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1 
 
 
 
2 
 
 
 
3 
 
 
 
4 
 
 
CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS... 5 
CAPITULO 2 – SUBSTÂNCIAS ERGOGENICAS .......................... 23 
CAPITULO 3 – DST’S ........................................................................ 29 
CAPITULO 4 – DEFICIÊNCIA FÍSICA ............................................. 44 
CAPITULO 5 – SISTEMA ESQUELÉTICO ....................................... 59 
CAPITULO 6 – SISTEMA MUSCULAR ........................................... 66 
CAPITULO 7 – HIPERTENSÃO ....................................................... 72 
CAPITULO 8 – DIABETES ................................................................ 76 
CAPITULO 9 – GRUPOS ESPECIAIS .............................................. 86 
 
 SUMÁRIO
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O corpo de bombeiros define socorros de urgência, ou primeiros socorros, 
como as medidas inicialmente tomadas por alguém que esteja qualificado para 
prestar o socorro, a fim de manter os sinais vitais e evitar o agravamento de lesões 
já existentes em uma pessoa que esteja fora do ambiente hospitalar. 
Já segundo a Cruz Vermelha Americana, socorros de urgência são os 
cuidados imediatamente prestados a quem esteja lesionado ou subitamente 
adoecido. Quem presta os socorros de urgência precisa saber também que 
encorajar aquele que recebe os socorros, com palavras tranquilizadoras e 
motivadoras, que demonstrem sua competência para socorrer. 
Assim, quem presta socorros deve saber o que fazer e o que não fazer, 
evitando os erros frequentemente cometidos por quem não está preparado para lidar 
com situações de urgência. A diferença entre a vida e a morte (em casos mais 
extremos) ou entre uma rápida recuperação ou um longo período de hospitalização 
e tratamento pode depender da qualidade dos conhecimentos sobre socorros de 
urgência daquele que presta esse atendimento. 
Quando estamos em uma atividade corporal, seja em uma aula de educação 
física na escola, seja uma atividade esportiva ou recreativa, o risco de ocorrer uma 
lesão ou um acidente está sempre presente. Em tais situações, precisamos saber 
como fazer para prestar socorro a quem está lesionado, acidentado ou subitamente 
se sente mal. 
Toda pessoa que for realizar o atendimento pré-hospitalar (APH), mais 
conhecido como primeiros socorros, deve antes de tudo, atentar para a sua própria 
CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO AOS 
PRIMEIROS SOCORROS 
https://www.google.com.br/imagens/primeirossocorros 
 
6 
segurança. O impulso de ajudar a outras pessoas, não 
justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que 
acabem transformando-o em mais uma vítima. 
A seriedade e o respeito são premissas básicas 
para um bom atendimento de APH (primeiros socorros). 
Para tanto, evite que a vítima seja exposta 
desnecessariamente e mantenha o devido sigilo sobre 
as informações pessoais que ela lhe revele durante o 
atendimento. 
Quando se está lidando com vidas, o tempo é 
um fator que não deve ser desprezado em hipótese alguma. A demora na prestação 
do atendimento pode definir a vida ou a morte da vítima, assim como procedimentos 
inadequados. 
Importante lembrar que um ser humano pode passar até três semanas sem 
comida, uma semana sem água, porém, pouco provável, que sobreviva mais que 
cinco minutos sem oxigênio. 
 
1.1 ALGUNS CONCEITOS APLICADOS AOS PRIMEIROS SOCORROS 
 Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora 
do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional coloquem em 
perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar 
o agravamento de suas condições (estabilização), até que receba assistência 
médica especializada. 
 Prestador de socorro: Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz 
de prestar atendimento à uma vítima até a chegada do socorro especializado. 
 Socorrista: É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e 
identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o 
adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já 
existentes. 
 Manutenção da Vida: Ações desenvolvidas com o objetivo de garantir a vida da 
vítima, sobrepondo à "qualidade de vida". 
 Qualidade de Vida: Ações desenvolvidas para reduzir as sequelas que possam 
surgir durante e após o atendimento. 
https://www.google.com.br/imagens
/simboloaph 
 
7 
 Urgência: Estado grave, que necessita atendimento 
médico, embora não seja necessariamente uma 
emergência. Ex: contusões leves, entorses, luxações. 
 Emergência: Estado que necessita de 
encaminhamento rápido ao hospital. O tempo gasto entre 
o momento em que a vítima é encontrada e o seu 
encaminhamento deve ser o mais curto possível. Ex: 
Parada Cardiorrespiratória e hemorragias graves. 
 Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou 
mortas que necessitam de atendimento. Incidente: Fato ou evento desastroso do 
qual não resulta pessoas mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro. 
 Sinal: É a informação obtida a partir da observação da vítima. 
 Sintoma: É informação a partir de um relato da vítima. 
 
Acidentes ocorrem a qualquer hora, em qualquer lugar e com qualquer 
pessoa. Devemos estar preparados para enfrentá-los, e da melhor maneira 
possível. 
 
1.2 OMISSÃO DE SOCORRO 
Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar nenhuma assistência a vítima de 
acidente ou a pessoa em perigo iminente podendo fazê-lo, é crime segundo o artigo 
135 do Código Penal Brasileiro. 
A omissão ou a falta de um pronto atendimento eficiente são os principais 
motivos de mortes ou danos irreversíveis em vítimas de acidentes de trânsito. 
 
1.3 OBJETIVOS DOS PRIMEIROS SOCORROS: 
 Preservar a vida; 
 Reduzir o sofrimento; 
 Prevenir complicações; 
 Proporcionar transporte adequado, possibilitando melhores condições para 
receber o tratamento definitivo. 
 
 
 
https://www.google.com.br/imagen
s/ambulancia 
 
8 
1.4 ATITUDES BÁSICAS 
Para que se possa realizar o primeiro atendimento a uma vítima, é 
necessário algumas atitudes, como: 
 Seriedade, compreensão e confiança; 
 Manter a calma de si mesmo e das outras pessoas; 
 Agilidade; 
 Bom senso; 
 Conhecimento técnico e científico; 
 Agir com segurança para não se tornar outra vítima; 
 Improviso; 
 Jamais ultrapassar os limites de atuação; 
 Não levar a mão à boca e olhos sem antes lavar com água e sabão; Utilizar 
luvas de borracha no atendimento; 
 
1.5 OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 
1º. Mantenha a calma; 
2º. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver 
prestando socorro: primeiro eu (o socorrista), depois minha equipe (incluindo os 
transeuntes) e por ultimo a vítima. Isso parece ser contraditório à primeira vista, mas 
tem o intuito básico de não gerar novas vítimas; 
3º. Ao prestar socorro, é fundamental ligar para o atendimento pré-hospitalar 
assim que chegar ao local do acidente. Podemos, por exemplo, discar 193 (número 
do corpo de bombeiros); 
4º. Sempre verificar se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir 
no acidente; 
5º. Mantenha sempre o bom-senso; 
6º. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos; 
7º. Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe atrapalhariam o ajudará e se 
sentirão mais úteis; 
8º. Evite manobras intempestivas (realizar de forma imprudente, com pressa); 
9º. Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência aquelas que correm maior risco 
de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam 
sangrando muito; 
10º. Seja socorrista e não um herói (lembre-se do 2º mandamento). 
 
9 
1.6 ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS 
Enquanto o socorro especializado não chegar, devemos tomar algumas 
precauções básicas. 
Antes de qualquer procedimento, avaliar a cena do acidente e observar se 
ela pode oferecer riscos, para o acidentado e para você.EM HIPÓTESE NENHUMA 
PONHA SUA PRÓPRIA VIDA EM RISCO. 
Existem critérios internacionalmente aceitos, no que se refere a abordagem 
(atendimento) da vítima. As etapas principais são as seguintes: 
 
1.6.1 PRINCIPAIS ETAPAS 
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
Consiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do acidente, antes de 
se iniciar o socorro: 
1º Avaliar o Local 
É importante observar rapidamente se 
existem perigos para o acidentado e para quem 
estiver prestando o socorro nas proximidades da 
ocorrência. Por exemplo: 
o Fios elétricos soltos e desencapados; tráfego de 
veículos; andaimes; vazamento de gás; máquinas 
funcionando; risco de desmoronamento, explosão, 
queda de objetos, etc.; 
o Assumir o controle da situação; Evitar o pânico e afastar os curiosos. 
 
2º Avaliar a Vítima - o estado que ela se encontra: 
Neste momento deverá ser feito um rápido exame da vítima, obedecendo a 
uma sequência padronizada e corrigindo imediatamente os problemas encontrados. 
O exame deverá ser feito rigorosamente nessa sequência: O “ABCDE” da 
vida. 
 A - Abertura das vias aéreas com controle cervical - Estão desobstruídas? 
Existe lesão da cervical? 
 B - Boa ventilação, respiração - Está adequada? 
 C - Circulação, hemorragia e controle do choque - Existe pulso palpável? Há 
hemorragias graves? 
https://www.google.com.br/imagens/acident
esprimeirossocorros 
 
10 
 D - Distúrbio neurológico, nível de consciência; 
 E - Exposição e proteção da vítima 
 
 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
É realizado após a estabilização dos sinais vitais da vítima. Consiste em 
uma avaliação minuciosa, a qual se inicia na cabeça e vai até os pés, na parte 
anterior (frente) e posterior (costas), identificando lesões que apesar de sua 
gravidade não colocam a vítima em risco iminente de morte. 
 
 CLASSIFICAÇÃO DA VÍTIMA 
Pelo histórico do acidente deve-se observar indícios que possam ajudar ao 
prestador de socorro classificar a vítima como clínica ou traumática. 
Vítima Clínica: apresenta sinais e sintomas de disfunções com natureza fisiológica, 
como doenças, etc. 
Vítima de Trauma: apresenta sinais e sintomas de natureza traumática, como 
possíveis fraturas. Devemos nesses casos atentar para a imobilização e 
estabilização da região suspeita de lesão. 
 
1.7 SINAIS VITAIS - FORMAS DE CHECAGEM: "VER / OUVIR / SENTIR" 
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou 
indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre 
o funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos 
são: 
 Temperatura (precisa de instrumental específico) 
 Pulso - braquial e carotídeo 
 Respiração - geralmente usa-se o dorso da mão para sentir 
 Pressão arterial (precisa de instrumental específico) 
 
Parâmetros considerados normais para sinais vitais. 
 Temperatura: 36.5º C; 
 Pulso: 60 a 100 bpm; 
 FR: 12 a 20 ipm; 
 P.A: 120 x 80 mmHg. 
 
 
11 
Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-
se assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo. 
 
1.7.1 TEMPERATURA CORPORAL 
A temperatura resulta do equilíbrio térmico mantido entre 
o ganho e a perda de calor pelo organismo. A temperatura é um 
importante indicador da atividade metabólica, já que o calor obtido 
nas reações metabólicas se propaga pelos tecidos e pelo sangue 
circulante. 
A temperatura do corpo humano está sujeita a variações 
individuais e a flutuações devido a fatores fisiológicos como: 
exercícios, digestão, temperatura ambiente e estado emocional. A avaliação diária 
da temperatura de uma pessoa em perfeito estado de saúde nunca é maior que um 
grau Celsius, sendo mais baixa pela manhã e um pouco elevada no final da tarde. 
Existe pequena elevação de temperatura nas mulheres após a ovulação, no período 
menstrual e no primeiro trimestre da gravidez. 
Nosso corpo tem uma temperatura média normal que varia de 36 a 37ºC. A 
avaliação da temperatura é uma das maneiras de identificar o estado de uma 
pessoa, pois em algumas emergências a temperatura muda muito. 
O sistema termorregulador trabalha estimulando a perda de calor em 
ambientes de calor excessivo e acelerando os fenômenos metabólicos no frio para 
compensar a perda de calor. Graças a isto, o homem é um ser homeotérmico que, 
ao contrário de outros animais, mantêm a temperatura do corpo constante a 
despeito de fatores externos. 
 
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DO CORPO 
ESTADO TÉRMICO TEMPERATURA (ºC) 
Sub-normal 34-36 
Normal 36-37 
Estado febril 37-38 
Febre 38-39 
Febre alta (pirexia) 39-40 
Febre muito alta (hiperpirexia) 40-41 
 
https://www.google.com.
br/imagens/termometro 
 
12 
PERDA DE CALOR 
O corpo humano perde calor através de vários processos que podem ser 
classificados da seguinte maneira: 
Eliminação: fezes, urina, saliva, respiração. 
Evaporação: a evaporação pela pele (perda passiva) associada à eliminação 
permitirá a perda de calor em elevadas temperaturas. 
Condução: é a troca de calor entre o sangue e o ambiente. Quanto maior é a 
quantidade de sangue que circula sob a pele maior é a troca de calor com o meio. O 
aumento da circulação explica o avermelhamento da pele (hipermia) quando 
estamos com febre. 
 
 VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA 
Oral ou bucal - Temperatura média varia de 36,2 a 37ºC. O termômetro 
deve ficar por cerca de três minutos, sob a língua, com o paciente sentado, semi-
sentado (reclinado) ou deitado. 
Não se verifica a temperatura de vítimas inconscientes, crianças depois de 
ingerirem líquidos (frios ou quentes) após a extração dentária ou inflamação na 
cavidade oral. 
Axilar - Temperatura média varia de 36 a 
36,8ºC. A via axilar é a mais sujeita a fatores 
externos. O termômetro deve ser mantido sob a axila 
seca, por 3 a 5 minutos, com o acidentado sentado, 
reclinado ou deitado. 
Não se verifica temperatura em vítimas de 
queimaduras no tórax, processos inflamatórios na 
axila ou fratura dos membros superiores. 
Retal - Temperatura média varia de 36,4 a 
37ºC. O termômetro deverá ser lavado, seco e 
lubrificado com vaselina e mantido dentro do reto por 3 minutos com o acidentado 
em decúbito lateral, com a flexão de um membro inferior sobre o outro. 
Não se verifica a temperatura retal em vítimas que tenham tido intervenção 
cirúrgica no reto, com abscesso retal ou perineorrafia. 
A verificação da temperatura retal é a mais precisa, pois é a que menos 
sofre influência de fatores externos. 
https://www.google.com.br/imagens/te
rmometro 
 
13 
O instrumento padrão para a medida da temperatura corpórea é o 
termômetro clínico de vidro com mercúrio. Em nosso meio, o método mais aceito é a 
temperatura axilar o que satisfaz plenamente aos propósitos clínicos. Vários 
instrumentos podem ser usados para a avaliação da temperatura da pele. A 
literatura internacional adota a medida da temperatura retal ou oral. 
 
1.7.2 PULSO 
O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o 
coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de uma 
artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração. 
Existe uma relação direta entre a temperatura do corpo e a frequência do 
pulso. Em geral, exceto em algumas febres, para cada grau de aumento de 
temperatura existe um aumento no número de pulsações por minuto (cerca de 10 
pulsações). 
O pulso pode ser apresentado variando de acordo com sua frequência, 
regularidade, tensão e volume. 
a) Regularidade (alteração de ritmo) 
Pulso rítmico: normal 
Pulso arrítmico: anormal 
b) Tensão 
c) Frequência - Existe uma variação média de acordo com a idade como 
pode ser visto no Quadro abaixo. 
PULSO NORMAL FAIXA ETÁRIA 
60-100 bpm Adultos 
80-90 bpm Crianças acima de 7 anos 
80-120 bpm Crianças de 1 a 7 anos 
110-130 bpm Crianças abaixo de um ano 
130-160 bpm Recém-nascidos 
 
d) Volume 
Pulso cheio: normalPulso filiforme (fraco): anormal 
 
14 
A alteração na frequência do pulso denuncia alteração na quantidade de 
fluxo sanguíneo. 
As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso são: digestão, 
exercícios físicos, banho frio, estado de excitação emocional e qualquer estado de 
reatividade do organismo. 
No desmaio / síncope as pulsações diminuem. 
Através do pulso ou das pulsações do sangue dentro do corpo, é possível 
avaliar se a circulação e o funcionamento do coração estão normais ou não. Pode-
se sentir o pulso com facilidade: 
 Procurar acomodar o braço do acidentado em posição relaxada. 
 Usar o dedo indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida para sentir o 
pulso, fazendo uma leve pressão sobre qualquer um dos pontos onde se pode 
verificar mais facilmente o pulso de uma pessoa. 
 Não usar o polegar para não correr o risco de sentir suas próprias 
pulsações. 
 Contar no relógio as pulsações num período de 60 segundos. Neste período 
deve-se procurar observar a regularidade, a tensão, o volume e a frequência do 
pulso. 
Existem no corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente 
sanguínea. 
Recomenda-se não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isto pode 
impedir que se percebam os batimentos. 
 
O pulso radial pode ser sentido na parte da 
frente do punho. Usar as pontas de 2 a 3 dedos 
levemente sobre o pulso da pessoa do lado 
correspondente ao polegar, conforme a figura ao lado. 
O pulso carotídeo é o pulso sentido na artéria 
carótida que se localiza de cada lado do pescoço. 
Posicionam-se os dedos sem pressionar muito para não comprimir a artéria e 
impedir a percepção do pulso. 
 
 
 
https://www.google.com.br/imagens/puls
o 
 
15 
Do ponto de vista prático, a artéria radial e carótida são mais fáceis para a 
localização do pulso, mas há outros pontos que não devem ser descartados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7.3 RESPIRAÇÃO 
A respiração é uma das funções essenciais à vida. É através dela que o 
corpo promove permanentemente o suprimento de oxigênio necessário ao 
organismo, vital para a manutenção da vida. 
A respiração é comandada pelo Sistema Nervoso Central. Seu 
funcionamento processa-se de maneira involuntária e automática. É a respiração 
que permite a ventilação e a oxigenação do organismo e isto só ocorre através das 
vias aéreas desimpedidas. 
A observação e identificação do estado da respiração de um acidentado de 
qualquer tipo de afecção é conduta básica no atendimento de primeiros socorros. 
Muitas doenças, problemas clínicos e acidentes de maior ou menor proporção 
alteram parcialmente ou completamente o processo respiratório. 
Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e até 
mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias aéreas. A obstrução 
produz asfixia que, se prolongada, resulta em parada cardiorrespiratória. 
O processo respiratório manifesta-se fisicamente através dos movimentos 
ritmados de inspiração e expiração. Na inspiração existe a contração dos músculos 
que participam do processo respiratório, e na expiração estes músculos relaxam-se 
espontaneamente. Quimicamente existe uma troca de gazes entre os meios 
externos e internos do corpo. O organismo recebe oxigênio atmosférico e elimina 
dióxido de carbono. Esta troca é a hematose, que é a transformação, no pulmão, do 
sangue venoso em sangue arterial. 
https://www.google.com.br/imagens/frequenciacardiaca 
 
16 
Deve-se saber identificar se a pessoa está respirando e como está 
respirando. A respiração pode ser basicamente classificada por tipo e frequência. 
A frequência da respiração é contada pela quantidade de vezes que uma 
pessoa realiza os movimentos combinados 
de inspiração e expiração em um minuto. 
Para se verificar a frequência da respiração, 
conta-se o número de vezes que uma 
pessoa realiza os movimentos respiratórios: 
01 inspiração + 01 expiração = 01 
movimento respiratório. 
A contagem pode ser feita observando-se a 
elevação do tórax se o acidentado for mulher 
ou do abdome se for homem ou criança. Pode ser feita ainda contando-se as saídas 
de ar quente pelas narinas. 
A frequência média por minuto dos movimentos respiratórios varia com a 
idade. Por exemplo: um adulto possui um valor médio respiratório de 12 - 20 
respirações por minuto. 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (VALORES NORMAIS) 
FAIXA ETÁRIA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (ipm) 
Recém nascido 30-60 
Lactente 24-40 
Pré-escolar 22-34 
Adolescente 12-16 
Adulto 12-20 
 
 TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
 Eupneia - Respiração que se processa por movimentos regulares, sem 
dificuldades, na frequência média. 
 Apneia - É a ausência dos movimentos respiratórios, equivale à parada 
respiratória. 
 Dispneia - Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios. 
 Bradpnéia - Diminuição na frequência média dos movimentos 
respiratórios. 
https://www.google.com.br/imagens/frequenciadere
spiracao 
 
17 
 Taquipnéia - Aceleração dos movimentos respiratórios. 
 Ortopnéia - O acidentado só respira sentado. 
 Hiperpnéia ou hiperventilação - É quando ocorre o aumento da 
frequência e da profundidade dos movimentos respiratórios. 
Fatores fisiopatológicos podem alterar a necessidade de oxigênio ou a 
concentração de gás carbônico no sangue. Isto contribui para a diminuição ou o 
aumento da frequência dos movimentos respiratórios. A nível fisiológico os 
exercícios físicos, as emoções fortes e banhos frios tendem a aumentar a frequência 
respiratória. Em contra partida o banho quente e o sono a diminuem. 
 
1.7.4 PRESSÃO ARTERIAL 
A pressão arterial é a pressão do sangue, que 
depende da força de contração do coração, do grau de 
distensibilidade do sistema arterial, da quantidade de 
sangue e sua viscosidade. 
Uma pessoa com hipertensão deverá ser mantida 
com a cabeça elevada; deve ser acalmada; reduzir a 
ingestão de líquidos e sal e ficar sob observação 
permanente até a chegada do médico. No caso do 
hipotenso, deve-se promover a ingestão de líquidos com pitadas de sal, deitá-lo e 
chamar um médico. 
É importante perguntar à vítima sua pressão arterial e passar essa 
informação ao profissional que for prestar o socorro especializado. 
 
 CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL (> 18 ANOS 
DE IDADE) 
PAD (mmHg) PAS (mmHg) CLASSIFICAÇÃO 
<85 < 130 Normal 
85-89 130-139 Normal limítrofe 
90-99 140-159 Hipertensão leve (estágio 1) 
100-109 160-179 Hipertensão moderada (estágio 2) 
≥ 110 ≥ 180 Hipertensão grave (estágio 1) 
< 90 ≥ 140 Hipertensão Sistólica isolada 
https://www.google.com.br/im
agens/estetoscopiofiguras 
 
18 
 
 SINAIS DE APOIO 
Além dos sinais vitais do funcionamento do corpo humano, existem outros 
que devem ser observados para obtenção de mais informações sobre o estado de 
saúde de uma pessoa. São os sinais de apoio; sinais que o corpo emite em função 
do estado de funcionamento dos órgãos vitais. 
Os sinais de apoio podem ser alterados em casos de hemorragia, parada 
cardíaca ou uma forte batida na cabeça, por exemplo. Os sinais de apoio tornam-se 
cada vez mais evidentes com o agravamento do estado do acidentado. Os principais 
sinais de apoio são: 
 Dilatação e reatividade das pupilas Cor e umidade da pele 
 Estado de consciência 
 Motilidade e sensibilidade do corpo 
 
 DILATAÇÃO E REATIVIDADE DAS PUPILAS 
A pupila é uma abertura no centro da íris - a parte colorida do olho - e sua 
função principal é controlar a entrada de luz no olho para a formação das imagens 
que vemos. A pupila exposta à luz se contrai. Quando há pouca ou quase nenhuma 
luz a pupila se dilata, fica aberta. Quando a pupila está totalmente dilatada, é sinal 
de que o cérebro não está recebendo oxigênio, exceto no uso de colírios midiáticos 
ou certos envenenamentos. 
A dilatação e reatividade das pupilas são um sinal de apoio importante. 
Muitas alterações do organismo provocam reações nas pupilas. Certas condições de"stress", tensão, medo e estados de pré-choque também provocam consideráveis 
alterações nas pupilas. 
Devemos observar as pupilas de uma pessoa contra a luz de uma fonte 
lateral, de preferência com o ambiente escurecido. Se não for possível deve-se olhar 
as pupilas contra a luz ambiente. 
 
 
 
MIOSE – Pupilas contraídas, sem reação a luz. 
→ Lesões no sistema nervoso central. Abuso de drogas 
 
 
19 
 
 
 
ANISOCORICA – Pupilas assimétricas (uma dilatada e outra contraída). 
→ Acidente vascular cerebral - AVC, Traumatismo crânio encefálico - TCE. 
 
 
 
 
MIDRIASE – Pupilas dilatadas. 
→ Ambiente com pouca luz, anóxia ou hipóxia severa, inconsciência, estado de 
choque, parada cardíaca, hemorragia, TCE. 
 
 COR E UMIDADE DA PELE 
 A cor e a umidade da pele são também sinais de apoio muito útil no 
reconhecimento do estado geral de um acidentado. Uma pessoa pode apresentar a 
pele pálida, cianosada ou hiperemiada (avermelhada e quente). 
A cor e a umidade da pele devem ser observadas na face e nas 
extremidades dos membros, onde as alterações se manifestam primeiro. A pele 
pode também ficar úmida e pegajosa. Pode-se observar estas alterações melhor no 
antebraço e na barriga. 
 ALTERAÇÕES ORGÂNICAS QUE PROVOCAM ALTERAÇÕES NA COR E 
UMIDADE DA PELE 
ALTERAÇÃO OCORRÊNCIA 
Cianose (pele azulada) Exposição ao frio, parada cardiorrespiratória, estado de 
choque, morte. 
Palidez Hemorragia, parada cardiorrespiratória, exposição ao frio, 
extrema tensão emocional, estado de choque. 
Hiperemia (pele vermelha e 
quente) 
Febre, exposição a ambientes quentes, ingestão de 
bebidas alcoólicas, queimaduras de primeiro grau, 
traumatismo. 
Pele fria e viscosa ou úmida 
e pegajosa 
Estado de choque 
 
20 
Este é outro sinal de apoio importante. A consciência plena é o estado em 
que uma pessoa mantém o nível de lucidez que lhe permite perceber normalmente o 
ambiente que a cerca, com todos os sentidos saudáveis respondendo aos estímulos 
sensoriais. 
Quando se encontra um acidentado capaz de informar com clareza sobre o 
seu estado físico, pode-se dizer que esta pessoa está perfeitamente consciente. Há, 
no entanto, situações em que uma pessoa pode apresentar sinais de apreensão 
excessiva, olhar assustado, face contraída e medo. Esta pessoa certamente não 
estará em seu pleno estado de consciência. 
Uma pessoa pode estar inconsciente por desmaio, estado de choque, 
estado de coma, convulsão, parada cardíaca, parada respiratória, alcoolismo, 
intoxicação por drogas e uma série de outras circunstâncias de saúde e lesão. 
No desmaio há uma súbita e breve perda de consciência e diminuição do 
tônus muscular. Já o estado de coma é caracterizado por uma perda de consciência 
mais prolongada e profunda, podendo o acidentado deixar de apresentar 
gradativamente reação aos estímulos dolorosos e perda dos reflexos. 
 
 MOTILIDADE E SENSIBILIDADE DO CORPO 
Qualquer pessoa consciente que apresente dificuldade ou incapacidade de 
sentir ou movimentar determinadas partes do corpo está obviamente fora de seu 
estado normal de saúde. A capacidade de mover e sentir partes do corpo são um 
sinal que pode nos dar muitas informações. 
Quando há incapacidade de uma pessoa consciente realizar certos 
movimentos, pode-se suspeitar de uma paralisia da área que deveria ser 
movimentada. A incapacidade de mover o membro superior depois de um acidente 
pode indicar lesão do nervo do membro. A incapacidade de movimento nos 
membros inferiores pode indicar uma lesão da medula espinhal. 
O desvio da comissura labial (canto da boca) pode estar a indicar lesão 
cerebral ou de nervo periférico (facial). Pede-se à vítima que sorria. Sua boca sorrirá 
torta, só de um lado. 
Pedir à vítima de acidente traumático que movimente os dedos de cada 
mão, a mão e os membros superiores, os dedos de cada pé, o pé e os membros 
inferiores. 
 
21 
Quando um acidentado perde o movimento voluntário de alguma parte do 
corpo, geralmente ela também perde a sensibilidade no local. 
Muitas vezes, porém, o movimento existe, mas o acidentado reclama de 
dormência e formigamento nas extremidades. É muito importante o reconhecimento 
destas duas situações, como um indício de que há lesão na medula espinhal. É 
importante, também, nestes casos tomar muito cuidado com o manuseio e 
transporte do acidentado para evitar o agravamento da lesão. Convém ainda lembrar 
que o acidentado de histeria, alcoolismo agudo ou intoxicação por drogas, mesmo 
que sofra acidente traumático, pode não sentir dor por várias horas. 
A verificação rápida e precisa dos sinais vitais e dos sinais de apoio é 
uma chave importante para o desempenho de primeiros socorros. O 
reconhecimento destes sinais dá suporte, rapidez e agilidade no atendimento e 
salvamento de vidas. 
DICAS IMPORTANTES!!! 
 Toda vítima de trauma possui lesão cervical até provar o contrário! 
 O estado de uma vítima é inversamente proporcional ao número de 
informações obtidas pelo socorrista. 
 Não se administra nada via oral para vítimas inconscientes! 
 
 
 
 
1. Uma das ações do socorrista para manter a vítima viva é a estabilização dos 
seus sinais vitais. Cite quais são esses sinais: 
 
2. Antes de proceder à avaliação secundária, o socorrista deverá realizar: 
a) O transporte, não se preocupando com qualquer análise. 
b) A avaliação secundária. 
c) A pesquisa do ambiente onde ocorreu o acidente, relacionando-o com os 
problemas da vítima. 
d) A avaliação primária, afastando todos os perigos que ameaçam a vida 
3. Dentre os objetivos dos primeiros socorros estão: 
a) Preservar a vida. 
b) Manter a vítima sofrendo. 
 
22 
c) Prevenir complicações. 
d) Proporcionar transporte adequado 
e) Os itens a, c e d estão corretas. 
 
4. Midríase é o estado em que as pupilas encontram-se: 
a) Contraídas. 
b) Normais. 
c) Dilatadas. 
d) Assimétricas. 
 
5. Existem no corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente 
sanguínea, cite os dois principais. 
 
6. Ao observar uma pessoa que acaba de acidentar-se o socorrista percebe 
que a vítima encontra-se em apneia respiratória, isso significa que: 
a) A respiração apresenta movimentos regulares, sem dificuldades, na 
frequência média. 
b) Há uma ausência dos movimentos respiratórios. 
c) Há uma diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios. 
d) Há uma dificuldade na execução dos movimentos respiratórios. 
 
7. Realizar uma aula pratica com os alunos aplicando alguns métodos de 
primeiros socorros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
A literatura científica se refere aos 
ergogênicos como sendo substâncias ou 
artifícios utilizados, visando a melhora da 
performance. O termo ergogênico é derivado 
de duas palavras gregas: ergon (trabalho) e 
gennan (produzir). Portanto, um ergogênico 
normalmente se refere à alguma coisa que 
produz ou intensifica o trabalho. 
Nos dias de hoje, atletas têm usado 
ergogênicos visando a melhora da 
performance esportiva, dentro do que seria 
possível atingir através de suas habilidades 
naturais (genética) e do treinamento. O propósito da maioria dos ergogênicos é 
aumentar a performance através da intensificação da potência física (produção de 
energia), da força mental (controle da energia) ou do limite mecânico (eficiência 
energética); e, desta forma, prevenir ou retardar o início da fadiga. . 
 
1. AUMENTANDO A PERFORMANCE ATRAVÉS DA POTÊNCIA FÍSICA, FORÇA 
MENTAL E LIMITE MECÂNICO 
→ Para intensificar a potência física 
1. Aumento do tecido muscular usado na produção de energia 
2. Aumento da taxa dos processos metabólicos que produzem energia dentro do 
músculo 
3. Aumento da oferta de energia no músculo durante atividades de maior duração 
4. Melhora da liberação das ofertas de energia do músculo 
5. Combate ao acúmulo de substâncias no corpo que interferem na ótima 
produção de energia 
→ Para intensificar a força mental 
1. Aumentodos processos psicológicos que maximizam a produção de energia 
CAPITULO 2 - SUBSTÂNCIAS ERGOGÊNICAS 
https://www.google.com.br/imagens/suplementos 
 
24 
2. Diminuição dos fatores que interferem no ótimo funcionamento psicológico 
→ Para intensificar os limites mecânicos 
1. Melhora da eficiência dos mecanismos corporais humanos, através da 
diminuição da massa corporal, principalmente da gordura. 
2. Melhora da estabilidade, através do aumento da massa corporal, 
principalmente da massa muscular. 
 Os ergogênicos podem ser classificados em 5 categorias de "ajuda": (a) 
nutricional, (b) farmacológica, (c) fisiológica, (d) psicológica, e (e) biomecânica e 
mecânica: consistem nas técnicas de treinamento propriamente ditas (ex.: uniformes 
e equipamentos). 
 
2. ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS 
Os ergogênicos nutricionais servem principalmente 
para aumentar o tecido muscular, a oferta de energia para o 
músculo, e a taxa de produção de energia no músculo. Os 
nutrientes estão envolvidos com os processos geradores de 
energia através de três funções básicas: 
(a) alguns deles são utilizados como fonte de energia; 
(b) alguns regulam os processos através dos quais a 
energia é produzida no corpo; 
(c) alguns promovem o crescimento, desenvolvimento 
do tecido corporal que produz energia. Uma alimentação adequada é fundamental 
para que consigamos atingir a performance esportiva ótima. 
Se sua alimentação é deficiente em um determinado nutriente que é utilizado 
fundamentalmente para a produção de energia durante o exercício, sua performance 
será prejudicada. Ou seja, se sua dieta for equilibrada sendo composta por 
alimentos variados, você não estará sujeito a uma deficiência nutricional, que irá 
prejudicar a sua performance esportiva. 
Os nutrientes podem ser agrupados em 6 diferentes classes: carboidratos, 
gorduras, proteínas, vitaminas, minerais, e água. Geralmente, carboidrato é utilizado 
como fonte de energia. Gordura fornece energia, e também faz parte da estrutura da 
maioria das células. Proteína desempenha uma serie de papeis, sendo necessária 
para: 
(a) formação de tecido, crescimento e desenvolvimento de tecido; 
https://www.google.com.br/ima
gens/saude 
 
25 
(b) formação de enzimas que regulam a produção de energia; 
(c) energia, sob certas condições (ex.: estoques baixos de carboidrato). 
As vitaminas regulam os processos metabólicos trabalhando como enzimas. 
Muitos minerais também estão envolvidos com a regulação do metabolismo, mas 
alguns também contribuem com a formação da estrutura do nosso corpo com um 
todo (ex.: o cálcio atua como constituinte do tecido ósseo (esqueleto)). Finalmente, a 
água compões a maior parte do nosso peso corporal e ajuda a regular uma 
variedade de processos metabólicos. 
Todos os nutrientes estão envolvidos com a produção de energia de uma 
maneira ou de outra, mas alguns nutrientes específicos são especialmente 
importantes para atletas, cujas taxas de produção de energia podem aumentar 
significativamente durante o exercício. Por exemplo, proteína é o substrato para a 
formação do tecido muscular, carboidratos são a fonte de energia primária no 
músculo, e ferro é essencial para o transporte adequado de oxigênio para a célula 
muscular. 
 
 Nutrientes que tem sido estudados em relação a performance esportiva 
2.1 Carboidratos 
Suplementos de carboidrato 
 
2.2 Gorduras 
Suplementação de gordura / Ácidos graxos Ómega-3 / Triglicerídeos de 
cadeia média (TCM) 
 
2.3 Proteína/Aminoácidos 
Suplementos de proteína / Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) / 
Arginina, lisina, ornitina /Triptofano /Aspartatos 
 
2.4 Vitaminas 
Antioxidantes / Ácido pantotênico / Tiamina (B1) / Ácido fólico / Riboflavina 
(B2) / B12 / Niacina / Ácido ascórbico (C) / Piridoxina (B6) / Vitamine E 
2.5 Minerais 
 Cálcio / Fosfato / Cromo / Selênio / Ferro / Zinco / Magnésio 
 
 
26 
2.6 Água 
 
2.7 Extratos de plantas 
 Fitosterois anabólicos / Ginseng 
 
2.8 Outros 
 Suplementos industrialmente formulados / HBM(beta-hidroxi-beta-
metilbutirato) 
 
3. ERGOGÊNICOS FARMACOLÓGICOS 
 Ergogênicos farmacológicos são drogas 
destinadas a funcionar como hormônios ou 
neurotransmissores, que são encontrados 
naturalmente no nosso corpo. Como alguns 
ergogênicos nutricionais, os ergogênicos 
farmacológicos, podem intensificar a potência 
física através de alterações promovidas nos 
processos metabólicos, levando ao sucesso no 
esporte. Por exemplo, as anfetaminas podem 
"imitar" os efeitos da epinefrina, um hormônio 
secretado naturalmente durante o exercício que 
intensifica os processos fisiológicos envolvidos com a produção de energia. Os 
ergogênicos farmacológicos também podem afetar a força mental e o limite 
mecânico. 
Ergogênicos farmacológicos têm despertado preocupação, uma vez que o 
Doping, uso de drogas visando aumentar a performance, tem persistido. 
Apesar de algumas drogas serem ergogênicos eficazes, o seu uso pode 
aumentar significativamente o risco de vida. A Comissão Médica do Comitê Olímpico 
Internacional (COI) considera que o doping viola a ética tanto do esporte quanto da 
Ciência Médica e, portanto, é proibido. A seguir veremos alguns exemplos das 
principais substâncias farmacológicas e métodos proibidos pelo COI. 
 
 
 
https://www.google.com.br/imagens/ergog
enicosfarmaceuticos 
 
27 
 
 Exemplos das principais substâncias farmacológicas e métodos proibidos 
pelo COI 
→ Substâncias proibidas 
 Estimulantes (anfetaminas, cocaína, efedrina) / Narcóticos 
 Anabólicos (esteroides anabólicos, clenbuterol) / Diuréticos 
→ Métodos proibidos 
 Doping sanguíneo / Manipulação física, química e farmacológica 
→ Drogas sujeitas a certas restrições 
 Álcool / Cafeína / Marijuana / Anestésicos locais / Corticosteroides / 
Betabloqueadores 
 
3 ERGOGÊNICOS FISIOLÓGICOS 
Ergogênicos fisiológicos são 
substâncias ou técnicas destinadas a 
intensificar os processos fiológicos naturais 
que geram a potência física. Como por 
exemplo, o doping sanguíneo, eritropoietina, 
e inalação de oxigênio. Os ergogênicos 
fisiológicos não são drogas em si, porém 
têm sido proibidos pelo COI. Outros ergogênicos fisiológicos podem estar 
relacionados aos ergogênicos nutricionais. Carnitina e creatina são encontradas nos 
alimentos, mas são nutrientes não essenciais, pois são formados pelo nosso 
organismo a partir de outros nutrientes. Em geral, esses nutrientes não essenciais 
estão intimamente envolvidos com os processos fisiológicos importantes para a 
performance esportiva. 
 
 Exemplos de ergogênicos fisiológicos que têm sido estudados em relação a 
sua influência sob a performance esportiva. 
→ Metabolismo celular 
 Carnitina 
 Coenzima Q10 
 Creatina 
 Bicarbonato de cálcio 
https://www.google.com.br/imagens/ergogenicosfisiologicos 
 
28 
1. Hormônios (neurotransmissores) 
 Colina 
 DHEA (deidroepiandrosterona) 
 Gonadotropina coriônica humana 
 Hormônio do crescimento 
 Testosterona 
2. Transporte de oxigênio 
 Doping sanguíneo 
 Eritropoietina 
 Glicerol 
 Inosina 
 Oxigênio 
 
 
 
 
1- O que são substâncias ergogênicas? 
 
2- Qual a principal função dessa substancia ? 
 
3- Porque atualmente muitos atletas estão usando essas substancias? 
4- Explique o que os ergogênicas fazem no: 
A. Para intensificar a potência física 
B. Para intensificar a força mental 
C. Para intensificar os limites mecânicos 
 
5- Cite e explique a classificação dos ergogênicos. 
 
6- O que é alta performance? 
 
7- Porque algumas substâncias farmacológicas e métodos proibidos pelo COI? 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que 
podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser 
transmitidas por vias não sexuais, porém formas não sexuais de transmissão são 
menos frequentes. Estima-se que de 10a 15 milhões de americanos tenham 
doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo 
gonorreia, inflexão da uretra não causada pela gonorreia, herpes genital, condiloma, 
scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia 
trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos 
mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os 
sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos. 
Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou 
exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas 
acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada 
pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma 
grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura 
causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorreia e da sífilis e o vírus que 
causa a herpes genital. 
 
 
 
CAPITULO 3- DST's (DOENÇAS 
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS) 
https://www.google.com.br/imagens/dsts 
 
30 
 TRANSMISSÃO 
A transmissão de todas estas 
doenças só ocorre através do contato 
íntimo com a pessoa infectada, porque 
todos os organismos causadores morrem 
rapidamente se forem removidos do 
corpo humano. Apesar da área de 
contato ser normalmente as genitais, a 
prática de sexo anal e oral pode também 
causar infecções. Gonorreia, sífilis e infecção clamidial podem ser transmitidas de 
uma portadora grávida ao filho que está sendo gerado, tanto através do útero como 
através do parto. 
Apesar das doenças venéreas se manifestarem na genitália externa, elas 
podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas 
dessas infecções causam apenas uma irritação local, coceira e uma leve dor, porém 
a gonorreia e clamídia podem causar infertilidade em mulheres. 
A natureza epidêmica das doenças sexualmente transmitidas as torna de 
difícil controle. Algumas autoridades em saúde pública atribuem o aumento no 
número de casos destas doenças ao aumento de atividade sexual. Outro fator que 
também contribui significativamente é a substituição do uso de camisinha (condom) - 
que oferece alguma proteção - por pílulas e diafragmas com métodos 
anticonceptivos. Os padrões das doenças sexualmente transmitidas são bastante 
variáveis. Enquanto a sífilis e a gonorreia eram ambas epidêmicas, o uso intensivo 
de penicilina fez com que a frequência da sífilis caísse para um nível razoavelmente 
controlado; a atenção voltou-se então ao controle da gonorreia, foi quando a 
frequência da sífilis aumentou novamente. Os casos de herpes genital e clamídia 
também aumentaram durante a década de 70 e durante o início da década de 80. 
O tratamento de doenças sexualmente transmissíveis é feito basicamente 
com antibióticos. A penicilina tem sido uma droga eficiente contra a sífilis e a 
gonorreia, porém muitos dos organismos causadores da gonorreia são hoje 
resistentes à penicilina; usa-se nestes casos o ceftriaxone ou a spectinomicine. A 
tetraciclina é usada para tratar o linfogranuloma venéreo, o granuloma inguinale e a 
uterite clamidial. Existem tratamentos específicos para a maioria das doenças 
https://www.google.com.br/imagens/dststransmissao 
 
31 
sexualmente transmitidas, com exceção do molluscum contagiosum. A droga 
antivírus aciclovir tem se mostrado útil no tratamento do herpes. 
A única forma de se prevenir a dispersão das doenças sexualmente 
transmitidas é através da localização dos indivíduos que tiveram contato sexual com 
pessoas infectadas e determinar se estes também necessitam tratamento. Localizar 
a todos, entretanto, é bastante difícil, especialmente porque nem todos os casos são 
reportados. 
AIDS (SIDA) e a hepatite B são transmitidas através do contato sexual, 
porém estas doenças podem também ser transmitidas de outras formas. 
 
3. Condiloma (HPV) 
Condiloma é a designação genérica do 
Papiloma vírus Humana. Outras denominações 
como condilomatose, condiloma acuminado e 
crista de galo também podem ser usadas. A 
exemplo do herpes, o condiloma tem períodos de 
latência (remissão) variáveis de um indivíduo para 
o outro. Causam lesões verrugosas, a princípio 
microscópicas e de difícil visualização a olho 
desarmado, que vão lentamente crescendo como 
lesões sobrepostas umas às outras, formando a 
designação popular de crista de galo. Podem chegar, em indivíduos com higiene 
precária, a lesões coalescentes e grandes como a palma da mão de um adulto. Seu 
contágio é quase que exclusivamente sexual (gênito-genital, oro-genital ou gênito-
anal) e sua manifestação depende da imunidade do contaminado. 
O diagnóstico faz-se por penoscopia direta (coloração especial que tinge as 
lesões condilomatosas quando presentes) e sempre que possível, biópsia para 
confirmar-se a suspeita clínica. Uma vez diagnosticado o condiloma, o tratamento é 
quase sempre é cirúrgico por uma destas modalidades: eletro cauterização ou eletro 
fulguração, que consiste em queimar as lesões ou a exérese das lesões que serão 
mandadas para exame anatomopatológico, fazendo-se assim a biópsia e o 
tratamento ao mesmo tempo. Muitas vezes os dois métodos são utilizados em 
conjunto, nas lesões extensas. A cauterização química com ácidos orgânicos que 
https://www.google.com.br/imagens/viruscond
iloma 
http://www.uro.com.br/faq_dst2.htm
 
32 
também queimam as lesões, têm uma série de contraindicações e complicações que 
me levaram a quase descartá-lo para uso rotineiro. 
O cliente com condilomatose deve ser alertado para a possibilidade de 
recidivas após os tratamentos, como se lesões latentes esperassem a hora certa 
para aparecer. Não raro estes clientes terão repetidas sessões de terapia. Também 
é importante salientar que no homem o condiloma é apenas uma lesão 
esteticamente feia, mas na mulher é precursor do câncer de colo do útero, uma 
doença grave. Portanto, tratar o homem é prevenir uma complicação séria para a 
mulher. Nestes casos, frequentemente recebemos o homem para penoscopia por 
solicitação do ginecologista da esposa, que diagnosticou displasia do colo de útero e 
suspeita de condiloma como agente causador. 
 
4. Herpes 
Os vírus herpes simples (VHS) 
tipo 1 e tipo 2 são ambos da família 
herpes vírus humanos, a qual ainda 
inclui o citomegalovírus, o Epstein-
Barr vírus, varicela zoster vírus e 
herpes vírus humanos específicos 
(Kaposi). A principal característica dos 
herpes vírus é a de produzir infecções 
latentes, potencialmente recorrentes. A latência se desenvolve a partir da 
sobrevivência do material genético do vírus dentro de células hospedeiras, sem 
produção de partículas infectantes. 
A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir do contato de superfícies 
cutâneas (pele) ou mucosas genitais com os vírus infectantes. Sendo um parasita 
celular obrigatório (é desativado pela perda de umidade à temperatura ambiente), é 
pouco provável que se transmita por aerossol (gotas microscópicas) ou fômites 
(peças de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, papel higiênico, etc.), sendo o 
contato sexual, orogenital ou genito-anal e gênito-genital, o modo habitual de 
transmissão. 
Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o VHS penetre no 
corpo humano por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras na pele ou 
mucosas, resultante do ato sexual. Após sua infecção, o VHS é transportado através 
https://www.google.com.br/imagens/herpesgenital 
 
33 
dos neurônios (nervos), com isto podendo variar seus locais de recidiva. Na infecção 
inicial a gravidade das lesões será diretamente proporcional à imunidade da pessoa, 
disto também dependerá a frequência e gravidade das recidivas. A pessoa que teve 
infecção anterior pelo VHS oral poderá ter uma infecção pelo VHS genital atenuada 
(menos grave) pela presençade anticorpos cruzados. 
Não existe até o presente momento, cura para qualquer tipo de herpes. Todo 
o tratamento proposto visa aumentar os períodos de latência em meses e até anos. 
A partir de diagnóstico clínico e laboratorial, medidas higiênicas devem ser tomadas 
para o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em mulheres grávidas, maiores 
cuidados em relação ao feto devem ser adotados, mesmo que o diagnóstico não 
tenha sido na gestante e sim no seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar o 
coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo seguro. 
Como adquiri isto? Pergunta frequente de consultório, sempre implicando 
em "infidelidade". Esta pode estar presente, sem dúvida, mas grande parte dos 
infectados é assintomático até sua primeira crise herpética, num intervalo que pode 
ser de muito tempo e depois de vários relacionamentos amorosos. 
Lembro aqui que o perigo maior de contágio está nas lesões por recorrência 
quando então o indivíduo deve se proteger para não transmitir durante a atividade 
sexual. 
Fatores que baixam a imunidade, como gripes ou resfriados e o stress 
podem contribuir para tornar as recidivas mais frequentes. Por isto pacientes 
aidéticos podem ser cronicamente molestados por esta doença. Não há evidências 
médicas de relação do herpes com qualquer tipo de câncer humano. 
 
5. Uretrites 
É a designação genérica para processos 
inflamatórios ou infecciosos da uretra (canal que conduz 
a urina da bexiga para o meio externo, ao urinarmos) 
masculina e feminina. Os sintomas da uretrite 
compreendem: a descarga uretral (secreção) que varia 
de acordo com o agente etiológico, desconforto urinário 
sob forma de ardência e/ou dor para urinar e às vezes 
sensação de "coceira" na parte terminal da uretra (perto 
https://www.google.com.br/image
ns/uretrites 
 
34 
do meato urinário na glande peniana). Estes três principais sintomas podem variar 
de intensidade de acordo com a doença. 
As uretrites inflamatórias (sem a participação de germes), em grande parte, 
são originadas pelo trauma externo, como por exemplo, o hábito de ordenhar a a 
uretra após urinar, ou hábito masturbatório, lembrando aqui que a uretra é uma 
estrutura bastante superficial e sensível. O trauma interno, como aquele que ocorre 
após manipulação com instrumentos ou sondas, também pode originar uma uretrite 
inflamatória, que deverá receber tratamento sintomático adequado. 
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DST), que 
é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este 
empregado no passado, quando blenorragia (gonorreia) e sífilis dominavam o 
cenário das DST. Ainda deste conceito temos a classificação das uretrites 
infecciosas, como uretrite gonocócica e não gonocócica. A gonocócica, como diz o 
termo, é a causada pelo gonococo (N. gonorrhoeae) e as não gonocócicas são mais 
comumente causadas por um dos germes a seguir: clamídia, micoplasma e 
ureaplasma. A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, 
ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima 
do (a) portador (a). Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia escassa, com 
pouca ou nenhuma secreção no início da doença. Um dos sintomas mais comuns é 
o misto de ardência para urinar com coceira após urinar. Na suspeita deste tipo de 
uretrite, devem ser realizados exames laboratoriais para se tentar descobrir o germe 
responsável. Uma história detalhada e um exame físico minucioso devem ser 
realizados. 
Muitas uretrites inadequadamente tratadas podem evoluir para complicações 
mais sérias, como uma cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher ou orquite, 
epididimite ou prostatite no homem. Na maior parte das vezes o urologista vai 
preferir tratar o casal, mesmo que o(a) parceiro(a) não apresente sintomas 
importantes. Como sequelas das complicações das uretrites mal conduzidas, 
podemos citar infertilidade e as estenoses de uretra. 
 
6. Candidíase 
É a infecção causada pela Cândida albicans, e não é 
obrigatoriamente uma DST. No homem, balanopostite ou postite 
https://www.google.com.
br/imagens/candidiese 
 
35 
por cândida e na mulher, vaginite ou cervicite por cândida. É um fungo que habita 
normalmente nosso organismo, tendo a função de saprófita (alimenta-se de restos 
celulares) no aparelho genital. Como qualquer outra micose, gosta de ambientes 
quentes e úmidos, como a vagina e o prepúcio. No homem, o micro traumatismo 
peniano que resulta de uma relação sexual pode ser o suficiente para desencadear 
o processo de instalação de uma balanopostite por cândida, que com certeza vai 
incomodar seu portador. Surge já nas primeiras horas uma ardência ao contato com 
secreção vaginal ou à própria urina, bem como a pele torna-se avermelhada, 
brilhante e friável (descama com facilidade ao toque) com um prurido (coceira) 
intensa. Na mulher, o sintoma mais importante é o prurido vaginal ou dos lábios da 
vulva, seguido ou não por secreção vaginal (corrimento) branco. No período 
menstrual, como há intensa descamação do endométrio e perda de sangue (células 
mortas), há um aumento da população da cândida (e outros saprófitas), pois há uma 
quantidade maior de restos celulares a serem removidos do organismo. Também, o 
uso prolongado de antibióticos, que não agem sobre os fungos, pode fazer uma 
seleção destes, aumentando sua população no organismo (por exemplo, sapinho). O 
contato sexual nestes dias pode resultar em candidíase em ambos os sexos. A 
excessiva população de cândida acidifica ainda mais o ph vaginal, que é o que 
causa a dor e a ardência genital em ambos os sexos. 
A queixa pode surgir de qualquer dos sexos e como dito acima, é a cândida 
uma habitante normal de nosso organismo, desde que não nos agrida. Portanto, não 
há a menor possibilidade de erradicá-la definitivamente, uma vez que a adquiriremos 
novamente horas após, pela dieta, pelo ambiente, convívio social, sexual, etc. O 
tratamento visa principalmente alívio para os sintomas e diminuir a população do 
fungo a uma quantidade que não agrida nosso organismo. O tratamento do casal é 
imperativo e medidas higiênicas adequadas devem ser adotadas para seu controle 
efetivo. 
Em alguns homens portadores de diabetes, pode ser necessária a remoção 
cirúrgica do prepúcio (circuncisão), como uma medida profilática à balanopostite por 
cândida. Ainda, o uso inadequado de absorventes ou duchas vaginais possuem 
papel importante na recidiva da candidíase da mulher. 
 
 
 
 
36 
7. Cancro 
Também conhecido por cancróide, é uma DST aguda e contagiosa, que se 
caracteriza por lesões genitais ulceradas e dolorosas que evoluem com a supuração 
(saída de pus) dos linfonodos (gânglios) inguinais. 
É causada pelo Hemophilus ducreyi e o período de incubação é de 3 a 7 
dias após o contato sexual suspeito. Pequenas lesões avermelhadas e elevadas 
(pápulas) se rompem e tornam-se úlceras rasas, com as bordas macias e com anel 
avermelhado ao redor. Tais úlceras variam de tamanho e podem se agrupar 
(coalescentes), formando uma lesão maior, intensamente dolorosa. 
Os linfonodos inguinais se tornam dolorosos, aumentados de tamanho e 
agrupados (bubão), sendo facilmente palpáveis. Forma-se aí o abscesso que pode 
drenar através da pele da virilha. 
 
8. Sífilis 
 Doença infecciosa causada pela bactéria 
Treponema pallidum e normalmente 
transmitida através do contato sexual ou pelo 
beijo. A infecção através de objetos 
contaminados é bastante rara, pois a bactéria 
morre em contato com o ar. Um feto carregado 
por uma portadora de sífilis pode contrair a 
doença, condição denominada de sífilis 
congênita. 
Histórico: 
 Acredita-se que a sífilis foi introduzida na Europa em 1493 por um grupo de 
marinheiros retornando da primeira expedição de Cristovão Colombo à America. Já 
no século XVI, a sífilis tornou-se a maior epidemia pública. O aspirilo, responsávelpela doença, foi descoberto somente em 1905, pelo zoologista alemão Fritz 
Schaudinn. Em 1906 o bacteriologista alemão August vom Wassermann 
desenvolveu o primeiro exame de sangue para diagnosticar a doença. Em 1909 
outro bacteriologista alemão, Paul Ehrlich, desenvolveu o primeiro tratamento 
efetivo. Em 1943 a penicilina mostrou-se bastante efetiva no combate à sífilis e até 
hoje continua sendo o medicamento preferido para o tratamento dessa doença. 
https://www.google.com.br/imagens/sifilis 
 
37 
Intensos programas de saúde pública reduziram o número de casos 
reportados nos Estados Unidos de 160.000 (1947) para 25.000 (1975), porém o 
número cresceu para mais de 39.000 em 1988. Durante a década de 70, a maioria 
dos casos de sífilis em homens ocorreu em homossexuais, entretanto o aumento no 
número de casos durante a década de 80 aparenta ser em indivíduos 
heterossexuais. Este fato aumenta a incidência da sífilis congênita, que causa um 
grande índice de mortalidade infantil. Pessoas portadoras de AIDS (SIDA) têm 
maiores chances de desenvolver sérias formas de sífilis e a sofrerem recaídas após 
tratamentos que normalmente curam a doença. 
 
Estágios e Sintomas: 
O primeiro estágio da sífilis é caracterizado por uma pequena lesão, que 
aparece na região de contágio, de três a seis semanas após a contração. Os fluidos 
oriundos dessa lesão são extremamente infecciosos. Em um segundo estágio, que 
manifesta-se cerca de seis semanas mais tarde, ocorre um repentino aparecimento 
de lesões. Úlceras doloridas desenvolvem-se na boca, assim como em várias 
regiões do corpo; lesões em forma de pequenas protuberâncias, também altamente 
infecciosas, podem aparecer na região genital; dores de cabeça, febre e inchamento 
das glândulas linfáticas são, algumas vezes, observados. Estes sintomas 
normalmente desaparecem de 3 a 12 semanas. A doença entra então em um 
estágio latente não apresentando sintomas externos, porém as inflamações podem 
instalar-se em órgãos internos. Este estágio latente pode durar de 20 à 30 dias. Em 
75% dos casos não ocorrem outros sintomas além dos já mencionados; entretanto, 
quando o estágio final ocorre (sífilis terceira), nódulos enrijecidos podem se 
desenvolver em tecidos sob a pele, nos tecidos mucosos e nos órgãos internos. 
Os ossos são frequentemente afetados, assim como o fígado, os rins e 
outros órgãos viscerais. Infecção do coração e dos principais vasos sanguíneos 
ocorrem em casos terminais. Em aproximadamente 15% dos casos de sífilis terceira 
ocorre o que é chamado neurosífilis, representado pela perda do controle urinário, 
degeneração dos reflexos e perda da coordenação muscular, que pode levar à 
paralisia. Durante este estágio, infecções no trato urinário podem, em uma gravidez, 
levar ao aborto ou ao nascimento de uma criança portadora de sífilis congênita. 
Crianças afetadas normalmente apresentam sinais típicos como: testa grande, nariz 
 
38 
seliforme e dentes mal formados. Perto da segunda década da vida, tais crianças 
podem apresentar deterioração no sistema nervoso central. 
A sífilis é detectada através dos sintomas de um dos vários testes de sangue 
ou de fluido da coluna espinhal. A droga mais usada no tratamento é a penicilina 
benzatina que é ministrada em duas injeções separadas por uma semana de 
intervalo. Quando se trata de neurosífilis, o antibiótico é ministrado três vezes por 
semana. 
O controle da sífilis inclui localizar as pessoas que tiveram contato sexual 
com portadores e tratar aquelas cujo contato se deu durante o período de 
contaminação. O uso da camisinha oferece alguma proteção contra a sífilis. 
 
9. Aids (sida) 
Síndrome da deficiência imunológica adquirida é 
uma condição que resulta na supressão do 
sistema imune relacionada à infecção pelo vírus 
HIV (Human Immunodeficiency Virus). Uma 
pessoa infectada com o vírus HIV perde 
gradativamente a função imune de algumas 
células imunológicas denominadas CD4 linfócitos-
T ou CD4 células-T, tornando a pessoa infectada 
vulnerável à pneumonia, infecções fúngicas e outras enfermidades comuns. 
 Com a perda da função imune, uma síndrome clínica (um grupo de várias 
enfermidades que, em conjunto, caracterizam a doença) se desenvolve com o 
passar do tempo e eventualmente pode causar a morte devido a uma infecção 
oportunista (infecções por organismos que normalmente não causam mal algum, 
exceto em pessoas que estão com o sistema imunológico bastante enfraquecido) ou 
um câncer. 
 
Histórico: 
Durante o início dos anos 80 se observou um grande número de mortes 
causadas por infecções oportunistas em homens homossexuais que, apesar de tal 
infecção, eram pessoas saudáveis. Até então estas infecções oportunistas 
causavam morte normalmente em pacientes que receberam órgãos transplantados e 
estavam recebendo medicamento para suprimir a resposta imune. 
https://www.google.com.br/imagens/aids 
 
39 
Em 1983, Luc Montaigner, um francês especialista em câncer, juntamente 
com outros cientistas do Instituto Pasteur em Paris, isolaram o que parecia ser um 
novo retrovírus humano (um tipo especial de vírus que se reproduz de maneira 
diferente) de uma glândula (nódulo) linfática de um homem sob risco de AIDS. 
Simultaneamente cientistas norte americanos liderados por Robert Gallo, 
trabalhando no Instituto Nacional do Câncer em Bethesda (Maryland) e o grupo 
liderado pelo virologista norte americano Jay Levy de San Francisco isolaram o 
retrovírus de pessoas com AIDS e também daquelas que tinham contato com 
portadores da doença. Os três grupos de cientistas isolaram o que hoje se conhece 
como vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus que causa a AIDS. A infecção 
por este vírus não significa necessariamente que a pessoa tenha AIDS, porém 
erroneamente costuma-se dizer que a pessoa HIV-positiva tem AIDS. De fato, um 
indivíduo HIV-positivo pode permanecer por mais de 10 anos sem desenvolver 
nenhum dos sintomas clínicos que diagnosticam a doença. 
Em 1996 estimou-se que 22,6 milhões de pessoas no mundo estavam 
vivendo com o HIV ou com a AIDS, dos quais 21,8 milhões eram adultos e 380.000 
crianças. A Organização Mundial da Saúde estimou que no período entre 1981, 
quando o primeiro caso de AIDS foi diagnosticado, e em 1996 mais de 8,4 milhões 
de adultos e crianças desenvolveram a doença. Estimou-se também que no mesmo 
período 6,4 milhões de mortes foram causadas pelo vírus HIV. 
 
Métodos anticoncepcionais: 
Qualquer outra definição para explicar o que são métodos anticoncepcionais 
não abrangeria sua verdadeira utilidade: eles servem para evitar uma gravidez. 
Não há como classificar o melhor método, pois o melhor é aquele que a 
mulher e seu parceiro confiam e também que não exista contraindicações ao seu 
uso. 
Por isso é sempre bom saber quais são os métodos existentes e procurar se 
adequar a algum deles - sempre acompanhado de uma orientação médica. 
 
Existe cinco métodos: 
1. Comportamentais ou de abstinência periódica: São aqueles que identificam o 
período fértil, para se ter relações nesse período. 
 Tabelinha 
http://www.saudevidaonline.com.br/tabe.htm
 
40 
 Método de Billings ou da ovulação 
2. Barreira: São aqueles que não deixam os espermatozoides subirem através do 
colo do útero. 
 Camisinha 
 Diafragma 
 Espermicidas 
3. Hormonais: São aqueles que possuem substâncias que produzem algumas 
alterações no aparelho genital da mulher. Sua atuação é principalmente a nível de 
ovário, trompas, endométrio e muco. 
 Pílulas 
 Injetáveis 
4. Intrauterinos: Colocação de um aparelho que fica dentro do útero. 
 DIU 
5. Cirúrgicos: Operações que são feitas tanto no homem quanto na mulher para 
interromper definitivamente a capacidade reprodutiva. 
 Vasectomia 
 Ligadura de Trompas 
 
 
 
1) De que forma é possível contrair o vírus HIV? 
a) pelo abraço ou aperto de mão 
b) fazendo sexo sem proteção ou compartilhandoseringas 
c) bebendo água no mesmo copo de alguém que tem vírus 
 
2) É possível contrair o vírus da AIDS através da masturbação com um(a) 
parceiro(a)? 
a) Se não houver a troca de sangue, sêmen ou secreções, a masturbação a 
dois não implica risco de infecção. 
b) Se não houver troca de secreções, a masturbação a dois não implica 
risco de infecção. 
c) Mesmo que haja troca de sangue, sêmen ou secreções, não é possível 
contrair o vírus da AIDS pela masturbação a dois. 
http://www.saudevidaonline.com.br/billi.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/camisa.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/diafra.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/esperma.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/pilula.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/inje.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/diu.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/vasec.htm
http://www.saudevidaonline.com.br/trompa.htm
 
41 
 
3) É necessário o uso de preservativos nas relações sexuais entre dois 
parceiros soropositivos? 
a) só não é necessário quando ambos são portadores do vírus. 
b) uso de preservativos deve ser uma constante nas relações sexuais entre 
os indivíduos, pois há uma resposta imunológica com a produção de 
anticorpos. 
c) apenas quando um dos parceiros apresenta doenças genitais ulceradas 
podendo provocar um uma resposta inflamatória que aumenta o número de 
linfócitos. 
 
4) AIDS se pega pelo beijo? 
a) Com certeza. Pois a saliva contém grande quantidade de vírus, quem 
podem passar para o parceiro através do beijo. 
b) Dificilmente. Para que isso ocorra, é necessário que aquele que não tem 
o vírus HIV tenha algum ferimento no interior da boca ou nos lábios e o 
contaminado tenha uma quantidade de vírus bem grande na saliva. É muito 
difícil ocorrer em tecido sadio. 
c) Não. A saliva possui ácidos que matam o vírus da AIDS 
 
5) As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores 
do que sexo com penetração? 
a) Não. O sexo oral é totalmente seguro, pois o vírus da AIDS não é 
transmitido pela saliva. 
b) Sim. O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta 
de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da 
doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou 
vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre 
com camisinha. 
c) Não. Tanto no sexo oral como no sexo com penetração os ricos de se 
contrair o vírus são iguais. 
 
6) Mesmo usando o preservativo numa relação sexual, corro o risco de 
contrair o HIV? 
 
42 
a) A efetividade dos preservativos, evidentemente, depende da qualidade 
do uso (técnica de utilização, taxas de ruptura e escape) e da 
permeabilidade da barreira às partículas virais 
b) A camisinha é uma medida profilática totalmente efetiva em relação à 
transmissão sexual do HIV. 
c) O risco de transmissão é eliminado completamente com o uso do 
preservativo. 
 
7) Quanto tempo leva para o vírus da AIDS ser detectado? 
a) Na maioria dos casos, o vírus pode ser identificado no período de 5 dias 
após a infecção. 
b) Na maioria dos casos, o vírus pode ser identificado a partir de 120 dias 
após a infecção. 
c) Na maioria dos casos, o vírus pode ser identificado no período de 30 a 60 
dias após a infecção. 
 
8) Mesmo se o parceiro não estiver infectado pelo vírus HIV, corro algum 
risco de contrair alguma doença se não usar preservativo durante um ato 
sexual? 
a) Sim. É possível pode contrair outras doenças sexualmente 
transmissíveis, as chamadas DSTs como Sífilis, Gonorreia, HPV entre 
outras. 
b) Não. Somente a AIDS é transmitida através de relações sexuais 
desprotegidas. 
c) Não se o parceiro estiver em dia com as vacinas. 
 
9) Quando a mãe pode transmitir HIV para seu bebê? 
a) Através de beijos e abraços. 
b) No parto normal, através da amamentação e durante a gravidez, se a 
mulher infectada não realizar um acompanhamento médico adequado 
envolvendo medicamentos retrovirais que possibilitarão, em até 97% de 
chances, que o bebê não contraia o vírus, além de um parto cesariano 
programado. 
c) Através do compartilhamento de talheres e pratos. 
 
43 
10) Portadores do vírus HIV podem doar sangue? 
a) Sim, não existe possibilidade da transmissão do vírus HIV através de 
transfusão sanguínea. 
b) Sim, em até 6 meses após a infecção. 
c) Não, pois através da transfusão sanguínea é possível contrair o vírus do 
HIV. 
11) Sobre os métodos contraceptivos, marque com V ou F as afirmativas 
abaixo: 
A- ( ) A camisinha, além de prevenir uma gravidez não planejada, protege o 
casal de todas as doenças sexualmente transmissíveis. 
B - ( ) Coito interrompido é o método de contracepção que consiste na retirada 
do pênis da vagina antes da ejaculação, a fim de impedir a deposição de 
sêmen no interior da mesma. 
C - ( ) Qualquer mulher pode utilizar o método da tabelinha para evitar a 
concepção, sendo bastante eficaz quanto a este objetivo. 
D - ( ) A laqueadura, em alguns casos, pode ser revertida. 
E- ( ) pílulas anticoncepcionais, além de prevenir a gravidez, são também 
utilizadas no tratamento de acnes, endometriose, cólica e síndrome dos 
ovários policísticos. 
 
12) Associe o nome do método à sua descrição: 
 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DEFINIÇÃO 
A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor 
que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. 
As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em 
conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade 
variáveis, segundo o (s) segmento (s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. 
 
2. TIPOS 
 Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias) 
 Lesão medular (tetraplegias, paraplegias) 
 Miopatias (distrofias musculares) 
 Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, 
esclerose lateral amiotrófica) 
 Lesões nervosas periféricas 
 Amputações 
 Sequelas de poli traumatismos 
 Malformações congênitas 
 Distúrbios posturais da coluna 
 Sequelas de patologias da coluna 
 Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros 
 Artropatias 
CAPITULO 4- DEFICIÊNCIA FÍSICA 
https://www.google.com.br/imagens/deficienciafisica 
 
45 
 Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações 
 Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.) 
 Sequelas de queimaduras 
 
3. DADOS ESTATÍSTICOS 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, em tempos de paz, 
10% da população de países desenvolvidos são constituídos de pessoas com algum 
tipo de deficiência. Para os países em vias de desenvolvimento estima-se de 12 a 
15%. Destes, 20% seriam portadores de deficiência física. Considerando-se o total 
dos portadores de qualquer deficiência, apenas 2% deles recebem atendimento 
especializado, público ou privado. (Ministério da Saúde - Coordenação de Atenção a 
Grupos Especiais, 1995). 
 
4. CAUSAS 
 Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; 
materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras. 
 Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor 
cerebral e outras. 
 Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; 
acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; 
processos infecciosos; processos degenerativos e outros. 
 Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; 
causas metabólicas e outras. 
 Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; 
causas desconhecidas. 
 Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; 
alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros. 
 
5. FATORES DE RISCO 
 Violência urbana 
 Uso de drogas 
 Acidentes desportivos 
 Sedentarismo 
 
46 
 Acidentes do trabalho 
 Epidemias/endemias Tabagismo 
 Agentes tóxicos 
 Maus hábitos alimentares 
 Falta de saneamento básico 
 
6. PARA FAZER A IDENTIFICAÇÃO 
 Observação quanto ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê 
(não firmar a cabeça, não sentar, não falar, no tempo esperado). 
 Atenção para perda ou alterações dos movimentos, da força muscular ou da 
sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores. 
 Identificação de erros inatos do metabolismo. 
 Identificação de doenças infectocontagiosas e crônico-degenerativas. 
 Controle de gestação de alto-risco. 
 A Identificação precoce pela família seguida de exame clínico especializado 
favorecem a prevenção primária e secundária e o agravamento do quadro de 
incapacidade. 
 
7. EXAMES PARA TER UM DIAGNOSTICO CORRETO 
 Barositometria (Lesados Medulares) 
 Ergoespirometria 
 Avaliações Complementares por Baropodometria Especialidades Afins 
Avaliação Isocinética Avaliação Clínica Fisiátrica 
Eletroneuromiografia Teste de Propriocepção - Reactor 
Potencial Evocado Avaliações Complementares por Equipe 
Multiprofissional 
Urodinâmica Laboratório De Análise Tridimensional do 
Movimento 
 
 DEFICIÊNCIA MENTAL 
 
47 
Deficiência mental é o nome dado à caracterização dos problemas que 
ocorrem no cérebro, e leva a um baixo rendimento cognitivo, mas que não afetam 
outras regiões ou funções cerebrais. 
A Deficiência mental pode ter várias etiologias, 
entre as principais estão os: fatores genéticos, 
perinatais, (ocorridos durante a gestação e o parto) e 
pós-natais. 
Os portadores de necessidades especiais (já 
denominados Excepcionais ou (Deficientes) 
necessitam de atendimento multiprofissional (incluindo: 
médico, fisioterapeuta/ terapeuta ocupacional, 
fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo entre outros) a fim de minimizar os problemas 
decorrentes da deficiência. Quanto mais cedo houver um diagnóstico e mais precoce 
for a intervenção melhores serão os resultados. As técnicas exercidas por diversos 
profissionais de reabilitação e puericultura para identificar precocemente lesões e 
intervir são denominadas Avaliação do Desenvolvimento e Estimulação Precoce. 
A criança com deficiência mental tem as funções intelectuais situadas abaixo 
dos padrões considerados normais para sua idade, e em consequência, pode 
apresentar dificuldades no desenvolvimento e comportamento adaptativo. 
A deficiência mental resulta, quase sempre, de uma alteração na estrutura 
cerebral, provocada por fatores genéticos, na vida intrauterina, ao nascimento ou na 
vida pós-natal. O grande desafio para os estudiosos dessa característica humana é 
que em quase metade dos casos estudos essa alteração não é conhecida ou 
identificada e quando analisamos o espectro de patologias que tem a deficiência 
mental como expressão de seu dano nos deparamos com um conjunto de mais de 
200 doenças 
 
Problemas da definição de deficiência mental 
As clássicas definições da deficiência mental, a exemplo da Associação 
Americana Deficiência Mental têm como referência a limitação da atividade 
intelectual (leia-se praticamente habilidades lógico matemáticas) e a capacidade de 
adaptação (leia-se socialização) contudo ambos conceitos, aqui referidos, podem 
ser ampliados em função das suas distintas aplicações. 
https://www.google.com.br/imagens/
deficienciamental 
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deficiente
 
48 
Para Piaget a inteligência é um prolongamento da adaptação orgânica, o 
progresso da razão consiste numa conscientização da atividade organizadora da 
própria vida. Essa definição, uma das muitas possibilidades de definir lógica e 
inteligência em seus estudos, revelam sua opção de pesquisa a partir de um 
conceito básico da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos 
compreender as relações entre forma e função e/ou a teoria da evolução. 
 
 DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
Deficiência auditiva (também conhecida como 
hipoacusia ou surdez) é a perda parcial ou total de audição. 
Pode ser de nascença ou causada posteriormente por 
doenças. 
No passado, costumava- se achar que a surdez era 
acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. 
Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, 
compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a 
possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos 
poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação 
entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e 
o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de 
desenvolvimento de sua inteligência. 
Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países. Fato 
ressaltado na Declaração de Salamanca que culminou com uma nova tendência 
educacional e social. 
 
Perda Auditiva e Hipoacusia 
Os conceitos gerais sobre surdez, classificações, técnicas e métodos de 
avaliação da perda auditiva, características dos diversos tipos de surdez, etc., são 
fundamentais para compreender as implicações da deficiência auditiva. 
O deficiente auditivo é classificado como surdo , quando sua audição não é 
funcional na vida comum e hipoacústico aquele cuja audição, ainda que deficiente, é 
funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva pode ser de origem 
congênita, causada por viroses materna doenças tóxicas desenvolvidas durante a 
gravidez ou adquirida, causada por ingestão de remédios que lesam o nervo 
https://www.google.com.br/imag
ens/deficienciaauditiva 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Surdez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_Surda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvinte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_sinais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_sinais
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Salamanca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3tese_auditiva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez
 
49 
auditivo, exposição a sons impactantes, viroses, predisposição genética, meningite, 
etc. 
As hipoacústicas classificam- se em função do grau da perda auditiva, sua 
ordem e localização. Quando a lesão se localiza no ouvido externo ou no médio é 
denominada como deficiência de transmissão ou deficiência mista dependendo da 
intensidade da lesão. Quando se origina no ouvido e no nervo auditivo é dita 
deficiência interna ou sensorioneural (estágio mais agudo da deficiência). 
A frequência de um som é medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). O 
ouvido humano percebe sons nas frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz. 
Entretanto a resposta perceptiva ao estímulo sonoro é denominada tom. 
Porém não há uma relação entre a escala de tons e a escala de frequências. Mas, 
podemos tomar como parâmetros a escala de tons. Onde se compara o tom de uma 
nota musical a exemplo a nota "lá" que poderá apresentar um grau de entonação 
inferior ou superior dentro da mesma nota "lá". 
Essa variação denomina-se uma oitava. "Ora bem, percebe-se como uma 
oitava superior a um tom dado, o som, em termos físicos, dobra a frequência do 
primeiro. Desta forma, embora entre 2000 Hz e 4000 Hz haja uma distância física de 
frequência menos do que entre 100Hz e 2000Hz, porém à distância perceptiva de 
tons é muito maior". (FRY et. al., 1982). 
Comparando esses valores percebemos que entre 2000 Hz e 100 Hz há 
mais de quatro oitavas, porque de 2000 Hz para 1000 Hz há uma oitava, ou seja, a 
metade da sua frequência. Por tanto de 2000 Hz para 1000 Hz há uma oitava, de 
1000 Hz para 500 Hz também há uma oitava, de 500 Hz a 250 Hz há outra e de 250 
Hz a 125 Hz há outra. Entendemos agora por que as perdas auditivas nas

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