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ORTOPEDIA DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL (DDQ) DEFINIÇÃO: Alteração onde o bebê nasce com um encaixe imperfeito entre o fêmur e o osso do quadril, o que faz com que a articulação fique mais solta e cause diminuição da mobilidade do quadril e alteração no comprimento dos membros. Articulação instável por: ➔ Displasia acetabular ➔ Frouxidão da cápsula Displasia congênita do quadril (luxado) = Cabeça do fêmur fica parcialmente desencaixada do acetábulo ao nascimento EPIDEMIOLOGIA: - 1:1000 nascidos vivos - Raça branca, sendo 3-5 x mais meninas - Lado esquerdo - Parto pélvico / Oligoamnio / Primigesta - Fator predisponente: hereditariedade Nascimento: Apresenta sem deformidade, indolor e sem limitação de movimentos Diagnostica através do exame do RN no berçário (primeiras 48hs de vida): ➔ Manobra de Ortolani/Barlow - Cabeça femoral encaixa e desencaixa parcialmente no acetábulo por movimentos Manobra de Ortolani: deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo Manobra de Barlow: deslizamento do quadril para fora do acetábulo Após 6 meses: Apresenta limitação da abdução do quadril ➔ Sinal de Thomas positivo - Contratura do quadril em flexão por encurtamento M. Íleopsoas ➔ Deforma acetábulo com perda da esfericidade ➔ Encurtamento do membro com insuficiência do M. Glúteo médio - Sinal de Trendelenburg (alteração da marcha) ➔ Sinal de Galeazzi - Diferença no comprimento dos MMII Sinal de Thomas positivo = paciente em decúbito dorsal, até que o examinador sinta com a mão a retificação da coluna lombar Sinal de Trendelenburg = quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão. Sinal de Galeazzi = com a criança deitada e os joelhos fletidos, eles não estarão na mesma altura, denotando já a diferença de comprimento entre os membros inferiores. CLÍNICA: A- Assimetria de pregas B- Sinal de Galeazzi C- Limitação da abdução no quadril E D- Aumento da lordose lombar (Luxação bilateral) E- Sinal de Trendelenburg DIAGNÓSTICO: Exames físico: ➔ Manobra Ortolani ➔ USG do quadril ➔ (RX) (estruturas cartilagíneas) TRATAMENTO: - Suspensório de Pavlik (RN - 6 meses) - Aparelho gessado (6 – 18 meses) Objetivo: Manter a cabeça do fêmur no acetábulo, remodelando o acetábulo e recupera a tensão capsular - Cirúrgico: em casos que não conseguiu redução Objetivo: Completar uma correção, após deambulação, tem índice de insucesso e aumenta com idade de início do tratamento SEQUELAS: ➔ Distúrbios de postura e de marcha ➔ Limitação de movimentos ➔ Dor na idade adulta
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