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Pigmentos endógenos e exógenos

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Entre as principais pigmentações endógenas destacamos as pigmentações 
hemoglobínicas e as pigmentações por melanina. 
• Pigmentação hemoglobínicas 
As pigmentações hemoglobínicas ocorrem a partir da degradação das hemácias 
e da hemoglobina, gerando diversos produtos. 
A bilirrubina surge da quebra da hemoglobina das hemácias, dando coloração à 
bile. 
Doenças relacionadas ao fígado ou ao sangue (hereditárias ou adquiridas) que 
levam ou ao aumento na produção ou à deficiência na eliminação da bilirrubina 
causam o quadro de hiperbilirrubinemia (aumento de bilirrubina no organismo). 
Anemias hemolíticas; doenças genéticas que alteram a captação da bilirrubina 
por hepatócitos ou a conjugação diminuída e a obstrução de dutos biliares são 
importantes causas de hiperbilirrubinemia. 
O sinal clínico observado no organismo é a icterícia, que representa a deposição 
de bilirrubina na pele, mucosas e esclera e diversos órgãos e tecidos. O indivíduo 
com icterícia apresenta uma coloração amarelada característica. 
A icterícia fisiológica do recém-nascido pode ser observada no pós-parto 
imediato e ocorre pelo aumento do catabolismo do heme e pela capacidade 
reduzida de transporte, conjugação e excreção da bilirrubina pelo fígado do 
recém-nascido. É benigna e transitória. 
Pigmentações endógenas 
 
Hematoidina é um pigmento semelhante à bilirrubina, mas não possui ferro e 
está associada aos lipídeos. A ocorrência dessa pigmentação está associada a 
hemorragias e degradação de hemácias extravasadas nos tecidos por 
macrófagos locais. É um processo tardio em que os cristais de coloração 
amarelo-acastanhado surgem entre a segunda e a terceira semanas após o 
sangramento. 
A hemossiderina é um produto da hemocaterese (assim como a bilirrubina) com 
armazenamento intracelular de ferro, nos hepatócitos e macrófagos do fígado, 
do baço, da medula óssea e dos linfonodos. A deposição de hemossiderina é 
chamada de hemossiderose e pode ser localizada ou sistêmica. A hemossi-
derose localizada é associada à ocorrência de hemorragias e a hemossiderose 
sistêmica, ao aumento da absorção intestinal do ferro que é verificado em indi-
víduos com anemias hemolíticas; pacientes que recebem repetidas transfusões 
sanguíneas ou em pacientes com alteração genética (hemocromatose primária 
ou hereditária). Ocorre o acúmulo do pigmento no fígado, no baço, nos linfono-
dos, na derme e nos rins. 
• Pigmentação por melanina 
Um outro tipo de pigmentação endógena é a que ocorre por alteração da mela-
nina. 
 
A melanina (do grego melas = negro), é um pigmento acastanhado derivado da 
tirosina e da cisteína, sendo o responsável pela coloração da pele, dos pelos e 
dos olhos. Produzida por melanócitos presentes na epiderme e anexos 
cutâneos, mucosas, globo ocular e leptomeninge, a melanina tem as funções de 
fotoproteção e termorregulação da pele. A produção de melanina depende da 
enzima tirosinase, que oxida a tirosina em melanina. A tirosinase é ativada pela 
luz ultravioleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A luz solar (raios UVB) aumenta o número de melanócitos e melanossomos, 
provocando maior grau de melanização nos melanossomos e aumentando a 
transferência de grânulos de melanina para os queratinócitos. 
Exemplos 
Fatores genéticos, hormonais e ação de queratinócitos modulam a proliferação 
e o número de dendritos dos melanócitos. Picos hormonais podem originar hiper-
pigmentação, como o cloasma (mancha gravídica) na mulher durante a gesta-
ção. 
Hipomelanoses (deficiência patológica) e hipermelanoses (excesso patológico) 
são falhas na produção ou acúmulo patológico de melanina. 
 
Hipomelanoses: 
• Albinismo oculocutâneo – doença congênita que é caracterizada pela 
alteração na atividade alterada da tirosinase; 
• Vitiligo – decréscimo progressivo do número de melanócitos. 
Hipermelanoses: 
• Lentigo simples – melanócitos hiperplásicos em manchas de neurofi-
bromatose; 
• Nevo melanócito – proliferação neoplásica benigna de melanócitos e 
aumento da pigmentação melânica; 
• Efélides (sardas) – produção excessiva de melanina; 
• Melanoma – proliferação neoplásica maligna de melanócitos e aumento 
da pigmentação melânica. 
As pigmentações exógenas são a antracose, que é a pigmentação pulmonar 
causada por aspiração de carvão; a argiria, que se caracteriza pela ingestão de 
prata solúvel; e, a tatuagem, que é a inoculação de pigmentos insolúveis por 
agulhas na derme. Os macrófagos ingerem esses diferentes pigmentos e tentam 
digeri-los. Podem ser pigmentações localizadas ou sistêmicas. 
Pigmentação exógenas