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PPAP -1PROJETO E PRATICA DE ACAO PEDAGOGICA Completo (3)

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Mantenedora 
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO 
 
 
Mantida 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
Modalidade Licenciatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2013
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Com base nesses princípios e de acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDBN) nº 9.394/96; as Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Formação Docente postas no Parecer CNE/CP nº 9/2001, no Parecer CNE/CP nº 28/2001 e no 
Parecer nº CNE/CP 2/2002; na Resolução CNE/CP nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, que trata 
da Prática como Componente Curricular para a formação docente; e considerando as Normas 
Gerais de Graduação da Universidade Paulista (UNIP), o Projeto Político Pedagógico do Curso 
de Pedagogia e as discussões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante, defendemos a tese 
de que a prática é o próprio modo como as ações vão sendo feitas e cujo conteúdo é atravessado 
por uma teoria. Assim, a realidade é um movimento constituído pela prática e pela teoria como 
faces de um dever mais amplo, consistindo a prática no momento pelo qual se busca fazer algo, 
produzir alguma coisa e que a teoria procura conceituar, significar e, com isso, administrar o 
campo e o sentido dessa atuação (PIMENTA, 2003). 
Nesses termos, a prática no curso de Pedagogia tem o tratamento de um componente 
curricular que carrega certo vínculo com o Estágio Supervisionado, embora não se restrinja a 
ele, pois, assim como Pimenta e Lima (2006), entendemos que o estágio sempre foi identificado 
como a parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à 
teoria. Assim, partilhamos o mesmo ponto de vista das autoras, que apontam que o estágio não é 
a prática, mas sim a representação da prática. 
OBJETIVO GERAL 
Desenvolver um projeto que constitua numa experiência que possibilite a participação 
ativa do aluno no processo dinâmico de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento de sua 
capacidade de observação, reflexão, crítica e de criação. Essa participação deve permear todo o 
processo de desenvolvimento do projeto, desde sua concepção até o acompanhamento das ações 
previstas e correspondente avaliação. 
Esse trabalho deve oferecer ao aluno a oportunidade de: 
• participar da definição dos temas a serem trabalhados; 
• fortalecer sua autonomia, comprometimento com o trabalho e responsabilidade 
compartilhada com colegas e professores; 
• debater e confrontar suas ideias, experiências e resultados de pesquisas a partir do 
aprofundamento, enriquecimento, construção ou reelaboração coletiva de 
conhecimentos e conceitos; 
• juntamente com colegas, participar da produção de conhecimentos significativos e 
funcionais para todo o grupo; 
• estimular e valorizar diferentes habilidades, potencialidades e aptidões dos alunos; 
• apreender e interpretar conceitos, assuntos e informações, utilizando o conteúdo próprio 
de diferentes disciplinas; 
• formar uma visão global da realidade, segundo os múltiplos elementos que nela se inter-
relacionam. 
PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS PROJETOS 
Estabelecemos o vínculo dos Projetos e Prática de Ação Pedagógica ao Estágio 
Supervisionado por compreendermos que, durante os momentos em que o aluno estiver 
observando a prática pedagógica como instrumento de aprendizagem, poderá analisar a 
realidade educacional dos diferentes contextos e propor projetos de intervenção da realidade 
observada. 
É notório que o exercício de qualquer profissão é prático no sentido de que é o aprender 
a fazer “algo” ou realizar uma “ação”. A profissão de professor também é prática e, como tal, o 
modo de aprender a profissão se dará conforme a perspectiva da imitação. A partir da 
observação, imitação, reprodução e, às vezes, da (re)elaboração dos modelos existentes na 
prática, consagrados como bons, esse aprendizado será realizado (PIMENTA; LIMA, 2006). 
Não obstante, entendemos que o estágio por si só não contempla a formação do 
pedagogo no contexto das exigências deste novo século. Por outro lado, os Projetos de Ação 
Pedagógica poderão subsidiar essa formação à medida em que estes propiciam aos licenciandos 
momentos de elaboração, ação e reflexão. Por este motivo, embora o projeto inicie somente no 
primeiro período do curso em concomitância com o início do estágio supervisionado 
obrigatório, sugerimos temáticas de pesquisa que contemplam disciplinas desde o primeiro 
período. 
Muitas vezes, os alunos aprendem com os professores, observando-os e imitando-os, 
mas também elaboram seu próprio modo de ser a partir da análise crítica do modo de ser do 
docente. Nesse processo, escolhem, separam aquilo que consideram adequado, acrescentam 
novos modos e se adaptam aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de suas 
experiências e dos saberes que adquiriram. Entretanto, esse aprendizado se dá também no 
espaço acadêmico. 
Portanto, no curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), os Projetos e 
Práticas de Ação Pedagógica estão atrelados às disciplinas que carregaram vínculo à 
especificidade de cada projeto. Eles estão inseridos desde o primeiro período do curso, com o 
propósito de colaborar para a formação da identidade do professor pesquisador, reflexivo e 
atuante na sociedade a partir da articulação com as demais disciplinas e mediante ações 
educativas integradoras que estreitem o vínculo universidade-escola-comunidade. 
Ao transcenderem a sala de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, o conjunto do 
ambiente da escola e a própria educação escolar, os Projetos e Prática de Ação Pedagógica 
podem envolver-se com órgãos normativos e executivos dos sistemas de ensino, agências 
educacionais não escolares, entidades de representação profissional, famílias e comunidade. 
Nessa perspectiva, partimos do pressuposto de que os Projetos e Práticas de Ação 
Pedagógica se constituem na formação mediante a relação educação-trabalho, estabelecendo o 
vínculo entre a teoria em cada disciplina e sua articulação com os conteúdos e métodos 
trabalhados nos períodos e integrando os componentes curriculares acadêmico, laboral e 
investigativo a partir da observação, vivência e simulação da prática profissional desde o início 
da vida universitária. 
A carga horária desses projetos é de 300 horas que, embora constem somente do sexto 
período são componentes curriculares obrigatórios (objeto de promoção ou reprovação) 
distribuídos em todos os períodos sob orientação da coordenação do curso de Pedagogia ou por 
professor por ele designado para este fim. É, portanto, uma atividade pela qual transitam de 
forma coerente e organizada os conhecimentos das diversas áreas de estudo que, sobretudo, 
assumem caráter integrador no curso. 
Entre as ações a serem desenvolvidas pelo aluno no âmbito da prática, destacam-se a 
participação em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema 
na comunidade escolar ou extra-escoltar e a realização de oficinas e minicursos diversos. 
As atividades são desenvolvidas a partir do embasamento teórico fundamentado nas 
disciplinas âncoras norteadoras dos projetos e da observação do ambiente educativo nos 
momentos de realização do Estágio Supervisionado, (quando for o caso) que representa o futuro 
campo de atuação do profissional e serve como oportunidade para o conforto entre a teoria 
apreendida e a prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades respeitam os níveis 
de assimilação, que depende das condições teórico-metodológicas do aluno. 
Por isso, em várias situações de aula, a prática poderá vincular-se à relação educação-
trabalho como meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para o exercício da 
profissão. 
Os Projetos de Ação Pedagógica estarão ancorados nas seguintes disciplinas: 
• 3º período– Orientação e Prática de Projetos na Infância; 
• 4º período – Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional; 
• 5º período – Orientação e Prática de Projetos de Ensino Fundamental; 
• 6º período – Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e não 
Escolares. 
Os professores dessas disciplinas serão os orientadores dos projetos que poderão 
ser realizados em grupos. 
Essa forma de organização justifica pelo fato de o estudante que pretendemos formar há 
de ser crítico; criativo; capaz de estabelecer relações e fazer julgamentos; atuante; responsável; 
comprometido com o que faz; bem informado; capaz de se perceber no grupo e atuar no sentido 
de seu fortalecimento e de sua coesão. 
OPERACIONALIZAÇÃO DOS PROJETOS 
Feita a escolha do tema, o aluno deverá empreender um levantamento bibliográfico para 
fundamentar o projeto que pretende desenvolver. Feito isso, o trabalho deverá partir de uma 
situação concreta que se configure como uma questão relevante e significativa a ser tratada pelo 
grupo (excepcionalmente o trabalho poderá ser realizado individualmente). O importante nesse 
momento é que o tema escolhido realmente traduza uma questão importante e que seja assumido 
por todos com envolvimento e participação ativa. 
Para tanto, o professor orientador subsidiará os alunos na escolha dos temas por meio da 
exploração inicial do assunto na percepção dos alunos. Entendemos que esse processo deve 
constituir o ponto de partida para explicitar as questões subjacentes que justificam o trabalho, 
levantar subsídios para o planejamento do que deve ser feito e tornar mais claro para todos os 
alunos o tema que se pretende trabalhar. 
Além disso, é nesse momento que o professor vai detectar o que os alunos já sabem, 
identificando, também, o que precisam saber, de modo que o desenvolvimento do projeto tome 
seu rumo a partir do nível de compreensão dos alunos, ou seja, das questões que o próprio grupo 
possa colocar. 
Para responder às questões ou hipóteses levantadas, o grupo precisará se organizar e 
definir as estratégias de ação, os papéis, as tarefas e as atividades. É importante que se criem 
situações nas quais os alunos tenham participação ativa e que, por meio de diferentes recursos e 
atividades, se confrontem com novas ideias e conceitos. Para isso, eles precisam tomar como 
base os referenciais teóricos tanto das disciplinas âncoras como de disciplinas afins, seja 
trabalhando individualmente ou em grupo, pesquisando, fazendo entrevistas, utilizando a 
biblioteca ou outros espaços físicos ou virtuais da universidade, consultando revistas, jornais ou 
outros periódicos etc. 
O entendimento de prática presente nesses projetos é o de desenvolvimento de 
habilidades instrumentais necessárias à implementação da ação docente. Um curso de formação 
estará dando conta do aspecto prático da profissão na medida em que possibilite o treinamento 
em situações experimentais de determinadas habilidades consideradas, a priori, como 
necessárias ao bom desempenho docente (PIMENTA; LIMA, 2008). 
As disciplinas mencionadas fazem parte da estrutura curricular do curso de Pedagogia e 
têm professores que são responsáveis pela orientação dos projetos dos alunos e 
acompanhamento e avaliação dos relatórios gerados pelos resultados de cada projeto finalizado, 
com a possibilidade de apresentação por meio de oficinas, comunicações, simulações etc. para o 
grupo classe ou para os demais alunos da instituição respeitando o contexto em que o curso está 
inserido. 
Para os alunos do curso em EaD, a apresentação dos resultados dos projetos poderá será 
feita por meio de painéis que serão enviados previamente aos professores orientadores e 
divulgados em tempo real para todos os polos, com momentos de interatividade entre alunos e 
professores ou apenas para o professor orientador no ambiente virtual de aprendizagem. 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 
Seguir o Manual de Normatização da UNIP disponível no site www.unip.br (acessar a 
biblioteca, serviços e guia de normatização), para compor o trabalho final escrito que será 
entregue ao professor supervisor ou postado no ambiente virtual de aprendizagem. 
Se preferir utilize o link: 
http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf 
O PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA COMO PROPOSTA DE 
INTERVENÇÃO 
 
Espera-se que o futuro pedagogo seja capaz de elaborar e orientar projetos pedagógicos 
que possam intervir positivamente na realidade educacional brasileira. Portanto, esse é o 
momento para que ele possa iniciar o processo apresentando uma proposta de intervenção com 
base na realidade observada levando em consideração a diversidade socioeconômica e cultural 
do país. 
Para tanto, o futuro pedagogo precisa saber que o projeto de intervenção é um projeto 
que será inserido a um projeto político pedagógico sistematizado e que precisará apenas ser 
revisado a fim de que contemple um tema. 
http://www.unip.br/
http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf
A título de sugestão, apresentamos, a seguir, duas propostas para o desenvolvimento do 
projeto: 
 
Primeira proposta: desenvolver o projeto dos seguintes 
temas: 
 
• Terceiro período: as correntes pedagógicas da educação infantil e a 
profissionalização docente no contexto da atualidade que são fundamentais para a 
formação dos pedagogos. 
• Quarto período: A busca do conhecimento por meio do ensino de Matemática e 
Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Este projeto será de grande valia 
para que o aluno possa compreender o quanto esses dois componentes curriculares são 
fundamentais para o desenvolvimento do raciocínio lógico da criança. 
 
 
• Quinto período: A busca do conhecimento por meio do ensino de História e 
Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Este projeto será ideal para o 
estudante que busca compreender o papel do professor na formação humanística da 
criança. 
 
• Sexto período: a formação docente e o projeto de intervenção: um olhar do 
formando em Pedagogia. Sugere-se que neste momento o estudante que já tem uma 
formação teórica mais consistente reviste seus projetos realizados no decorrer do curso 
e faça uma reflexão propondo mudanças na atuação do educador da infância. 
 
ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE 
INTERVENÇÃO 
 
• TEMA: ( a escolha deverá recair sobre um dos temas citados nessa orientação) 
- A indicação da temática a ser trabalhada, tem que refletir a necessidade a ser superada. 
• JUSTIFICATIVA: (porque vale a pena trabalhar com projetos na escola?) 
- É o que transmite a dimensão do que vai ser trabalhado. 
• SITUAÇÃO PROBLEMA: (dificuldades referentes à temática, que podem ser 
discutidas/solucionadas, por meio de intervenção pedagógica). 
• PÚBLICO ALVO: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o grupo de alunos 
e/ou professores com o qual se vai trabalhar. 
• OBJETIVOS: (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar, alcançar...) 
- O objetivo consta de duas partes: o que se vai fazer que é a indicação da ação que será 
realizada e para que fazê-lo que é a indicação do que se pretende alcançar, a finalidade. 
• EMBASAMENTO TEÓRICO: (textos com base no conteúdo estudado que faça 
referência ao tema escolhido, à situação-problema que se quer discutir e os objetivos a 
serem alcançados) 
• PERCURSO METODOLÓGICO: o quê envolver como caminhos a serem trilhados 
para alcance dos objetivos pretendidos (atividades, estratégias, habilidades, trato 
interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da escola, construção coletiva). 
• RECURSOS: disponibilidade material, tanto física como humana são os recursos que 
torna exeqüíveis o projeto 
• CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: dando um caráter efetivo, fazendo parte do 
currículo da escola e, não apenas de um calendário de eventos. 
• AVALIAÇÃO: é um procedimento que mostra se o que está sendodesenvolvido 
avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante e mostra como vai indo o 
desenvolvimento do projeto. 
“A avaliação significativa se faz no próprio processo, como parte dele, enquanto ele se 
desenvolve, sem que, para isto, se deva sempre realizar uma parada formal.” (Gandin, 
2000). 
 
 
Segunda proposta: desenvolver o projeto a partir de tema 
das linhas de pesquisa da Pedagogia (apêndice). 
 
Além das temáticas aqui apontadas, propomos também que o aluno de Pedagogia 
tomando como base a formação pedagógica até então obtida, desenvolva seu projeto a partir de 
um dos temas sugeridos em nossas Linhas de Pesquisa para a realização do Trabalho de Curso. 
Espera-se que o aluno, a partir das observações sistemáticas realizadas durante o 
cumprimento de seu estágio supervisionado, identifique situações no cotidiano escolar que 
necessitem de intervenção e que, as temáticas sugestionadas possam contribuir para a realização 
do projeto. 
Considerando-se que um projeto bem elaborado necessita de tempo para sua 
operacionalização, caso o aluno opte por essa opção, os resultados dessa pesquisa poderão 
culminar em seu trabalho de curso a ser entregue no sexto período. Para tanto, deverá organizar 
um cronograma que contemple os quatro períodos do curso, ou seja, do terceiro ao sexto. 
 
Fases do Projeto 
 
Primeira fase (terceiro período) o aluno ou grupo de alunos deverá iniciar a 
redação de seu projeto contemplando as seguintes fases. 
1) Escolha do tema: a escolha dever recair sobre os temas sugeridos no final 
dessa orientação. O aluno ou grupo de alunos deve ter em mente que o tema parte 
preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu 
contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de 
apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência 
temporal e espacial do que se pretende pesquisar. 
2) Justificativa: a justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de 
pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador e demais 
interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar 
os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade. Nunca é demais 
relembrar que A justificativa deve ser elaborada em texto único, sem tópicos. 
 
a) Delimitação: Como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o 
conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou 
seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é pôr limites. O que 
delimitar? 
 
- Área específica do conhecimento; 
- Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; 
- Período focalizado na pesquisa. 
 
b) Relevância: deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o 
conhecimento e para a sociedade, ou seja, em que sentido a execução de tal 
projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e a sociedade de 
maneira geral ou específica. 
 
3) Problema: sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema 
de pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes no sentido de evitar 
equívocos. Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de 
pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida 
do pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de 
pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada, 
dispensando, portanto, um projeto de pesquisa. Em segundo lugar, não confundir tema 
com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter 
amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. 
O estudante ou grupo de estudantes precisa ter em mente que o problema é uma 
interrogação que o pesquisador faz à realidade. 
Além disso, é necessário também esclarecer o que é uma problemática e um 
problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma problemática pode ser considerada 
como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo 
teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em 
problemáticas diferentes. 
Para exemplificar o que foi exposto, a educação pode ser enquadrada em 
problemáticas de ensino, políticas públicas, financiamento, formação inicial de 
professores, demanda escolar, inclusão, diversidade etc. 
Não obstante, não podemos esquecer que o problema não surge do nada, mas é 
fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve 
fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem como 
observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se pretende 
pesquisar para, posteriormente, formular questões significativas sobre o problema. 
A formulação mais frequente de um problema na literatura sobre metodologia da 
pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de uma questão ou interrogação. 
 
4) Hipóteses: a hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e 
orientam a busca de outras informações. A hipótese pode também ser entendida como as 
relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha 
sido fruto de conhecimento científico. 
Por sua vez, as variáveis são características observáveis do fenômeno a ser 
estudado e existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas 
quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas são descritas ou explicadas 
(TRIVIÑOS, 1987). 
Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, 
então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A 
e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade. 
 
 “É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência 
prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem 
demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não 
há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o 
conhecimento não avança” 
(SEVERINO, 2000, p. 161). 
 
Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção. 
Portanto, precisamos ter claro que a pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) 
levantada(s). 
Hipóteses não são perguntas, mas sim afirmações. Para exemplificar podemos 
partir do pressuposto de que a falta de definição de políticas públicas de educação é a 
causa do baixo crescimento econômico do país. Se você estiver estudando a relação 
entre educação e desenvolvimento essa pode ser uma hipótese de pesquisa que poderá 
ser confirmada ou refutada (não confirmada). Mas isso você ficará sabendo somente 
após a realização da pesquisa. 
5) Objetivos: nessa parte o aluno ou grupo de alunos formula as suas pretensões 
com a pesquisa. Ele (eles) define (m), esclarece (m) e revela (m) os focos de interesse 
da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos. 
a) Objetivo Geral: relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece 
e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em 
uma frase, utilizando o verbo no infinitivo. 
b) Objetivos Específicos: definem os diferentes pontos a serem abordados, 
visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. 
 
Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo. 
 
 
Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser: 
 
analisar - avaliar - compreender - constatar - demonstrar - descrever - 
elaborar - entender - estudar - examinar - explicar - identificar - inferir - 
mensurar - verificar 
 
Contudo, não podemos esquecer que para cada hipótese se estabelece mais de 
um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. 
Os alunos precisam tomar muito cuidado na elaboração de seus projetos e os 
orientadores (professores),por sua vez, devem ficar atentos para orientá-los. 
Feita essa parte o aluno deverá apresentar o seu projeto em forma de texto para o 
professor e, se for o caso, postá-lo no sistema. Se bem elaborado esse documento deverá 
ter entre oito e dez páginas. Pede-se que as referências utilizadas nesse caso seja todas 
registradas no final do texto, conforme normas definidas pela ABNT - Associação 
Brasileira de Normas Técnicas. 
 
Segundo fase (quarto período) - considerando-se que o aluno ou grupo de 
alunos já apresentaram a primeira fase do projeto (itens 1 a 5) ele (eles) deve (devem) 
resgatar o projeto apresentado e dar continuidade ao trabalho iniciado no semestre 
anterior. Nesse semestre os alunos deverão realizar as etapas 6 e 7 que serão descritas a 
seguir. 
6) Revisão da literatura: Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se 
as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem 
embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É 
aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem 
utilizados na pesquisa. 
Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra que o 
pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em 
investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já 
publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de 
consulta. 
Embora, o estudante de graduação tenha um pouco de dificuldade elaboração de 
textos acadêmicos, ele precisa ter ciência de que a revisão de literatura difere-se de uma 
coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações. Portanto, o orientador 
dever ficar atento para exigir que o texto seja dialógico, que aluno (aluno) converse (m) 
com o texto). 
Ao realizar essa parte do projeto os alunos estarão organizando as seções 
(capítulos) do texto final (relatório de pesquisa). É claro que, muito provavelmente, o 
texto sofrerá modificações na redação final. 
Sugere-se três seções para essa parte que deverão ser organizadas em títulos e 
sub-títulos, conforme orientações previstas na ABNT para a redação de textos 
acadêmicos disponível em 
<http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>. 
Acesso em: 17/02/2013. Cada seção deverá ter em torno de dez páginas. 
 
7) Procedimentos metodológicos: são o conjunto de métodos e técnicas 
utilizados para a realização de uma pesquisa. 
Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa. A primeira 
aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados 
coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa. 
Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas. 
Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o 
caminho a ser seguido na pesquisa. 
 
Em uma pesquisa existem métodos de abordagem e métodos de procedimento. O 
método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador, 
enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será 
trabalhado durante o processo de pesquisa. 
Os métodos de abordagem podem ser: hipotético-dedutivo, indutivo, 
fenomenológico, dialético, positivista, estruturalista e hermenêutico. 
Por sua vez, os métodos de procedimentos podem ser: histórico, estatístico, 
comparativo, observação, monográfico, econométrico e experimental. 
Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da 
pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: 
• de campo; 
• bibliográfica; 
• descritiva; 
• experimental. 
 
Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos 
específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados. As técnicas mais comuns 
são: 
 
• questionários (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do 
pesquisador); 
• formulários (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador); 
• entrevistas (estruturada ou não estruturada); 
• Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na 
investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131). 
• levantamento documental; 
• observacional (participante ou não participante); 
• estatísticas. 
 
Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicados as 
amostragens (população a ser pesquisada), o local, os elementos relevantes, o 
planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a análise dos dados, 
enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que você (s) trilhará (ão) para concretizar a 
pesquisa. 
Concluída essa parte, o aluno deverá apresentar ao professor e/ou, se for o caso, 
postar no sistema. 
Terceira parte (quinto período) - o aluno deverá operacionalizar o projeto. 
Nesse momento, espera-se que ele (eles) faça (m) a coleta de dados tomando como base 
o procedimento escolhido para empreender o projeto. Espera-se que o aluno ou grupo de 
alunos que já tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade educacional a partir das 
observações feitas durante o cumprimento do estágio supervisionado obrigatório em 
educação infantil e ensino fundamental resgatem situações merecedoras de intervenção 
em seus projetos. 
Para tanto, eles deverão se valer da revisão bibliográfica realizada nos semestres 
anteriores para a apresentação, análise e interpretação dos dados. 
Essa seção representa a parte principal do projeto, portanto deve ser realizada 
com muito afinco. Como qualquer projeto bem elaborado deve ser apresentada em 
forma de texto dialógico e conter de cinco a oito páginas escritas de acordo com as 
normas cultas da língua escrita. 
Feito isso, o ou grupo de alunos deverá (ão) apresentar ao professor e/ou, se for 
o caso, postar no sistema. 
Quarta parte (sexto período) - nesse momento, o aluno ou grupo de alunos 
deverá (ão) fazer uma reflexão (revisitar) a pesquisa realizada durante os semestres 
anteriores e propor as considerações finais ou conclusões, rever a redação e reescrever a 
introdução do trabalho. 
Segundo a NBR 14725/2005, a conclusão é um processo de síntese dos 
principais resultados e ideias correspondentes aos objetivos ou hipóteses do trabalho, 
podendo conter, opcionalmente, desdobramentos relativos à importância, síntese, 
projeção, recomendações, repercussão do trabalho, encaminhamentos do autor (aluno ou 
grupo de aluno) etc. A finalização da parte textual deve ser feita a partir dos elementos e 
resultados levantados ao longo do trabalho. 
Na conclusão, também aparecerá o posicionamento pessoal do estudante ou 
grupo de estudantes diante dos problemas/objetivos apresentados e soluções 
encontradas (ou não) durante o desenvolvimento do trabalho. Da mesma forma, como 
nas conclusões parciais apresentadas na seções do desenvolvimento do texto, a tomada 
de posição pessoal do autor (aluno ou grupo de aluno) do trabalho deverá aparecer de 
maneira resumida (NUNES, 2008). 
Para os trabalhos de natureza aplicada, que possuem cunho mais prático como 
esse é possível acrescentar à conclusão as recomendações que o autor (aluno ou grupo 
de aluno) do trabalho faz a partir do que estudou e investigou (proposta de intervenção). 
Mazzaroba e Monteiro (2006) recomendam o uso do verbo no passado na parte 
que envolver a reconstrução dos assuntos abordados no desenvolvimento: ‘Na segunda 
seção, constatou-se que ...’; ‘No estudo, ficou evidenciado que...’. 
É importante que aluno (alunos) amarre (m) o pensamento e contribuições que 
acredita(m) ter dado/tenha conseguido com o trabalho, mas sem apresentar novas 
informações que não tenham sido já apresentadas no corpo do texto. 
Tanto na conclusão como na introdução não há lugar para notas de rodapé e 
nem para citações diretas de autores, a não ser aqueles pensamentos meramente 
ilustrativos. Esses mesmos estudiosos consideram que otermo ‘Considerações finais’ é 
mais adequado para os trabalhos de graduação pelo fato de que muitas vezes o tema não 
é conclusivo, mas aberto, e restrito a nível de ensino. Contudo, dependendo da forma 
como o assunto foi tratado, esses autores salientam que não há nenhum problema 
quanto ao emprego do termo "conclusão". 
Além disso, o aluno (s) deve (m) (re) elaborar a introdução que é a primeira 
parte do texto na medida em que define a natureza do trabalho, o tema, o problema, as 
hipóteses se houver, os objetivos, as justificativas, a metodologia e/ou outros elementos 
necessários para situar o trabalho, além da descrição rápida do conteúdo apresentado em 
cada seção, mas sem oferecer elementos conclusivos antecipados. 
Essas questões podem ser tratadas de forma conjunta na redação da introdução, 
apenas separando os assuntos em parágrafos, ou podem ser segmentadas em tópicos, 
como se fossem subitens, com subtítulos, conforme as orientações do professor. 
A introdução é o primeiro título com indicativo de número do trabalho 
acadêmico. Embora o presente do indicativo também seja aceito, sugere-se que você use 
verbos no futuro e na terceira pessoa, pois este modo de escrever produz um efeito de 
sentido de objetividade no trabalho: ‘Este trabalho tratará da…’. ‘Na sequência do 
estudo, serão discutidos os…’. Não se usam citações diretas de autores/fontes na 
introdução. 
Por esses motivos é que recomendamos que a redação da introdução seja a 
última parte do trabalho a ser elaborada, quando o (s) aluno (s) já terá a visão do todo. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Quando pensamos em introduzir no currículo de Pedagogia o componente curricular 
Projeto e Práticas de Ação Pedagógica, tivemos a intenção de garantir ao estudante de 
Pedagogia uma maior aproximação com a prática de pesquisa educacional. Partimos do 
pressuposto de que o estudante, ao observar as práticas pedagógicas no cotidiano escolar, nos 
mais diversos contextos socioeconômicos e culturais do país, poderá aprender e propor soluções 
inovadoras, conforme a realidade de cada contexto. Isto será possível porque ele (ela) terá a 
oportunidade de vivenciar a prática que não se dissocia da teoria. Isso posto, com base em sua 
formação teórica, ele (ela) poderá sugerir uma proposta intervencionista em prol da melhoria da 
qualidade da educação observada respeitando a identidade e os interesses de cada comunidade. 
 
REFERÊNCIAS 
 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed.São Paulo: Atlas, 
1994 
HERNANDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto 
Alegre: Arte Médicas, 1998. 
______. Transgressão e mudança. Porto Alegre: Arte Médicas, 1998. 
MONTEIRO, Cláudia Servilha; MEZZAROBA, Orides. Manual de metodologia da pesquisa 
no direito: atualizado de acordo com as últimas normas da ABNT. São Paulo, Saraiva, 2006. 
PASCHOAL, Jaqueline Delgado; MACHADO, Maria Cristina Gomes. A história da educação 
infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. Revista 
HISTEDBR On-line, Campinas, n.33, p.78-95,mar.2009. Disponível em: 
<www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33/art05_33.pdf>. Acesso em: 17/01/2013. 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. 3. ed. São 
Paulo, Cortez, 2008. 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 13. ed. 
São Paulo: Atlas, 1985. 
 
UNIP. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. Disponível em: < 
http://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>. 
Acesso em: 17/02/2013. 
 
Apêndice 
CURSO DE PEDAGOGIALINHAS DE PESQUISA PARA O DESENVOLVIMENTO DE 
PROJETOS 
Nº NOME DA 
LINHA 
DESCRIÇÃO TEMAS SUGERIDOS 
 
 
 
 
 
01 
 
 
 
 
Didática, Teorias de 
Ensino e Práticas 
Escolares 
 
 
Investigar as práticas educacionais e 
institucionais, assim como os saberes 
produzidos em Educação. Estudos sobre 
desenvolvimento e implementação de 
referenciais curriculares. Investigações 
sobre a pesquisa e a prática docente. 
Estudos sobre o desenvolvimento, 
implementação e prática das novas 
tecnologias de informação e comunicação 
nas diversas modalidades de ensino e as 
situações de aprendizagem. 
 
. Ensino de ciências e matemática 
nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental. 
. Ensino de história e geografia 
nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental. 
. Ensino de arte e educação física 
na educação da infância. 
. Didática e pesquisa Docente. 
. O papel da didática na formação 
do professor. 
. Metodologia de Pesquisa em 
Educação. 
. Referenciais curriculares e 
prática de ensino 
. Alfabetização e Letramento: 
concepções e práticas sobre as 
formas de aquisição da língua e 
das linguagens. 
. Educação de Jovens e Adultos 
 
 
 
 
 
 
02 
 
 
Ensino-
Aprendizagem de 
Ciências, 
Matemática e 
Tecnologias 
 
Investigações sobre história e filosofia da 
educação em ciências, matemática e 
tecnologia e sua relação com a prática 
docente e a formação de professores. 
Pesquisas sobre a natureza, o conteúdo e a 
linguagem dos diversos instrumentos 
didáticos como: atividades lúdicas, 
experimentos, computadores, vídeos, 
laboratórios etc. e a importância destes 
recursos para o processo ensino-
aprendizagem. 
 
 
. Educação matemática, científica 
e tecnológica. 
. Recursos didáticos aplicados às 
ciências, matemática e 
computação. 
. História e epistemologia das 
ciências, matemática e 
tecnologias. 
. Prática docente, didática e 
avaliação no processo 
de ensino-aprendizagem em 
ciências, matemática e 
tecnologias. 
 
 
 
 
 
03 
 
 
 
 
 
 
 
Educação e Cultura 
Pesquisas que investiguem o processo de 
ensino-aprendizagem das ciências e 
tecnologias em seus aspectos históricos, 
filosóficos ou sociológicos e as relações 
entre ciência e cultura, tendo como 
objetivo principal compreender seus 
efeitos no ensino de Ciências, Matemática 
e Tecnologias. 
Pesquisas sobre a cultura e seu conjunto de 
sistemas simbólicos. Estudos sobre a 
escola compreendida como uma 
organização sócio-cultural, e por isso 
heterogênea, multicultural, multiétnica e 
inserida em múltiplas realidades sociais. 
. Cultura no ensino de ciências, 
matemática e tecnologias 
. Ensino e multiculturalismo 
. Cultura e Educação 
. Escola como espaço multicultural 
e multiétnico. 
. Movimentos sociais e educação 
. Educação não formal 
. Literatura, história e cultura 
. Homem, linguagem e práticas 
discursivas 
 
 
 
 
04 
 
 
 
Formação de 
Professores 
Estudos sobre a formação inicial e/ou 
continuada de professores nas diferentes 
áreas do conhecimento. Pesquisas sobre 
cursos de licenciatura, programas de 
qualificação de professores e de formação 
continuada. 
Pesquisas que enfoquem as práticas de 
ensino-aprendizagem e a formação docente 
em sua relação com o Estado, as 
Instituições de Ensino Superior e a 
Sociedade. 
 
. Docência e pesquisa: práticas 
pedagógicas e teorias do ensino. 
. Formação continuada e 
qualificação do professor. 
. Formação docente e competência 
pedagógica. 
. O curso de Pedagogia e a 
formação docente: desafios e 
perspectivas. 
 
 
 
 
05 
 
 
Estado, Sociedade e 
Educação 
 
Pesquisas sobre as ações políticas nas 
diferentes esferas sociais que se 
relacionam ao processo educativo, estudos 
sobre a atuação do Estado e a 
implementação de políticas públicas. 
Estudos voltados para a relação entre 
educação e sociedade, educação pública e 
iniciativa privada, educação e 
organizações não governamentais, 
educação e meio ambiente. Pesquisas 
sobre a universalização e democratização 
do ensino, sistemas 
de avaliação externas e políticas 
educacionais. 
 
 
. Políticas públicas em educação 
. Educação como política de 
Estado 
. Educação e Sociedade: as 
interfaces institucionais doprocesso educativo 
. Políticas educacionais e sistemas 
de avaliação 
 
 
 
 
 
06 
 
 
 
 
 
Educação Especial 
Estudos sobre questões psicológicas, 
sociais, pedagógicas, filosóficas, históricas 
e culturais inseridas no processo educativo 
e relacionadas aos educandos que 
necessitam de recursos educacionais 
especiais. 
Pesquisas sobre intervenção pedagógica no 
processo educacional voltado para a 
educação especial. 
Investigações sobre políticas públicas e 
educação especial, assim como pesquisas 
sobre formação docente e educação 
especial. Pesquisas sobre as a inclusão de 
portadores de necessidades educativas 
especiais em contextos escolares. 
 
. Educação Especial: formação e 
prática 
Pedagógica. 
. Inclusão de alunos com 
necessidades 
educacionais especiais: práticas 
pedagógicas e 
cultura escolar. 
. Linguagem e comunicação da 
com necessidades educacionais 
especiais. 
. Linguagem, Cognição e 
Educação Inclusiva. 
. Desenvolvimento e 
aprendizagem na perspectiva 
inclusiva 
. Abordagens Pedagógicas 
Inclusivas: as habilidades das 
crianças com deficiência visual e 
auditiva, desenvolvimento 
linguístico e LIBRAS. 
. Acessibilidade: novas 
tecnologias na construção de uma 
escola inclusiva. 
. As artes numa perspectiva 
inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisas em educação desenvolvidas sob 
a perspectiva filosófica que coloquem em 
discussão os aspectos lógicos, 
epistemológicos, éticos, estéticos ou 
políticos da educação. 
 
 
. Desenvolvimento, psicologia e 
educação 
 
 
07 
Filosofia, 
Psicologia, 
História, Educação 
e 
 
Estudos sobre História da Educação 
(educadores e idéias pedagógicas; 
instituições escolares, sua origem e 
desenvolvimento; práticas, representações 
e saberes escolares; organização de 
arquivos escolares e fontes documentais 
sobre a escola). 
Pesquisas teóricas e aplicadas em 
psicologia da educação; estudos sobre os 
processos de desenvolvimento e 
aprendizagem. 
Investigações que compreendam os 
aspectos socioculturais da escola enquanto 
instituição, do processo educativo e de 
seus agentes; estudos sobre a relação entre 
educação e sociedade, os processos de 
exclusão social, as ideologias, a 
diversidade cultural e os processos de 
reprodução da desigualdade. 
 
. Educação e trabalho 
. Movimentos sociais e educação 
não formal 
. Sociologia da educação 
. História da educação e 
historiografia 
. Filosofia e educação 
 
 
 
 
 
O8 
 
 
Planejamento e 
Gestão 
Educacional 
Pesquisas que visam compreender os 
sistemas de ensino sob a perspectiva do 
planejamento e da gestão, tendo em vista 
os processos organizacionais e a dinâmica 
administrativa das instituições de ensino e 
da educação. Estudos sobre 
desenvolvimento, implementação e 
avaliação de políticas públicas em 
educação no que tange ao planejamento e 
financiamento de projetos e instituições de 
ensino. 
 
. Gestão em instituições 
educacionais 
. Organização, estrutura e políticas 
públicas em 
educação 
. Gestão e cotidiano educacional 
.Currículos e projetos pedagógicos 
. Gestão financeira e instituições 
educacionais 
. Políticas de financiamento em 
educação 
. O projeto político pedagógico e a 
gestão da escola. 
 
 
 
 
 
09 
 
 
 
 
Novas Tecnologias 
e Educação 
Pesquisas sobre os novos espaços de 
aprendizagem e a inserção de tecnologia 
digital, estudos sobre como a formação de 
educadores e as práticas pedagógicas que 
possuam como suporte as tecnologias da 
informação e comunicação. 
Estudos reflexivos e críticos sobre a 
intervenção educacional apoiada pelas 
Novas TICs. Desenvolvimento e 
implementação de softwares educacionais. 
. As Novas TICs e o processo de 
ensino aprendizagem 
. Softwares educacionais: 
desenvolvimento e implementação 
. Softwares educacionais: práticas 
e usos pedagógicos 
. Novas TICs e formação docente 
. O impacto das tecnologias na 
Educação 
. Educação a distância 
. Avaliação e Novas TICs 
 
 
10 
 
 
Estudos em 
Avaliação 
Estudos dos processos avaliativos nas 
dimensões institucional e da aprendizagem 
em suas diversas abordagens teóricas e 
metodológicas. 
Pesquisas sobre a função da avaliação no 
atual contexto histórico e social. 
. Avaliação da Aprendizagem 
. Avaliação institucional 
. Avaliação formativa 
. Avaliação como estratégia de 
ensino

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