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Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO Mantida UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Modalidade Licenciatura São Paulo – SP 2013 PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA INTRODUÇÃO Com base nesses princípios e de acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) nº 9.394/96; as Diretrizes Curriculares Nacionais da Formação Docente postas no Parecer CNE/CP nº 9/2001, no Parecer CNE/CP nº 28/2001 e no Parecer nº CNE/CP 2/2002; na Resolução CNE/CP nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, que trata da Prática como Componente Curricular para a formação docente; e considerando as Normas Gerais de Graduação da Universidade Paulista (UNIP), o Projeto Político Pedagógico do Curso de Pedagogia e as discussões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante, defendemos a tese de que a prática é o próprio modo como as ações vão sendo feitas e cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Assim, a realidade é um movimento constituído pela prática e pela teoria como faces de um dever mais amplo, consistindo a prática no momento pelo qual se busca fazer algo, produzir alguma coisa e que a teoria procura conceituar, significar e, com isso, administrar o campo e o sentido dessa atuação (PIMENTA, 2003). Nesses termos, a prática no curso de Pedagogia tem o tratamento de um componente curricular que carrega certo vínculo com o Estágio Supervisionado, embora não se restrinja a ele, pois, assim como Pimenta e Lima (2006), entendemos que o estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. Assim, partilhamos o mesmo ponto de vista das autoras, que apontam que o estágio não é a prática, mas sim a representação da prática. OBJETIVO GERAL Desenvolver um projeto que constitua numa experiência que possibilite a participação ativa do aluno no processo dinâmico de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento de sua capacidade de observação, reflexão, crítica e de criação. Essa participação deve permear todo o processo de desenvolvimento do projeto, desde sua concepção até o acompanhamento das ações previstas e correspondente avaliação. Esse trabalho deve oferecer ao aluno a oportunidade de: • participar da definição dos temas a serem trabalhados; • fortalecer sua autonomia, comprometimento com o trabalho e responsabilidade compartilhada com colegas e professores; • debater e confrontar suas ideias, experiências e resultados de pesquisas a partir do aprofundamento, enriquecimento, construção ou reelaboração coletiva de conhecimentos e conceitos; • juntamente com colegas, participar da produção de conhecimentos significativos e funcionais para todo o grupo; • estimular e valorizar diferentes habilidades, potencialidades e aptidões dos alunos; • apreender e interpretar conceitos, assuntos e informações, utilizando o conteúdo próprio de diferentes disciplinas; • formar uma visão global da realidade, segundo os múltiplos elementos que nela se inter- relacionam. PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS PROJETOS Estabelecemos o vínculo dos Projetos e Prática de Ação Pedagógica ao Estágio Supervisionado por compreendermos que, durante os momentos em que o aluno estiver observando a prática pedagógica como instrumento de aprendizagem, poderá analisar a realidade educacional dos diferentes contextos e propor projetos de intervenção da realidade observada. É notório que o exercício de qualquer profissão é prático no sentido de que é o aprender a fazer “algo” ou realizar uma “ação”. A profissão de professor também é prática e, como tal, o modo de aprender a profissão se dará conforme a perspectiva da imitação. A partir da observação, imitação, reprodução e, às vezes, da (re)elaboração dos modelos existentes na prática, consagrados como bons, esse aprendizado será realizado (PIMENTA; LIMA, 2006). Não obstante, entendemos que o estágio por si só não contempla a formação do pedagogo no contexto das exigências deste novo século. Por outro lado, os Projetos de Ação Pedagógica poderão subsidiar essa formação à medida em que estes propiciam aos licenciandos momentos de elaboração, ação e reflexão. Por este motivo, embora o projeto inicie somente no primeiro período do curso em concomitância com o início do estágio supervisionado obrigatório, sugerimos temáticas de pesquisa que contemplam disciplinas desde o primeiro período. Muitas vezes, os alunos aprendem com os professores, observando-os e imitando-os, mas também elaboram seu próprio modo de ser a partir da análise crítica do modo de ser do docente. Nesse processo, escolhem, separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos e se adaptam aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de suas experiências e dos saberes que adquiriram. Entretanto, esse aprendizado se dá também no espaço acadêmico. Portanto, no curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica estão atrelados às disciplinas que carregaram vínculo à especificidade de cada projeto. Eles estão inseridos desde o primeiro período do curso, com o propósito de colaborar para a formação da identidade do professor pesquisador, reflexivo e atuante na sociedade a partir da articulação com as demais disciplinas e mediante ações educativas integradoras que estreitem o vínculo universidade-escola-comunidade. Ao transcenderem a sala de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, o conjunto do ambiente da escola e a própria educação escolar, os Projetos e Prática de Ação Pedagógica podem envolver-se com órgãos normativos e executivos dos sistemas de ensino, agências educacionais não escolares, entidades de representação profissional, famílias e comunidade. Nessa perspectiva, partimos do pressuposto de que os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica se constituem na formação mediante a relação educação-trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em cada disciplina e sua articulação com os conteúdos e métodos trabalhados nos períodos e integrando os componentes curriculares acadêmico, laboral e investigativo a partir da observação, vivência e simulação da prática profissional desde o início da vida universitária. A carga horária desses projetos é de 300 horas que, embora constem somente do sexto período são componentes curriculares obrigatórios (objeto de promoção ou reprovação) distribuídos em todos os períodos sob orientação da coordenação do curso de Pedagogia ou por professor por ele designado para este fim. É, portanto, uma atividade pela qual transitam de forma coerente e organizada os conhecimentos das diversas áreas de estudo que, sobretudo, assumem caráter integrador no curso. Entre as ações a serem desenvolvidas pelo aluno no âmbito da prática, destacam-se a participação em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema na comunidade escolar ou extra-escoltar e a realização de oficinas e minicursos diversos. As atividades são desenvolvidas a partir do embasamento teórico fundamentado nas disciplinas âncoras norteadoras dos projetos e da observação do ambiente educativo nos momentos de realização do Estágio Supervisionado, (quando for o caso) que representa o futuro campo de atuação do profissional e serve como oportunidade para o conforto entre a teoria apreendida e a prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades respeitam os níveis de assimilação, que depende das condições teórico-metodológicas do aluno. Por isso, em várias situações de aula, a prática poderá vincular-se à relação educação- trabalho como meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para o exercício da profissão. Os Projetos de Ação Pedagógica estarão ancorados nas seguintes disciplinas: • 3º período– Orientação e Prática de Projetos na Infância; • 4º período – Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional; • 5º período – Orientação e Prática de Projetos de Ensino Fundamental; • 6º período – Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e não Escolares. Os professores dessas disciplinas serão os orientadores dos projetos que poderão ser realizados em grupos. Essa forma de organização justifica pelo fato de o estudante que pretendemos formar há de ser crítico; criativo; capaz de estabelecer relações e fazer julgamentos; atuante; responsável; comprometido com o que faz; bem informado; capaz de se perceber no grupo e atuar no sentido de seu fortalecimento e de sua coesão. OPERACIONALIZAÇÃO DOS PROJETOS Feita a escolha do tema, o aluno deverá empreender um levantamento bibliográfico para fundamentar o projeto que pretende desenvolver. Feito isso, o trabalho deverá partir de uma situação concreta que se configure como uma questão relevante e significativa a ser tratada pelo grupo (excepcionalmente o trabalho poderá ser realizado individualmente). O importante nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma questão importante e que seja assumido por todos com envolvimento e participação ativa. Para tanto, o professor orientador subsidiará os alunos na escolha dos temas por meio da exploração inicial do assunto na percepção dos alunos. Entendemos que esse processo deve constituir o ponto de partida para explicitar as questões subjacentes que justificam o trabalho, levantar subsídios para o planejamento do que deve ser feito e tornar mais claro para todos os alunos o tema que se pretende trabalhar. Além disso, é nesse momento que o professor vai detectar o que os alunos já sabem, identificando, também, o que precisam saber, de modo que o desenvolvimento do projeto tome seu rumo a partir do nível de compreensão dos alunos, ou seja, das questões que o próprio grupo possa colocar. Para responder às questões ou hipóteses levantadas, o grupo precisará se organizar e definir as estratégias de ação, os papéis, as tarefas e as atividades. É importante que se criem situações nas quais os alunos tenham participação ativa e que, por meio de diferentes recursos e atividades, se confrontem com novas ideias e conceitos. Para isso, eles precisam tomar como base os referenciais teóricos tanto das disciplinas âncoras como de disciplinas afins, seja trabalhando individualmente ou em grupo, pesquisando, fazendo entrevistas, utilizando a biblioteca ou outros espaços físicos ou virtuais da universidade, consultando revistas, jornais ou outros periódicos etc. O entendimento de prática presente nesses projetos é o de desenvolvimento de habilidades instrumentais necessárias à implementação da ação docente. Um curso de formação estará dando conta do aspecto prático da profissão na medida em que possibilite o treinamento em situações experimentais de determinadas habilidades consideradas, a priori, como necessárias ao bom desempenho docente (PIMENTA; LIMA, 2008). As disciplinas mencionadas fazem parte da estrutura curricular do curso de Pedagogia e têm professores que são responsáveis pela orientação dos projetos dos alunos e acompanhamento e avaliação dos relatórios gerados pelos resultados de cada projeto finalizado, com a possibilidade de apresentação por meio de oficinas, comunicações, simulações etc. para o grupo classe ou para os demais alunos da instituição respeitando o contexto em que o curso está inserido. Para os alunos do curso em EaD, a apresentação dos resultados dos projetos poderá será feita por meio de painéis que serão enviados previamente aos professores orientadores e divulgados em tempo real para todos os polos, com momentos de interatividade entre alunos e professores ou apenas para o professor orientador no ambiente virtual de aprendizagem. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Seguir o Manual de Normatização da UNIP disponível no site www.unip.br (acessar a biblioteca, serviços e guia de normatização), para compor o trabalho final escrito que será entregue ao professor supervisor ou postado no ambiente virtual de aprendizagem. Se preferir utilize o link: http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf O PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA COMO PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Espera-se que o futuro pedagogo seja capaz de elaborar e orientar projetos pedagógicos que possam intervir positivamente na realidade educacional brasileira. Portanto, esse é o momento para que ele possa iniciar o processo apresentando uma proposta de intervenção com base na realidade observada levando em consideração a diversidade socioeconômica e cultural do país. Para tanto, o futuro pedagogo precisa saber que o projeto de intervenção é um projeto que será inserido a um projeto político pedagógico sistematizado e que precisará apenas ser revisado a fim de que contemple um tema. http://www.unip.br/ http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf A título de sugestão, apresentamos, a seguir, duas propostas para o desenvolvimento do projeto: Primeira proposta: desenvolver o projeto dos seguintes temas: • Terceiro período: as correntes pedagógicas da educação infantil e a profissionalização docente no contexto da atualidade que são fundamentais para a formação dos pedagogos. • Quarto período: A busca do conhecimento por meio do ensino de Matemática e Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Este projeto será de grande valia para que o aluno possa compreender o quanto esses dois componentes curriculares são fundamentais para o desenvolvimento do raciocínio lógico da criança. • Quinto período: A busca do conhecimento por meio do ensino de História e Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Este projeto será ideal para o estudante que busca compreender o papel do professor na formação humanística da criança. • Sexto período: a formação docente e o projeto de intervenção: um olhar do formando em Pedagogia. Sugere-se que neste momento o estudante que já tem uma formação teórica mais consistente reviste seus projetos realizados no decorrer do curso e faça uma reflexão propondo mudanças na atuação do educador da infância. ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO • TEMA: ( a escolha deverá recair sobre um dos temas citados nessa orientação) - A indicação da temática a ser trabalhada, tem que refletir a necessidade a ser superada. • JUSTIFICATIVA: (porque vale a pena trabalhar com projetos na escola?) - É o que transmite a dimensão do que vai ser trabalhado. • SITUAÇÃO PROBLEMA: (dificuldades referentes à temática, que podem ser discutidas/solucionadas, por meio de intervenção pedagógica). • PÚBLICO ALVO: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o grupo de alunos e/ou professores com o qual se vai trabalhar. • OBJETIVOS: (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar, alcançar...) - O objetivo consta de duas partes: o que se vai fazer que é a indicação da ação que será realizada e para que fazê-lo que é a indicação do que se pretende alcançar, a finalidade. • EMBASAMENTO TEÓRICO: (textos com base no conteúdo estudado que faça referência ao tema escolhido, à situação-problema que se quer discutir e os objetivos a serem alcançados) • PERCURSO METODOLÓGICO: o quê envolver como caminhos a serem trilhados para alcance dos objetivos pretendidos (atividades, estratégias, habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da escola, construção coletiva). • RECURSOS: disponibilidade material, tanto física como humana são os recursos que torna exeqüíveis o projeto • CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: dando um caráter efetivo, fazendo parte do currículo da escola e, não apenas de um calendário de eventos. • AVALIAÇÃO: é um procedimento que mostra se o que está sendodesenvolvido avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto. “A avaliação significativa se faz no próprio processo, como parte dele, enquanto ele se desenvolve, sem que, para isto, se deva sempre realizar uma parada formal.” (Gandin, 2000). Segunda proposta: desenvolver o projeto a partir de tema das linhas de pesquisa da Pedagogia (apêndice). Além das temáticas aqui apontadas, propomos também que o aluno de Pedagogia tomando como base a formação pedagógica até então obtida, desenvolva seu projeto a partir de um dos temas sugeridos em nossas Linhas de Pesquisa para a realização do Trabalho de Curso. Espera-se que o aluno, a partir das observações sistemáticas realizadas durante o cumprimento de seu estágio supervisionado, identifique situações no cotidiano escolar que necessitem de intervenção e que, as temáticas sugestionadas possam contribuir para a realização do projeto. Considerando-se que um projeto bem elaborado necessita de tempo para sua operacionalização, caso o aluno opte por essa opção, os resultados dessa pesquisa poderão culminar em seu trabalho de curso a ser entregue no sexto período. Para tanto, deverá organizar um cronograma que contemple os quatro períodos do curso, ou seja, do terceiro ao sexto. Fases do Projeto Primeira fase (terceiro período) o aluno ou grupo de alunos deverá iniciar a redação de seu projeto contemplando as seguintes fases. 1) Escolha do tema: a escolha dever recair sobre os temas sugeridos no final dessa orientação. O aluno ou grupo de alunos deve ter em mente que o tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. 2) Justificativa: a justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade. Nunca é demais relembrar que A justificativa deve ser elaborada em texto único, sem tópicos. a) Delimitação: Como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é pôr limites. O que delimitar? - Área específica do conhecimento; - Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; - Período focalizado na pesquisa. b) Relevância: deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade, ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e a sociedade de maneira geral ou específica. 3) Problema: sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos. Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada, dispensando, portanto, um projeto de pesquisa. Em segundo lugar, não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. O estudante ou grupo de estudantes precisa ter em mente que o problema é uma interrogação que o pesquisador faz à realidade. Além disso, é necessário também esclarecer o que é uma problemática e um problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes. Para exemplificar o que foi exposto, a educação pode ser enquadrada em problemáticas de ensino, políticas públicas, financiamento, formação inicial de professores, demanda escolar, inclusão, diversidade etc. Não obstante, não podemos esquecer que o problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem como observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se pretende pesquisar para, posteriormente, formular questões significativas sobre o problema. A formulação mais frequente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de uma questão ou interrogação. 4) Hipóteses: a hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações. A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico. Por sua vez, as variáveis são características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade. “É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2000, p. 161). Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção. Portanto, precisamos ter claro que a pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s). Hipóteses não são perguntas, mas sim afirmações. Para exemplificar podemos partir do pressuposto de que a falta de definição de políticas públicas de educação é a causa do baixo crescimento econômico do país. Se você estiver estudando a relação entre educação e desenvolvimento essa pode ser uma hipótese de pesquisa que poderá ser confirmada ou refutada (não confirmada). Mas isso você ficará sabendo somente após a realização da pesquisa. 5) Objetivos: nessa parte o aluno ou grupo de alunos formula as suas pretensões com a pesquisa. Ele (eles) define (m), esclarece (m) e revela (m) os focos de interesse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos. a) Objetivo Geral: relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo. b) Objetivos Específicos: definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo. Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser: analisar - avaliar - compreender - constatar - demonstrar - descrever - elaborar - entender - estudar - examinar - explicar - identificar - inferir - mensurar - verificar Contudo, não podemos esquecer que para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. Os alunos precisam tomar muito cuidado na elaboração de seus projetos e os orientadores (professores),por sua vez, devem ficar atentos para orientá-los. Feita essa parte o aluno deverá apresentar o seu projeto em forma de texto para o professor e, se for o caso, postá-lo no sistema. Se bem elaborado esse documento deverá ter entre oito e dez páginas. Pede-se que as referências utilizadas nesse caso seja todas registradas no final do texto, conforme normas definidas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo fase (quarto período) - considerando-se que o aluno ou grupo de alunos já apresentaram a primeira fase do projeto (itens 1 a 5) ele (eles) deve (devem) resgatar o projeto apresentado e dar continuidade ao trabalho iniciado no semestre anterior. Nesse semestre os alunos deverão realizar as etapas 6 e 7 que serão descritas a seguir. 6) Revisão da literatura: Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa. Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta. Embora, o estudante de graduação tenha um pouco de dificuldade elaboração de textos acadêmicos, ele precisa ter ciência de que a revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações. Portanto, o orientador dever ficar atento para exigir que o texto seja dialógico, que aluno (aluno) converse (m) com o texto). Ao realizar essa parte do projeto os alunos estarão organizando as seções (capítulos) do texto final (relatório de pesquisa). É claro que, muito provavelmente, o texto sofrerá modificações na redação final. Sugere-se três seções para essa parte que deverão ser organizadas em títulos e sub-títulos, conforme orientações previstas na ABNT para a redação de textos acadêmicos disponível em <http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>. Acesso em: 17/02/2013. Cada seção deverá ter em torno de dez páginas. 7) Procedimentos metodológicos: são o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa. Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa. A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa. Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas. Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa. Em uma pesquisa existem métodos de abordagem e métodos de procedimento. O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador, enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo de pesquisa. Os métodos de abordagem podem ser: hipotético-dedutivo, indutivo, fenomenológico, dialético, positivista, estruturalista e hermenêutico. Por sua vez, os métodos de procedimentos podem ser: histórico, estatístico, comparativo, observação, monográfico, econométrico e experimental. Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: • de campo; • bibliográfica; • descritiva; • experimental. Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados. As técnicas mais comuns são: • questionários (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador); • formulários (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador); • entrevistas (estruturada ou não estruturada); • Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131). • levantamento documental; • observacional (participante ou não participante); • estatísticas. Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicados as amostragens (população a ser pesquisada), o local, os elementos relevantes, o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que você (s) trilhará (ão) para concretizar a pesquisa. Concluída essa parte, o aluno deverá apresentar ao professor e/ou, se for o caso, postar no sistema. Terceira parte (quinto período) - o aluno deverá operacionalizar o projeto. Nesse momento, espera-se que ele (eles) faça (m) a coleta de dados tomando como base o procedimento escolhido para empreender o projeto. Espera-se que o aluno ou grupo de alunos que já tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade educacional a partir das observações feitas durante o cumprimento do estágio supervisionado obrigatório em educação infantil e ensino fundamental resgatem situações merecedoras de intervenção em seus projetos. Para tanto, eles deverão se valer da revisão bibliográfica realizada nos semestres anteriores para a apresentação, análise e interpretação dos dados. Essa seção representa a parte principal do projeto, portanto deve ser realizada com muito afinco. Como qualquer projeto bem elaborado deve ser apresentada em forma de texto dialógico e conter de cinco a oito páginas escritas de acordo com as normas cultas da língua escrita. Feito isso, o ou grupo de alunos deverá (ão) apresentar ao professor e/ou, se for o caso, postar no sistema. Quarta parte (sexto período) - nesse momento, o aluno ou grupo de alunos deverá (ão) fazer uma reflexão (revisitar) a pesquisa realizada durante os semestres anteriores e propor as considerações finais ou conclusões, rever a redação e reescrever a introdução do trabalho. Segundo a NBR 14725/2005, a conclusão é um processo de síntese dos principais resultados e ideias correspondentes aos objetivos ou hipóteses do trabalho, podendo conter, opcionalmente, desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, recomendações, repercussão do trabalho, encaminhamentos do autor (aluno ou grupo de aluno) etc. A finalização da parte textual deve ser feita a partir dos elementos e resultados levantados ao longo do trabalho. Na conclusão, também aparecerá o posicionamento pessoal do estudante ou grupo de estudantes diante dos problemas/objetivos apresentados e soluções encontradas (ou não) durante o desenvolvimento do trabalho. Da mesma forma, como nas conclusões parciais apresentadas na seções do desenvolvimento do texto, a tomada de posição pessoal do autor (aluno ou grupo de aluno) do trabalho deverá aparecer de maneira resumida (NUNES, 2008). Para os trabalhos de natureza aplicada, que possuem cunho mais prático como esse é possível acrescentar à conclusão as recomendações que o autor (aluno ou grupo de aluno) do trabalho faz a partir do que estudou e investigou (proposta de intervenção). Mazzaroba e Monteiro (2006) recomendam o uso do verbo no passado na parte que envolver a reconstrução dos assuntos abordados no desenvolvimento: ‘Na segunda seção, constatou-se que ...’; ‘No estudo, ficou evidenciado que...’. É importante que aluno (alunos) amarre (m) o pensamento e contribuições que acredita(m) ter dado/tenha conseguido com o trabalho, mas sem apresentar novas informações que não tenham sido já apresentadas no corpo do texto. Tanto na conclusão como na introdução não há lugar para notas de rodapé e nem para citações diretas de autores, a não ser aqueles pensamentos meramente ilustrativos. Esses mesmos estudiosos consideram que otermo ‘Considerações finais’ é mais adequado para os trabalhos de graduação pelo fato de que muitas vezes o tema não é conclusivo, mas aberto, e restrito a nível de ensino. Contudo, dependendo da forma como o assunto foi tratado, esses autores salientam que não há nenhum problema quanto ao emprego do termo "conclusão". Além disso, o aluno (s) deve (m) (re) elaborar a introdução que é a primeira parte do texto na medida em que define a natureza do trabalho, o tema, o problema, as hipóteses se houver, os objetivos, as justificativas, a metodologia e/ou outros elementos necessários para situar o trabalho, além da descrição rápida do conteúdo apresentado em cada seção, mas sem oferecer elementos conclusivos antecipados. Essas questões podem ser tratadas de forma conjunta na redação da introdução, apenas separando os assuntos em parágrafos, ou podem ser segmentadas em tópicos, como se fossem subitens, com subtítulos, conforme as orientações do professor. A introdução é o primeiro título com indicativo de número do trabalho acadêmico. Embora o presente do indicativo também seja aceito, sugere-se que você use verbos no futuro e na terceira pessoa, pois este modo de escrever produz um efeito de sentido de objetividade no trabalho: ‘Este trabalho tratará da…’. ‘Na sequência do estudo, serão discutidos os…’. Não se usam citações diretas de autores/fontes na introdução. Por esses motivos é que recomendamos que a redação da introdução seja a última parte do trabalho a ser elaborada, quando o (s) aluno (s) já terá a visão do todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando pensamos em introduzir no currículo de Pedagogia o componente curricular Projeto e Práticas de Ação Pedagógica, tivemos a intenção de garantir ao estudante de Pedagogia uma maior aproximação com a prática de pesquisa educacional. Partimos do pressuposto de que o estudante, ao observar as práticas pedagógicas no cotidiano escolar, nos mais diversos contextos socioeconômicos e culturais do país, poderá aprender e propor soluções inovadoras, conforme a realidade de cada contexto. Isto será possível porque ele (ela) terá a oportunidade de vivenciar a prática que não se dissocia da teoria. Isso posto, com base em sua formação teórica, ele (ela) poderá sugerir uma proposta intervencionista em prol da melhoria da qualidade da educação observada respeitando a identidade e os interesses de cada comunidade. REFERÊNCIAS GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed.São Paulo: Atlas, 1994 HERNANDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Arte Médicas, 1998. ______. Transgressão e mudança. Porto Alegre: Arte Médicas, 1998. MONTEIRO, Cláudia Servilha; MEZZAROBA, Orides. Manual de metodologia da pesquisa no direito: atualizado de acordo com as últimas normas da ABNT. São Paulo, Saraiva, 2006. PASCHOAL, Jaqueline Delgado; MACHADO, Maria Cristina Gomes. A história da educação infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.33, p.78-95,mar.2009. Disponível em: <www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33/art05_33.pdf>. Acesso em: 17/01/2013. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo, Cortez, 2008. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1985. UNIP. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. Disponível em: < http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>. Acesso em: 17/02/2013. Apêndice CURSO DE PEDAGOGIALINHAS DE PESQUISA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS Nº NOME DA LINHA DESCRIÇÃO TEMAS SUGERIDOS 01 Didática, Teorias de Ensino e Práticas Escolares Investigar as práticas educacionais e institucionais, assim como os saberes produzidos em Educação. Estudos sobre desenvolvimento e implementação de referenciais curriculares. Investigações sobre a pesquisa e a prática docente. Estudos sobre o desenvolvimento, implementação e prática das novas tecnologias de informação e comunicação nas diversas modalidades de ensino e as situações de aprendizagem. . Ensino de ciências e matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. . Ensino de história e geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. . Ensino de arte e educação física na educação da infância. . Didática e pesquisa Docente. . O papel da didática na formação do professor. . Metodologia de Pesquisa em Educação. . Referenciais curriculares e prática de ensino . Alfabetização e Letramento: concepções e práticas sobre as formas de aquisição da língua e das linguagens. . Educação de Jovens e Adultos 02 Ensino- Aprendizagem de Ciências, Matemática e Tecnologias Investigações sobre história e filosofia da educação em ciências, matemática e tecnologia e sua relação com a prática docente e a formação de professores. Pesquisas sobre a natureza, o conteúdo e a linguagem dos diversos instrumentos didáticos como: atividades lúdicas, experimentos, computadores, vídeos, laboratórios etc. e a importância destes recursos para o processo ensino- aprendizagem. . Educação matemática, científica e tecnológica. . Recursos didáticos aplicados às ciências, matemática e computação. . História e epistemologia das ciências, matemática e tecnologias. . Prática docente, didática e avaliação no processo de ensino-aprendizagem em ciências, matemática e tecnologias. 03 Educação e Cultura Pesquisas que investiguem o processo de ensino-aprendizagem das ciências e tecnologias em seus aspectos históricos, filosóficos ou sociológicos e as relações entre ciência e cultura, tendo como objetivo principal compreender seus efeitos no ensino de Ciências, Matemática e Tecnologias. Pesquisas sobre a cultura e seu conjunto de sistemas simbólicos. Estudos sobre a escola compreendida como uma organização sócio-cultural, e por isso heterogênea, multicultural, multiétnica e inserida em múltiplas realidades sociais. . Cultura no ensino de ciências, matemática e tecnologias . Ensino e multiculturalismo . Cultura e Educação . Escola como espaço multicultural e multiétnico. . Movimentos sociais e educação . Educação não formal . Literatura, história e cultura . Homem, linguagem e práticas discursivas 04 Formação de Professores Estudos sobre a formação inicial e/ou continuada de professores nas diferentes áreas do conhecimento. Pesquisas sobre cursos de licenciatura, programas de qualificação de professores e de formação continuada. Pesquisas que enfoquem as práticas de ensino-aprendizagem e a formação docente em sua relação com o Estado, as Instituições de Ensino Superior e a Sociedade. . Docência e pesquisa: práticas pedagógicas e teorias do ensino. . Formação continuada e qualificação do professor. . Formação docente e competência pedagógica. . O curso de Pedagogia e a formação docente: desafios e perspectivas. 05 Estado, Sociedade e Educação Pesquisas sobre as ações políticas nas diferentes esferas sociais que se relacionam ao processo educativo, estudos sobre a atuação do Estado e a implementação de políticas públicas. Estudos voltados para a relação entre educação e sociedade, educação pública e iniciativa privada, educação e organizações não governamentais, educação e meio ambiente. Pesquisas sobre a universalização e democratização do ensino, sistemas de avaliação externas e políticas educacionais. . Políticas públicas em educação . Educação como política de Estado . Educação e Sociedade: as interfaces institucionais doprocesso educativo . Políticas educacionais e sistemas de avaliação 06 Educação Especial Estudos sobre questões psicológicas, sociais, pedagógicas, filosóficas, históricas e culturais inseridas no processo educativo e relacionadas aos educandos que necessitam de recursos educacionais especiais. Pesquisas sobre intervenção pedagógica no processo educacional voltado para a educação especial. Investigações sobre políticas públicas e educação especial, assim como pesquisas sobre formação docente e educação especial. Pesquisas sobre as a inclusão de portadores de necessidades educativas especiais em contextos escolares. . Educação Especial: formação e prática Pedagógica. . Inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais: práticas pedagógicas e cultura escolar. . Linguagem e comunicação da com necessidades educacionais especiais. . Linguagem, Cognição e Educação Inclusiva. . Desenvolvimento e aprendizagem na perspectiva inclusiva . Abordagens Pedagógicas Inclusivas: as habilidades das crianças com deficiência visual e auditiva, desenvolvimento linguístico e LIBRAS. . Acessibilidade: novas tecnologias na construção de uma escola inclusiva. . As artes numa perspectiva inclusiva. Pesquisas em educação desenvolvidas sob a perspectiva filosófica que coloquem em discussão os aspectos lógicos, epistemológicos, éticos, estéticos ou políticos da educação. . Desenvolvimento, psicologia e educação 07 Filosofia, Psicologia, História, Educação e Estudos sobre História da Educação (educadores e idéias pedagógicas; instituições escolares, sua origem e desenvolvimento; práticas, representações e saberes escolares; organização de arquivos escolares e fontes documentais sobre a escola). Pesquisas teóricas e aplicadas em psicologia da educação; estudos sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem. Investigações que compreendam os aspectos socioculturais da escola enquanto instituição, do processo educativo e de seus agentes; estudos sobre a relação entre educação e sociedade, os processos de exclusão social, as ideologias, a diversidade cultural e os processos de reprodução da desigualdade. . Educação e trabalho . Movimentos sociais e educação não formal . Sociologia da educação . História da educação e historiografia . Filosofia e educação O8 Planejamento e Gestão Educacional Pesquisas que visam compreender os sistemas de ensino sob a perspectiva do planejamento e da gestão, tendo em vista os processos organizacionais e a dinâmica administrativa das instituições de ensino e da educação. Estudos sobre desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas em educação no que tange ao planejamento e financiamento de projetos e instituições de ensino. . Gestão em instituições educacionais . Organização, estrutura e políticas públicas em educação . Gestão e cotidiano educacional .Currículos e projetos pedagógicos . Gestão financeira e instituições educacionais . Políticas de financiamento em educação . O projeto político pedagógico e a gestão da escola. 09 Novas Tecnologias e Educação Pesquisas sobre os novos espaços de aprendizagem e a inserção de tecnologia digital, estudos sobre como a formação de educadores e as práticas pedagógicas que possuam como suporte as tecnologias da informação e comunicação. Estudos reflexivos e críticos sobre a intervenção educacional apoiada pelas Novas TICs. Desenvolvimento e implementação de softwares educacionais. . As Novas TICs e o processo de ensino aprendizagem . Softwares educacionais: desenvolvimento e implementação . Softwares educacionais: práticas e usos pedagógicos . Novas TICs e formação docente . O impacto das tecnologias na Educação . Educação a distância . Avaliação e Novas TICs 10 Estudos em Avaliação Estudos dos processos avaliativos nas dimensões institucional e da aprendizagem em suas diversas abordagens teóricas e metodológicas. Pesquisas sobre a função da avaliação no atual contexto histórico e social. . Avaliação da Aprendizagem . Avaliação institucional . Avaliação formativa . Avaliação como estratégia de ensino
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