Buscar

Aula_3_4


Continue navegando


Prévia do material em texto

Profa. Ms. Josely de Abreu Vitor Câmara
Sistema Endócrino
Seção 3/4. Glândulas adrenais – patologias.
Glândulas adrenais: são glândulas endócrinas envolvidas por uma
cápsula fibrosa localizada acima dos rins (5 cm).
Irrigadas pelas artérias suprarrenais.
Recebem inervações moduladoras do SN.
Glândulas adrenais
Função:
Produzem os hormônios cortisol e catecolaminas como a adrenalina,
liberados em resposta ao estresse.
Estimulam a conversão de proteínas e gorduras na forma de glicose e
ao mesmo tempo que diminuem a habilidade celular de captar glicose,
aumenta a utilização de gorduras.
As glândulas adrenais afetam a fisiologia dos rins pela secreção do
hormônio aldosterona, envolvido na regulação do plasma sanguíneo.
Glândulas adrenais
Estrutura: está constituída pelo córtex (parte + externa).
Coloração amarelada = quantidade de colesterol na estrutura.
Medula: parte + interna (vermelho-escuro ou cinza), deriva da crista
neural. Cada região é responsável por secretar hormônios, sendo o
córtex produtor de corticosteroides, e a da medula as catecolaminas.
Doença de Addison ou insuficiência adrenal crônica
É caracterizada por pouca produção do hormônio cortisol das glândulas
adrenais e, algumas vezes, também da aldosterona, hormônio que
regula a pressão arterial.
Ou ainda a hipófise (glândula pituitária) não produz o hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente para estimular as glândulas
adrenais.
Doença de Addison ou insuficiência adrenal crônica
Pode ser de causa:
• autoimune, quando as células de defesa do organismo enxergam o
córtex adrenal como um agente invasor e atacam-no, prejudicando
suas funções.
• Tuberculose, HIV, infecções e fungos, câncer metastático para as
glândulas adrenais, hemorragia adrenal, hiperplasia da glândula
adrenal congênita e uso de medicamentos anticoagulantes.
• Pode estar associada ao hipotireoidismo, diabetes, e doença celíaca.
Doença de Addison ou insuficiência adrenal crônica
Sinais e sintomas: doença desenvolve de maneira lenta e os sintomas
podem ser diversos, até que ocorra uma situação de estresse.
Ou pode aparecer de repente e sem sinais, configurando caso de
insuficiência suprarrenal aguda.
Nesses casos, os sinais e sintomas são: dores nas costas, abdômen
ou pernas, vômitos e diarreia severa e consequente desidratação,
pressão arterial baixa, perda de consciência e hipercalemia (alta
concentração de Potássio - K - no sangue).
Doença de Addison ou insuficiência adrenal crônica
Sintomas comuns: hipotensão ao se levantar, cansaço e fraqueza,
febre, perda de peso, hiper pigmentação cutânea (escurecimento da
pele e lábios), perda de pelos, irritabilidade, desejo de consumo de sal,
disfunção sexual na mulher, depressão, hipoglicemia entre outros.
Glândulas adrenais
Síndrome de Cushing ou hipercortisolismo:
Doença endócrina causada por altos níveis de cortisol no sangue.
Estresse excessivo e esteroides aumentam os níveis de cortisol
sanguíneo. Doença de Cushing é causada por um tumor benigno
(adenoma) na hipófise.
Síndrome de Cushing ou hipercortisolismo:
Sintomas: aumento de peso, com acúmulo de gordura no tronco e
pescoço.
Gordura também se deposita no rosto = "lua cheia".
Afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura.
Fraqueza muscular ao caminhar ou ao subir escadas.
Hipertensão arterial e diabetes, associados ao aumento da glicose e dor
de cabeça, sede exagerada, aumento do volume urinário e de apetite.
Glândulas adrenais
Síndrome de Cushing ou hipercortisolismo:
Sintomas:
Maior quantidade de acnes na face e no tronco, mudança na voz, queda
do cabelo, > da quantidade de pelos pelo corpo.
Outras patologias associadas são: pedras na vesícula, osteoporose,
dores na coluna e fraturas nos braços, pernas e coluna.
Diagnóstico:
Exames de sangue confirmam o excesso de colesterol e ACTH,
enquanto o exame de urina pode confirmar a glicose elevada e o
acúmulo de cortisol.
Estresse agudo e crônico:
O estresse pode ser definido como um estado que ameaça o equilíbrio
do organismo e a reação que visa restabelecer esse equilíbrio, através
de respostas fisiológicas e comportamentais.
Manutenção do equilíbrio e da homeostase é essencial para a vida.
Forças internas ou externas podem modificar
esse equilíbrio. De forma aguda, a resposta ao
estresse é adaptativa e prepara o organismo
para a luta ou fuga.
Objetivo da resposta aguda:
Está relacionado ao fato de mobilizar energia aos locais envolvidos
nesse processo, como dilatação da pupila, aumento do fluxo sanguíneo
na região muscular, aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial
e da frequência respiratória.
A mobilização de glicose contribui para a disponibilização de energia.