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Materiais Odontológicos

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PRÉ CLÍNICA I
Materiais odontológicos – Hidróxido de cálcio e óxido de Zinco ou Eugenol
Radiografia Periapical – cárie secundária/terciária 
Removida a restauração de resina – buraco vazio com dentina amolecida – removida com a cureta (colher de dentina). Uso da caneta de baixa rotação – para ter acesso a dentina cariada tendo exposição pulpar (endodontia, radiografia e teste de sensibilidade; tratamento conservador).
Isolamento absoluto – sangramento vermelho vivo
Complexo dentina polpa (proteger)
A dentina fica em prolongamento do odontoblastos – produzem dentina.
Túbulos dentinários – quando o paciente sente muita dor sem anestesia
Dentina
Avascular, mineralizado, resiliente, túbulos dentinários e úmida
Dentina superficial: túbulos dentinários pequenos
Dentina profunda: túbulos cavitários de alta rotação
Polpa
Vascularizada e inervada (sangramento) – vermelho vivo
Injúrias do complexo dentina polpa
Biologia – bactérias 
Mecânicas – ranger; bruxismo – ATM = leva a um desgaste da polpa 
Térmica – preparos cavitários de alta rotação / aquecimento da dentina e polpa 
Mecanismo de defesa naturais contra injurias
Inflamação
Deposição de dentina terciárias (reacional)
Deposição de dentina intratubular (esclerosada – túbulos dentinários 
Sua coloração é escura
AGENTES PROTETORES DO COMPLEXO DENTINA – POLPA (MATERIAIS)
Selantes e/ou vedadores (verniz – selar a embocadura dos Túbulos dentinários para reduzir a sensibilidade, os microespaços que se formam entre as paredes da cavidade, tornando-os menos permeáveis à infiltração de fluidos e bactérias.
Esses materiais podem ser utilizados
Independentemente da profundidade
cavitária.
Seu uso é dependente apenas do material restaurador definitivo a ser utilizado.
Forradores cavitários – são agentes protetores com espessura mínima. Estimula formação de barreira dentinária, sua propriedade mecânica é baixa, o seu uso deve estar restrito a cavidades profundas.
(ao colocar não pode encalcar)
- pó e líquido, ou pastas, que depois de misturados e inseridos no dente formam uma película fina.
A sua função é proteger a polpa das agressões externas ou estimular a formação de barreira de dentina mineralizada quando a polpa foi exposta.
O hidróxido de cálcio - é o material mais utilizado como agente de forramento.
O cimento de óxido de zinco e 
Eugenol tipo IV também pode
ser utilizado provisoriamente. 
Ex: HCA
Base cavitárias – são empregadas para proteger e/ou substituir a dentina, permitindo menor volume do material restaurador e proteger o material de forramento – proteger contra estímulos, com o uso do eugenol; base restaurador provisório.
Deve ser utilizados em cavidades com média ou grandes profundidades. Ex: cimento de policarboxilado de zinco, ionômero de vidro de óxido de zinco e eugenol – de fosfato de zinco
Agentes protetores – IDEAIS
Biocompatibilidade – propriedade mecânica favoráveis 
Não interfere nas propriedades de material restaurador 
Antimicrobiano 
Isolante térmico e elétrico
Selamento da dentina 
Adesividade
Proteção do complexo dentina – polpa – fatores a considerar no uso
Fatores do paciente – idade, histórico 
Condições pulpar e profundidade da cavidade
Verde: superficial
Amarelo: rasa
Azul: média
Vermelho: profunda
Roxo: bastante
profunda
Profundidade da cárie
Cores:
Verde – selamento
Azul – forramento
Amarelo – base
Preto: restauração
Agente protetor
Verniz cavitário – Hidróxido de cálcio e óxido de zinco e eugenol
Sempre foi muito utilizado em associações com o amálgama, que é um material restaurador com pequena contração de presa.
Verniz – funções
Vedamento de embocadura dos túbulos dentinários
Selamento dos microespaços
Redução de penetração de íons metálicos 
VERNIZ - COMPOSIÇÃO
Resina natural 
Resina sintética – celulose nitrade
Solventes orgânicos – clorotómio,
Álcool, acetona, benzeno
Agentes medicinais – diiodo- timol
Eugenol e clorobitutanol
VERNIZ – MANIPULAÇÃO
É aplicado com um pincel especifico – micro brush
Deve-se aplicar pelo menos duas camadas de verniz em todas paredes internas da cavidade.
A aplicação deve ser feita em um único sentido para que não ocorram soluções de continuidade na película. 
Ex: esmalte durante a pintura das unhas.
O uso em vários sentidos ocasiona a formação de uma película irregular.
Aplica-se uma camada, seguida de jatos de ar (30seg). O mesmo procedimento deve ser repetido pelo menos mais uma vez, garantindo uma película mais uniforme sem rachaduras.
CONTRA INDICAÇÕES
Uso prévio e restauração com: ionômero de vidro e sistemas adesivos e compósitos
 
LIMITAÇÕES
Não possuem resistências mecânicas 
Não possuem isolamento térmico
São solúveis 
HIDRóXIDO DE CáLCIO
Usado em expulsão pulpar ou em cavidades profundas ou quando a polpa está exposta ou existe suspeita de que há microexposição.
P.A – pró analise (forma pura, é um pó)
O pó e a pasta são muitos utilizados / solução (água de cálcio) – cimento.
 
Quando apresentados em duas pastas – uma delas é denominada pasta-base e a outra, pasta catalisadora
Quando o cimento de hidróxido de cálcio é comercializado na forma de pasta única, o endurecimento do material ocorre após a fotoativação com uma fonte de luz azul
AS PROPRIEDADES DO HIDROXIDO DE CÁLCIO
Biocompativel 
Eleva o Ph – alcalino (Ph 11-12)
Liberação de íons Ca+ e OH- (cauterização (necrose)
Antimicrobiano (material puro para matar a polpa exposta) e estimula a formação de dentina
O OH é responsável pela cicatrização pulpar
A solubilidade dos cimentos é menor que a da pasta e do pó de hidróxido de cálcio – é necessária para que esse material possa liberar íons hidroxila e induzir a reparação tecidual, alcançando propriedades terapêuticas.
DESVANTAGENS
Dissolução – infiltração marginal, não tem adesão a estrutura dentinária e é solúvel.
Tem pouca resistência mecânica 
P.A – pró analise
Proteção pulpar direta/ em cima da polpa
Sua composição de hidróxido de cálcio – radio pacificadoras e solicilato 
Causa necrose superficial da polpa
MANIPULAÇÃO:
 
O material em forma de pó (PA) ou pasta associada ao soro fisiológico não necessita de manipulação e é aplicado com auxílio de instrumentos especiais sobre o local, em geral no local de exposição pulpar.
Os cimentos devem ser misturados – quantidades iguais da pasta-base e da catalisadora, devem ser dispensadas sobre uma placa de vidro, com auxílio da espátula 24 deve-se misturar as duas pastas até que uma cor uniforme seja alcançada.
- a especulação deve ser feita em 10 segundos.
- a inserção na cavidade deve ser realizada com o instrumento para aplicação de hidróxido de cálcio.
Os ingredientes responsáveis pelo endurecimento do material são os íons cálcio e zinco, presentes na pasta catalisadora e salicilato, presente na pasta-base
Esses componentes quando misturados, reagem para formar um sal de dis-salicilato.
Indicações do cimento
Estimula a proteção da dentina restauradora
Ação antimicrobiana 
Manutenção e recuperação de saúde pulpar
Tem pequeno tempo de trabalho 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Pó: óxido de zinco, resina terebintina, estearato de zinco, acetato de zinco, sais de bário e bismuto
Liquido: Eugenol e óleo de oliva
Por exemplo; em cirurgia e periodontia esse material é empregado como cimento cirúrgico. Em endodontia como cimento obturador de canal radicular. Em prótese como agente cimentante provisório, como material de moldagem. Já a dentística, esses material podem ser indicados para base cavitária.
A sua melhor indicação é como restaurador provisório.
COMPOSIÇÃO
A composição básica de um cimento de óxido de zinco e eugenol varia de acordo com o tipo e a indicação.
Na presença de água esses componentes formam uma matriz de eugenolato de zinco.
Vantagem
Biocompatível – é neutro, antimicrobiano (diminui a quantidade de bactérias). Tem efeito sedativo (eugenol livre), bom selamento dos túbulos dentinários e isolamento térmico e elétrico.
DESVANTAGENS
Propriedade mecânica, se desgasta com a mastigação
Óleo essencial deixa resíduo que altera o polimerização de resinas – não ocorre o endurecimentoClassificações
Tipo I – cimento provisória (uso em prótese)
Tipo II – cimentação definitiva - de longa duração de próteses fixas
Tipo III – restauração provisória de longa duração ou base para isolamento térmico. É apresentado na forma de pó e líquido, seja em frascos separados ou em cápsulas pré-dosadas.
OBS: A reação de presa tem início a partir do contato do pó com o liquido, a massa é homogênea
MANIPULAÇÃO:
 
Materiais em forma de pasta devem ser manipulados á semelhança do que foi indicado para o cimento de hidróxido de cálcio.
Apenas devem ser inseridos com espátula de inserção.
DENTISTICA
 
PRÓTESE
 
ENDODONTIA
Considerações finais
Restauração definitiva:
Em uma cavidade profunda, com ou sem exposição pulpar, é necessário o uso de um material que tenha boas características de proteção do complexo dentinopulpar, sendo os materiais à base de hidróxido de cálcio.
Todos os materiais indicados para forramento necessitam de uma base para proteção, já que têm baixas propriedades mecânicas.
Deve-se como primeira opção o uso do cimento de ionômero de vidro – fotoativados. Possuem adesão à estrutura dentária, serem capazes de doar flúor, possuírem propriedades semelhantes à dentina, fácil de manipular e rápido endurecimento quando exposto à luz.
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO BASE CAVITÁRIA SOB RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA, devido a capacidade do eugenol interferir e inibir a reação de polimerização da resina composta.
Restauração provisória:
Realizações de restaurações provisórias durante procedimento como adequação do meio bucal inviabilidade de realizar procedimento restaurador definitivo por tempo restrito.
Restauração provisória de curta duração:
Quando por algum motivo, não foi possível realizar o tratamento restaurador completo (restando tecido desmineralizado ou não), pode-se preencher a cavidade com um material provisório até a próxima sessão, cerca de 5-10 dias.
Restauração provisória de longa duração:
É utilizado para reduzir o risco de desenvolvimento de lesões de cárie em pacientes com doenças ativas, a fim de permitir que esses indivíduos melhores o seu padrão de higiene bucal, antes de iniciar o tratamento da doença.
Pacientes com alta atividade de cárie podem ter lesões cariosas abertas que, por expor a dentina dificultam a higienização e causam sintomatologia dolorosa. Esse procedimento consiste basicamente na remoção da dentina desmineralizada e infectada com curtas, seguido da inserção de um material restaurador provisório.
Eduarda Feitosa

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