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Triagem emergencial - Emergências aula 01

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Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
Organização da Equipe e Serviço de 
Emergência 
 
Classificação do Serviço 
 
 
Emergência 
• Ocorrência ou situação perigosa de 
aparecimento súbito e imprevisto, que 
necessita de solução imediata 
• Processo com risco iminente a vida 
• Exige tratamento imediato para manter 
funções vitais e evitar incapacidade ou 
complicações graves 
• Choque, parada cardíaca e respiratória, 
hemorragia grave, traumatismo 
crânioencefálico, atropelamento, 
afogamento 
Urgência 
• Ocorrência ou situação perigosa de 
aparecimento rápido, mas não 
necessariamente imprevisto, 
necessitando de solução em curto prazo 
• Processo agudo clínico ou cirúrgico, sem 
risco de vida iminente 
• Há risco de evolução para complicações 
mais graves ou mesmo fatais, porém, não 
existe um risco iminente de vida. 
• Fraturas, feridas lácero-contusas sem 
grandes hemorragias, vomito e diarreia, 
anúria, piometra. 
 
 
Medicina de emergência 
- Implantação de manuais e protocolos no serviço 
de emergência e cuidados intensivos 
• Influenciam diretamente nos resultados 
de sobrevivência, tempo e custo de 
internação 
• Hora de ouro → 1ª hora após o trauma → 
manejo adequado neste momento = 
maior chance de sucesso 
- Protocolos 
• Recepção 
• Enfermagem 
• Médicos Veterinários 
 
Treinamento da equipe 
- Equipe mal treinada/ desorganizada 
• Aumento da morbidade/mortalidade 
• Maior tempo de internação 
- Falhas no atendimento de emergência 
• Falta de comunicação entre os 
veterinários 
• Falta de protocolos de segurança 
• Ausência de protocolos de atendimento 
• Fazer x achar que foi feito 
- Recepção 
• Como orientar o responsável (reconhecer 
emergência e transporte) 
• Ser claro e direto 
• Acalmar o responsável 
• Encaminhar o paciente a sala de 
emergência e só depois preencher a ficha 
• VÍNCULO ENTRE EQUIPE E RESPONSÁVEL 
 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
- Registros 
• Prontuários completos e legíveis 
• Fichas de emergência/ internação 
• Jurídico 
• Termos de consentimento 
 
Preparo da recepção 
- Telefone 
• Orientar o proprietário 
• Tentar determinar a gravidade do quadro 
• Necessidade de atendimento imediato 
• Dispneia 
• Vomito profuso 
• Hemorragias 
• Fraqueza 
• Distinção abdominal aguda 
• Intoxicação 
• Convulsão 
- Uso de EPIs 
• Evitar contaminação cruzada 
- Veterinário 
• Gerencia toda a cena 
• Responsável por todos os atos realizados 
• Seguir protocolos estabelecidos 
- Enfermeiros 
• Tricotomia 
• Acesso vascular 
• Verificar parâmetros 
• Equipamentos 
- Auxiliares/Estagiários 
• Repor a medicação 
• Anotar parâmetros 
• Contenção 
 
Sala de Emergência 
- Manutenção das vias aéreas/ oxigenioterapia/ 
ventilação/ acesso vascular/ controle de 
hemorragias/ cirurgia de emergência 
 
- Sala ideal: 
• Aberta e de fácil circulação 
• Próxima a recepção 
• Comunicação com setor cirúrgico 
• Próxima ao setor de imagem → ideal ter 
equipamento na sala 
 
- “Carrinho” e Maletas 
• Estação com equipamentos mínimos 
• Identificados 
• Fácil acesso 
• Funcionando 
• CHECAGEM FREQUENTE 
 
 
- Fármacos 
• Adrenalina 
• Vasopressina 
• Amiodarona 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
• Atropina 
• Lidocaína 2% sem VC (frasco) 
• Lidocaína spray 
• Cetamina (frasco) 
• Diazepam 
• Fentanil 
• Naloxona 
• Flumazenil 
• Glicose 50% 
• Gluconato de calcio 10% 
• Cloreto de magnésio 
• Cloreto de potássio 19,4% 
• Bicarnonato 8,47 
• Manitol (frasco) 
• Furosemida 
 
 
- Tabelas com as doses por peso 
- Frascos múltiplas doses 
• Validade 
• Diluição 
- Medicação controlada 
• Estoque em armário 
 
 
 
- Equipamentos 
• Estetoscópio (comum e esofágico) 
• Termômetro 
• Desfibrilador 
• Doppler vascular e manguitos 
• Eletrocardiograma 
• Capnógrafo 
• Glicosímetro 
• Óximetro de pulso 
• Máquina de tosa 
• Lactímetro 
• Ultrassom para FAST 
 
 
 
- Manutenção periódica 
• Data da última revisão 
• Telefone do técnico 
• Manual acessível 
 
 
 
 
 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
Triagem no atendimento de 
emergência - ABCD do trauma 
 
Etiologia 
- Traumas não intencionais 
• Acidentes automobilísticos 
• Afogamento 
• Queimaduras 
• Quedas 
- Traumas intencionais 
• Golpes penetrantes 
• Pancadas 
• Feridas por arma de fogo (FAF) 
Causas das emergências 
• Câncer 
• Doença renal 
• Cetoacidose diabética 
• Edema pulmonar 
• Traumas – paciente politraumatizado 
*Evolução desfavorável de afecções pré-
existentes. 
 
Atendimento do paciente em emergência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atendimento pré-hospitalar 
- Prioridades da cena 
• Segurança socorristas e vítimas 
• Reconhecer lesões com risco a vida 
• Número de vítimas (capacidade de 
atendimento) 
Índices de mortalidade pós trauma 
Morte imediata (50%) 
• Lesão incompatível com a vida 
• Laceração cerebral, lesão de tronco 
cerebral, medula, grandes vasos, coração 
e aorta 
Morte após horas (30%) HORA DE OURO 
• Triagem rápida e objetiva → lembrar dos 
mecanismos de compensação 
• 1h pós trauma/ piora clínica 
• < 60’ → pacientes pediátricos, geriátricos, 
felinos 
• Hematoma intracraniano, 
comprometimento ventilatório, lesões 
viscerais com hemorragia, fratura 
pélvicas 
Morte tardia (20%) 
• Semanas 
• Insuficiência orgânica - Erros na 
abordagem inicial 
• Sepse (70-80%) 
 
Fatores que influenciam no trauma 
- Fatores anatômicos 
- Fatores fisiológicos 
- Idade 
- Moléstias previas 
• Organismo em estado compensatório → 
tentativa de manutenção da homeostase 
→ nem sempre as lesões são identificadas 
de imediato → treinamento da equipe 
 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
Sistemas de triagem 
- Focada a identificar o que traz risco de morte 
- Identificação adequada da cena → melhor 
prognóstico 
• Determinar as prioridades 
• Estabelecer sequência de atendimento 
• Otimizar e ordenar o atendimento 
• Avaliação dinâmica 
Sistemas avaliados prioritariamente 
• Respiratório 
• Cardiovascular 
• Neurológico 
Sistema CAPUM de urgência 
 
 
 
Classe I Classe II Classe III Classe IV 
Atendim
ento 
imediato 
- RCP 
Máximo 
10 min – 
Respira ou 
ventila 
mal 
Até 1 hora * Atendime
nto 
possível 
24 -72h* 
Inconsciê
ncia, 
apnéia 
(ou 
respiraçã
o 
agônica), 
ausência 
de pulso, 
hipoterm
ia, 
midríase, 
ausência 
de 
choque 
cardíaco 
Instabilida
de 
Cardiovas
cular, 
possível 
obstrução 
de vias 
aéreas, 
distribuiçã
o 
respiratóri
a 
(inspiratór
ia, 
expiratóri
a ou 
mista) 
Possível 
instabilidade 
respiratória 
com 
comprometi
mento 
hemodinâmi
co, possível 
choque 
mecânico, 
lesões 
aparentes 
por trauma 
Sem 
definição 
de queixa 
principal, 
manifesta
ções 
clínicas 
inespecífi
cas 
 Compens
ação 
periférica 
 
ABC do trauma 
Pronto atendimento 
“A chance de sobrevivência do paciente aumenta 
quando a equipe não perde tempo tentando 
determinar qual a melhor alternativa de 
abordagem. Os protocolos asseguram que os 
passos indispensáveis não serão esquecidos ou 
trocados, dando um padrão seguro ao 
tratamento.” 
Shock trauma critical care manual 
 
 
- Exame físico rápido e direcionado ao problema 
que pode matar o animal 
• Sequência rápida e fácil de atendimento 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
 
 
A – VIAS AÉREAS 
Manejo Primário 
- Avaliar permeabilidade das vias aéreas (sinais 
de obstrução) 
• Desobstrução, sucção, oxigenação 
• Administração de O2 alto fluxo (Sat > 95% 
- 10 a 12L/min) 
• Tratar hipoxemia – aumentar O2 no 
alvéolo 
•  FR 
•  Trabalho do miocárdio 
• Balão de O2 + Fluxímetro e válvula 
reguladora + (máscara/tenda/colar) 
Manejo avançado 
- Intubação e ventilaçãoendotraqueal/ 
ventilação 
• Indicações: diminuição do nivel de 
consciência ou Quadro que pode evoluir 
desfavoravelmente 
• Material 
- Tubo endotraqueal 
- Ambu 
- Laringoscópio 
- Lidocaína (felinos) 
Manejo cirúrgico 
• Punção cricotiróidea 
• Cricotireoidotomia 
• Traqueostomia 
 
 
 
 
Técnicas de ventilação 
 
 
B - ASSEGURAR A RESPIRAÇÃO 
- FR (padrão respiratório, movimentos 
simétricos) 
- Ausculta e percussão TPC Coloração de mucosa 
- Cianose: Comprometimento de 50% da 
capacidade pulmonar 
- Oximetria de pulso (>90%) 
- Identificar 
• Pneumotórax 
• Hemotórax 
*Toracocentese terapêutica e/ou diagnostica 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
 
 
C - CIRCULAÇÃO 
Avaliar: 
• Nível de consciência: diminuído 
• Mucosa: hipocorada ou cianótica 
• FC: aumentada 
• PA: normal a diminuída 
• Diurese: diminuída 
• Temperatura da pele: fria 
*Hemorragias: causa de óbito evitável (choque) 
 
- Fluidoterapia 
• Restabelecer o volume sanguíneo 
circulante 
• Hidratação 
• Restabelecer equilíbrio hemodinâmico 
- Drogas Vasoativas – manter a perfusão 
• Dopamina – 2 a 5 g/Kg/min 
• Dobutamina – 5 a 10 g/Kg/min 
• Efedrina – 0,3 mg/Kg  Adrenalina – 0,01 
a 0,03 g/Kg/min 
• Noradrenalina – 0,05 a 01 g/Kg/min 
 
 
D – AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 
 
E – EXPOSIÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE 
 
- Cuidado com temperatura ambiente 
- Hipotermia (< 37,5º C cães; < 37,8º C gatos) 
• Secundária - alteração da termogênese e 
termorregulação 2º ao trauma 
• Capacidade de termorregulação 
• Grau de disfunção orgânica depende da 
duração e gravidade 
• Mecanismos de aquecimento 
- Externos – superfície corporal 
- Internos – centro corporal 
• Vasoconstrição/ piloereção/ aumento da 
produção de calor 
 
Material produzido e organizado por Juliana Navarro - @igveterinaria 
- Aquecimento externo ativo 
• Cobertores elétricos 
• Bolsas de água quente 
• Lâmpadas 
- Aquecimento interno ativo 
• Ar ou O2 aquecido 
• Líquidos aquecidos EV, diálise peritoneal, 
lavagem gástrica, enemas 
 
Transfusão sanguínea 
- OBS: Manter a correta oxigenação dos tecidos 
• Sangue total 
• Plasma (fresco/congelado) 
• Plasma com plaquetas 
• Concentrado de plaquetas 
 
Abordagem secundária 
 
 
Exames complementares 
LABORATÓRIO 
• Proteínas 
• Lactato 
• Hematócrito 
• Proteínas totais 
• Glicemia 
• Fita de urina 
• Hemograma 
• Contagem de plaquetas 
• Bioquímicos 
• Análise de fluidos 
• Dosagem de eletrólitos 
- RX 
• Sistemas osteo articular, cavidade 
torácica e abdominal* 
• Exames contrastados 
- ULTRASSOM 
• Tecidos moles abdominais 
- TC/RM 
 
Monitorização 
- O período de monitorização deve ser iniciado 
assim que o paciente estiver estável -
normalização dos parâmetros macro- e 
microhemodinâmicos 
- Exame Físico contínuo e sequenciado - Pontos 
de alerta para avaliação imediata

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