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1 Avaliação final – Comunicação e Artes – 2012.1 Prof.: Aline Couri Instruções: • Aqui estão colocadas três questões. Vocês devem escolher duas delas para desenvolver. Cada questão vale 5 pontos e deve ser desenvolvida em no mínimo 1 página e no máximo 3 (não é necessário escrever um tratado; da mesma forma não escrevam sinopses). • O conteúdo desta avaliação é toda a matéria dada, incluindo bibliografia básica e específica e assuntos tratados em aula. • Podemos ir discutindo por email ou Facebook o desenvolvimento das questões. • Os trabalhos deverão ser salvos em PDF cujo nome do arquivo deverá ser: Nomedoaluno.PDF. Exemplo - aluna Maria Silva Costa: MariaSilvaCosta.pdf • Os trabalhos devem ser enviados ao email alinecouri@gmail.com até o dia 9 de julho de 2012. Não haverá adiamento! • Na primeira página do trabalho deverá constar o nome do aluno e matricula (DRE). • Não esqueçam da bibliografia! 2 1 De acordo com a revista Internacional Situacionista (IS no1, 1958, p.13) a palavra “desvio” (détournement) deveria ser empregada como abreviação da expressão “desvio de elementos estéticos pré-fabricados”. Tratava-se da integração de produções artísticas ou passadas em uma construção superior do ambiente. Neste sentido, não pode haver pintura ou música situacionista, mas um uso situacionista desses recursos. Num primeiro sentido, o desvio no interior das antigas esferas culturais é um método de propaganda, que comprova o desgaste e a perda de importância dessas esferas. Na revista belga Les Lèvres nues (1954-1958) – na qual publicaram alguns letristas parisienses1 como Debord e Wolman – podemos encontrar mais informações sobre esse “método” situacionista: Na verdade, deve-se acabar com toda noção de propriedade pessoal nesta área. O surgimento de outras necessidades torna caducas as realizações “geniais” precedentes. Todos os elementos, de qualquer origem, podem ser sujeitos a novas relações. (...) A interferência de dois mundos sentimentais, a união de duas expressões independentes, ultrapassa seus elementos primitivos criando uma organização sintética mais eficaz. 1 A Internacional Situacionista foi formada a partir da reunião de participantes de outros movimentos: Internationale lettriste (1952-1957), International Movement for an Imaginist Bauhaus (1954-1957, por sua vez formada depois da ruptura do grupo COBRA) e da London Psychogeographical Association (na pessoa de Ralph Rumney). 3 É claro que podemos não apenas corrigir uma obra ou integrar diversos fragmentos de obras caducas em uma nova, mas ainda mudar o sentido desses fragmentos e falsear de todas as maneiras que julguemos boas aquilo que os imbecis insistem em chamar de citações. Devemos portanto desenvolver um estágio paródico-sério, onde a acumulação de elementos desviados, longe de quererem suscitar a indignação ou o riso fazendo referência à obra original, marcarão ao contrário nossa indiferença em relação à um original esvaziado de sentido e esquecido, se empregará em criar um certo sublime. As deformações introduzidas nos elementos desviados devem ser simplificadas ao extremo, sendo a força principal de um détournement função direta de seu reconhecimento, consciente ou turvo, pela memória. Seria possível completar: “a liberdade é jogar contra o aparelho” (Flusser, Ensaio sobre a fotografia. Para uma filosofia da técnica, 1998:95). Discorra sobre “desvio” na arte2. 2 Lembrem que mandei um texto sobre a Internacional Situacionista para o email da turma. Ele não é essencial para esta questão, mas pode auxiliar. 4 2 Pois bem, publicado o poema no SDJB3, um amigo me telefona e diz que achara o poema interessante. E lhe perguntei: "Viu como a repetição da palavra verde faz a palavra erva eclodir de dentro dela?". E ele: "Não vi nada disso, porque não li palavra por palavra; logo percebi que era repetição da palavra verde e então não li". Essa "leitura" do poema contrariava minha intenção, a qual impunha, como imprescindível, que a leitura da palavra verde fosse feita uma por uma até culminar na palavra erva. Coloquei-me, então, a seguinte questão: como realizar um poema que resulte numa estrutura visual expressiva e, ao mesmo tempo, obrigue a leitura palavra por palavra? A necessidade de resolver este problema levou-me a inventar o livro-poema. Gullar, 2007:32 Escreva sobre comunicação, arte e mídias, tendo como enfoque a questão da emissão/recepção, obra/espectador, autoria e participação. O texto Buscando Contornos de Rubens Pileggi Sá (disponível em http://www.poiesis.uff.br/PDF/poiesis18/Poiesis_18_ART_Contornos.pdf ) pode auxiliar vocês. 3 Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. 5 3 Esboce um esquema gráfico que ilustre as idas e vindas, os diálogos, as contaminações, trocas, as acentuações e declínios de cada um dos temas nos períodos e movimentos artísticos estudados. Podem dar maior destaque para o período a partir do século XX até os dias de hoje, sem esquecer da arte brasileira. Atenção! Este exercício tem por objetivo a organização de informações em linguagem gráfica. Não é para copiar os desenhos abaixo. Quem não souber/quiser usar software gráfico pode fazer à mão e digitalizar depois. Não esquecer do cinema de exposição, tão presente na arte contemporânea. Recomendo a leitura do texto “Dos Happenings ao Diálogo: O Legado de Allan Kaprow” de Gillian Sneed disponível em “http://www.poiesis.uff.br/PDF/poiesis18/Poiesis_18_TRAD_Happenings.pdf Representação Arte greco-romana Simulação Idade média Racionalismo Renascimento Subjetividade Impressionismo Interatividade Fauvismo Participação Expressionismo ... Cubismo Purismo Orfismo Futurismo Vorticismo Dadá Surrealismo Suprematismo De Stijl Construtivismo Expressionismo abstrato Arte cinética Arte Pop Arte Op Minimalismo Arte conceitual Concretismo Neo concretismo Arte contemporânea Happenings Arte digital Hiper realismo Performance Arte-mídia Arte urbana Remix DJs, Vjs ... 6
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