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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII

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ANATOMIA ESQUELÉTICA 
DOS MMSS E MMII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 2 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
ANATOMIA ESQUELÉTICA DOS MMSS E MMII 
 
DEFINIÇÃO: 
É a parte da medicina que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres vivos. 
 
PEÇAS ESTUDADAS EM ANATOMIA: 
 
MICROSCÓPICAS: 
O estudo é feito através da utilização do microscópio. 
 
 
Osso compacto (microscópio) 
MACROSCÓPICAS: 
Estuda-se através da dissecação de peças previamente fixadas por soluções apropriadas. 
 
 
 
 
 
 
RAMOS DA ANATOMIA: 
→ ANATOMIA RADIOLÓGICA: que estuda os órgãos quer no vivente, quer no cadáver, por meios dos raios X. 
→ ANATOMIA ANTROPOLÓGICA: que estuda as variações e tipos raciais. 
→ ANATOMIA BIOTIPOLÓGIA OU CONSTITUCIONAL: que estuda os tipos morfológicos constitucionais. 
→ ANATOMIA COMPARATIVA: que estuda as semelhanças dos órgãos de indivíduos de espécies distintas. 
→ ANATOMIA DE SUPERFÍCIE: que estuda os relevos morfológicos na superfície corporal da peça. 
VARIAÇÕES ANATÔMICAS: 
São as diferenças morfológicas entre os indivíduos. Estas podem se apresentar externamente ou em qualquer dos 
sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para o individuo. 
 
 
- 3 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
 
 
FATORES DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS: 
IDADE 
 
 
 
SEXO 
 
 
 
RAÇA 
 
 
 
BIÓTIPO 
 
 
 
EVOLUÇÃO 
 
 
 
ANOMALIAS: 
São as diferenças morfológicas que o desvio padrão do anatômico altera a função 
MONSTRUOSIDADE: 
Quando a anomalia for tão acentuada de modo a deformar profundamente a construção do corpo individuo. Sendo, em 
geral, incompatível com a vida. 
POSIÇÃO ANATÔMICA: 
 
 
É a posição utilizada para o estudo da anatomia humana, que tem semelhança na posição fundamental da 
Educação Física: 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que as posições podem ser 
variáveis, optou-se por uma posição padrão, conhecida como posição de descrição anatômica (posição anatômica). 
Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos utilizam a seguinte padronização: 
→ Posição ereta (em pé); 
→ Com a face voltada para frente; 
→ Olhar dirigido para o horizonte; 
→ Membros superiores (MMSS) estendidos aplicados ao tronco; 
→ Palmas das mãos voltadas para frente; 
→ Membros inferiores (MMII) unidos com as pontas dos pés dirigidos para frente. 
PLANOS DE DELIMITAÇÃO DO CORPO HUMANO: 
 
Planos de delimitação (Lateral, dorsal e ventral) 
 
 
→ Plano ventral ou anterior; 
→ Plano dorsal ou posterior; 
→ Plano lateral (direito e esquerdo); 
→ Plano cranial ou superior; 
→ Plano podálico ou inferior. 
PLANOS DE SECÇÃO DO CORPO HUMANO: 
 
Planos de secção 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
→ PLANO SAGITAL MEDIANO: divide o corpo em duas metades direito e esquerdo; 
→ PLANO SAGITAL: paralelo ao plano sagital mediano; 
→ PLANO FRONTAL (CORONAL): paralelo aos planos: ventral e dorsal; 
→ PLANO TRANSVERSO (HORIZONTAL OU AXIAL): paralelo aos planos: cranial e podálico. 
EIXO DA PEÇA ANATÔMICA: 
São linhas imaginárias traçadas no individuo considerado incluído no paralelepípedo. Os eixos principais são: 
→ EIXO SAGITAL OU ÂNTERO-POSTERIOR: unindo o centro do plano ventral ao centro do plano dorsal; 
→ EIXO LONGITUDINAL OU CRÂNIO-CAUDAL: unindo o centro do plano cranial ao centro do plano podálico. 
→ EIXO TRANSVERSAL OU LÁTERO-LATERAL: unindo o centro do plano lateral direito ao centro do plano 
lateral esquerdo. 
 
 
 A 
 F 
 
 C D 
 
 E 
 
 B 
 
 
A B: Eixo cranial X podálico; (Superior X inferior) 
B A: Eixo podálico X cranial; (Inferior X superior) 
C D: Lateral direito X lateral esquerdo; 
D C: Lateral esquerdo X lateral direito; 
E F: Ventral X dorsal; (Anterior X posterior) 
F E: Dorsal X Ventral. (Posterior x anterior) 
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO: 
 Os planos de delimitação, de secção e eixo servem como referencia para descrever a posição e direção dos 
órgãos. 
 Os lados, as margens e as extremidades de um órgão recebem denominações de acordo com os planos de 
delimitação e de secção para os quais estão voltados. 
 FACES: Anterior e posterior  voltadas para o plano ventral e dorsal, respectivamente. 
 BORDAS: Medial e lateral  voltadas para a secção mediana e lateral, respectivamente. 
 EXTREMIDADES: Superior e inferior, voltadas para a delimitação cranial e caudal, respectivamente. 
POSIÇÃO E DIREÇÃO: 
→ Lateral X Medial; 
→ Ventral X Dorsal; 
→ Superior X Inferior; 
→ Proximal X Distal (membros superiores e inferiores); 
→ Interno X Externo. 
 
 
OSTEOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
SISTEMA ESQUELÉTICO: 
 
DEFINIÇÃO: 
 
 
 
 
OSSOS: Peças rijas de forma, coloração e com número variado que formam o esqueleto. 
 
Funções do esqueleto: 
→ Proteção dos órgãos vitais; 
→ Sustentação e locomoção; 
→ Depósito de Ca (cálcio) e P (fósforo); 
→ Local de produção de elementos figurados do sangue (hemácias). 
Tipos de Esqueleto: 
DIVISÃO DO CORPO HUMANO: 
 
DIVISÃO DO ESQUELETO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÚMERO DE OSSOS: 
206 no individuo adulto, pode variar de acordo com os seguintes fatores: 
 
 
 
I. FAIXA ETÁRIA: O número de ossos, (diminui) do nascimento a velhice. Certos ossos do recém- nascido 
soldam durante o desenvolvimento para constituir um único osso. 
EX. Ossos do quadril (Ísquio, íleo e púbis). Mais tarde um só osso no adulto (ilíaco). 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Ossos do quadril - Ílio, ísquio e púbis. 
 
II. FATORES INDIVIDUAIS: Em alguns indivíduos pode haver persistência na divisão do osso frontal. Além 
disso, ocorrem raramente, os ossos extranumerários podendo assim, determinar um número de ossos 
diferenciado. 
 
 
III. CRITÉRIOS DE CONTAGEM: Varia de anatomista para anatomista (critério pessoal). Ex: osso sesamóide os 
ossículos da orelha média. 
 
 
 Ossículos da orelha média (Estribo, bigorna e martelo) 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS: 
 
 
 
→ Quanto à topografia os ossos são classificados quanto sua posição e funcionalidade. 
 
 
 Apendicular – Membro superior e 
inferior 
 
 
 
 
 Axial – Coluna Vertebral, Crânio e Caixa Torácica 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
→ Quanto à morfologia, que é a classificação mais difundida, classificando – os segundo a predominância do 
comprimento, da largura ou da espessura sobre a outra (s). 
 
 LONGO: São ossos que o comprimento é bem maior que a largura e a espessura. Um osso logo apresenta 
duas extremidades, denominadas epífises e um corpo chamado de diáfise. Na diáfise é encontrado o 
canal medular ósseo, responsável pela formação dos elementos figurados do sangue graças às células 
hematocitopoiéticas. Ex. Fêmur, úmero, rádio, ulna e etc. 
 
 
Fêmur - estruturas internas e externas 
 
 
 ALONGADO: São ossos longos, porém achatados, e que não apresentam canal medular. Ex. Costelas 
 
1º e 2º Costelas - vista superior 
 IRREGULAR: Apresenta uma morfologia complexa, não encontrando correspondência em formas 
geométricas conhecidas. Ex. Vértebras e temporal. 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
Ossos irregulares - Vértebra e temporal 
 
 CURTO: O comprimento, a largura e a espessura são equivalentes. Ex. ossos do Carpo e tarso. 
 
 
 
 
Ossos curtos - Carpos (vista anterior) e Tarsos (vista superior) 
 
 
 SESAMÓIDE: Ossos escondidosno interior de certos tendões (intradíneos) e na cápsula de certas 
articulações (periarticulares). Ex. Patela, sesamóide do pé e da mão. 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
 
 
 
 
Osso sesamóide - Patela direita (revestido e sem revestimento), Mão e pé (radiografados) 
 
 PLANO OU LAMINAR: O comprimento e a largura são equivalentes e predominam sobre a espessura. Ex. 
Frontal, parietal, occipital, escápula, ilíaco, e. 
 
 
 
Ossos Planos - Frontal, parietal, occipital, escapula e ilíaco. 
 
 PNEUMÁTICO: Apresenta cavidades (sinus ou seios) contendo ar, revestidos por uma mucosa. São cheios 
de ar. Ex. Maxilar. 
 
 
Osso pneumático - Frontal (seio frontal) 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS: 
 
 SUBSTÂNCIA ÓSSEA COMPACTA: Lamínulas do tecido ósseo encontram-se unidas umas as outras, pelas 
suas faces sem espaço livre entre elas. Por esta razão este tipo de substância é mais denso e rijo. 
 SUBSTÂNCIA ÓSSEA ESPONJOSA: As lamínulas ósseas (trabéculas), mais irregulares, em forma e 
tamanho, arranjam de forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se comunicam entre si. Nas lacunas, 
encontramos a medula óssea (hematocitogênese). 
 
 Articulação Fêmur / Tibial Articulação Úmero/Escápula 
 
ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFÍCIE DOS OSSOS: 
 
1. SALIÊNCIA: Servem para articular os ossos entre si ou para fixação de músculos, ligamentos e cartilagens. As 
saliências articulares geralmente são lisas e revestidas por cartilagem hialina. Ex. Cabeça, côndilos, processos, 
tubérculos, etc. 
 
 
Cabeça do Úmero 
 
Côndilo lateral do 
Fêmur (vista 
posterior) 
 
Processo espinhoso 
Tubérculo maior 
do Úmero 
 
2. DEPRESSÃO: Também podem ser articuladas (fossas, fossetas, impressões, sulcos, recessos, etc.) ou se 
destinam a passagem de nervos e vasos (forame, meato, óstio, poros, etc.) 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Fossa do Acetábulo e Forame Obturado 
PERIÓSTEO: Delicada membrana conjuntiva que reveste os ossos. É altamente vascularizada e apresentam dois 
folhetos, uma superficial e outro profundo, em contato direto com a superfície do osso. A camada profunda é 
osteogênica, suas células se transformam em células ósseas, que são incorporadas à superfície óssea, contribuindo para 
o seu espessamento. 
 
NUTRIÇÃO ÓSSEA: Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do Periósteo penetram no osso irrigando-o e 
distribuindo-se pela medula óssea. O osso desprovido de seu Periósteo perde a sua irrigação e morre. 
SISTEMA ARTICULAR: 
Em toda articulação devem ser considerados as superfície que se chocam e os tecidos articulares que se interpõem entre 
as extremidades ósseas ou que as circundam. As articulações têm diversas formas. Os movimentos que permitem são 
condicionados por tais formas. 
As diversas articulações podem se agrupar em três grandes tipos, segundo a sua capacidade de movimento: 
 Articulação muito móvel, chamadas diartrose; 
 Articulação pouco móvel, chamada anfiartrose; 
 Articulações imóveis, chamadas de sinartrose. 
 
I. DIARTROSE: São as articulações que permitem uma grande variedade de movimentos. Dentro deste grupo 
existem diversas variantes, a cada uma das quais correspondem movimentos característicos. Assim, temos 
as ENARTROSES, cujas superfícies articulares são formadas por uma cabeça no interior de cavidade 
esférica; as condíleas, com uma cabeça mais ou menos alongada e uma cavidade chamada glenóidea, 
sobre a qual desliza; as articulações de encaixe recíproco com superfícies articulares côncavas e convexas 
em sentido inverso (chamadas articulações em forma de sela de cavalo); as articulações TROCLEARES, 
formadas por uma tróclea ou polia; as articulações TROCÓIDES, formadas por um cilindro ósseo e um 
anel que as rodeia, e as articulações ARTRODIAS, nas quais duas faces planas deslizam uma sobre a 
outra. 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
II. 
 
 
III. ANFIARTROSE: São articulações com mobilidade escassa. Chamadas de SÍNFISES são caracterizadas pela 
presença de um disco de tecido fibroso ou fibrocartilaginoso situado entre as superfícies articulares. A este tipo 
pertencem as articulações entre as vértebras, as sacro-ilíacas ou as sínfises do púbis. 
 
 
 
 
IV. SINARTROSE: Esta modalidade de articulação não permite nenhum movimento. É encontrada nos ossos do 
crânio e da face. As superfícies ósseas estão encaixadas uma na outra, separadas por membranas de 
tecido fibroso ou cartilaginoso. No primeiro caso, estas junções são chamadas de suturas e o contato entre 
as superfícies ósseas pode ser dentado, escamoso ou liso. 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 Nas articulações móveis (DIARTROSES) existem diversos componentes. 
Trata – se do conjunto de estruturas e tecidos que formam a articulação. Este conjunto consta de: 
 
 
 
 
 
 
1. SUPERFÍCIES 
ARTICULARES: 
A forma desta superfície é diversificada. As extremidades ósseas podem ser 
esféricas, elípticas, planas ou cilíndricas. Às vezes, as superfícies em contato 
numa articulação correspondem a três ou mais ossos (como no carpo e o tarso). 
2. CARTILAGENS 
ARTICULARES: 
As superfícies articulares são revestidas por uma camada mais ou menos fina de 
uma substância sólida, elástica e por vez flexível. Trata – se de uma cartilagem 
articular. A sua extensão e espessura são variáveis. Está firmemente aderida ao 
osso e as suas faces livres, que apontam para o interior da articulação, são lisas 
e deslizantes e recobertas por líquido sinovial. É uma variante do tecido 
cartilaginoso chamado hialino e se nutre dos vasos sanguíneos próximos por 
inibição, já que não penetram nele. 
3. ANÉIS ARTICULARES: Encontram – se nas superfícies côncavas das diartroses esféricas. Às vezes 
circundam todo o seu contorno, como um anel ou burle te anular; outras ocupam 
apenas uma parte. Estes coques são formados por tecidos cartilaginoso, fibroso e 
muito rico em vasos e nervos. 
4. MENISCOS: São apoios ou dormentes de fibrocartilagem encontrados em algumas 
articulações entre as duas superfícies articulares. Variam muito em tamanho e 
forma. Podem ocupar toda a articulação ou formar uma meia – lua. As suas faces 
livres encontram – se banhadas pelo líquido sinovial e a borda periférica, que é a 
parte mais grossa, encontra – se unida por ligamentos. São formadas por tecidos 
cartilaginosos e feixes fibrosos com vasos sanguíneos e nervos. 
5. CÁPSULA ARTICULAR E 
LIGAMENTOS: 
Os ossos que formam uma articulação estão presos entre si por fibras de tecidos 
muito resistentes chamadas ligamentos. A sua forma e disposição é muito 
variável. O ligamento muscular ou cápsula articular é um invólucro fibroso que 
circunda a articulação. As suas fibras encontram – se mais ou menos 
desenvolvidas, formando por vezes ligamentos independentes. Os ligamentos 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
inter ósseos, também situados por fora da cavidade articular, são curtos e 
resistentes. Existem outros ligamentos que se estendem à distância e unem 
ossos mais ou menos próximos, denominados ligamentos amarelos por sua cor 
ou ligamentos elásticos por sua facilidade de estiramento. Nestes predomina o 
tecido conjuntivo elástico, enquanto que nos anteriores predomina o fibroso. 
Ambos têm abundantes vasos sanguíneos e nervos. 
6. CÁPSULA SINOVIAIS: As cápsulas sinoviais são formadas por finas membranas que recobrem o interior 
da articulação. Formam uma cavidade cujo conteúdo, o líquido sinovial, exerce 
um papel importante na mecânica articular, favorecendo o seu deslizamento ao 
lubrificar as suas superfícies. As cápsulas sinoviais apresentam com freqüência 
prolongações intra – articular e extra – articulares. 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: Desarticule o esqueleto acima e pinte cada grupo ósseo da seguinte forma: 
1. Esqueleto axial (Crânio, face, coluna, costelase esterno) de verde; 
2. Cintura escapular (Escápula e clavícula) de azul; 
3. Membros superiores (Úmero, rádio, ulna e mão) de vermelho; 
4. Cintura pélvica (Ilíaco) de laranja; 
5. Membros inferiores (Fêmur, patela, tíbia, fíbula e pé) de amarelo. 
 
CINTURA ESCAPULAR 
 
A cintura escapular consiste nas escápulas ou lâminas do ombro e nas clavículas. 
CLAVÍCULAS: 
 Cada clavícula se articula com a escápula lateralmente e com o manúbrio do esterno, medialmente (articula o 
tronco com o membro superior). 
 Estende – se desde a borda superior do manúbrio do esterno a fossa do acrômio da escapula. 
 Osso longo, par com duas epífises: a esternal ou medial arredondada e a epífise lateral ou acromial achatada 
num corpo possuindo duas curvas no plano horizontal. 
 A primeira curva é observada medialmente ao osso (convexa anterior) cerca de 2/3 do total ósseo; 
 A segunda curva é observada posteriormente (côncava posterior) cerca de 1/3 do total ósseo. 
 A clavícula esquerda é geralmente mais longa que a direita. 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Clavícula direita em vista anterior e posterior. 
 
Articulação medial clavícula e manúbrio do esterno 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Articulação lateral clavícula e escapula 
 
 
A ESCÁPULA POSSUI COMO CARACTERÍSTICAS: 
 
 É um osso longo, par, laminar e triangular; 
 A escápula é muito móvel, possui um amplo grau de movimento; 
 Possui articulação com o Úmero lateralmente (pela cavidade glenóide) e com a clavícula anteriormente (pelo 
acrômio); 
 Localiza-se na face posterolateral da parte superior do tórax; 
 Consiste em um corpo, uma espinha que termina lateralmente no acrômio e um processo coracóide; 
 O corpo é triangular, possuem duas faces costais e dorsais, três ângulos, os ângulos superior, lateral e inferior 
e três bordas superior, medial e lateral; 
 A espinha da escápula termina lateralmente por uma expansão livre e achatada que é o acrômio, no qual se 
articula a clavícula; 
 O acrômio e a cavidade glenóide (superfície articular do úmero) pertencem à parte superior lateral do osso; 
 Está relacionada com as faces posterolaterais da segunda a sétima costelas; 
 Face costal (anterior) é escavada na sua maior extensão e essa concavidade é chamada FOSSA 
SUBESCAPULAR; 
 Face dorsal (posterior) apresenta uma saliência que a corta transversalmente, indo da borda medial ao ângulo 
lateral e é denominada ESPINHA DA ESCÁPULA; 
 Por cima da espinha encontra-se a fossa supra-espinhal e por baixo dela a fossa infra-espinhal; 
 Encontram-se na borda superior à incisura da escápula e o processo coracóide; 
 No ângulo lateral encontramos a cavidade glenóide  articula-se com a cabeça do úmero; 
 Por cima e por baixo dessa cavidade encontramos saliências  tubérculos supraglenóidal (inserção do músculo 
bíceps braquial) e tubérculo infra – glenoidal (inserção do tríceps braquial). 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Escápula - vista anterior 
 
Escápula - vista posterior 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Escápula - vista lateral 
 
 
 
 
BRAÇO: Porção livre do membro superior 
 
ÚMERO: 
→ É um osso longo, com articulação móvel, consiste em duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise; 
→ Articula-se com a escápula e com o rádio e a ulna no cotovelo; 
→ A epífise proximal consiste na cabeça, colo anatômico e em dois tubérculos maior e menor, separados pelo sulco 
intertubercular; 
→ A cabeça pouco menor que meia esfera, orienta-se medialmente para cima e para trás; 
NOTA: Pode ser polida devido ao contato com a cavidade glenóide, após o desgaste da cartilagem; 
→ O colo anatômico é uma ligeira constrição imediatamente adjacente à cabeça; 
→ A epífise proximal do úmero é ligada ao corpo pelo colo cirúrgico, local de ocasionais fraturas; 
→ O corpo tem três faces: anterolateral, Antero medial e posterior; 
→ No corpo ou diáfise, possuem uma saliência e uma depressão, de grande importância na fixação de músculos e 
passagem de nervo, a saliência logo acima do meio da face anterolateral encontra-se uma rugosidade que é a 
tuberosidade deltóide  serve para inserção inferior do músculo deltóide; Na face posterior apresenta a depressão, 
uma goteira oblíqua para baixo para o lado, que é o sulco do nervo radial  transita o nervo radial; 
→ A epífise distal é ligeiramente achatada no sentido anteroposterior apresentando duas superfícies articulares. Duas 
saliências e três depressões; 
→ A epífise distal consiste de côndilos e epicôndilos mediais e laterais; 
→ O côndilo inclui a tróclea, o capítulo (saliências) e as fossas do olecrano, coronóides e radial (depressões); 
→ As superfícies articulares são: capítulo (côndilo), para o rádio e tróclea para a ulna; 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Úmero - vista anterior Úmero - vista Posterior 
 
 
Membro superior (braço e antebraço) 
 
 
 
- 23 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
Índice da figura 
→ A – cabeça; 
→ B – colo anatômico; 
→ C – colo cirúrgico; 
→ D – tubérculo maior; 
→ E – tubérculo menor; 
→ F – sulco intertubercular; 
→ G – tuberosidade deltóide; 
→ H – sulco do nervo radial; 
→ I – epicôndilo medial; 
→ J – epicôndilo lateral; 
→ P – cabeça do rádio; 
→ R – tuberosidade do rádio; 
→ V – olecrano; 
→ X – tuberosidade da ulna; 
→ Y – incisura radial; 
→ T – incisura ulnar; 
→ U e U1 – processos estilóides; 
→ Z – cabeça (distal da ulna). 
 
 
ULNA: 
 È o maior e o mais delgado osso do antebraço localiza-se medialmente ao rádio; 
 Possui duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise; 
 Articula-se com o úmero superiormente, com o disco articular inferiormente e o radio lateralmente; 
 A epífise proximal inclui o processo do olécrano, o processo coronóides, a incisura troclear e a incisura radial; 
 O processo do olécrano é a projeção para trás do cotovelo (muito proeminente quando o antebraço está fletido, 
parte que apóia sobre a mesa); 
NOTA: anteriormente ao olécrano encontra-se uma escavação articular denominada incisura troclear (grande cavidade 
sigmóide) a qual, dá uma idéia de uma chave inglesa, que encaixa na tróclea do úmero. 
 
NOTA: lateralmente à incisura troclear encontra-se uma escavação articular menor que é a circunferência articular da 
cabeça do rádio. 
 O processo coronóides projeta-se para frente e se aloja na fossa coronóides do úmero, quando o antebraço está 
fletido; 
 O corpo possui face anterior, posterior e medial e bordas anterior, posterior e interóssea; 
 A epífise distal inclui a cabeça da ulna com seu processo estilóide (limitador de movimentos); 
 O processo estilóide é pequeno, cônico medial e posterior ao redor da cabeça, da qual está separado por um sulco 
no qual se insere o disco articular (separa a ulna dos ossos do carpo); 
 
 
- 24 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Articulação úmero, rádio e ulna vistas lateral e medial – extensão 
 
 
Articulação úmero, rádio e ulna vistas lateral e medial – Flexão 90° 
 
Articulação úmero, rádio e ulna vistas anterior e posterior 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Radiografia da articulação braço-antebraço - vista lateral 
 
 
 
 
RÁDIO: 
→ É o menor e o mais lateral dos dois ossos do antebraço; 
→ Proximalmente articula-se com o úmero e distalmente com o carpo e medialmente com a ulna; 
→ O rádio possui duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise; 
→ A epífise proximal (superior) possui cabeça, colo e tuberosidades. Superiormente a cabeça apresenta uma cavidade 
glenóide que se articula com o capítulo (côndilo) do úmero; 
→ A epífise distal é dilatada e apresenta na sua face medial à incisura ulnar, a face lateral apresenta o processo 
estilóide. O processo estilóide do rádio está aproximadamente a 1 cm distalmente da ulna (relação importante no 
diagnóstico das fraturas); 
→ Na face dorsalé marcada perto de sua metade pelo tubérculo dorsal (facilmente palpável); 
→ A face articular cárpica do rádio apresenta uma faceta quadrilátera medial para articulação com o osso semilunar e 
uma faceta triangular lateral para a articulação com o escafóide. 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
OSSOS DA MÃO: (CARPOS, METACARPOS E FALANGES) 
CARPOS: 
→ É constituído por 08 pequenos ossos considerados curtos; 
→ Distribuem-se em duas fileiras de 04 ossos cada uma; 
→ Os ossos da 1ª fileira (proximal) são: no sentido lateromedial escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme; 
→ Os ossos da 2ª fileira (distal) são: no sentido lateromedial trapézio, trapezóide, capitato e hamato; 
→ Os ossos que formam o carpo possuem várias facetas de articulação com os ossos vizinhos, com exceção do 
pisiforme; 
→ O escafóide é um osso importante em diagnóstico, pois é freqüentemente fraturado. 
 
NOTA: Raramente, pequenos ossículos podem ser encontrados nos interstícios entre os ossos cárpicos (mais de vinte 
ossículos foram descritos e nomeados). O mais conhecido é o central, localizado dorsalmente entre o escafóide, o 
capitato e o trapezóide. Pode ocorrer a fusão carpal (mais comum entre o semilunar com o piramidal (osso semiluno-
piramidal)). 
 
 
Ossos do carpo - vista anterior (palmar) 
 
 
Ossos do carpo – vista anterior (abdução) 
Ossos do carpo - vista posterior (dorsal) 
 
 
 Ossos do carpo – vista anterior (adução) 
 
Rádio e ulna - vista anterior (supinação) Rádio e ulna - vista anterior (pronação) 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
METACARPOS: 
 
→ Ossos que unem o carpo às falanges. Os metacarpos são constituídos por 5 ossos metacárpicos que são 
enumerados no sentido látero-medial I, II, III, IV e V; 
→ São considerados ossos longos, apresenta um corpo, a epífise proximal (constituída pela base) e a epífise distal 
(constituída pela cabeça); 
→ O primeiro é o mais curto, o segundo mais longo e decrescem de comprimento do segundo ao quinto; 
→ Na face palmar cada um é ligeiramente côncavo no comprimento o que contribui para formar a concavidade da 
palma; 
→ As epífises distais ou cabeças se articulam com as falanges proximais e formam os nós do metacarpo. 
→ As epífises proximais ou bases é mais larga na sua face posterior do que na anterior; 
→ Os lados adjacentes das bases têm facetas para os metacarpos vizinhos; 
→ O primeiro metacarpo não se articula com o segundo. 
 
 
Ossos metacarpos - vista anterior 
FALANGES: 
 
→ São considerados ossos longos e possuem corpo, base e cabeça. 
→ Os dedos das mãos são considerados polegar, índex, médio, anular e mínimo; 
→ Cada dedo da mão é constituído por 3 falanges, exceto o polegar que só contém dois; 
→ As falanges são classificadas em proximais (falanges), médias (falanginhas) e distais (falangetas); 
→ A falange proximal articula-se com o metacarpo e com a falange média; 
→ A falange distal é livre em sua epífise distal (cabeça); 
→ A falange média está colocada entre as duas falanges e articula-se com elas; 
→ Cada falange tem uma base (proximal), uma cabeça (distal) e um corpo entre elas; 
→ Os nós dos dedos são formados pelas cabeças das falanges proximais e médias. 
 
 
 Radiografia - Ossos da mão esquerda PA 
 
 
- 28 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
OSSOS SESAMÓIDES: 
 
→ Esses pequenos ossos arredondados estão relacionados com as faces anteriores de algumas articulações 
metacarpo falangianas e interfalângicas. Eles estão geralmente, inclusos nos ligamentos palmares destas 
articulações. Dois ossos sesamóide estão quase constantemente presentes na frente da cabeça do primeiro 
metacarpo. Outros, freqüentemente, aparecem em relação à articulação interfalangiana do polegar, à borda lateral 
da articulação metacarpo falangiana do segundo dedo e à borda medial da articulação metacarpo falangiana do 
quinto dedo. 
→ Sesamóide relacionados com outras articulações da mão são infreqüentes. 
 
 
 
 
Ossos sesamóide Corpo estranho - PA 
 
 
 
CINTURA PÉLVICA 
 
OSSOS DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR OU CINTURA PÉLVICA 
 
→ Os Ossos da cintura pélvica constituem a raiz de implantação do membro inferior; 
→ É constituído pelo osso do Ilíaco (quadril); 
→ O ilíaco une o sacro ao fêmur e, em conseqüência, forma a conexão entre o tronco e o membro inferior; 
→ A maioria das bordas e faces do ilíaco é indicada de acordo com a posição anatômica; 
→ A face interna do corpo do púbis se volta quase diretamente para cima e a bexiga urinária repousa sobre ela; 
→ Forma as paredes anterior e lateral da pelve óssea; 
→ Articula-se pela frente com o ilíaco do lado oposto, para formar a sínfise do púbis, e com o sacro posteriormente 
para formar a sutura sacrilíaca; 
→ O ilíaco consiste no ílio, ísquio e púbis, todos os três fundidos no adulto, ao nível do acetábulo, para formar um só 
osso; 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Ossos do quadril - Ílio, ísquio e púbis. 
 
 
 
Cintura pélvica feminina - vista Antero - superior Cintura pélvica masculina - vista Antero - superior 
 
 
 
 
ILÍACO: 
 
→ É um osso par, tem uma forma retangular e contorno irregular; 
→ Articula-se com o seu ilíaco oposto anteriormente e com o sacro posteriormente e latero – inferiormente com o 
fêmur; 
→ No período fetal começa a ossificação do ilíaco por três pontos distintos: o primeiro será responsável pelos 2/3 
superior e o restante, ou seja, 1/3 é dividido numa porção anterior e numa porção posterior; 
→ 2/3 constitui o ílio ou ilíaco; 
→ A metade anterior do 1/3 restante constitui o púbis; 
→ A metade posterior do 1/3 restante constitui o ísquio; 
→ O ponto de encontro dos três elementos de origem faz-se ao nível da fossa do acetábulo; 
→ Para estudo o ilíaco deve ser colocado na posição vertical, tendo o forame obturado (que nos viventes é coberto 
por uma membrana) voltado para baixo e o acetábulo (fossa articular) voltada lateralmente; 
→ O ilíaco possui a face glútea, na qual encontramos três linhas curvas que são as linhas glúteas: posterior, anterior e 
inferior que tem função de inserção do músculo glútea. 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Ossos do quadril - vista lateral 
 
 
Ossos do quadril - vista medial 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
→ O ilíaco consiste em um osso que forma cerca de dois quintos do acetábulo e uma asa ou ala, que forma a porção 
superior expandida do osso do quadril; 
→ O corpo e a asa são demarcados, um do outro, na face interna pela metade inferior da borda medial. A metade 
inferior dessa borda é uma crista romba e lisa que constitui a parte ilíaca da linha arqueada. Nenhuma demarcação 
é visível na face externa do osso; 
→ O corpo do ílio une-se ao ísquio e a púbis; 
→ Uma linha tênue que se estende, posteriormente, da margem da fossa do acetábulo, marca a fusão do ilíaco com o 
ísquio; 
→ A eminência iliopúbica marca a fusão do ílio com o púbis; 
→ A extremidade expandida do ílio é a crista ilíaca, que pode ser palpada em toda a sua extensão no indivíduo vivo. É 
um tanto arqueada e, também curvada de lado a lado, sendo convexa para fora, na frente e convexa para dentro, 
atrás; 
→ O ponto mais alto da crista está um pouco atrás do seu ponto médio, ao nível da L4 (quarta vértebra lombar). 
 
 
ÍSQUIO: 
 
→ Forma a porção póstero - inferior do ilíaco e consiste em um corpo e um ramo; 
→ O corpo do ísquio tem extremidade inferior e superior; 
→ A extremidade superior funde-se com o púbis e o ílio e forma parte do acetábulo; 
→ A extremidade inferior livre, juntamente com a porção inferior áspera da face dorsal, forma o túbero isquiático 
(túbero do ísquio); 
→ O ramo projeta-se da extremidade inferior e funde-se com o ramo inferior do púbis, abaixo do forame obturado; 
→ O corpo tem faces femoral, pélvica e dorsal; 
→ Aface femoral situa-se abaixo do acetábulo e voltada para a coxa. É limitada anteriormente, pela margem do 
forame obturado; 
→ A face pélvica, lisa ajuda a formar a parede óssea da fossa isquioretal. Ela é contínua, superior com as faces 
pélvicas do ílio e do púbis; 
→ A junção com o púbis é, geralmente marcada por uma linha áspera que se estende da eminência ílio - púbica, em 
cima até a margem do forame obturado, embaixo; 
→ A face dorsal do ísquio é contínua, superior com a face glútea do ílio. Inferior, contínua, superior a face inferior 
livre do ísquio e com ela forma o túbero isquiático; 
→ O túbero isquiático consiste em uma porção superior lisa e uma porção inferior áspera. É oculto, na posição ereta, 
pelo glúteo Maximo e é palpável quando a coxa está fletido; 
→ O ramo do ísquio estende superiormente e medialmente e une-se ao ramo do púbis. Essa união é indicada 
freqüentemente por uma linha áspera; 
→ Os ramos unidos do ísquio e do púbis formam uma barra óssea com duas faces, externa e interna, e duas bordas, 
superior e inferior. 
 
 
 
PÚBIS: 
 
→ O corpo é uma larga porção comprimida do osso logo medialmente aos ramos; 
→ Sua face sinfisiária ou medial é ovóide e áspera; 
→ No estado fresco, é recoberto por cartilagem hialina; 
→ O corpo une-se ao corpo do púbis do lado oposto, no plano mediano, para formar a sínfise do púbis; 
→ As outras faces do corpo são a pélvica e a femoral; 
→ A face pélvica lisa volta-se para cima; a bexiga urinária repousa sobre ela; 
→ A face femoral volta-se para baixo, ela é áspera para a fixação de músculos; 
→ O ramo superior estende-se para cima, para trás e lateralmente ao acetábulo, onde se funde com o ílio e o ísquio; 
→ O ramo inferior é uma barra curta que se estende do corpo do púbis para trás, para baixo e lateralmente. Ela 
encontra-se e funde-se com o ramo do ísquio. 
 
 
 
- 32 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
ANEXO I – ACETÁBULO: 
 
→ O acetábulo está voltado inferiormente e lateralmente; 
→ É uma grande cavidade crateriforme no lado externo do ilíaco que se articula com a cabeça do fêmur (fóvea) 
formando a articulação da cintura pélvica; 
→ É incompleta inferiormente, onde se forma a incisura do acetábulo; 
→ A depressão áspera, no fundo do acetábulo, superiormente da incisura, é a fossa do acetábulo; 
→ Algumas vezes, a fossa é delgada e translúcida na porção superior; 
→ O Antero do acetábulo, a face semilunar, é liso e se articula com a cabeça do fêmur; 
→ O púbis forma cerca de um quinto do acetábulo, o ílio quase dois quintos e o ísquio um pouco mais de dois 
quintos. 
 
 
 
Articulação fêmur - fossa do acetábulo - vista lateral 
 
 
 
ANEXO II – FORAME OBTURADO: 
 
 
- 33 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
→ O forame obturado é limitado pelo púbis e pelo ísquio e seus respectivos ramos. 
→ O forame obturado é fechado, exceto no sulco obturatório, por uma membrana obturatória, delgada e forte, fixada 
as margens do forame. 
 
 
 
 
Forame obturado - vista da secção sagital medial 
 
 
 
COXA: 
FÊMUR (OSSO DA COXA) 
 È o osso mais longo e mais pesado do esqueleto. Seu comprimento oscila entre 1/4 e 1/3 do comprimento do 
corpo (a estatura pode ser calculada pelo comprimento do fêmur); 
 Na posição ereta, o fêmur transmite o peso do osso da pelve para tíbia; 
 No indivíduo vivo o fêmur é tão recoberto por músculos que é palpável apenas junto de suas epífises proximais e 
distais; 
 Consiste em uma diáfise e duas epífises: proximal e distal; 
 A epífise proximal constituída por uma cabeça e fóvea, um colo e dois trocânteres, maior e menor; 
 A epífise distal é constituída por dois côndilos recurvados em espiral, medial e lateral; 
 Quando o fêmur está na posição anatômica os dois côndilos estão no mesmo plano horizontal; 
 A diáfise faz um ângulo de cerca de 10° com a linha vertical baixada da cabeça do fêmur. Essa linha vertical é o 
eixo ao redor do qual ocorrem as rotações mediais e laterais do fêmur; 
 
 
 
- 34 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Fêmur - vista anterior 
 
 Fêmur - vista posterior 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 O plano do colo do fêmur em geral um pouco na frente do plano dos côndilos; diz-se que a cabeça do fêmur é 
invertida; 
 
 O ângulo que o eixo longitudinal do colo faz com o eixo longitudinal da diáfise é chamado de ângulo de inclinação. 
Ele pode variar com a idade, o sexo e o desenvolvimento do esqueleto ósseo. 
 
 
 
PATELA (RÓTULA): 
 Apresenta uma face anterior, muito rugosa, e uma face posterior chamada de face articular, lisa pois é recoberta 
por uma cartilagem hialina; 
 As concavidades correspondem à superfície patelar dos côndilos do fêmur; 
 Possui uma base, um ápice e três bordas (superior lateral e medial); 
 A patela ou capuz do joelho é um osso sesamóide triangular, com cerca de 5 cm de diâmetro, que está incluído no 
tendão de inserção do músculo quadríceps da coxa; 
 
 
 Patela - secção parassagital - vista lateral 
 
 
 
Patela - vista anterior 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
Várias vistas de cortes longitudinais RMN 
 
 
 
 
Cortes transversais RMN 
 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
PERNA: TÍBIA E FÍBULA 
TÍBIA: 
 É o osso mais volumoso e, depois do fêmur, é o mais pesado e longo do esqueleto; 
 Mede cerca de 1/4 a 1/5 do comprimento do corpo; 
 Está localizada anterior e medialmente na perna, onde pode ser palpada em toda a sua extensão; 
 Na posição ereta, ela transmite o peso do fêmur para os ossos do tarso e do pé; 
 Possui uma diáfise e duas epífises: Proximal e distal; 
 A epífise proximal é maior e mais dilatada para a articulação com a epífise distal do fêmur; 
 É um pouco inclinada para trás e consiste nos côndilos mediais e laterais e numa tuberosidade; 
 A face superior de cada côndilo é grande, ovóide, lisa e articula-se com o côndilo femoral correspondente; 
 O côndilo lateral é um pouco mais proeminente que o medial; 
 A epífise distal da tíbia tem uma projeção distal, o maléolo medial, possui cinco faces: anterior, posterior, medial, 
lateral e inferior; 
 A face posterior é marcada pelo sulco maleolar para os tendões do tibial posterior e do flexor longo dos dedos; 
 A face lateral da extremidade inferior é uma depressão larga e triangular, cuja porção inferior é mais lisa e mai9s 
profunda e forma a incisura fibular, onde repousa a porção inferior da fíbula. 
 A superfície articular inferior da tíbia é retangular e articula-se com a face superior do corpo do talo (essa superfície 
é prolongada na superfície do maléolo que se articula com a face medial do talo). 
 
 
 
Tíbia – vista anterior Tíbia – vista posterior 
 
 
FÍBULA: 
 Está localizada na parede lateral da perna aproximadamente paralela à tíbia; 
 E quase tão longa a tíbia e é muito delgada; 
 A fíbula tem uma diáfise e duas epífises: proximal e distal; 
 A epífise proximal ou cabeça, que se articula com a parte posterior da tíbia pode ser palpada imediatamente abaixo 
da porção posterior do côndilo lateral da tíbia; 
 A porção medial da face superior da cabeça apresenta uma faceta articular para o côndilo lateral da tíbia; 
 O ápice (ou processo estilóide) é prolongado para cima a partir das faces lateral e posterior; 
 O corpo arqueia-se para diante, à medida que desde para o maléolo lateral; 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 O corpo da fíbula parece ter sido torcido lateralmente por cerca de 1/4 de ângulo reto; 
 A epífise distal da fíbula é o maléolo lateral, mais proeminente que o medial, mais posterior e que se estende cerca 
de 1 cm mais distal mente; 
 Articula-se com a face lateral do talo, que se encaixam entre os dois maléolos, suas epífises são ligeiramente 
expandidas; 
 Ela forma articulações sinoviais com a tíbia, superiormente e com o talo, inferiormente; 
 Não suporta peso; 
 Só pode serpalpada em suas epífises, pois sua parte medial é recoberta por músculos; 
 
 
 
Fíbula – vista anterior Fíbula – vista posterior 
 
 
PÉ: (TARSOS, METATARSOS E FALANGES) 
 
 
TARSOS: 
 
 O tarso compreende usualmente sete ossos, dos quais um talo (tálus) articula-se com os ossos da perna (tíbia e 
fíbula); 
 Os sete ossos, em ordem aproximada, em decréscimo de tamanho são: Calcâneo, talo, cubóide, navicular, 
cuneiforme medial, cuneiforme lateral e cuneiforme médio; 
 A face superior do tarso é convexa, particularmente de lado a lado; 
 O corpo proeminente do talo projeta-se para cima e apresenta faces articulares (coletivamente chamadas tróclea) 
para os ossos da perna; 
 O corpo e a cabeça do talo são separados por um curto colo; 
 A face inferior ou plantar do tarso é côncavo e limita atrás pela proeminência do calcanhar (túber do calcâneo); 
 O túber apresenta processos ou tubérculo medial e lateral; 
 O calcanhar repousa sobre esses dois tubérculos; 
 Os ossos navicular, cuneiformes e cubóides juntamente com os cincos metatársicos formam o arco transversal do 
pé. 
 Medialmente, forma-se um arco longitudinal do pé pelo calcâneo, talo, navicular, cuneiformes e pelos três 
primeiros metatársicos; 
 
 
- 39 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 O talo ou osso do tornozelo é o osso próximo do calcâneo em tamanho e é o único osso társico sem inserções 
musculares ou tendíneas; 
 Ele compreende numa cabeça, um colo e um corpo; 
 O calcâneo ou osso do calcanhar é o maior osso do tarso e é alongado anteriormente para posterior. Na posição 
ereta ele transmite muito do peso do corpo do talo para o chão; 
 Suas trabéculas, cuja organização varia com o sexo são facilmente demonstradas radiograficamente, recebem 
considerável atenção sob o ponto de vista de sua função no suporte e na transmissão do peso; 
 O navicular está entre o talo, atrás e os três cuneiformes, na frente; 
 É um osso um tanto achatado anteriormente para posteriormente; 
 Os ossos cuneiformes, assim chamados porque têm a forma de cunha, ficam entre o navicular, posterior, e os três 
primeiros metatársicos, anterior; 
 Eles são mediais ao cubóide; 
 A estabilidade do pé é aumentado devido ao arranjo dos ossos cuneiformes com o navicular e o segundo 
metatársico posteriormente nivelado articulam com o anterior do navicular. O cuneiforme medial e lateral 
projetam-se mais para frente do que o intermediário. O espaço resultante é ocupado pela base do segundo 
metatársicos; 
 O cubóide pode ser palpado na face lateral do pé. Sua face posterior tem uma faceta em forma de sela para o 
calcâneo. 
 
 
 
METATARSIANOS: 
 
 Metatársicos ou ossos do metatarso unem o tarso, posteriormente; com as falanges, anteriormente; e são 
numerados de um a cinco, do hálux ao V dedo; 
 Cada metatársico tem uma base, um corpo e uma cabeça; 
 A base é a epífise proximal, maior, ela tem forma de cunha e está voltada superiormente; 
 O corpo côncavo inferior e convexo superior diminui de tamanho à medida que passa para a porção anterior; 
 A cabeça articula-se com a base da falange proximal por uma face articular convexa; 
 Os metatársicos são mais longos e mais finos que os metacárpicos; 
 O primeiro metatársico formado por um osso menor e grosso suporta muito mais peso do que os outros 
metatársicos; 
 Ocasionalmente, o primeiro metatársico é congenitamente, muito menor e grosso. Isso, no entanto, raramente é 
uma causa de incapacidade do pé; 
 O segundo metatársico é o maior, ele é prolongado posteriormente entre o cuneiforme medial e lateral; 
 O terceiro metatársico é menor que o segundo; 
 O quarto metatársico é menor do que o terceiro; 
 O quinto metatársico é geralmente maior do que o terceiro e o quarto. Sua base é caracterizada por um processo, 
em sua lateral, a tuberosidade, que se projeta tanto posteriormente quanto lateralmente. 
 
 
 
FALANGES: 
 
 Cada dedo possui três falanges, exceto o primeiro que só tem duas e o quinto que freqüentemente, também tem 
só duas. As falanges do pé têm corpos arredondados e grandes extremidades. As Hálux, entretanto, são curtas, 
largas e fortes; 
 Cada falange proximal tem uma base, um corpo e uma cabeça; 
 O corpo é delgado e ligeiramente côncavo em baixo; 
 As falanges médias são menores. A falange do quinto dedo (artelho) quando presente como osso separado, é 
freqüentemente apenas um módulo irregular; 
 As falanges distais dos dedos mediais são maiores. Cada falange distal consiste em uma base larga e uma 
extremidade distal; 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 A falange média e distal do quinto dedo está freqüentemente fundida. A fusão ocorre na cartilagem antes do 
nascimento; 
 Fusões das falanges semelhantes podem ocorrer em outros dedos (particularmente no quarto), mas ocorrem muito 
menos freqüentemente. 
 
 
Pé – vista dorsal 
 
 
 
Pé – vista plantar 
 
 
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Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
Pé – vista lateral 
 
 
 
 
 
 
Pé – vista medial 
 
 
- 42 - 
 
Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII 
 
 
 
 
 
 Pé nas superfícies plantar, dorsal e medial

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