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Andreia, Jessica e Leidiany

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3
PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA
Andréia Carletti Siqueira Ronconi
Jéssica Rodrigues Siqueira Barbosa
Leidiany dos Santos Ronconi
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA – PDDE 
Tutora: Karla Lilane Lima de Souza
Águia Branca, julho de 2021.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 02
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 04
3. CONCLUSÃO........................................................................................................ 06
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................... 08
          
1. INTRODUÇÃO
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), foi desenvolvido com o propósito de oferecer as escolas autonomia para utilizarem a verba proveniente do programa. O Programa teve início em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Inicialmente chamava-se Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (PMDE) tinha como objetivo financiar despesas de custeio. Conforme Brasil (2006a), a partir da Medida Provisória nº 1.784, de 14 de dezembro de 1998, o PMDE passou a ser denominado Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). 
A Lei n.º 11.947 dispõe sobre as entidades beneficiadas com o PDDE:
Art. 22. O Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, com o objetivo de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal, às escolas de educação especial qualificadas como beneficentes de assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público, às escolas mantidas por entidades de tais gêneros e aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica (BRASIL, 2009a).
O recurso do PDDE vem em uma conta criada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no nome do funcionário escolar (presidente do conselho) de cada escola. Com base em informações do Portal do FNDE (BRASIL, 2014), o recurso é repassado uma vez por ano. O valor é calculado, com base no número de alunos matriculados na escola, segundo o Censo Escolar do ano anterior. 
As escolas ao receberem a parcela precisam analisar o que pode ser adquirido. Sendo que o recurso total é dividido em capital e custeio. Para comprar é preciso realizar uma pesquisa de preço em três estabelecimentos, o qual oferecer o produto solicitado com menor preço é vencedor. Após a aquisição dos materiais as escolas precisam realizar a prestação de conta do recurso, até dia 31 de dezembro do ano que a verba foi recebida.
A partir das informações coletadas sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola, na Lei n.º 11.947 de 16 junho de 2009 (BRASIL, 2009a), nas informações contidas no Portal do FNDE (BRASIL, 2014), bem como, os dados disponíveis no site da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, buscamos nessa investigação conhecer como o PDDE é efetivado nas escolas municipais do Município de Águia Branca.
2. DESENVOLVIMENTO
Uma das principais características do PDDE é a descentralização e como consequência a denominada autonomia financeira. As escolas recebem o dinheiro e analisam suas necessidades, bem como verificam se aqueles determinados produtos podem ser adquiridos, respeitando as normas que o programa determina.
Um dos argumentos dessa atitude que o governo adotou, foi que ao realizar a transferência para a ponta do sistema haveria melhor eficiência, maior agilidade e transparência na prestação de serviços públicos.
No que refere-se ao nosso objeto de pesquisa, que é o Programa Dinheiro Direto na Escola, o dinheiro que é repassado para as escolas elas utilizam a verba da melhor maneira possível, fazendo o dinheiro render e realizando a prestação de contas. 
Santos (2006) ressalta que nos pronunciamentos do Governo de Fernando Henrique Cardoso, o PDDE era citado como um Programa que promoveria autonomia financeira as escolas, pois seriam as Unidades Executoras Próprias que, observando a realidade escolar utilizariam o dinheiro para que ocorresse a melhoria no ensino.
O PDDE assim como outros programas federais recebem verbas do Salário Educação, sendo que este é uma contribuição social cobrada das empresas. Desde 1964 as empresas são obrigadas a recolher 2,5% calculados sobre o valor da folha de pagamento dos funcionários. Até 2005, esse valor era destinado unicamente ao ensino fundamental. Assim, a Emenda Constitucional 53/2006 no seu artigo 212, inciso 5º regulamenta o Salário Educação “A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do Salário Educação, recolhido pelas empresas na forma da lei” (BRASIL, 2006b).
Kalam (2011, p. 86) aborda em seu estudo que “o PDDE foi criado com a justificativa de resolver o problema da burocratização no repasse dos recursos às unidades escolares, procurando dar mais agilidade e racionalização na transferência e utilização dos mesmos”. Essa foi a justificativa dada pelo Governo do Fernando Henrique Cardoso o qual estava utilizando-se de medidas de descentralização. Transferindo a responsabilidade do Governo para a sociedade. 
A partir dos estudos é possível identificarmos que PDDE foi criado com o propósito de descentralizar os recursos, Pinheiro (2012) concorda com o autor citado acima. Sendo que esse objetivo de descentralizar a partir das leituras de autores, pode-se dizer que foi uma iniciativa do governo, com um discurso do qual a comunidade escolar era quem conhecia realmente as necessidades das escolas. E sendo assim delimitaria melhor em que áreas os recursos deveriam ser utilizados.
Percebemos a importância dessa participação para a escolha dos materiais, não se limitando ao que o diretor da escola acha que precisa comprar. Pois com a participação de todos é possível conhecer a visão de cada integrante para a melhoria da escola.
Percebemos a contribuição do programa para as escolas, porém será que o recurso destinado, com todo o processo de burocratização para utilização da verba garante o funcionamento e melhoria da infraestrutura física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino?
3. CONCLUSÃO
Após a conclusão do estudo sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola retomamos ao nosso problema inicial de pesquisa: como ocorre o processo de gestão do PDDE. Percebemos que este programa federal é resultado de um momento histórico, no qual o governo de Fernando Henrique Cardoso adotou medidas de descentralização. 
Outros questionamentos embasaram o estudo: como funciona a política de financiamento do Ensino Fundamental; como os recursos são utilizados e quais os benefícios e/ou desafios deste programa para a melhoria da infraestrutura física e pedagógica nas escolas. 
A verba do PDDE é proveniente do salário educação e repassada de acordo com o número de alunos as escolas por uma conta criada pelo FNDE. A UEx de cada instituição é responsável por administrar o dinheiro, fazer a seleção do que é necessário comprar, as pesquisas de preço e a prestação de contas do que foi adquirido. A partir do referencial teórico e das entrevistas percebemos que o PDDE apresenta benefícios às escolas, pois as instituições ao receberem o dinheiro podem adquirir bens duráveis e não duráveis, seguindo as orientações sobre o que comprar. 
É notável que o programa aponta um discurso de descentralização do dinheiro e autonomia para as escolas optarem no que irão gastar a verba. Porém essa realidade, não se concretiza completamente. As escolas não possuem a autonomia efetiva para adquirir os produtos, é uma autonomia parcial. É importante salientar que não temos a pretensão de generalizar as questões referentes ao PDDE, deixamos claro que o nosso objetivo com este estudo foi conhecer a gestão do programa. Compreendemosque cada região possui um contexto diferente e com isso suas especificidades. 
No decorrer do estudo algumas questões foram levantadas como: descentralização, a autonomia, a participação da comunidade neste processo da gestão do PDDE, novas ramificações. Percebemos que estas questões são similares a outros trabalhos que utilizamos neste estudo. 
Não tivemos por objetivo avaliar ou apontar falhas, buscamos conhecer o programa no cenário das escolas municipais do Município de Águia Branca. Percebemos que há outras questões que podem ser aprofundadas em estudos posteriores neste campo de estudo como: a relação entre o PDDE e a gestão democrática; o programa atende o objetivo proposto? Os recursos são suficientes?
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 25 ago. 2014. 
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 8 nov. 2014. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Módulo PDDE. 2. ed. atual. Brasília, DF: MEC, 2006a.
KALAM, Roberto Jorge Abou. O Programa Dinheiro Direto na Escola no contexto do financiamento público da educação: implementação de políticas e implicações na gestão escolar. 2011. 160 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011. Disponível em: <http:/ufjf.br/ppge/files/2011/07/DISSERTA%C3%87%C3%83O.pdf.>. Acesso em: 28 jun. 2014.
PINHEIRO, Iara Ferreira. Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – implicações na gestão, no financiamento e na qualidade do desempenho da educação básica: estudo de caso – modalidade tempo integral. 2012. 83 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012. Disponível em: <http:/www.mestrado.caedufjf.net/wp-content/uploads/2014/02/dissertacao-2010-iara-ferreira-pinheiro.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2014.

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