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DEFINIÇÃO É um exame diagnóstico de imagem usado, na maioria das vezes, para avaliar a distribuição da atividade de formação ou remodelação óssea em todo o esqueleto, podendo ser identificado pontos de inflamação causados por infecções, artrite, fratura, alterações na circulação sanguínea do osso, avaliação de próteses ósseas ou para investigar causas de dor nos ossos, por exemplo. COMO É FEITO Para fazer este exame, é necessário que seja injetado na veia um rádio fármaco, como o Tecnécio ou Gálio, que são substâncias radioativas. Estas substâncias são atraídas pelo tecido ósseo com a doença ou atividade após cerca de 2 horas, o que pode ser registrado utilizando-se uma câmera especial, que detecta a radioatividade e cria uma imagem do esqueleto. O rádio traçador (ou radiofármaco) é geralmente a união de um radioisótopo (átomo emissor de onda eletromagnética do tipo raio-gama que é o sinal para formação da imagem) com um análogo de uma molécula fisiológica (traçador que é escolhido de acordo com o órgão e função a ser estudada). Traçadores: O tecnécio-99 (Tc-99m), para diversos órgãos - Samário-153 (Sm-153), é aplicado (injetado) em pacientes com metástase óssea, como paliativo para a dor. A cintilografia óssea é iniciada com a injeção pela veia do radiofármaco, que apesar de radioativo, é feito em uma dose segura para o uso em pessoas. Em seguida, deve-se aguardar o período de captação da substância pelos ossos, o que leva cerca de 2-4 horas, e a pessoa deve ser orientada sobre a hidratação oral entre o momento da injeção do radiofármaco e a obtenção da imagem. Depois de esperar, o paciente deve urinar para esvaziar a bexiga e deitar-se na maca para começar o exame, que é feito em uma câmara especial que registra num computador as imagens do esqueleto. Os locais onde o radiofármaco se concentrou mais são destacados, o que significa intensa reação metabólica na região. O exame de cintilografia óssea pode ser realizado para alguma região específica ou para o corpo inteiro e, normalmente, o exame dura entre 30-40 minutos. O paciente não necessita de fazer jejum, nem de ter nenhum cuidado especial, ou suspender a medicação. No entanto, nas 24 horas seguintes ao exame, o paciente não deve entrar com contato com grávidas ou bebês, pois podem ser sensíveis ao radiofármaco que é eliminado durante esse período. Indicada para identificar nas seguintes situações: Pesquisa de metástases ósseas causadas por variados tipos câncer, como o de mama, próstata ou pulmão, por exemplo, e para identificar áreas de alteração do metabolismo dos ossos. Cintilografia óssea trifásica - feita quando se deseja avaliar as imagens da cintilografia em fases. Assim, na primeira fase é avaliado o fluxo sanguíneo nas estruturas ósseas, na segunda fase é avaliado o equilíbrio sanguíneo na estrutura óssea e, por último, se avalia as imagens da captação do radiofármaco pelos ossos. Identifica alterações causadas por osteomielite, artrites, tumores ósseos primários, fraturas de estresse, fratura oculta, osteonecrose, distrofia simpática reflexa, infarto ósseo, viabilidade do enxerto ósseo e avaliação de próteses ósseas. Também é utilizada para investigar causas de dor óssea em que não foram identificadas as causas com outros exames. Seguem 3 passos principais: Administração do traçador; obtenção de imagens e análise das imagens; os traçadores geralmente são injetados na veia, mas também podem ser inalados ou ingeridos. RESULTADOS Ao analisar as imagens, o médico busca observar regiões denominadas quentes, que são aquelas com a coloração mais evidente, indicando que determinada região do osso absorveu mais a radiação, sugerindo aumento da atividade local. As áreas frias, que são aquelas que aparecem mais claras nas imagens, também são avaliadas pelo médico, e indicam que houve menos absorção do radiofármaco pelos ossos, podendo significar a diminuição do fluxo sanguíneo no local ou presença de um tumor benigno, por exemplo.
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