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Platão: Filosofia Antiga

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Prévia do material em texto

Esse tópico cai, 
com certeza! 
Platão
Olá, vestibulando, como você está?! Sabemos que esse tempo de quarentena tem sido 
complicado, mas estamos aqui para te ajudar, não desanima não! Vamos juntos <3 
No “Esse tópico cai, com certeza!” dessa semana você verá um conteúdo inteirinho sobre Platão, 
um tópico bastante cobrado no Enem e outros vestibulares. Passando por uma aula completinha, 
um minuto resumo, aprendendo com o mapa mental, um post-it com resumo e também fazer 5 
exercícios essenciais para esse tópico. 
*Caso você não seja redirecionado a aula clicnado no player, você a encontra na aba “No seu tempo”, na semana 29 para turma de 
fevereiro e semana 15 para a turma de maio e 07 para a turma de Julho, na tag “Especial” Esse tópico cai com certeza! 
Minuto resumo! 
https://descomplica.com.br/cursos/todas-as-carreiras-semiextensivo-completo-2020-a/aulas/platao-esse-cai/videos/influencia-do-pensamento/
https://www.youtube.com/watch?v=8BP3VlKHMGE&feature=youtu.be
https://descomplica.com.br/cursos/todas-as-carreiras-semiextensivo-completo-2020-a/aulas/platao-esse-cai/videos/influencia-do-pensamento/
https://www.youtube.com/watch?v=8BP3VlKHMGE&feature=youtu.be
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E tem mais! 
Olha esse resumo em forma de post-it! 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Platão 
 
 
Exercícios essenciais 
 
 
1. Eis com efeito em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor ou por outro se deixar 
conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista daquele belo, subir sempre, como que servindo-
se de degraus, de um só para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os 
belos ofícios, e dos ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de 
nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo. 
(PLATÃO. Banquete, 211 c-d. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores) p. 48). 
 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, é CORRETO afirmar que 
a) a compreensão da beleza se dá a partir da observação de um indivíduo belo, no qual percebemos 
o belo em si. 
b) a percepção do belo no mundo indica seus vários graus que visam a uma dimensão transcendente 
da beleza em si. 
c) a compreensão do que é belo se dá subitamente, quando partimos dele para compreender os belos 
ofícios e ciências. 
d) a observação de corpos, atividades e conhecimentos permite distinguir quais deles são belos ou 
feios em si. 
e) a participação do mundo sensível no mundo inteligível possibilita a apreensão da beleza em si. 
 
 
2. Leia o texto a seguir sobre o tema Filosofia na História: 
A filosofia antiga grega e greco-romana tem uma história mais que milenar. Partindo do século VI a.C., 
chega até o ano de 529 d.C., ano em que o imperador Justiniano mandou fechar as escolas pagãs e 
dispersar os seus seguidores. Nesse arco de tempo, podemos distinguir o momento das grandes 
sínteses de Platão e Aristóteles. 
(REALE, Giovanni. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média. São Paulo: Paulinas, 1990, p. 25-26). 
O autor na citação acima sinaliza a significância do período sistemático da filosofia antiga. No que 
tange à filosofia de Platão, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Enfatiza as ideias no mundo sensível, buscando a verdade na natureza. 
b) Retrata a doutrina das ideias e salienta a existência do mundo ideal para fazer possível a 
verdadeira ciência. 
c) Prioriza a verdade do mundo concreto com a confiança no conhecimento dos sentidos. 
d) Sinaliza o valor dos sentidos como condição para o alcance da verdade. 
e) Atenta para o significado da razão no plano da existência da realidade sensível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Platão 
 
 
3. Pensemos num cavalo diante de nós. Então perguntemos: o que é isso? Platão diria: “Esse animal não 
possui nenhuma existência verdadeira, mas apenas uma aparente, um constante vir-a-ser. 
Verdadeiramente é apenas a Ideia, que se estampa naquele cavalo, que não depende de nada, nunca 
veio-a-ser, sempre da mesma maneira. Enquanto reconhecemos nesse cavalo sua Ideia, é por 
completo indiferente se temos aqui diante de nós esse cavalo ou seu ancestral. Unicamente a Ideia do 
cavalo possui ser verdadeiro e é objeto do conhecimento real”. Agora, deixemos Kant falar: “Esse 
cavalo é um fenômeno no tempo, no espaço e na causalidade, que são as condições a priori completas 
da experiência possível, presentes em nossa faculdade de conhecimento, não determinações da 
coisa-em-si. Para saber o que ele pode ser em si, seria preciso outro modo de conhecimento além 
daquele que unicamente nos é possível pelos sentidos e pelo entendimento.” 
(Arthur Schopenhauer. “Sobre as ideias”. Metafísica do belo, 2003. Adaptado.) 
Schopenhauer compara as filosofias platônicas e kantianas, fazendo-as responder a uma mesma 
questão. Na perspectiva platônica, o cavalo presente “diante de nós” é 
a) absolutamente igual a todos os cavalos do mundo. 
b) um ser imutável e eterno. 
c) a essência do cavalo real. 
d) a demonstração da inexistência do mundo inteligível. 
e) uma sombra da ideia do cavalo. 
 
 
4. No pórtico da Academia de Platão, havia a seguinte frase: “não entre quem não souber geometria”. 
Essa frase reflete sua concepção de conhecimento: quanto menos dependemos da realidade empírica, 
mais puro e verdadeiro é o conhecimento tal como vemos descrito em sua Alegoria da Caverna. 
 
“A ideia de círculo, por exemplo, preexiste a toda a realização imperfeita do círculo na areia ou na 
tábula recoberta de cera. Se traço um círculo na areia, a ideia que guia a minha mão é a do círculo 
perfeito. Isso não impede que essa ideia também esteja presente no círculo imperfeito que eu tracei. 
É assim que aparece a ideia ou a forma.” 
JEANNIÈRE, Abel. Platão. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. 
Com base nas informações, assinale a alternativa que interpreta corretamente o pensamento de 
Platão. 
a) A Alegoria da Caverna demonstra, claramente, que o verdadeiro conhecimento não deriva do 
“mundo inteligível”, mas do “mundo sensível”. 
b) Todo conhecimento verdadeiro começa pela percepção, pois somente pelos sentidos podemos 
conhecer as coisas tais quais são. 
c) Quando traçamos um círculo imperfeito, isto demonstra que as ideias do “mundo inteligível” não 
são perfeitas, tal qual o “mundo sensível”. 
d) As ideias são as verdadeiras causas e princípio de identificação dos seres; o “mundo inteligível” é 
onde se obtêm os conhecimentos verdadeiros. 
e) Ideias são fruto da interação do ser humano com os objetos, que produzem fenômenos 
inteligíveis. Os objetos em si não podem ser conhecidos, apenas a reação que causam em nossos 
sentidos guiados por nossa razão. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Platão 
 
 
5. “SÓCRATES: Portanto, como poderia ser alguma coisa o que nunca permanece da mesma maneira? 
Com efeito, se fica momentaneamente da mesma maneira, é evidente que, ao menos nesse tempo, 
não vai embora; e se permanece sempre da mesma maneira e é ‘em si mesma’, como poderia mudar 
e mover-se, não se afastando nunca da própria Ideia? 
 
CRÁTILO: Jamais poderia fazê-lo. 
 
SÓCRATES: Mas também de outro modo não poderia ser conhecida por ninguém. De fato, no próprio 
momento em que quem quer conhecê-la chega perto dela, ela se torna outra e de outra espécie; e 
assim não se poderia mais conhecer que coisa seja ela nem como seja. E certamente nenhum 
conhecimento conhece o objeto que conhece se este não permanece de nenhum modo estável. 
 
CRÁTILO: Assim é como dizes.” 
PLATÃO, Crátilo, 439e-440a. 
 
Assinale a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Platão. 
a) Para Platão, o que é “em si” e permanece sempre da mesma forma, propiciando o conhecimento, 
é a Ideia, o ser verdadeiro e inteligível. 
b) Platão afirma que o mundo das coisas sensíveis é o único que pode ser conhecido, na medida em 
que é o únicoao qual o homem realmente tem acesso. 
c) As Ideias, diz Platão, estão submetidas a uma transformação contínua. Conhecê-las só é possível 
porque são representações mentais, sem existência objetiva. 
d) Platão sustenta que há uma realidade que sempre é da mesma maneira, que não nasce nem 
perece e que não pode ser captada pelos sentidos e que, por isso mesmo, cabe apenas aos deuses 
contemplá-la. 
e) Platão afirma que a dialética é uma síntese entre duas ideias. Foi o que seu pensamento tentou 
construir, articulando Heráclito e Parmênides numa corrente filosófica que tanto a mudança 
quando a permanência são verdade e realidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Platão 
 
 
Gabarito 
 
1. B 
a) Incorreta. Observar alguém belo é apenas ter contato com certo grau de beleza, e não a conhecer em 
si mesma, pois, para se atingir esse em si, segundo Platão, é preciso abstrair das várias belezas do 
mundo da sensibilidade e acessar a beleza ideal, que é transcendente. 
b) Correta. Para Platão, só conhecemos algo verdadeiramente quando conhecemos o “em si”, ou seja, 
a essência de algo, que para ele explica a existência de diversos graus de beleza no mundo sensível. 
c) Incorreta. Compreendemos o belo em si, para Platão, partindo da compreensão dos vários belos 
ofícios, ciências e seres que percebemos no dia a dia e que são belos em certa medida. Não temos 
uma apreensão do em si antes do contato com as várias formas como ele aparece para nós no 
mundo sensível. Mas só acessamos o em si transcendendo o sensível via dialética, o que não ocorre 
subitamente. 
d) Incorreta. Observando a realidade que nos cerca, mesmo distinguindo coisas belas de feias, não as 
distinguimos de modo verdadeiro, já que apenas distinguimos certos graus de beleza e feiura. Só 
sabemos o que é belo e feio em si, para Platão, transcendendo os graus em que estes aparecem no 
sensível, ou seja, acessando o inteligível via dialética. 
e) Incorreta. A beleza em si, para Platão, tem existência transcendente no mundo inteligível, das 
ideias/formas, que, por sua vez, é o fundamento ou causa da realidade dos fenômenos sensíveis. O 
mundo da sensibilidade, ou mundo dos fenômenos, possui certos graus dessa beleza, por 
participação do em si, de modo graduado, na realidade sensível. 
 
2. A 
Para responder à questão, o aluno deve conhecer o pensamento filosófico platônico, segundo o qual o 
verdadeiro conhecimento humano se daria a partir da passagem do “mundo das aparências” para o 
“mundo das essências” ou “mundo das ideias”. Para Platão, as formas e conceitos só existiriam em suas 
formas puras e imutáveis no plano das ideias, o que possibilitaria um conhecimento autêntico de todas 
as coisas. As impressões advindas dos sentidos, por sua vez, levariam a ideias ilusórias, de modo que 
no mundo sensível estariam presentes cópias imperfeitas e mutáveis dos conceitos, tal como indicado 
pela alternativa [A]. 
 
3. E 
Para Platão, algo do mundo sensível só pode ser denominado por participar deste mesmo algo no mundo 
inteligível. Ou seja, o cavalo manifestado materialmente, que podemos tocar, cheirar e ver, é uma mera 
sombra, uma cópia imperfeita da ideia de cavalo que existe no mundo das ideias. Para ele, são essas 
ideias que devem ser alvo de nosso raciocínio e inteligência. Conhecer realmente é conhecer as ideias 
que estão no mundo inteligível. 
 
4. D 
A afirmativa A está incorreta, porque, para Platão, o verdadeiro conhecimento é o do "mundo inteligível", 
das ideias. O conhecimento do mundo sensível é, portanto, falho, como fica demonstrado na Alegoria da 
Caverna. A afirmativa B está incorreta, pois podemos entender percepção como sinônimo de 
sensibilidade ou empirismo, o que para Platão não leva ao conhecimento verdadeiro. A afirmativa C está 
incorreta, porque, ao traçar um círculo imperfeito, demonstramos que é impossível reproduzir no mundo 
 
 
 
 
5 
Platão 
 
 
sensível a perfeição existente no mundo das ideias. Por fim, a alternativa D está correta, pois trata-se da 
ideia platônica dos "conceitos" ou "universais". 
 
5. A 
A - Correta. Para Platão as ideias são perfeitas e imutáveis, e somente elas trazem o verdadeiro 
conhecimento a respeito das coisas, por isso, a teoria da dialética é a única maneira de sair da opinião, 
indo de ideia em ideia até intuir a ideia Suprema. B, C, D e E - Incorretas. Para Platão o mundo das coisas 
sensíveis é o mundo das aparências, das sombras, limitados à opinião, e por isso, não oferecem 
conhecimento verdadeiro sobre as coisas. A única realidade imutável e que oferece, aos que a elas 
chegam, um conhecimento sobre as coisas, é a realidade das ideias. 
 
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