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Mairla Tabosa de Oliveira │ Medicina Veterinária │ 6º semestre │ Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos 6 Carbúnculo Sintomático, Edema Maligno, Gangrena Gasosa Etiologia • ocasionado por várias bactérias do gênero Clostrdium. Espécie Hospedeiro Doença Entrada Sinais clínicos e pós mortem C. chauvoei Terneiros 3-24 meses C. sintomático Gangrena gasosa endógena Morte subida, necrose muscular, especialmente no músculo cardíaco Ovinos feridas Odor rançoso, músculos enegrecidos, crepitação C. septicum Bovinos Ovinos e Suínos de todas as idades Edema maligno Exógena por feridas Febre, edema úmido com gás Músculos enegrecidos Ovinos endógena Lesões localizadas no abomaso C. novyi A Ovinos feridas Edema na cabeça e pescoço Bovinos Ovinos Gangrena gasosa feridas Lesões semelhantes ao edema maligno Morte súbita pode ocorrer C. sordelli Bovinos Ovinos Gangrena gasosa feridas Similar ao edema maligno C. perfringens tipo A Humanos caninos Gangrena gasosa feridas Edema, necrose tecidual e gangrena gasosa Patogenia •A origem das bactérias pode ser endógena (carbúnculo sintomático) ↳ os endósporos ingeridos nas pastagens vão ao intestino e são absorvidos indo se depositar nos músculos. Quando o animal sofre uma lesão, esta leva a uma necrose muscular reduzindo a tensão de oxigênio e permitindo a disseminação bacteriana. • Exógena (edema maligno/gangrena gasosa). ↳ a bactéria presente no solo e fezes contamina feridas que por suas características necróticas permitem a multiplicação dos bacilos e produção de toxinas. ↳ hemolisinas (aspecto escuro) e lecitinases Epidemiologia •Ruminantes e suínos são afetados •No edema maligno a infecção é muito comum em fêmeas que pariram em solo contaminado por fezes e nos ovinos após a caudectomia •Situações de estresse levam a uma redução na oxigenação dos tecidos periféricos, podendo levar a precipitados surtos de carbúnculo sintomático •Geralmente acomete animais em excelente estado nutricional, logo, com uma grande taxa de deposição muscular, o que reduz a oxigenação dos tecidos. Sinais clínicos •Manqueira, Perda de apetite, Febre alta, Cólicas, Parada ruminal, Respiração acelerada, Apatia, dispnéia, •tumores crepitantes quentes e dolorosos, que aparecem geralmente no pescoço, paletas, peito e flancos. •O interior da boca apresenta coloração escura. •A morte pode ser superaguda (8-12h) ou aguda (36- 72h). Diagnóstico •Além da anamnese e sinais clínicos, os achados de necropsia e isolamento dos agentes envolvidos é muito importante. •imunofluorescência direta (IFD) Mairla Tabosa de Oliveira │ Medicina Veterinária │ 6º semestre │ Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos 7 •imunohistoquímica (IHQ), em cortes histológicos e/ou esfregaços de cultivo •PCR Tratamento •Geralmente a morte é aguda e não há tempo para desenvolver um protocolo terapêutico. Controle e prevenção •práticas de manejo e de higiene •Os animais mortos devem preferencialmente ser enterrados ou queimados •vacinação dos animais: deve ser feita a partir dos 4-6 meses de idade, revacinação após 21 dias e anual.
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