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Unidade 3 - Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais

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Legislação da 
Educação Básica e 
Políticas Educacionais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Maria do Carmo Teles F. Stringhetta
Prof.ª Ruth Cássia Schreiner
Revisão Textual:
Jaquelina Kutsunugi
Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais 
e Base Nacional Comum Curricular
• Características da Sociedade Atual;
• Ensino Fundamental;
• O Currículo na Educação Fundamental: 
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs);
• Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
• Compreender a diferença entre as normas obrigatórias para a Educação Básica que 
orientam o planejamento e o conteúdo mínimo a ser ensinado nas escolas públicas 
e privadas do país.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Ensino Fundamental: Diretrizes 
Curriculares Nacionais e Base Nacional 
Comum Curricular
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
Unidade Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
Características da Sociedade Atual
Nosso foco, neste estudo, será compreender as normas que orientam o planeja-
mento curricular das escolas que ofertam o Ensino Fundamental.
 Antes de começar nosso estudo, é interessante relembrar que a Educação Bá-
sica é composta pelas etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio. Vamos entender o contexto que a escola está inserida! 
Para atender as características da sociedade atual, são necessárias teorias inova-
doras da educação que enfatizam o envolvimento do aluno no processo educativo. 
Isso implica em práticas pedagógicas que estimulam a análise, a capacidade de re-
flexão, de pesquisa e a necessidade de reconhecer a realidade. Behrens (1996) nos 
diz que o desafio atual dos estudiosos é a superação da fragmentação e reprodução 
do conhecimento.
No contexto educacional do século XXI é urgente e necessário romper o ensino 
tradicional e fragmentado. O momento exige inovação, ousadia, criatividade. A 
valorização da postura coletiva e não a individual; a valorização das inteligências 
múltiplas; a emoção e a imaginação devem ser tão importantes quanto o conheci-
mento técnico. 
Figura 1 - Educação no século XXI
Fonte: Everythingpossible / 123RF
Veremos, a seguir, que para atender a esse novo perfil do estudante, foram 
necessárias mudanças nas propostas dos currículos para o Ensino Fundamental. 
Vamos saber mais sobre essa etapa da educação.
8
9
Ensino Fundamental
O Art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96, estabe-
lece, mediante a redação da Lei nº 11.274/2006, que o Ensino Fundamental é 
uma etapa obrigatória, com duração de 9 (nove) anos, ofertado de forma gratuita 
nas escolas públicas. Inicia-se aos 6 (seis) anos de idade e possui como objetivo a 
formação básica do cidadão. Ainda, estabelece nos seus incisos que:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bá-
sicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da 
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista 
a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e 
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade 
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
(BRASIL, 1996, on-line)
A garantia do direito à educação pública e de qualidade, garantido pela Consti-
tuição Federal de 1988, passa pela formulação e a execução de políticas públicas 
voltadas à educação. Ao poder público, cabe disponibilizar os recursos necessários 
ao planejamento, aos materiais necessários e à formação de professores e ges-
tores, assim como para a elaboração das diretrizes curriculares que nortearão a 
prática pedagógica.
Vale lembrar que o Ensino Fundamental se divide em:
• Ensino Fundamental 1: 1º ao 5º ano, e
• Ensino Fundamental 2: 6º ao 9º ano.
Importante!
O Ensino Fundamental é uma etapa importante para a formação da vida das crianças e 
jovens, é nessa etapa, entre os 6 e 14 anos que a preparação para a cidadania acontece. 
A construção de conceitos educacionais, habilidades, competências e atitudes diárias 
formam um alicerce para a aprendizagem para a vida e para o mercado de trabalho.
Em Síntese
A Matrícula no Ensino Fundamental deve acontecer aos 6 anos, assim, toda 
criança que tiver 6 anos ou completar 6 anos até 31 de março do ano em que 
ocorrer a matrícula, deve ser matriculada no Ensino Fundamental. Esse prazo de 
matrícula causa confusão, mas agora você já sabe!
Você deve estar se perguntando: o que é estudado no Ensino Fundamental? 
Vamos conferir!
9
UNIDADE Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
O Currículo na Educação Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais
Além do que está proposto na Constituição Federal e na LDB/1996, a Resolu-
ção n° 7, de 14 de dezembro de 2010, fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino 
Fundamental de 9 anos.
Perceba que, primeiro houve a mudança do Ensino Fundamental para 9 anos, depois do 
prazo para que todas as escolas se organizassem, foram implantadas as Diretrizes Curri-
culares Nacionais. 
Ex
pl
or
Quanto ao currículo, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Bá-
sica afirmam ser um currículo que possui uma base nacional comum, mas comple-
mentada por cada instituição de ensino que oferece esse nível de ensino, oportu-
nizando a formação básica do cidadão em consonância com a sua realidade local, 
as necessidades apresentadas pelos discentes da instituição, as características da 
sociedade, da cultura e da economia, sempre interligadas aos conteúdos que estru-
turam a base nacional comum para o Ensino Fundamental.
Assim, com base no Artigo 15 da Resolução 7/2010, que fixa as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Básica, os componentes curriculares obri-
gatórios para o Ensino Fundamental estão divididos, da seguinte forma:Figura 2 - Componentes Curriculares para o Ensino Fundamental
Fonte: Elaborada pelas autoras, com base na Resolução 7/2010
É válido ressaltar que o ensino de História deve contemplar as contribuições das 
diferentes culturas e etnias, no que se refere à formação da população brasileira, 
além da obrigatoriedade do ensino referente à temática da História e Cultura afro-
-brasileira e indígena.
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Cabe, também, ao Ensino Fundamental, a alfabetização e o letramento dos alu-
nos que ingressam no primeiro ciclo, entretanto não significa passar para as crian-
ças de seis anos os conteúdos e atividades que eram dadas para as crianças que 
ingressavam com sete anos no primeiro ano, antes da lei do Ensino Fundamental 
de nove anos, portanto, esses conteúdos deverão ser desenvolvidos de acordo com 
as necessidades das crianças e respeitando, também, sua faixa-etária, lembrando 
que, até então, faziam parte da Educação Infantil.
“Como nos anos 1930 reivindicou-se para a educação a função de ‘criar’ 
cidadãos e de reproduzir /modernizar as ‘elites’, no regime militar foi 
atribuído à Educação o ofício de formar o capital humano, moldado pela 
ideologia da segurança nacional. Nos anos de 1990 renova-se o pleito da 
centralidade da educação, mas em termos adequados aos termos de cele-
bração - ou recelebração. Das virtudes do mercado: realidade inescapável 
que aloca recursos e benefícios sob o imperativo da eficiência capitalista. 
Nesse contexto, trata-se de convencer com uso mínimo da ação estatal e 
da força. Trata-se de persuadir e construir novo consenso”. (SHIROMA 
et al., 2011, p. 13).
Você está se preparando e possivelmente irá atuar na educação, conhecer e ter 
um posicionamento crítico sobre as diretrizes curriculares nacionais é fundamental, 
é este documento que orienta a organização, articula o desenvolvimento e a avalia-
ção das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras. 
Leia o conteúdo das Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs na íntegra, acesse: 
https://bit.ly/2wOrjHh. Acesso em: 22 fev. 2019.Ex
pl
or
Além das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a educação conta com ou-
tro documento, recentemente aprovado e muito importante para a indicação dos 
conteúdos que os alunos devem apreender em cada ano, a Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC).
Base Nacional Comum Curricular
Você já ouviu falar sobre a Base Nacional Comum Curricular - BNCC? Este 
tema tem gerado uma discussão nacional, algumas pessoas se posicionam contra 
e outra parte a favor. Não vamos entrar na questão polêmica, nosso objetivo é 
compreender a proposta da BNCC.
A proposta prevê uma nova organização dos conteúdos que devem ser estuda-
dos, conforme informa o site Movimento pela Base Nacional Comum: “A Base 
Nacional Comum Curricular define os conhecimentos e habilidades essenciais que 
todos os estudantes brasileiros têm o direito de aprender, ano a ano, durante sua 
11
UNIDADE Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
trajetória na Educação Básica”. Nesse sentido, a Base prevê o que ensinar. Deixa 
claro o que cada aluno precisa aprender em cada ano escolar.
É importante ressaltar que as DCNs são complementares à BNCC, por isso, 
continuam valendo.
Principal diferença:
• As Diretrizes Curri-
culares Nacionais - 
DCNs dão a estrutura;
• A Base Nacional 
Comum Curricular - 
BNCC detalha os conteúdos 
e competências. 
Vamos entender como aconteceu a aprovação da BNCC:
Figura 3 - A aprovação da BNCC
Fonte: Elaborada pelas autoras.
Uma das informações divulgadas no site “Movimento pela Base Nacional Co-
mum” refere-se às particularidades regionais, tema de grande debate sobre a BNCC.
Como ficam as particularidades regionais?
Cada Estado, Município e até as escolas poderão enriquecer em suas propostas 
curriculares e pedagógicas o que acharem adequado, de acordo com suas rea-
12
13
lidades regionais. Mas nunca deixando de garantir o que está na Base Nacional 
Comum. A Figura, a seguir, ilustra como a Base Nacional Comum irá compor os 
currículos locais:
De acordo com o Art. 3º da RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO 
DE 2017, que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular:
No âmbito da BNCC, competência é definida como a mobilização de co-
nhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas 
e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas 
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Conheça as competências para o Ensino Fundamental de cada área do co-
nhecimento, propostas pela BNCC. Note que os verbos indicam as competên-
cias que devem ser desenvolvidas pelos estudantes, todas indicam ação, isso nos 
mostra muito sobre as competências necessárias para os profissionais e cidadãos 
para o século XXI.
Quadro 1 - Competências para o Ensino Fundamental
I. Linguagens:
a. compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e 
valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais;
b. conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade 
humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção 
de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva;
c. utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, 
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que 
levem ao diálogo, à resolução de conflitos, de forma harmônica, e à cooperação;
d. utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, 
a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a 
questões do mundo contemporâneo;
e. desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às 
mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, 
individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas;
f. compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação, de forma crítica, significativa, reflexiva e 
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar por meio das diferentes linguagens, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
II. Matemática:
a. reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em 
diferentes momentos históricos, bem como uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos 
e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho;
b. identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e atuar no mundo, reconhecendo também que a 
Matemática, independentemente de suas aplicações práticas, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de 
investigação e da capacidade de produzir argumentos convincentes;
c. compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, 
Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de 
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções;
d. fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativose qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de 
modo que se investigue, organize, represente e comunique informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e 
eticamente, produzindo argumentos convincentes;
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Unidade Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
e. utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas 
cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados;
f. enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo situações imaginadas, não diretamente relacionadas com 
o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens 
(gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como 
fluxogramas e dados);
g. agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e flexibilidade, no desenvolvimento e/ou discussão 
de projetos, que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e 
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
h. interagir com seus pares, de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de 
pesquisas para responder a questionamentos, bem como na busca de soluções para problemas, de modo que se identifique 
aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e 
aprendendo com eles.
III. Ciências da Natureza:
a. compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano e o conhecimento científico como provisório, cultural 
e histórico;
b. compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, 
práticas e procedimentos da investigação científica, de forma que se sinta, com isso, segurança no debate de questões 
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, além de continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
c. analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico 
(incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, 
buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza;
d. avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor 
alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho;
e. construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de 
vista, que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a 
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
f. utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar 
informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética;
g. conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar 
e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
h. agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões 
científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios 
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
IV. Ciências Humanas:
a. compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de maneira que se exercite o respeito à diferença, em uma 
sociedade plural, além de promover os direitos humanos;
b. analisar o mundo social, cultural e digital, e o meio técnico-científico informacional, com base nos conhecimentos das 
Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e 
se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo;
c. identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e 
propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de forma que participe efetivamente 
das dinâmicas da vida social, exercitando a responsabilidade e o protagonismo, voltados para o bem comum, e a construção de 
uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
d. interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas, com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base 
nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo, com isso, o acolhimento e a valorização da diversidade de 
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza;
e. comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos 
diferentes no mesmo espaço, e em espaços variados;
14
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f. construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que 
respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental;
g. utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação 
e comunicação, no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal, relacionado à localização, distância, direção, duração, 
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
V. Ensino Religioso:
a. conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de 
pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos;
b. compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes 
tempos, espaços e territórios;
c. reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida;
d. conviver com a diversidade de identidades, crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver;
e. analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da 
tecnologia e do meio ambiente;
f. debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho 
religioso, de modo que se assegure assim os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
§1º As Áreas do Conhecimento favorecem a comunicação entre os saberes dos diferentes componentes curriculares, 
intersectam-se na formação dos alunos, mas preservam as especificidades de saberes próprios construídos e sistematizados 
nos diversos componentes;
 
§ 2º O Ensino Religioso, conforme prevê a Lei nº 9.394/1996, deve ser oferecido nas instituições de ensino e redes de ensino públicas, 
de matrícula facultativa aos alunos do Ensino Fundamental, conforme regulamentação e definição dos sistemas de ensino.
Fonte: Brasil (2017, on-line)
Acesse o site, a seguir, e leia a Resolução da BNCC na íntegra!
https://bit.ly/2D0eI3p. Acesso em: 22 fev. 2019.Ex
pl
or
Esse tema é considerado novo, sendo assim, muitas dúvidas ainda são comuns. 
Muitos profissionais estão procurando informações para compreender os impactos 
e as potencialidades da BNCC no cotidiano escolar. 
Importante!LMUDANÇA DA BNCC
Alfabetização: crianças devem saber ler e escrever aos 7 anos; hoje, elas devem estar 
alfabetizadas até os 8 (ou ao fi m do 3º ano do Ensino Fundamental).
Os currículos de todas as redes públicas e particulares devem ter a BNCC como referencial.
As principais mudanças que acontecem ao implementar a BNCC aparecem nas seguintes 
políticas educacionais: elaboração dos currículos locais, formação inicial e continuada 
dos professores, material didático, avaliação e apoio pedagógico aos alunos.
Fonte: Fundação Lemann (s.d., on-line).
Importante!
15
Unidade Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
A BNCC precisa causar mudança, esse é o objetivo principal do documento, 
mudança nas práticas pedagógicas, na forma de conceber a educação e na for-
mação de professores. É impossível haver uma mudança tão grande nos objetivos 
da educação e a formação de professores continuar como está. É preciso mudar a 
formação de professores também.
A BNCC propõe uma grande mudança para o Ensino Fundamental. Essa mudança terá im-
pacto direto na formação de professores, afinal, os professores são os principais agentes de 
transformação da educação. Nesse sentido, já existe um movimento do MEC para alterar a 
proposta curricular dos cursos de formação de professores. Ainda ficou com dúvidas sobre 
a BNCC? Acesse o site https://bit.ly/2n0hejh, acesso em 22 fev. 2019, e entenda mais sobre 
o tema!
Ex
pl
or
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Movimento pela base nacional comum
Você que saber mais sobre a BNCC na prática? Acesse o site, escolha uma área de 
atuação (secretaria, gestão ou coordenação) e fique por dentro!
https://bit.ly/2XpXcPG
 Livros
A Sala de Aula Inovadora: Estratégias Pedagógicas para Fomentar o Aprendizado Ativo
Fausto Camargo (Autor), Thuinie Daros (Autor)
Editora: Penso
Ano: 2018
As Diretrizes Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular apontam 
a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras e novas competências. O livro “A 
Sala de Aula Inovadora: Estratégias Pedagógicas para Fomentar o Aprendizado Ativo” 
é uma ótima opção para romper o clássico regime de aulas expositivas, que dá lugar 
às metodologias ativas, que colocam o aluno como protagonista da aprendizagem e 
desenvolvem competências de forma criativa e reflexiva para a resolução de problemas.
 Vídeos
Principais Mudanças na educação fundamental
Entenda as principais mudanças que a BNCC propõe para a Educação Fundamental:
https://bit.ly/2Eyjszm
 Leitura
Base Comum de Formação de Professores da Educação Básica ao Conselho Nacional de Educação (CNE)
Depois da aprovação da BNCC para a Educação Básica, o MEC entregou, em 
dezembro de 2018, uma proposta de Base Comum de Formação de Professores da 
Educação Básica ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
“A proposta de base apresentada pelo MEC pretende revisar as diretrizes dos cursos 
de pedagogia e das licenciaturas para colocar foco na prática da sala de aula, no 
conhecimento pedagógico do conteúdo e nas competências previstas na BNCC da 
Educação Básica”, explicou o Ministro da Educação, Rossieli Soares.
https://bit.ly/2TcTVnH
17
Unidade Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular
Referências
BEHRENS, M. A. Formação Continuada dos Professores e a Prática Pedagógica. 
Curitiba: Champagnat, 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9394.htm>. Acesso em: 06 jan. 2019.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta 
a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigato-
riamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação 
Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro de 2017, Seção 1, pp. 
41 a 44. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&al ias=79631-rcp002-17-pdf&category_
slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 13 jan. 2019.
BRASIL. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, 
Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2019.
FUNDAÇÃO LEMANN. O que é a BNCC? Entenda os detalhes desta política 
educacional e o que ela muda na educação. Disponível em: <https://fundacao-
lemann.org.br/noticias/o-que-e-a-bncc?gclid=CjwKCAiA4OvhBRAjEiwAU2FoJX
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