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Sistema Reprodutor Masculino

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Mª Antônia Coelho 103 
Sistema Reprodutor Masculino 
 
Contínua produção, nutrição e armazenamento temporário dos gametas masculinos 
haploides (espermatozoides). 
Síntese e secreção dos hormônios esteroides sexuais masculinos (testosterona – 
andrógenos). 
 
 
Testículos 
Ductos Genitais Intratesticulares: 
• Túbulos Retos. 
• Rede testicular (Rete Testis). 
• Ductos eferentes 
Ductos Genitais Extratesticulares: 
• Epidídimo 
• Ducto deferente 
• Ducto ejaculador 
 
Glândulas acessórias: 
• 1 Próstata 
• 1 par de vesículas seminais 
• 1 par de glândulas bulbouretrais 
- Faz com que os gametas produzidos nos 
testículos sejam liberados. É onde tem a 
formação do sêmen, que é o veículo dos 
espermatozoides. 
Pênis 
- Estrutura de sustentação e órgão de 
cópula, e meio de passagem do sêmen e 
da urina. 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Testículos 
- Dois órgãos ovoides. 
- Situam-se no escroto (fora da 
cavidade abdominal). 
- Suspensos pelos cordões 
espermáticos e presos ao escroto pelos 
ligamentos escrotais. 
- Começam a se desenvolver dentro da 
cavidade abdominal, mas depois vão 
descendo e carregam com ele algumas estruturas como vasos e 
nervos. Se alojam fora da cavidade, porque a produção dos 
espermatozoides precisa de uma temperatura abaixo da 
temperatura corporal. 
 
Estrutura dos testículos: 
Túnica vaginal: reveste externamente o testículo e é uma prega do 
peritônio. Permite uma certa mobilidade ao testículo dentro do 
seu compartimento no escroto. 
Túnica albugínea: está abaixo da túnica vaginal, é uma camada de 
tecido conjuntivo denso modelado que emite septos pro interior 
do testículo, dividindo esse órgão em lóbulos testiculares. Esses 
septos se direcionam para o mediastino do testículo (posterior), 
onde tem uma rede de ductos conectados. 
Mediastino do testículo: é a região posterior da túnica 
albugínea que é um pouco mais espessada; região com 
vários túbulos interconectados que são importantes para 
conduzir os espermatozoides para os ductos extra 
testiculares. 
Túnica vasculosa: capsula vascular do testículo; 
é um tecido conjuntivo frouxo altamente 
vascularizado que fica entre os túbulos 
seminíferos (cada lóbulo testicular é constituído 
por túbulos contorcidos, os túbulos 
seminíferos). Disperso por esse tecido 
conjuntivo tem as células de Leydig ou 
intersticiais (produtoras de testosterona - será visto adiante). 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Estrutura dos testículos: 
• Mediastino testicular (vasos sanguíneos/linfáticos e ductos excretores). 
• Aproximadamente 250 lóbulos testiculares. 
 
 
 
 
 
 
 
Túnica albugínea se espessa na região mediastinal que tem a rede 
de ductos. Os túbulos seminíferos vão convergir para essa região 
posterior. 
 
 
Em roxo: a estrutura dos lóbulos, 
que são constituídos por túbulos 
seminíferos. 
Em rosa: lúmen de cada túbulo 
seminífero. 
Em verde: tecido conjuntivo 
frouxo, denominado de túnica 
própria, mas é na verdade uma 
extensão da túnica vasculosa, 
que está logo abaixo da túnica 
albugínea; bastante 
vascularizado e está entre os 
túbulos seminíferos. 
Túnica albugínea 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
Em rosa: epitélio germinativo, 
característico dos túbulos. 
Em rosa claro: lúmen por onde tem a 
liberação das células dos gametas 
masculinos. 
Em verde: túnica própria, tecido 
conjuntivo frouxo, que é uma 
continuação da túnica vasculosa. 
 
 
 
Túbulos seminíferos: 
- Cada lóbulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos. 
- Cerca de 1000 túbulos estão presentes nos 2 testículos. 
- Envolvidos pela túnica própria (inervada e vascularizada), que 
é uma extensão da túnica vasculosa. 
- Células de Leydig estão dispersas na túnica própria. 
- Extremidades dos túbulos próximos ao mediastino. 
- Epitélio seminífero dos túbulos seminíferos produzem os 
espermatozoides. 
Células de Leydig: células responsáveis pela produção do hormônio testosterona 
(produzem e mantem os espermatozoides)!! 
 
Túbulos 
seminíferos 
Túnica própria com 
células de Leydig 
 
Mª Antônia Coelho 103 
✓ Epitélio estratificado complexo: 
• Células de Sertoli 
• Células espermatogênicas 
 
✓ Lâmina basal bem desenvolvida separando a 
túnica própria do epitélio seminífero. 
 
 
 
 
 
Túnica própria: 
• Tecido conjuntivo de múltiplas camadas 
bem inervado e vascularizado entre os 
túbulos seminíferos. 
• Fibroblastos / fibrilas de colágeno tipo I 
entrelaçadas. 
• Vasos sanguíneos. 
• Extensa circulação linfática. 
• Células de Leydig estão aqui. 
• Extensão da túnica vasculosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Células de Sertoli: 
 
Mª Antônia Coelho 103 
- Tipo celular predominante no epitélio seminífero até a puberdade. 
- Após puberdade tem apenas 10% (pois as espermatogênicas começam a predominar). 
- Células altas com núcleo alongado, pouco coradas. 
- Ajudam na nutrição, proteção e sustentação das células da 
linhagem espermatogênicas e ajudam a barreira 
hematotesticular. 
- Membranas plasmáticas laterais com invaginações complexas. 
- Servem como recessos para abrigar as células 
espermatogênicas em desenvolvimento (sustentação). 
- Fagocitam restos das espermátides. 
 
 
 
 
 
*Células esmpermatogênicas ficam abraçadas pelas membranas laterais das células de 
Sertoli, formando uma barreira. 
 
As células de Sertoli formam 2 compartimentos isolados no lúmen do túbulo seminífero: 
• Compartimento basal: células mais imaturas (espermatogônia e espermatócito 
primário). 
• Compartimento luminal: células maduras (espermatóctio secundário, espermátide e 
espermatozoide). 
Esses compartimentos são importantes pois formam a barreira hematotesticular. 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Barreira Hematotesticular 
 
 
Essa barreira, que separa os compartimentos, acontece porque 
as células do compartimento basal são células que já nascem 
com o indivíduo, mas que começam a se desenvolver com a 
puberdade. Quando chega a puberdade e começa o processo de 
espermatogênese, existe a necessidade de separação para que os 
espermatozoides sejam protegidos das influencias do tecido 
conjuntivo e não sejam destruídos pelo sistema imune da pessoa, 
pois pode ser reconhecido como corpo estranho. 
 
Funções secretoras: 
• ABP - proteína de ligação ao andrógeno, macro molécula 
que facilita o aumento da concentração de testosterona 
nos túbulos seminíferos. 
• MIF – hormônio anti-mulleriano, que impede a formação dos ductos de Muller 
(precursores do sistema reprodutor feminino). 
• Transferrina testicular que capta ferro da transferrina do soro e conduz para os 
gametas em formação. 
• Meio rico em frutose 
que nutre e facilita o 
transporte dos 
espermatozoides. 
 
 
 
 
Espermatogônias 
Espermatócito primário 
Espermatócito secundario 
Espermátides 
Espermatozoides 
Célula de Sertoli 
 
Mª Antônia Coelho 103 
✓ Células da linhagem germinativa (espermatogênicas): 
- Constitui a maioria das células do epitélio seminífero após a puberdade. 
- Diferentes estágios de diferenciação. 
- Estão desde a parte basal até a parte luminal, 
intercaladas com algumas células de Sertoli. 
Compartimentos no túbulo seminífero: 
Compartimento basal: espermatogônias e 
espermatócitos primários. 
Compartimento luminal: espermatócitos 
secundários, espermátides e espermatozoides. 
 
Espermatogênese: processo com início na puberdade em que as 
espermatogônias começam a se diferenciar em 
espermatozoides sob níveis de gonadotrofina hipofisária. Então, 
com estimulo da hipófise, as células de Leydig começam a 
produzir testosterona e começa o processo de diferenciação. 
Contínuo por toda a vida. 
• Fases: 
o Espermatogônia (espermatocitogênese): começa 
na espermatogônia e começam a sofrer mitose. 
 
o Espermatocítica (meiose): ocorre duas divisões meióticas 
sucessivas. 
 
o Espermática (espermiogênese): ocorre diferenciação de 
espermátides emespermatozoides. Perdem parte do 
citoplasma, ocorre reorganização das organelas até 
organização do flagelo. 
 
Células de Leydig (ou intersticiais): 
- Contidas na túnica própria (tecido conjuntivo frouxo). 
- Grandes e poliédricas com gotículas de lipídios. 
- Núcleo único, ocasionalmente binuclear. 
- REA elaborado. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
- Complexo de Golgi bem desenvolvido. 
- Mitocôndrias com cristas tubovesiculosas. 
- Estímulo na hipófise que faz as células de Leydig 
começarem a produzir o hormônio testosterona. 
 
• Testosterona: 
o No embrião: desenvolvimento normal das 
gônadas. 
o Puberdade: início da produção dos 
espermatozoides / secreção das glândulas 
sexuais e desenvolvimento das características sexuais 
masculinas. 
o Adulto: manutenção da espermatogênese e das 
características sexuais secundárias (voz, pelos faciais). 
o Produzidas pelas células de Leydig. 
* É importante para o epitélio seminífero e atua em glândulas sexuais 
do sistema genital masculino. 
 
 
Criptorquidia 
- O testículo não desce, não fica alojado na bolsa escrotal. 
- Existe a necessidade de cirurgia pois pode levar a infertilidade por conta da temperatura 
(precisa de temperatura abaixo da do corpo). 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Depois que os espermatozoides 
são produzidos eles são jogados no 
lúmen dos túbulos seminíferos, 
que depois convergem para a 
parte posterior do testículo 
(mediastino do testículo) e então 
os espermatozoides seguem para 
que possam sair dos testículos e 
seguir todas as outras etapas até a 
sua eliminação. 
 
Ductos Genitais 
Intratesticulares: 
Túbulos Retos: na porção mais 
distal, os tubulos seminiferos deixam de ser contorcidos e tornam-se retos, então são 
chamados assim; ainda está dentro do testículo e terminam na rede testicular; epitélio 
cúbico simples. 
Rede Testicular (Rete Testis): está no mediastino (é um labirinto de ductos) e termina nos 
ductos eferentes, isto é, ductos que estão saindo do testículo e estão se unindo ao 
epidídimo; epitélio cúbico simples. 
Ductos eferentes: saem do testículo e se unem ao epidídimo. Drenam os espermatozoides 
da rede testicular e perfuram a túnica albugínea dos testículos, conduzindo os 
espermatozoides para o epididimo; epitélio cúbico simples não ciliado que varia pro 
cilíndrico ciliado (seus cílios provavelmente movimentam os espermatozoides em direção 
ao epidídimo). 
o Ficam um pouco intratesticulares e 
extratesticulares quando se unem 
ao epididimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
PRÁTICA TESTÍCULO: epitélio germinativo (estratificado), é 
tubular; tem flagelos (cuidado para não confudir com 
espermatozoides no lumen). Como diferenciar do epidídimo 
dependendo do corte: testiculo tem a luz bem mais fechada e o 
epidídimo mais aberta com espermatozoides dentro. 
 
 
Ductos Genitais Extratesticulares 
Saindo do testículo tem os ductos genitais extratesticulares. Os espermatozoides foram 
produzidos nos túbulos seminíferos, foram conduzidos para fora do testículo e isso vai se 
perpetuar até a eliminação na ejaculação. 
 
Epidídimo: 
- Túbulo altamente contorcido, dividido em: 
• Cabeça: formada pela união dos ductos eferentes. 
• Corpo: onde inicia o processo de captação dos espermatozoides. 
• Cauda: armazena os espermatozoides por um curto espaço de tempo. 
- Contínuo com o Ducto Deferente. 
- Revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico 
esterociliado. 
- Fica na margem posterior do testículo. 
- Contrações peristálticas auxiliam a condução do 
espermatozoide para o ducto deferente. 
 
✓ Epitélio pseudoestratificado: 
 
Mª Antônia Coelho 103 
• Células principais cilíndricas: 
o Glicerofosfocolina (inibe a capacitação dos 
espermatozóides prevenindo que ele fertilize um 
ovocito secundario antes de entrar no trato genital 
feminino) e reabsorvem o fluido do lúmen por meio 
dos estereocílios. 
• Células basais piramidais: indiferenciadas com poder de 
regeneração. 
- Tem uma camada de músculo liso em volta do epitélio. 
 
 
 
 
 
 
Tudo é epidídimo. 
*Túbulo reto é a terminação dos túbulos 
seminíferos. 
 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
Em azul: tecido conjuntivo. 
Lado direito: epidídimo; túbulos altamente 
contorcidos com espermatozoides. 
Lado esquerdo: testículo; são estruturas 
tubulares; epitélio mais alto. 
 
 
 
 
As 3 principais funções do epidídimo: 
• Transporte através da peristalse. 
• Armazena na cauda até a ejaculação. 
• Maturação de espermatozoides (a partir do corpo do epidídimo). 
Quando os espermatozoides saem do túbulo seminífero, eles ainda não saem se 
movimentando, então existe uma secreção pelas células de Sertoli que vão conduzir os 
espermatozoides para fora até que atinja o epidídimo, onde ocorre a maturação e é o 
momento que os espermatozoides começam a ter capacidade de movimento. 
Espermatozoides no lúmen 
na imagem abaixo. 
 
 
PRÁTICA EPIDÍDIMO: epitélio pseudoestratificado cilíndrico 
estereocliliado (dependendo da lâmina consegue ver as células 
basais piramidais), com espermatozoides dentro (lâmina pode não 
apresentar). Como diferenciar do testículo: parede mais fina com 
espermatozoides dentro, lúmen bem maior que no testículo. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ducto deferente (canal deferente): 
- Contínuo a cauda do epidídimo. 
- Tubo muscular de parede espessa (muitíssimo musculo) e de pequeno lúmen irregular. 
- Epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado (células principais mais baixas). 
- Espessa túnica de músculo liso: 
• Longitudinal interna. 
• Circular média. 
• Longitudinal externa. 
*Diferente do epidídimo que só 
tem uma camada fina de músculo 
liso. Epitélio igual ao do epidídimo (pseudoestratificado 
cilíndrico com estereocílios). 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Nas células musculares lisas 
há a presença de axônios de 
neurônios motores 
simpáticos para ocorrer a 
contração e eliminação do 
sêmen (ejaculação) no 
clímax. 
Ampola= porção final mais 
dilatada do ducto 
deferente, onde há a junção 
com o ducto da vesícula 
seminal para a formação do 
ducto ejaculatório. 
 
Ducto Deferente – Vasectomia 
Consiste em seccionar os canais deferentes, que conduzem os espermatozoides dos 
testículos em direção ao meio externo. 
O esperma continua sendo produzido e os hormônio sexuais masculinos continuam sendo 
fabricados e lançados no sangue. Assim, o homem possui desejo sexual, é potente e ejacula 
normalmente. O sêmen sai, mas os espermatozoides não saem junto. 
 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
PRÁTICA DUCTO DEFERENTE: camada muscular beeem grossa, 
lúmen irregular (muitas vezes estrelado), pseudoestratificado 
com estereocílios. Como diferenciar do epidídimo: lúmen 
irregular e grossa camada muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ducto Ejaculador: 
- Túbulo reto mais curto que penetra na próstata. 
- Formado pela ligação da ampola do ducto deferente à 
vesícula seminal, isto é, ducto ejaculador (ducto deferente + 
vesícula seminal). 
- Termina na região de perfuração da uretra prostática no 
colículo seminal. 
- Não tem mais camada muscular. 
- Epitélio simples cilíndrico. 
A uretra masculina tem a região prostática, que é onde 
termina. O ducto ejaculador se abre nesse local para que 
ocorra a mistura. Ele chega levando os espermatozoides e ocorre mistura com a secreção 
da próstata e da vesícula seminal, pois ele é formado pela junção do ducto eferente com o 
ducto da vesícula seminal. 
 
Glândulas Genitais Acessórias 
• Vesículas Seminais 
• Próstata 
• Glândulas Bulbouretrais 
- São o meio de liberar os espermatozoides. 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Vesículas Seminais: 
- Estruturas tubulosas, altamente contorcidas e 
dependentes de andrógenos. 
- Formada por três túnicas: 
• Cápsula de tecido conjuntivo frouxo. 
• Túnica média de músculo liso (com camadacircular interna e longitudinal externa). 
• Mucosa de revestimento altamente pregueada, 
revestida por epitélio que varia do simples cúbico ao cilíndrico alto e 
pseudoestratificado. 
 
Função: 
- Secreção de líquido alcalino viscoso que constitui 70-80% do 
ejaculado humano. 
*Alcalino para alcalinizar o pH vaginal. 
- Proteínas seminais coagulantes. 
- Produzem fluido seminal rico em frutose (maior fonte de 
energia para os espermatozoides), que constitui 70% do volume do 
sêmen. 
- Rico em proteínas seminais coagulantes com frutose, que também é 
formada pelas células de Sertoli. 
- Prostaglandinas. 
- Lipocromo (confere a cor amarelo-clara ao sêmen). 
 
 
 
 
 
PRÁTICA VESÍCULA SEMINAL: parece uma borboleta, os 
pregueamentos da mucosa se conectam (isso faz diferenciar da tuba 
uterina), epitélio cilíndrico simples ou pseudoestratificado. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Próstata: 
Maior glândula acessória do trato genital masculino e única 
ímpar. 
1) Cápsula: 
• Tecido conjuntivo denso não-modelado. 
• Ricamente vascularizada. 
• Entremeada por células musculares lisas. 
2) Glândulas tubuloalveolares 
• Glândulas periuretrais da mucosa: mais próximas da 
uretra e mais curtas. 
• Glândulas periuretrais da submucosa: mais longas que 
as glândulas da mucosa. 
• Glândulas principais: ramificadas compostas 
periféricas; maiores e mais numerosas. 
- Cada glândula possui seu próprio ducto, que lança o 
produto de secreção na uretra prostática. 
3) Uretra prostática 
 
Mª Antônia Coelho 103 
- As glândulas são revestidas por um epitélio simples cúbico ou pseudoestratificado 
cilíndrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Corpos amiláceos ou concreções prostáticas: ficam na luz do alvéolo prostático; é 
uma mistura de glicoproteínas; não tem uma função definida. Com o 
envelhecimento essas estruturas aparecem mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Função: 
- Secreção de líquido alcalino que: 
• Neutraliza o conteúdo vaginal ácido. 
• Proporciona nutrientes e transporte para os espermatozoides. 
• Liquefaz o sêmen. 
Porção glandular 
Parte da uretra prostática 
Ductos que liberam as 
secreções provenientes 
das glândulas 
 
Mª Antônia Coelho 103 
- Enzima 5-alfa-redutase transforma a testosterona em diidrotestosterona (5x mais 
potente), que é importante para a secreção da próstata. 
- Secreção prostática é um líquido viscoso com fosfatase ácida específica da próstata, 
amilase e fibriolisina que ajudam a liquefazer o sêmen. 
- Antígeno prostático específico (APS): valioso marcado para detecção precoce do câncer 
de próstata. Os níveis ficam aumentados. 
 
PRÁTICA PRÓSTATA: tem os corpos amiláceos (compressões 
prostáticas) que parecem um dedão e são um sinal 
patominogênico (só tem na próstata). Epitélio simples cúbico a 
pseudoestratificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas Bulbouretrais (glândulas de Cowper): 
- Localizadas na raiz do pênis (é um par de glândulas). 
- São compostas por vários lóbulos contendo porções secretoras tubuloalveolares e um 
ducto excretor que desemboca na uretra peniana. 
- Epitélio de revestimento cilíndrico. 
Função: 
• Secreção mucosa (galactose e ácido siálico). 
• LUBRIFICANTE 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Seu fluido viscoso precede a emissão do sêmen ao longo da uretra peniana. Então não só 
lubrifica, mas neutraliza também os ácidos provenientes da urina. É como se fizesse uma 
“limpeza” da uretra esponjosa para garantir a saúde dos espermatozoides, uma vez que a 
área de saída é a mesma para urina e sêmen. 
* Contribui pouco pro volume do sêmen, ajuda mais na lubrificação. 
 
Núcleo na base. 
Citoplasma mais esbranquiçado por conta do 
muco que é secretado pelas glândulas 
bulbouretrais. 
 
 
 
 
Pênis 
- Formado por três colunas de tecido erétil envoltas por 
uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica 
albugínea. 
- Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 
Colunas de tecido erétil: 
• Corpos cavernosos (D e E) – dorsalmente. 
• Corpo esponjoso – ventralmente. 
o Extremidade distal do corpo esponjoso: 
glande do pênis. 
- Órgão de copula, eliminação do sêmen e da urina. 
- Mais externamente, todo o pênis (corpos cavernosos e 
corpo esponjoso), vai ser revestido por uma capsula de 
tecido conjuntivo frouxo que mais externamente vai ser revestido pela pele. 
Túnica albugínea (denso modelado) -> conjuntivo frouxo -> pele (estratificado 
pavimentosos queratinizado). 
*O tecido conjuntivo frouxo é revestido pela pele sem hipoderme. 
Prepúcio: bainha de pele retrátil, revestida por epitélio estratificado pavimentoso não-
queratinizado. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
Em rosa: túnica albugínea. 
Em verde: luz da uretra esponjosa. 
Em azul: epitélio. 
Espaços pretos: espaços vasculares 
(onde o sangue passa). 
 
A ereção ocorre quando o fluxo 
sanguíneo é deslocado para os 
espaços vasculares dos corpos 
cavernosos e do corpo esponjoso, e é 
com esse mecanismo que ocorre a 
ereção, já que o pênis fica túrgido O 
sangue chega, incha e não sai; é isso que mantem a ereção. 
 
Sangue chega pelas artérias e comprime as veias, mantendo, assim, o pênis ereto (se 
comprime a veia que drena, não tem como o sangue ser drenado).

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