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Brenda Amengol
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – OAB
Recursos Trabalhistas. 
· A medida judicial do Agravo de Petição, é o recurso adequado em face de decisões proferidas na fase de execução. Uma vez interposto dentro do prazo legal pela parte exequente, poderá a parte executada apresentar agravo de petição na forma adesiva. Admite-se a interposição de Agravo de Petição nas decisões definitivas ou terminativas, uma vez que as decisões interlocutórias, em regra, não ensejam recurso imediato.
· Salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá as sentenças proferidas nos dissídios de alçada, quando o valor fixado para a causa não exceder de 2 vezes o salário mínimo à data do ajuizamento da ação. 
· SÚMULA 201, TST: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em Mandado de Segurança cabe Recurso Ordinário, no prazo de 8 dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade. 
· O Recurso Adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 08 dias, nas hipóteses de interposição de Recurso Ordinário, de Agravo de Petição, de Revista e de Embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. Vale ressaltar que, Embargos de Declaração, quando se destinam a suprir omissões, podem ocasionar efeito modificativo no julgado, o que é chamado de efeito infringente dos Embargos de Declaração.
· No processo do trabalho o recurso de Agravo de Instrumento possui função específica, destrancar recurso, diversa do processo civil. Caberá Agravo de Instrumento, no prazo de 8 dias, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
· De acordo com a Súmula 86, TST, não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.
· Considera-se inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de RECURSO ADMINISTRATIVO.
· O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada não prejudica a dilação legal.
· Em se tratando de ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, o valor do DEPÓSITO RECURSAL em conta vinculada ao juízo será REDUZIDO PELA METADE.
· SÃO ISENTOS DO DEPÓSITO RECURSAL OS BENEFICIÁRIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, AS ENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 
· Somente haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de 5 dias, o recorrente não complementar e comprovar o valor devido. 
· Permite-se às partes a utilização de sistema de transmissão de dados e imagens tipo fac-símile ou outro similar, apara a prática de atos processuais que dependam de petição escrita, sem prejuízo do cumprimento dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até 5 dias da data de seu término. Caberá Recurso Ordinário, no prazo de 8 dias em face de decisões terminativas ou definitivas das Varas, Juízos ou Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária. Considera-se para contagem de prazos, apenas os dias úteis.
· NA JUSTIÇA DO TRABALHO É INCABÍVEL A CONTAGEM EM DOBRO PREVISTA NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, EM VIRTUDE DA CELERIDADE PROCESSUAL INERENTE A ESTA JUSTIÇA ESPECIALIZADA.
· Caberão Embargos de Declaração da sentença ou acórdão, no prazo de 5 dias, nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. A contagem dos prazos processuais se inicia no dia útil subsequente à publicação da sentença ou acórdão. A NATUREZA DA OMISSÃO SUPRIDA PELO JULGAMENTO DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS, PODE OCASIONAR EFEITO MODIFICATIVO NO JULGADO.
· O relator do Recurso de Revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade. Caberá o recurso de revista quando as decisões proferidas em grau de recurso ordinário violarem literal disposição de lei federal ou afrontarem direta e literal à CF. 
· SOMENTE SERÁ ADMITIDO RECURSO DE REVISTA POR CONTRARIEDADE À SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA UNIFORME DO TST, DE SÚMULA VINCULANTE DO STF E DE VIOLAÇÃO DIRETA À CR/88. NÃO SENDO ADMITIDO A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DE REVISTA POR CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
· De acordo com o entendimento do TST, caso a empresa pretenda recorrer ordinariamente da decisão, ela não precisará recolher o valor da multa, já que tal recolhimento não é pressuposto para interposição de recursos trabalhistas.
· Após o juiz proferir uma sentença, contra essa sentença, cabe o Recurso Ordinário, logo, ele será encaminhado ao próprio juiz que proferiu a sentença, juízo a quo. Poderá haver a retratação primeiramente ou poderá haver a admissibilidade desse recurso. Exemplo de não admissibilidade de recurso: não ter pagado as custas; ser intempestivo. 
· Todo Recurso irá seguir o mesmo encaminhamento. Do “juízo a quo”, o recurso vai subir para o “juízo ad quem”. No meio do caminho o juiz irá chamar a parte contrária para que essa apresente as contrarrazões.
· Quando o recurso chega ao JUIZO AD QUEM, o recurso irá passar por outra admissibilidade e posteriormente a TURMA irá proferir um acórdão. Perdendo o Acórdão, poderá recorrer novamente, caberá então o Recurso de Revista. No Recurso de Revista, o caminho seguirá o mesmo do caminho do Recurso Ordinário, juízo a quo -> retratação ou admissibilidade -> vai subir para o TST.
· Se ao recorrer, o juízo de admissibilidade não admitir o recurso, caberá o Agravo de Instrumento. Ele será utilizado para discutir, para combater a admissibilidade, isso se o juízo da (primeira) admissibilidade não aceitar o recurso. Se o recurso passar no juízo da (primeira) admissibilidade e não passar no (segundo) juízo de admissibilidade, o Recurso cabível será chamado só de Agravo, e não Agravo de Instrumento. A diferença entre o Agravo da primeira e da segunda admissibilidade é só o nome, no primeiro é Agravo de Instrumento, pois é necessário tirar cópias, no segundo juízo de admissibilidade é só Agravo, pois não é necessário tirar cópias do processo, pois o recurso já subiu, só não foi ainda admitido.
· EFEITOS DOS RECURSOS: Em regra, os Recursos Trabalhistas só possuem efeito devolutivo (só devolvem a matéria para que seja apreciada mais uma vez pelo tribunal). Isso foi pensando no empregado, a fim de que ele inicie a execução provisória até chegar à penhora dos bens. 
· OBS: O Recurso Ordinário possui efeito devolutivo em profundidade (pode discutir assuntos não discutidos na sentença). Isso quer dizer que, pode ser colocado dentro do Recurso, inclusive questões que não foram discutidas na sentença. Para sanar a omissão de uma sentença, caberá Embargos de Declaração. Se for esquecido de interpor Embargos de Declaração, pode-se inserir no Recurso o que foi omisso na sentença. É ideal utilizar os Embargos, mas caso não seja utilizado, pode ser interposto Recurso Ordinário.
· Exceção: Efeito Suspensivo impede a execução provisória. Como conseguir isso: faz-se a peça do recurso separadamente, posteriormente faz-se mais uma peça, a petição de requerimento ao Tribunal requerendo efeito suspensivo. Tem que ser provado a necessidade de se requerer o efeito suspensivo.
· Pressupostos de Admissibilidade: 
- Subjetivos ou Intrínsecos: Capacidade; Legitimidade e Interesse.
Capacidade de direito, capacidade de ser parte;
Capacidade Processual: maior de 18 anos;
Capacidade Postulatória: geralmente é atribuída ao advogado, mas no Processo do Trabalho é das próprias partes, logo, é possível o JUS POSTULANDI até o TRT (não permitindo a interposição ao Recurso de Revista, tendo em vista que já é o TST), exceto no Mandado de Segurançae na Ação Rescisória. 
Legitimidade para recorrer: Própria parte; Terceiro interessado; Ministério Público.
Interesse em recorrer (quem sofreu prejuízo): Utilidade + Necessidade.
- Objetivos ou Extrínsecos: Recorribilidade; Adequação.
Recorribilidade (quando for recorrer, os atos do juiz têm que ser passíveis de recorrer):
Despacho NÃO tem recurso, pois não tem conteúdo decisório.
Decisão Interlocutória NÃO tem recurso em regra. EXCEÇÃO: **Súmula 214 / TST.
Sentença / Acórdão: Recorríveis
Acordo Homologado pelo Juiz: não cabe recurso para as partes (podendo as partes ajuizarem Ação Rescisória, para desconstituir um julgado, lembrando que não é recurso), mas é cabível Recurso para o INSS, Recurso Ordinário.
Adequação (Para cada ato, existe um Recurso correto):
Da Sentença proferida por Juiz, quando houver omissão, contradição e obscuridade, caberá Embargos de Declaração. 
Da Sentença proferida por Juiz, O RECURSO PRINCIPAL: Recurso Ordinário, é cabível das decisões terminativas ou definitivas das Varas do Trabalho e dos Juízes de Direito para o TRT.
Da Sentença proferida por Juiz na EXECUÇÃO, cabe Agravo de Petição, quando for recorrer, o juiz exige que se indique o valor das matérias recorridas, se for esquecido de colocar o valor, o recurso é “trancado”, não será conhecido.
OBS: Em caso de sucumbência recíproca, a parte pode apresentar o Recurso Principal ou interpor o Recurso Adesivo. Súmula 283 TST. O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, onde cabe, no prazo de 8 dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. O mesmo prazo para uma parte será para outra. Se a parte que interpôs o Recurso “Principal” desiste, o Recurso Adesivo não será conhecido, pois ele está condicionado ao “principal”.
**OBS: DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS RECORRÍVEIS (Súmula do 214 do TST): 
1º) Decisão do TRT que ofender Súmula do TST ou OJ do TST: Caberá Recurso de Revista ao TST.
2º) Decisão do Juiz que determina a Remessa dos autos para Juiz da mesma Região, não cabe recurso. Se for de outra Região, caberá Recurso: Caberá Recurso Ordinário.
3) Decisão do Tribunal (TRT ou TST): Decisão do Tribunal que tenha Recurso em Regimento Interno para o mesmo Tribunal: Caberá Recurso de Regimento Próprio, não tem nome, pois cada regimento interno tem direito de criar o seu próprio.
· Em caso de insuficiência de custas e/ou depósito recursal, deve-se conceder o prazo de 5 dias para complementação. Só haverá deserção se decorrido o prazo mencionado o recorrente não complementar e comprovar o valor devido.
· No ato de interposição do Agravo de Instrumento, exige-se depósito recursal correspondente a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. Deve-se salientar que, o depósito recursal tem por finalidade a garantia do juízo, razão pela qual não é necessário nas hipóteses em que o recorrente é o próprio autor da reclamação.
· SÚMULA 158, TST. Da decisão de TRT em Ação Rescisória, é cabível Recurso Ordinário para o TST, em face da organização judiciária trabalhista. 
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