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Educação no Brasil – Wikipédia a enciclopédia livre

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Educação no Brasil
Recursos nacionais para
educação
5% do PIB (2009)
Língua oficial Português
Estrutura Educação infantil (4-5)
Ensino fundamental (6-
14)
Ensino médio (15-17)
Ensino superior (18+)
Alfabetização (2007) 90%
Índice de educação (2007) 0.891 (67º no mundo)
Educação no Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A educação no Brasil, segundo o que
determina a Constituição Federal e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) deve ser gerida e organizada
separadamente por cada nível de governo. O
Governo Federal, os Estados, o Distrito
Federal e os municípios devem gerir e
organizar seus respectivos sistemas de ensino.
Cada um desses sistemas educacionais
públicos é responsável por sua própria
manutenção, que gere fundos, bem como os
mecanismos e fontes de recursos financeiros.
A nova constituição reserva 25% do
orçamento do Estado e 18% de impostos
federais e taxas municipais para a
educação.
Segundo dados do PNAD, em 2007, a taxa
de literacia brasileira foi de 90% da
população, o que representa 14,1 milhões de
analfabetos no país, já o analfabetismo
funcional atingiu 21,6% da população. O
analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta. Ainda segundo o
PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de seis a quatorze anos e de
82,1% entre pessoas de quinze a dezessete anos enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm
mais de dez anos foi, em média, de 6,9 anos.
O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de
especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes
podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação Stricto Sensu ou Lato
Sensu.
A educação brasileira é regulamentada pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação, que define
os princípios orientadores da organização de programas educacionais. Os governos locais são responsáveis por
estabelecer programas educacionais estaduais e seguir as orientações utilizando os financiamentos oferecidos
pelo Governo Federal. As crianças brasileiras têm que freqüentar a escola no mínimo por nove anos, porém a
escolaridade é normalmente insuficiente.
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que "educação" é "um direito para todos, um dever do Estado e
da família, e está a ser promovida com a colaboração da sociedade, com o objetivo de desenvolver plenamente
o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação nos trabalhos com vista ao bem-estar
comum;
preparar os indivíduos e a sociedade para dominar recursos científicos e tecnológicos que permitirão a
utilização das possibilidades existentes para o bem-estar comum;
defesa, difusão e expansão do patrimônio cultural;
[1][2]
[3]
[4]
[5][6]
[2][7]
Símbolo da Companhia de Jesus.
Palácio Universitário da
Universidade Federal do Rio de
Janeiro, a primeira instituição
de ensino superior do Brasil
(1792), além de ser a maior
e melhor universidade
federal do país.
condenando qualquer tratamento desigual resultante de cunho filosófico, político ou de crença religiosa,
assim como qualquer classe social ou de preconceitos raciais.
Índice
1 História
2 Organização e estrutura
2.1 Educação infantil
2.2 Ensino fundamental
2.3 Ensino médio
2.4 Ensino superior
3 Políticas e investimento
4 Por região
5 Cobertura e qualidade
6 Estudantes brasileiros no exterior
7 Ver também
8 Referências
9 Ligações externas
História
Quando os exploradores
portugueses descobriram o
Brasil no século XV e
começaram a colonizar suas
novas terras no Novo
Mundo, encontraram um
território que era habitado
por diversos povos e tribos
indígenas que não tinham
desenvolvido um sistema de
escrita e nem a educação
escolar.
A Companhia de Jesus
(Jesuítas), foi criada desde o
seu início, em 1540, com um
fim missionário. A
evangelização foi uma das principais metas dos Jesuítas, mas o ensino e a
educação também eram metas da Companhia, tanto na Europa como no
exterior. As atividades missionárias, tanto nas cidades quanto no campo,
foram complementadas por um forte compromisso com a educação. Este
assume a forma da abertura das escolas para os jovens rapazes, em
primeiro lugar na Europa, mas rapidamente alargado à América e Ásia. A
fundação de missões católicas, escolas e seminários foram outra
consequência do envolvimento dos jesuítas com a educação. Como os
países e culturas onde os jesuítas estiveram presentes eram muito diferentes,
[8]
[9]
Faculdade de Direito em São Paulo.
Universidade Federal do Paraná, uma
das mais antigas instituições de ensino
superior do país, fundada em 1912.
Muitas das universidades públicas
vêm sofrendo greves e paralisações
seus métodos de evangelização mudavam de um lugar para outro. No
entanto, o envolvimento da sociedade no comércio, arquitetura, ciência, literatura, idiomas, artes, música e
debate religioso correspondiam, na realidade, para a mesma finalidade principal da cristianização. Em meados
do século XVI os jesuítas estavam presentes na África Ocidental, América do Sul, Etiópia, Índia, China e
Japão. Este alargamento da atividade missionária tomou forma, em grande medida, no auge do Império
Português.
Em um período da história onde o mundo tinha grande parte da população analfabeta, o Império Português, foi
lar de uma das primeiras universidades fundadas na Europa - a Universidade de Coimbra, que atualmente
continua a ser uma das mais antigas universidades em funcionamento contínuo. Durante a dominação
portuguesa, os estudantes brasileiros, principalmente os graduados em missões jesuítas e seminários, foram
permitidos e até incentivados a ingressarem no ensino superior em Portugal.
Por volta de 1700, refletindo uma maior transformação do Império
Português, os jesuítas tinham se deslocado da Índias Orientais para o
Brasil. No século XVIII, Marquês de Pombal atacou o poder da
nobreza privilegiada e da Igreja e expulsou os jesuítas de Portugal e
seus departamentos ultramarinos. Pombal fechou as escolas jesuítas e
introduziu reformas educacionais em todo o Império. No Brasil, as
reformas possibilitaram o surgimento de várias instituições de ensino,
existentes até os dias atuais.
Uma carta real de 20 de novembro de 1800 escrita pelo Rei João VI
de Portugal estabeleceu a Aula Prática de Desenho e Figura, no Rio
de Janeiro. Foi a primeira instituição no Brasil sistematicamente
dedicada ao ensino das artes. Durante a época colonial, as artes eram principalmente de natureza religiosa ou
utilitária e foram aprendidas em um sistema de aprendizagem. Um decreto de 12 de agosto de 1816 criou a
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que criou um funcionário da educação nas artes plásticas e construiu
os alicerces da atual Escola Nacional de Belas Artes.
No século XIX, a Família Real Portuguesa, chefiada por D. João VI,
chegou ao Rio de Janeiro, fugindo do exército de Napoleão que
invadia Portugal em 1807. D. João VI deu o impulso para a expansão
da civilização européia no Brasil. Em um curto período (entre 1808 e
1810), o Governo Português fundou a Real Academia Naval e da
Academia Militar Real (ambas as escolas militares), a Biblioteca
Nacional, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Escola de Medicina
da Bahia, e a Escola de Medicina do Rio de Janeiro (Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
O Brasil alcançou a
independência em 1822, e
até o século XX, foi uma
grande nação rural, com
baixos padrões sociais e econômicos em comparação com a média
de norte-americanos e europeus da época. Sua economia era
baseada no setor primário, possuindo uma população ativa cada vez
maior e menos qualificada, composta por descendentes de europeus,
indígenas e escravos ou seus descendentes diretos. Entre as primeiras
escolas de direito fundadas no Brasil, estão as de Recife e São Paulo,
em 1827, mas por muitas décadas, a maioria dos advogados
brasileiros ainda estudava em universidades européias, tal comona
nas últimas décadas. antiga Universidade de Coimbra.
Com a maciça expansão do pós-guerra, que dura até hoje, o governo
do Brasil centrou seus investimentos na educação superior e, consequentemente, negligenciou a assistência aos
ensinos básico e secundário .
Hoje, o Brasil se esforça para melhorar a educação pública oferecida em fases anteriores e manter os altos
padrões que a população espera das universidades públicas.
Apesar das suas deficiências, o Brasil avança substancialmente desde a década de 1980. A nação assistiu a um
aumento da matrícula escolar para crianças com idades compreendidas entre os sete e quatorze anos, de
80,9% em 1980 para 96,4% no ano 2000. Na idade entre quinze e dezessete anos esta taxa subiu, no mesmo
período, de 49,7% para 83%. As taxas de literacia subiram, de 75% para 90% em 2007.
Em 2011, houve uma Greve dos técnicos das universidades federais brasileiras ameaça início do semestre
letivo|greve de técnicos administrativos nas universidades federais, paralisando diversos cronogramas
letivos.
Organização e estrutura
0~6 anos 6~7 7~8 8~9 9~10 10~11 11~12 12~13 13~14 14~15 15~16 16~17 17~18 18~19 19~20
Ensino pré-
escolar
(não-
obrigatório)
Ensino fundamental
(ensino obrigatório)
Ensino médio Ensino superior
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º 1º 2º
Pré-escola Ensino fundamental
Ensino médio
- normal
- técnico
- Curso universitário
(duração mínima: 4 anos)
- Cursos superiores breves
(tecnólogo, 2 anos)
A educação brasileira é dividida em três níveis, com diversos graus em cada divisão. O Ensino fundamental (o
primeiro nível educacional) é gratuito para todos (incluindo adultos), e obrigatória para crianças entre as idades
de seis e quatorze anos. O Ensino médio é também gratuito, mas não é obrigatório. Ensino superior (incluindo
graduação) é gratuita apenas em universidades públicas.
Educação infantil
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade principal, segundo a LDB "o
desenvolvimento da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos corpo humano, psicólogo, intelecto e
social, complementando a ação da família e da comunidade." Ela é oferecida em creches (para crianças de
até três anos de idade) e pré-escolas (para crianças de quatro a cinco anos de idade)
Na etapa da educação infantil a avaliação se faz mediante um acompanhamento e registro do desenvolvimento
de cada aluno, sem o objetivo de promoção (até mesmo para a passagem ao ensino fundamental).
[10]
[11] [3]
[12][13][14]
[15][16]
[17]
Colégio Estadual Thales de Azevedo,
em Salvador, Bahia.
Colégio Humboldt, um colégio
privado de São Paulo.
Ensino fundamental
O ensino fundamental é obrigatório para crianças entre as idades de seis e quatorze anos. Existem nove séries
nesse nível de educação. A atual 1º ano em grande medida
corresponde à antiga pré-escola do passado, de instituições privadas,
e seu objetivo é conseguir a alfabetização. De modo geral, o único
requisito para matricular uma criança no primeiro ano é de que ela
tenha seis anos de idade, mas alguns sistemas educacionais permitem
que crianças com menos de seis anos se matriculem no primeiro ano.
Os alunos mais velhos que, por alguma razão não tenham completado
a sua educação fundamental estão autorizados a participar, embora
pessoas com mais de 18 anos fiquem separados das crianças.
O Conselho Federal de Educação define uma grade curricular
constituída de língua portuguesa, matemática, história, geografia,
ciências, artes e educação física (do 1º ao 5º ano). A partir do 6ª ano as línguas inglesa e espanhola também
são adicionadas. Algumas escolas também incluem informática como uma matéria.
Cada sistema educacional completa esta grade com um currículo diversificado definido pelas necessidades da
região e as habilidades individuais dos alunos.
O ensino fundamental é dividido em duas fases, denominado Ensino Fundamental I (1º a 5º anos) e Ensino
Fundamental II (6º a 9º anos). Durante o Ensino Fundamental I cada grupo de alunos geralmente é assistido por
um único professor. Como para Ensino Fundamental II, há tantos professores como disciplinas.
A duração do ano escolar é fixada em pelo menos 200 dias pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação. As
escolas fundamentais devem dar aos alunos com pelo menos 800 horas de atividades por ano. Em
determinadas escolas o calendário escolar é fixado pelas temporadas de semeadura e colheita.
Ensino médio
O ensino médio dura três anos. O mínimo é de 2200 horas de aula ao
longo de três anos. Os estudantes devem ter concluído o Ensino
Fundamental antes de serem autorizados a inscrever-se no Ensino
Médio. O ensino médio compreende a grade curricular em Português
(incluindo o idioma Português e as literaturas portuguesa e brasileira),
língua estrangeira (Inglês geralmente, também espanhol e francês hoje
muito raramente), História, Geografia, Matemática, Física, Química e
Biologia. Recentemente Filosofia e Sociologia, que foram proibidos
durante a ditadura militar (1964-1985), tornaram-se obrigatórios
novamente.
É possível ter uma formação técnica, juntamente com as bases do
ensino médio, através de cursos específicos em diversas áreas. Esses
cursos normalmente são iniciados durante o 2º e 3º anos do ensino médio, ou iniciados após o termino desses
anos. Essas escolas têm geralmente uma maior quantidade de horas por semana. A instrução do curso
completo tem duração normalmente de 1 ano e meio, dependendo do curso e modalidade de ensino.
Ensino superior
O ensino médio é obrigatório para aqueles que pretendem prosseguir com os estudos universitários. Além
[18]
Cidade Universitária da USP em São
Paulo, recentemente eleita a 94ª
melhor universidade do
mundo.
Palácio Universitário da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Sala de aula do Ciclo Básico I da
Unicamp, em Campinas, São Paulo.
disso, os estudantes devem passar um exame vestibular para o seu
curso específico de estudo. A partir de 2009, os estudantes passaram
a poder utilizar a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) para ingressar em algumas universidades do país.
O número de candidatos por vaga na universidade pode ser superior
a 30 ou 40 para um dos mais competitivos em cursos de
universidades públicas. Em alguns cursos com pequeno número de
vagas disponíveis, este número pode ser tão alto quanto 200.
O ensino superior no Brasil,
como em muitas nações,
pode ser dividido em
ambos em licenciados e não
licenciados trabalho.
A norma brasileira para o grau de licenciatura, ou "bacharelado", é
atribuída, na maioria das áreas das artes, humanidades, ciências
sociais, ciências exatas, ou ciências naturais, e exige normalmente
quatro anos de estudos pós-secundários em uma universidade
certificada. Graus de cinco anos conduzindo a um diploma
profissional são concedidos na escolha de carreiras regulamentadas,
como a arquitetura, engenharia, medicina veterinária, psicologia e
direito. O profissional licenciado em medicina exige, por sua vez, seis
anos de estudos pós-secundários. Residência, e cinco anos de estágio
em um hospital de ensino. Apesar de não obrigatório o estágio é
perseguido por muitos profissionais, especialmente aqueles que
desejam se especializar em uma determinada área.
Os alunos que ocupam um
quatro anos de bacharelado ou de um diploma profissional de cinco
anos são qualificados para a admissão no curso de doutorado (pós-
graduação). Licenciatura de mestrados são normalmente concedidas
após a conclusão de um programa de dois anos que exigem
desempenho satisfatório em um número mínimo de cursos avançados
(normalmente entre cinco e oito classes), mais a apresentação, pelo
candidato do grau de mestrado, uma tese, que é analisada por um
painel oral de pelo menos três membros da faculdade, incluindo pelo
menos um examinador externo. Doutorado em contrapartida
normalmente requer quatro anos de estudos, durante o qual o
candidato é o grau necessário para concluir a graduação cursos mais
avançados, passar um exame qualificação doutorado,e apresentar
uma extensa dissertação doutoral (tese de doutorado), que devem representar uma original e relevante
contributo para o conhecimento atual no campo do estudo a que pertence o tópico da dissertação. A
dissertação doutoral é examinada em um exame oral final público administrado por um painel de pelo menos
cinco membros da faculdade, dois dos quais devem ser examinadores externos.
Políticas e investimento
Em 2005 o investimento em educação no país correspondia a 3,9% do PIB, em 2006 passou para 4,3%, em
2007 para 4,5%, em 2008 4,7%, e em 2009 para 5%.
[19][20]
[21]
A taxa de alfabetização brasileira é de
90% para a população com mais de
quinze anos, mas isso significa 14,1
milhões de analfabetos.
Em 2007 foi promulgada lei estabelecendo meta de 90% de aprovação nas Universidades, combinada com
expansão de vagas no ensino superior. . As metas não são consenso de professores preocupados com a
qualidade de ensino, havendo estudos a respeito apontando falhas na implementação dessa medida. Em 10
de agosto de 2009 o governo admitiu publicamente uma previsão orçamentária insuficiente para implementar o
programa . Algumas das consequências são a sobrecarga de trabalho de professores, absorvendo a
expansão de vagas; e o consequente comprometimento da qualidade da educação superior .
Por região
Como um grande país de rendimento médio, o Brasil ainda possui várias regiões subdesenvolvidas. Seu sistema
de educação está em conformidade e muitas deficiências atormentada pelas disparidades regionais e raciais.
O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta (PNAD, em 2007).
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (2009) por região
Região
Anos iniciais do
Ensino Fundamental
Anos finais do
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Sudeste 5,3 4,3 3,8
Sul 5,1 4,3 4,1
Centro-Oeste 4,9 4,1 3,5
Norte 3,8 3,6 3,3
Nordeste 3,8 3,4 3,3
Cobertura e qualidade
Outro grande problema na educação brasileira, atualmente - nas
escolas públicas em geral, principalmente no ensino fundamental e
médio - é a violência e o bullying, que é criticada principalmente
pelos responsáveis dos alunos que estão preocupados com a
segurança. A falta de professores no ensino público por causa desse
problema faz com que sejam contratados professores sem muita
experiência.
O sistema de ensino público brasileiro foi o pior colocado em um
estudo promovido pelo Banco Mundial a respeito das condições dos
principais países emergentes para se inserirem na chamada
"sociedade do conhecimento", estágio mais avançado do
capitalismo. Em 26 de outubro de 2006, a Unesco
publicou o relatório anual "Educação para Todos" colocou o país na
72º posição, em um ranking de 125 países. Com a velocidade de desenvolvimento atual, o país só atingiria o
estágio presente de qualidade dos países mais avançados em 2036.
Estudos da Fundação Getúlio Vargas afirmam que 35% das desigualdades sociais brasileiras podem ser
explicadas pela desigualdade no ensino.
Segundo dados do PNAD em 2008, a taxa de literacia no país é de 90% entre a população com mais de
quinze anos. O índice vai para 96% entre os menores de quinze anos. A taxa de literacia se mantém quando
comparada a 2007, que tinha 90% da população, o que correspondia a 14,1 milhões de analfabetos no país.
[22]
[23]
[24]
[25]
[4]
[3][carece de fontes?]
[26]
[27]
[3]
[3]
Já o analfabetismo funcional, em 2007 atingiu 21,6% da população. Segundo o PNAD, o percentual de
pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de seis a quatorze anos e de 82,1% entre pessoas de
quinze a dezessete anos. O tempo médio total de estudo entre os que têm mais de dez anos foi, em média,
de 6,9 anos (nos EUA são doze anos, onze na Coréia do Sul e na Argentina oito anos de educação). O
ensino médio completo no país atinge apenas 22% da população (55% na Argentina e 82% na Coréia do
Sul). O Índice de educação (2009) do Brasil é de 0,891 (67º de 179).
Estudos sobre a qualidade da educação secundária avaliam os alunos com quinze anos de diversos países. Num
estudo da OCDE de 2007, o Brasil ficou em 52º entre 57 países . O mesmo estudo mostrou o país na 53ª
posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56) . Em 2010, o Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa) realizado em 2009 mostrou o Brasil na 53º posição dentre 65 países. A
avaliação feita com questões de literatura, matemática e ciências mostrou que quase metade dos estudantes
brasileiros não atinge nível básico de leitura. Mesmo regiões economicamente ricas apresentam problemas,
como o Estado de São Paulo, que não conseguiu ultrapassar até mesmo a média nacional em nenhuma das três
áreas avaliadas - ciências, leitura e matemática.
Em relação ao ensino superior, as três melhores universidades do Brasil de acordo com rankings globais de
2011 são, em ordem: Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas e Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
Estudantes brasileiros no exterior
Os principais destino dos estudantes brasileiros são os Estados Unidos, o Canadá e a Europa. No ensino
médio, é comum o intercâmbio estudantil com períodos de um semestre ou um ano em escolas públicas do
exterior, é comum existirem pacotes geralmente com preço abaixo de 10.000 dólares.
Em ações governamentais, em 2011 o programa Ciência sem Fronteiras do Governo Federal foi criado com o
objetivo de dar 75 mil bolsas de estudos para estudantes do nível superior e pós graduação em diversos países
do mundo. Em 2012 o estado de Pernambuco criou o programa Ganhe o Mundo, oferecendo bolsas de um
semestre no exterior para o ensino médio.
Ver também
Histórias em quadrinhos e a educação no Brasil
Ministério da Educação (Brasil)
Programa Internacional de Avaliação de Alunos
Referências
1. ↑ (2005) "Sector Study for Education in Brazil (http://www.jbic.go.jp/english/oec/environ/report/pdf/brazil.pdf)
" (PDF). ', Japan Bank for International Cooperation. Página visitada em 2008-06-10. 
2. ↑ Education (http://www.brasil.gov.br/ingles/about_brazil/brasil_topics/education/categoria_view) . Brazil
by Topics. Brazilian Government official website. Página visitada em 2008-06-11.
3. ↑ "Cai proporção de jovens de quinze anos ou mais na escola
(http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL764116-5604,00-
CAI+PROPORCAO+DE+JOVENS+DE+ANOS+OU+MAIS+NA+ESCOLA.html) ", G1. Página visitada em
2008-09-19.
4. ↑ "IBGE: analfabetismo cai, mas País está atrás da Bolívia (http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?
id=963641) ", A TARDE On Line. Página visitada em 2008-09-19.
5. ↑ "Cai proporção de jovens de quinze anos ou mais na escola
(http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL764116-5604,00.html) ", G1. Página visitada em 2008-09-19.
[3]
[5][6]
[28]
[28]
[29]
[30]
[31]
[32]
[33][34][35]
a b
a b c d e
a b
a b
a b
6. ↑ "PNAD 2007"
7. ↑ "Universidades públicas ganham das particulares no Enade 2006
(http://educacao.uol.com.br/ultnot/2007/05/31/ult1812u126.jhtm) ", UOL, 2007-05-31. Página visitada em
2008-06-10. 
8. ↑ UFRJ como a maior Universidade Federal (http://www.noticias.uff.br/noticias/2011/02/matriculas_2009.pdf)
9. ↑ QS Latin University Rankings (http://www.topuniversities.com/university-rankings/latin-american-university-
rankings/2012) . Página visitada em 15 de junho de 2012.
10. ↑ Educação (http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/polsoc/educa/apresent/apresent.htm)
11. ↑ Edudata Brasil (http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/)
12. ↑ Portaria da UFMG na Antônio Carlos é fechada em manifestação de servidores em greve
(http://www.ufmg.br/online/arquivos/020570.shtml) , UFMG, acessado em 24 de agosto de 2011
13. ↑ [1] (http://www.oriobranco.net/mundo/16755-stj-determina-que-50-dos-grevistas-voltem-ao-trabalho-nas-
universidades.html)
14. ↑ greve de técnicos administrativos nas universidades federais
15. ↑ [2] (http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/06/funcionarios-de-24-universidades-federais-
estao-em-greve.html)
16. ↑ [3] (http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5257291-EI8266,00-Sem+dialogo+com+governo+greve+nas+universidades+ameaca+aulas.html)
17. ↑ Artigo nº 29 do LDB.
18. ↑ Folha OnLine (http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18335.shtml)
19. ↑ Fonte (http://www.heeact.edu.tw/ranking/EngTop100.htm)
20. ↑ OGlobo.com (http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2007/11/30/327390785.asp)
21. ↑ http://www.sic.inep.gov.br/pt/component/content/article/908-brasil-investimento-em-educacao-atinge-meta-
de-5-do-pib
22. ↑ Lei Reuni, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6096.htm
23. ↑ Relatório Andes, www.andes.org.br/imprensa/migracao/reuni.doc
24. ↑ Reportagem, http://antigo.andes.org.br/imprensa/ultimas/contatoview.asp?key=6015
25. ↑ Universidade e Sociedade, n. 45. http://portal.andes.org.br/imprensa/publicacoes/imp-pub-5779608.pdf
26. ↑ Revista ISTOÉ, 02/08/06, pg. 7
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Ligações externas
Ministério da Educação do Brasil (http://www.mec.gov.br/)
Comissão de Educação e Cultura (http://www2.camara.gov.br/atividade-
legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cec)
Ranking Universitário Folha (RUF) (http://ruf.folha.uol.com.br/rankings/rankingdeuniversidades/)
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(em Portuguese)
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