↳ Hipotermia ↳ Hipocalemia/hiper (potássio) ↳ Hipóxia Diferença entre cardioversão e desfibrilação Ritmos chocáveis e não chocáveis Quando fazer a desfibrilação? - Taquicardia ventricular sem pulso - Fibrilação ventricular Quando fazer a cardioversão? - Fibrilação atrial - Flutter atrial - Taquicardia ventricular (monomórfica ou polimórfica?) AESP e assistolia não dá choque →Massagem Fibrilação Ventricular A interrupção do fluxo de sangue causa alterações bioquímicas nas células do músculo cardíaco e danos do sistema elétrico do coração pela falta de oxigênio, deflagrando arritmias potencialmente fatais. São as chamadas Fibrilações Ventriculares, responsáveis por 80% das mortes súbitas na população. Na fibrilação ventricular, a atividade elétrica do músculo cardíaco é caótica: perde-se o sincronismo entre átrios e ventrículos. As contrações tornam-se ineficientes e o sangue não é mais impulsionado para frente, comprometendo a oxigenação cerebral. A perda da consciência, ou desmaio, ocorre em torno de 7 segundos após interrupção do fluxo sanguíneo cerebral. Obs. Amiodarona Amiodarona só pode ser utilizada no primeiro e terceiro ciclos em doses de 300mg e 150mg, respectivamente, porem não sendo sempre utilizada. Na PCR por FV/TV - que são os ritmos chocáveis - a primeira droga utilizada será a adrenalina (após o segundo choque). Logo no ciclo seguinte à administração da primeira adrenalina já devemos administrar amiodarona. ABCDE A Via aérea com proteção da coluna cervical B Ventilação e respiração C Circulação com controle da hemorragia D Disfunção, estado neurológico E Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia Avaliação Primária Salvar a vida do paciente, diagnósticos depois ABCDE - avaliação + tratamento imediato Não passa do A p/ B sem tratar o A A - via aérea + coluna cervical “Airway” Garantir que o ar chegue aos pulmões Vias aéreas são prioridade, mesmo se houver sangramento Pensar em lesão cervical - Trauma de face importante - Traumas multissistêmicos - Pacientes rebaixados - Trauma acima da clavícula Se chegar falando, o A já está garantido B - Ventilação “Breathing” Inspeção, percussão, ausculta Ausculta - pneumotórax, hemotórax Percussão - pneumotórax hipertensivo Identificar e tratar de forma imediata - Pneumotórax hipertensivo - Pneumotórax aberto (⅔ da traqueia) C - Circulation Sinais de choque - taquicardia, hipotensão Pontos de maior sangramento (hemorragia interna) - Cavidade torácica - Cavidade abdominal - Retroperitôneo - Pelve - Ossos longos (principal: fêmur) Sinal de gray turner e cullen O Sinal de Cullen é um sinal médico que é caracterizado equimoses azuis-pretas na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite aguda. Como foi esse trauma? *Cinto de segurança ↳ Palpar o abdome ↳ Palpar a pelve Estabilizar a pelve, amarrar bem forte. Pode ser com um lençol. Choque hipovolêmico ↳ Nível de consciência - rebaixado (não está tendo sangue para chegar no cérebro) ↳ Cor da pele - pálida ↳ Pulso periférico - acelerado e fino ↳ Taquicárdico Precisa ser agressivo! 2 acessos calibrosos - correr volume rapidamente (ou 1, depende da referência) ↳ Cristalóides isotônicos aquecidos Avaliar resposta... Ainda chocado? —> sangue Sangramento extenso - comprimir D - Disfuntion Disfunção neurológica Estiver rebaixamento do nível de consciência, revisar os outros critérios anteriores (A, B, e C) Lesão cranioencefálica - pupilas* E - Exposição Controlar a temperatura - Desligar o ar condicionado da sala - Manta térmica Exames: ↳ Tipagem sanguínea, hemograma, creatinina ↳ Teste de drogas OBS. Crianças - ossos mais maleáveis, trauma torácico sem quebrar costelas Idosos - uso de betabloqueadores, não faz taquicardia Atletas - sangrando horrores e não faz taquicardia ↳ Sonda vesical de demora ↳ Sonda naso oro gástrica Débito urinário diminuído - hipoperfusão dos rins Normal: 0,5 ml/kg/h Criança acima de 1 ano: 1 ml/kg/h Uretra masculina *seccionada Antes de colocar uma sonda vesical, fazer toque retal nos homens Avaliar a próstata: se tiver muito móvel, ou não sentir, antes de passar a sonda precisa fazer exame de imagem Sonda gástrica - esvaziar o estômago Risco de vômito, broncoaspiração, pneumonia Fratura de face → sonda orogástrica Não passa a nasogástrica Fratura de base de crânio - sonda sobe para o cérebro Paciente estabilizando… Avaliação secundária Revisão de tudo, COM DETALHES Anamnese, exame físico História AMPLA A - Alergias M - Medicamentos que usa P - Passado médico, prenhez L - Líquidos e alimentos ingeridos recentemente A - Ambiente relacionado ao trauma Exame Físico Cabeça, olhos, pupilas, fratura de face, coluna, pescoço→ traqueia e carótida, Tórax - instável, hemotórax, contusão pulmonar, auculta... *Tirar lentes de contato *Capacete - lesão cervical associada Drenar o tórax, avaliar o abdome, tomo Analgesia! Fratura de costela dói demais Lavado peritoneal, avaliar períneo, reto, vagina Fratura de ossos longos Glasgow O Escore da Escala GCS é usado como medida clínica objetiva da gravidade do trauma craniencefálico. Um escore na GCS igual ou inferior a 8 tem se tornado a definição geralmente aceita de coma ou trauma cranioencefálico grave. Doentes com trauma craniencefálico com escore GCS de 9 a 12 são classificados como " moderados", e aqueles com escore de 13 a 15 são designados como "leves". Resumo Leve: GCS 13 - 15 Moderado: GCS 9 - 12 Grave: GCS 3 - 8 Ao avaliar o escore na GCS, quando existe assimetria direita/esquerda ou superior/inferior, é importante que se use a melhor resposta motora no cálculo do escore porque esta é o preditor mais confiável do resultado. Entretanto, devem-se anotar as respostas efetivas em ambos lados do corpo, face, braços e pernas. Cabe enfatizar que os doentes com trauma cranioencefálico grave e rebaixamento do nível de consciência ou portadores de um escore na escala de coma de Glasgow (GCS) igual ou inferior a 8 habitualmente exigem o estabelecimento de uma via aérea definitiva (isto é, tubo com balão insuflado, na traqueia). Caso não seja possível avaliar alguma área, nenhuma pontuação deve ser atribuída à essa região, e ela será considerada como não testável (NT). Com a nova atualização de 2018, a resposta pupilar foi acrescentada a Escala de Coma de Glasgow. Assim, após obter a pontuação da resposta ocular, verbal e motora, a reatividade da pupila deve ser verificada e o resultado deve ser subtraídodo valor obtido anteriormente. Caso nenhuma das pupilas reaja ao estímulo luminoso, devemos subtrair 2 pontos. Se apenas uma pupila reagir, subtrair 1 ponto. E, se as duas pupilas reagirem, o valor obtido anteriormente permanece inalterado. Glasgow → mínimo 3 - 2 das pupilas = 1 Pneumotórax Pneumotórax hipertensivo Emergência* O pneumotórax hipertensivo ocorre quando há vazamento de ar, tanto do pulmão como através da parede torácica, para o espaço pleural por um sistema de "válvula unidirecional". O ar entra para a cavidade pleural sem possibilidade de sair, colapsando completamente o pulmão. O mediastino é deslocado para o lado oposto, diminuindo o retorno venoso e comprimindo o pulmão contralateral. O choque decorrente dessa situação é consequente à acentuada diminuição do retorno venoso, determinando uma queda do débito cardíaco, e é denominado choque obstrutivo. A causa mais comum de pneumotórax hipertensivo é a ventilação mecânica com pressão positiva em doentes com lesão da pleura visceral. No entanto, o pneumotórax hipertensivo pode constituir-se em complicação de um pneumotórax simples devido a trauma penetrante ou fechado do tórax no qual não ocorreu o fechamento da lesão do parênquima pulmonar ou após tentativas mal direcionadas de inserção de cateter venoso central, seja por via subclávia ou jugular interna. Ocasionalmente, o pneumotórax hipertensivo pode resultar de lesões traumáticas da parede torácica, seja porque a lesão constitui um mecanismo valvular unidirecional ou porque foi recoberta, incorretamente, por um curativo oclusivo. O pneumotórax hipertensivo pode também resultar de fraturas com grande desvio da coluna torácica. O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo é clínico e reflete ar sob pressão no espaço pleural. O tratamento não deve ser adiado à espera de confirmação radiológica. O pneumotórax hipertensivo é caracterizado por alguns ou todos os seguintes sinais e sintomas: • Dor torácica • Dispneia importante • Desconforto respiratório • Taquicardia • Hipotensão • Desvio da traqueia para o lado contrário à lesão • Ausência unilateral de murmúrio vesicular • Elevação do hemitórax sem movimento respiratório • Distensão das veias do pescoço • Cianose como manifestação tardia Pela semelhança dos sinais e sintomas, o pneumotórax hipertensivo pode, inicialmente, ser confundido com tamponamento cardíaco. A diferenciação pode ser feita por timpanismo notado à percussão, desvio da traqueia e ausência de murmúrio vesicular no hemitórax afetado, que são os sinais de pneumotórax hipertensivo. O pneumotórax hipertensivo exige descompressão imediata e pode ser tratado inicialmente pela rápida inserção de uma agulha de grosso calibre no segundo espaço intercostal, na linha medioclavicular do hemitórax afetado. Entretanto, em virtude de variabilidade da espessura da parede torácica, dobramento do cateter e outras complicações técnicas ou anatômicas, essa manobra pode não ser bem-sucedida. Quando bem sucedida, essa manobra converte a lesão em um pneumotórax simples; contudo, há a possibilidade de ocorrer pneumotórax subsequente à própria inserção da agulha. E necessário proceder a reavaliações sucessivas. *5 espaço intercostal (depende da referência) A espessura da parede torácica influencia a probabilidade de sucesso da descompressão com agulha. Evidências recentes sugerem que uma agulha de 5 em atinge o espaço pleural em mais de 50% das vezes, enquanto uma agulha de 8 em, em mais de 90% das vezes. Mesmo com uma agulha de tamanho adequado, a manobra nem sempre será bem-sucedida. O tratamento definitivo requer a inserção de um dreno torácico no quinto espaço intercostal (normalmente no nível do mamilo), imediatamente anterior à linha axilar média. Turgência jugular Porém, nem sempre está presente. Não é porque não tem turgência jugular que não tem pneumotórax hipertensivo! Pneumotórax aberto (Ferida Torácica Aspirativa) Grandes ferimentos da parede torácica, que permanecem abertos resultam em pneumotórax aberto, também denominado ferida torácica aspirativa. Nessas condições, o equilíbrio entre as pressões intratorácica e atmosférica é imediato. O ar tende a passar pelo local de menor resistência; por isso, se a abertura da parede torácica é de aproximadamente dois terços do diâmetro da traqueia ou maior, nos esforços ventilatórios o ar passa preferencialmente pela lesão da parede. Por isso, a ventilação efetiva é prejudicada, resultando em hipóxia e hipercapnia. O tratamento inicial do pneumotórax aberto constitui-se no fechamento imediato da lesão através de um curativo estéril. O curativo deve ser grande o suficiente para encobrir todo o ferimento e fixado com fita adesiva em três de seus lados para produzir um efeito de válvula unidirecional. Quando o doente inspira, o curativo oclui o ferimento, bloqueando a entrada de ar. Na expiração, o lado que não está fixado permite o escape de ar de dentro da cavidade pleural. Um dreno de tórax deve ser inserido longe do ferimento assim que possível. A fixação dos quatro lados do curativo pode causar acúmulo do ar no espaço pleural, resultando num pneumotórax hipertensivo, a menos que o tórax esteja drenado. Qualquer curativo oclusivo ( gaze vaselinada, lâmina de plástico, etc. ) pode ser usado como medida temporária de modo a permitir que a avaliação prossiga rapidamente. Em geral, o ferimento necessita ser fechado definitivamente por procedimento cirúrgico. O ar prefere sair pela abertura da ferida. Temos que ocluir, se não, não há ventilação pulmonar. Choque ● Choque é uma alteração no sistema circulatório que causa perfusão inadequada dos órgãos e da oxigenação tecidual. ● A hemorragia é a causa mais comum de choque no doente traumatizado. ● A hipovolemia é a causa mais comum de choque em doentes traumatizados. O tratamento desses doentes requer o controle imediato da hemorragia e a reposição com fluidos ou sangue. Pode ser necessário o controle operatório da hemorragia contínua do doente. ● O diagnóstico e o tratamento do choque devem ocorrer quase simultaneamente. Para a maioria dos doentes traumatizados, o tratamento inicial é o do choque hipovolêmico, a não ser que haja evidência clara de outra causa diferente. Os princípios básicos são parar o sangramento e repor a volemia. ● A avaliação inicial do choque requer exame físico cuidadoso, procura de sinais de pneumotórax, tamponamento cardíaco e outras causas do estado de choque. ● O tratamento do choque hemorrágico inclui hemostasia rápida e reanimação balanceada com cristaloides e sangue. A identificação o e controle precoces da fonte de sangramento são essenciais. Choque hipovolêmico → Hemorrágico → Não hemorrágico Choque Hemorrágico A hemorragia é a causa mais comum de choque após trauma. Virtualmente todo doente com traumatismos múltiplos tem um componente de hipovolemia. Além do mais, a maioria dos estados de choque não hemorrágico responde parcial ou transitoriamente à reposição volêmica. Portanto, se existem sinais de choque, o tratamento é iniciado como se o doente estivesse hipovolêmico C • FIGURA 3-2) . Entretanto, assim que o tratamento é instituído, é importante identificar o pequeno número de doentes nos quais o choque é causado por outra etiologia (por exemplo, doentes que têm lesões concomitantes, como tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo, lesão medular ou contusão cardíaca, que agravam seu estado de choque hemorrágico e hipovolêmico). O objetivo principal é identificar prontamente e interromper rapidamente a hemorragia. Focos potenciais de perda sanguínea - tórax, abdome, pelve, retroperitônio, membros e sangramentos externos - devem ser rapidamente avaliados no exame físico e estudos complementares apropriados. Radiografia do tórax, da pelve, ou mesmo a avaliação abdominal com ultrassonografia direcionada para trauma (FAST) ou lavagem peritoneal diagnóstica e sondagem vesical, podem ser necessários para determinar o foco da perda sanguínea. ChoqueNão Hemorrágico O choque não hemorrágico inclui o choque cardiogênico, o tamponamento cardíaco, o pneumotórax hipertensivo, o choque neurogênico e o choque séptico. Choque Cardiogênico A disfunção miocárdica pode ser causada por traumatismo fechado do coração, por tamponamento cardíaco, por embolia gasosa ou, mais raramente, por infarto do miocárdio associado ao trauma. Deve-se suspeitar de traumatismo fechado do coração sempre que a desaceleração rápida for o mecanismo de lesão torácica. Todo doente com trauma fechado do tórax necessita de monitoração eletrocardiográfica (ECG) contínua para determinar a presença de arritmias ou de traçados sugestivos de lesão. Os níveis sanguíneos da isoenzima CK e os estudos do miocárdio com isótopos específicos raramente têm algum valor no diagnóstico ou no tratamento do doente no serviço de emergência (PS). A ecocardiografia pode ser útil no diagnóstico de tamponamento ou de ruptura valvular, mas, frequentemente, não é prática ou acessível de imediato no PS. O FAST realizado no PS pode identificar a presença de líquido no pericárdio e a possibilidade de tamponamento cardíaco como a causa do choque. O trauma cardíaco contuso pode constituir-se em indicação para monitoração precoce da PVC com o intuito de orientar a reposição volêmica. Choque Neurogênico Lesões intracranianas isoladas não causam choque. A presença de choque num doente com trauma de crânio indica a necessidade de pesquisar outra causa de choque. Uma lesão medular cervical ou torácica alta pode provocar hipotensão por perda do tônus simpático. A perda do tônus simpático acentua o efeito fisiopatológico da hipovolemia e a hipovolemia acentua o efeito fisiopatológico da denervação simpática. O quadro clássico do choque neurogênico é hipotensão sem taquicardia e sem vasoconstrição cutânea. Pulso fino não é visto no choque neurogênico. Os doentes portadores de trauma medular frequentemente têm trauma concomitante no tronco; por isso, doentes com diagnóstico ou suspeita de choque neurogênico devem ser tratados inicialmente como se estivessem hipovolêmicos. O insucesso no restabelecimento da perfusão orgânica com a reposição volêmica sugere a presença de hemorragia contínua ou de choque neurogênico. A monitoração da PVC pode auxiliar no tratamento desse problema, às vezes, complexo. Choque Séptico Choque por infecção, imediatamente após o trauma, é incomum. Entretanto, esse problema pode ocorrer se a chegada do doente ao PS demorar algumas horas. O choque séptico pode ocorrer nos doentes com ferimentos penetrantes de abdome com contaminação peritoneal por conteúdo intestinal. Os doentes sépticos que estão hipotensos e afebris são de difícil diferenciação daqueles em choque hipovolêmico, pois ambos os grupos podem apresentar taquicardia, vasoconstrição cutânea, diminuição do débito urinário, diminuição da pressão sistólica e pulso fino. Na fase precoce do choque séptico, os doentes podem ter volume circulante normal, discreta taquicardia, pele rósea e quente, pressão sistólica próxima do normal e alargamento da pressão de pulso. Choque obstrutivo → TEP Choque distributivo → choque anafilático PA = DC x RVP DC = VS x FC → Pré-carga → Pós-carga IDENTIFICAR! Esses diagnósticos obrigatoriamente precisam ser feitos! ● Obstrução da via aérea ● Pneumotórax hipertensivo ● Pneumotórax aberto ● Hemotórax maciço ● Tamponamento cardíaco ● Lesão da árvore traqueobrônquica Você foi fazer a matrícula da residência, mas chega antes e vai na cafeteira. Enquanto fazia seu pedido o atendente se queixou de dor precordial e caiu desacordado na sua frente. O que você deve fazer na sequência? Solicitar para que alguém chame ajuda, questionar se há um DEA e verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vítima responde, verificar ausência de respiração ou gasping, ausência de pulso, iniciar compressões torácicas - ventilação 30:2.
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