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Sistema reprodutor masculino 11/08 Ducto deferente que sai o epidídimo do testículo chegando à próstata não é visível no exame normal. Estruturas do sistema reprodutor masculino vistas no exame: próstata, testículos e epidídimo Vista a partir da região ventral do abdômen Próstata: Caudal a bexiga Ventral ao reto Localizada intrapelvica (não é possível ver) Próstata pode se localizar em locais diferente quando: Maturidade sexual, raça e porte do animal Raça condrodistroficas localizada mais cranial Animais mais velhos deslocadas cranial Posição alterada com a distenção da bexiga Alteração da posição de acordo com a distensão da bexiga: Cheia – ajuda a visualização – desloca cranial Vazia – tamanho normal – intrapélvica Única glândula sexual acessória nos cães Dimensão: idade, peso, raça, condição sexual Glândula andrógeno – dependente (depende de hormônios) castração atrofia Caninos: bilobada Felinos: quatro lobos esféricos Avaliação sistema reprodutor Radiografia Estrutura arredondada de radiopacidade água/ tecido mole Vista cranial aos ossos da pelve; Com bexiga distendida (em região abdominal) Bexiga vazia – pode não ser vista (em região intrapélvica) Poder ser visibilizada no RX simples quando estiver intrabdominal Melhor avaliada na projeção laterolateral Rx contrastado avaliação de uretra Extravasamento do contraste da uretra para a próstata pode levar a alteração parênquima prostático m as não quer dizer que é uma doença especifica Próstata sendo apresentada pela seta Rx utilizado quando não tem como utilizar/não tem ultrassom e para avaliar a topografia e aumento de tamanho Ultrassonografia Melhor do que o rx para a avaliação da próstata – detalhes do parênquima É arredondado/ovalada e bilobada Aspecto grosseiro, ecogenicidade semelhante baço Animais castrados: pequenos e hipoecogênicos Porque pedir US da próstata? Avaliar: Tamanho Contornos Localização Aspecto/parênquima - se tem cisto, abscesso, nódulos, área de fibrose, calcificação Auxilia na as aspiração ou biopsia É avaliado fazendo cortes mudando o ângulo do transdutor Afecções prostáticas Hiperplasia prostática benigna Cisto prostáticos Cisto paraprostatico Prostatite Neoplasia Abscesso prostático Deslocamentos (hérnia) Hiperplasia prostática benigna Animais não castrados e mais velhos, que devido à exposição hormonal a próstata aumenta. Aumento de tamanho Parênquima homogêneo Parênquima heterógenoe – áreas císticas Devido ao aumento, em região abdominal, empurra a bexiga e intestino cranialmente, cólon e uretra para dorsalmente Pode levar a dificuldade de para defecar e urinar devido ao fechamento do lumen da uretra Parênquima heterógenos com áreas cisticas Cisto: Obstrução do ducto cavidade preenchida por fluido Geralmente associado a HPB (hiperplasia prostática benigna) Ao exame ultrassonográfico: Estrutura cavitária – conteúdo hipo(com celularidade)/anecogenico (com liquido) Focal ou multifocal Parede final e hiperecogenica Prostatite: Inflamação da próstata Infecção ascendente ou via hematogena Geralmente associada a HPB Ao exame ultrassonográfico: Parênquima heterogeneno (ecogenicidade mista) Cistos e abscessos Quando crônica pode ter presença de: gás (área de reverberação), mineralização (área hiperecogênica que forma sombra acústica), fibrose (área hiperecogênica) Gás, mineralização, fibrose (+ na crônica) Linfadenopatia Neoplasia Machos inteiros ou castrados Aspecto variado Aumentada Parênquima heterogêneo Ecogenicidade mista e lesões focais Mineralização Áreas cavitárias Contornos irregulares Pode ser confundido com prostatite Área calcificada deixa uma sombra no ultrassom Neoplasia com nódulo hiperecogênico Abscesso: Área de contornos definidos e aspecto anecogenico heterogênea Áreas anecogenica com debris depositadas Cisto paraprostatico: Anecogenicas e com contornos finos Fora do parênquima e grande Aparência de dupla bexiga Deslocamento da bexiga Primeira imagem é um cisto Segunda imagem é um cisto paraprostatico Deslocamento (hérnia) Ao exame radiográfico: Hérnia perineal – pode acometer bexiga, próstata, alça intestinal Aumento das dimensões de partes moles (diferenciar de qual órgão é o aumento de volume) Simples/ contrastado HPB pode levar à hérnia perineal, já que na HPB o animal vai ter dificuldade para defecar – então ele faz força podendo haver o deslocamento da próstata Ao exame ultrassonográfico: Testículo e Epidídimo Ao exame ultrassonográfico Testículo Ecotextura homogênea Isso/hipoecogenico em relação a próstata Linha mediastinal hiperecogenica (mais branca do que o resto do testículo) Epdidimo Hipoecogenico em relação ao testículo Epidídimo dentro do contorno Testículo acima do epidídimo Por que pedir US testicular? Testículo ectópico Torção do cordão espermático Orquite Neoplasias Não se faz rx do testículo (apareceriam somente como duas estruturas de radiopacidade água) Testículo Ectópico Alteração congênita Testículo em bolsa até os 6 meses de idade Predisposição a neoplasias Possível localizações: Subcutâneo pré – escrotal Região inguinal Cavidade abdominal Ao exame ultrassonográfico: Estrutura ovoide com linha mediastinal (ajuda a identificar) Cuidado para não confundir com um linfonodo quando estiver em região abdominal Geralmente quando está intrabdominal tem a ecogenicidade reduzida Torção do cordão espermático Quando o testículo torce temos: oclusão venosa (perda da vascularização), edema e inflamação do testículo. Diminui a ecogenicidade do testiculo Orquite Inflamação do testículo Infecciosa, trauamtica, destruição auto-imune Pode ocorrer em conjunto com epididimite Aguda (volume aumentado) X crônica (atrofia, degeneração e áreas de fibrose) Ao exame ultrassonográfico Aumenta contorno irregular Ecogenicidade reduzida Epididimite: Ao exame ultrassonográfico Aumento das dimensões Ecotextura e ecogenicidade heterogenea Neoplasia Uni ou bilateral Aspecto variado (pode ser ane/hipo/hiperecogenico ou todas as ecogenicidades juntas;) Perda parcial ou total da arquitetura
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