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A1054P0435

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO 
ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO – CRCRJ 
 
 
 
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF, CSLL, PIS, COFINS, 
ISS, INSS 
 
 
 
 
(PEPC: 12 PTOS - 
AUD/BCB/SUSEP/RESP.TECNICO/PERITO/PREVIC/PRORT) 
 
 
Rio de Janeiro-RJ 
AGO/2021| V.11 
 
 
Professora Inês Oliveira 
sigestaotreinamento@yahoo.com.br 
www.sigestaotreinamento.com 
 
 
 
 
mailto:sigestaotreinamento@yahoo.com.br
http://www.sigestaotreinamento.com/
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF,CSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS 
 
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V.11 
Ago/2021 
PEPC: 12 PTOS 
AUD/BCB/SUSEP/RESP.TECNICO/PERITO/PREVIC/PRORT 
 
Este Roteiro é de autoria da palestrante (Inês Oliveira), atualizado até a data do curso. É proibida sua reprodução para 
divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO .................................................................................... 11 
MÓDULO I - Retenção na Fonte do IR e das Contribuições PCC ............ 12 
1.1 Definição de Retenção na Fonte ...................................................... 12 
1.2 Definições de Serviços para fins de Retenção ............................... 12 
1.2.1 Serviços de Limpeza, Conservação ou Zeladoria......................... 12 
1.2.2 Serviços de Manutenção .............................................................. 12 
1.2.3 Serviços de segurança e / ou vigilância ........................................ 13 
1.2.4 Serviços Profissionais ................................................................... 13 
1.2.5 Serviços de locação de mão de obra ............................................ 14 
1.2.6 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de M.O ........ 15 
1.2.7 Serviços de Engenharia ................................................................ 15 
1.2.8 Serviços de Medicina .................................................................... 16 
1.3 Incidência ........................................................................................... 18 
1.4 Responsabilidades de Retenção na Fonte ..................................... 19 
1.5 Regime de Retenção ......................................................................... 20 
1.5.1 Exclusivas na Fonte .......................................................................... 20 
1.5.2 Antecipações do Devido ................................................................... 21 
1.6 Fato Gerador - Momento da Retenção ............................................ 22 
1.6.1 Pagamentos ao longo de vários meses ............................................ 24 
1.7 Base de Cálculo ................................................................................ 24 
1.8 Alíquota .............................................................................................. 26 
1.9 Reajustamento da Base de Cálculo ................................................. 27 
1.10 Casos de Dispensa ........................................................................ 29 
1.10.1 Isenção e Alíquota Zero .................................................................. 29 
1.10.2 Dispensa Retenção valor igual ou inferior a R$ 10,00 .................... 29 
1.10.3 Vedação documento inferior a R$ 10,00 ......................................... 33 
1.10.4 Condomínios e Edifícios ................................................................. 34 
 
 
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divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
1.10.5 P.J não obrigada a efetuar a retenção do PCC ............................. 35 
1.11 Falta de Retenção .......................................................................... 35 
1.12 Decisão Judicial – não retenção do imposto .............................. 36 
1.13 Beneficiário não Identificado ........................................................ 37 
1.14 Destaque dos Tributos no documento fiscal .............................. 38 
1.15 Centralização de Tributos Federais.............................................. 39 
1.16 Prazo de Recolhimento ................................................................. 40 
1.16.1 Prorrogação excepcional por conta dos efeitos da pandemia da 
Corona vírus COVID-19 ............................................................................. 41 
1.17 Local do Recolhimento .................................................................. 42 
Rendimentos de serviços - Recebidos por Pessoa Jurídica ................... 42 
1.18 Serviços Prestados por Pessoa Jurídica ..................................... 42 
1.19 Hipótese de Incidência .................................................................. 43 
1.19.1 IRRF - Serviços de natureza profissional ........................................ 44 
1.19.2 IRRF - Serviços listados nos artigos 716, 718 e 719 do RIR/2018 . 45 
1.19.3 PCC – Serviços Sujeitos a Retenção .............................................. 46 
1.19.4 PCC Casos em que "não" se aplica a retenção .............................. 47 
1.19.5 Serviços Prestados por Pessoa Jurídica Imune ou Isenta .............. 48 
1.19.6 Aluguéis pagos a Pessoa Jurídica .................................................. 48 
1.19.7 Factoring Retenção pelo tomador .................................................. 48 
1.19.8 Serviços de locação de mão de obra .............................................. 50 
1.19.9 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de M.O .......... 52 
1.19.10 Serviços de Engenharia ................................................................ 53 
1.19.11 Serviços de Assessoria e Consultoria Técnica ............................. 54 
1.19.12 Cobrança Extrajudicial Remuneração ........................................... 55 
1.19.13 Serviços Técnicos de Informática ................................................. 56 
1.20 Cooperativas | Retenção pelo tomador de serviço e dedução da 
Base de Cálculo .......................................................................................... 57 
1.20.1 Cooperativas de Trabalho e associações profissionais ou 
assemelhadas ............................................................................................ 57 
 
 
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1.20.2 Cooperativas de Trabalho de Transporte de Carga e Passageiros 58 
1.20.3 Cooperativas de Consumo ............................................................. 59 
1.20.4 Cooperativas de Trabalho | Serviços médicos e Odontológicos ..... 59 
1.20.5 Cooperativas de Táxi ...................................................................... 61 
1.20.6 Resumo | Cooperativa .................................................................... 62 
1.20.7 Cálculo Exemplo ............................................................................. 63 
1.20.8 Cooperativa | Compensação da Retenção ..................................... 63 
1.21 “Auto Retenção” e Dedução da Base de Cálculo ....................... 65
1.21.1 Propaganda e Publicidade ........................................................ 65 
1.21.2 Comissões e Corretagens .............................................................. 66 
1.21.3 Retenção do PCC ........................................................................... 68 
1.22 Retenção Efetuada por Órgãos da Administração Pública 
Federal 68 
1.22.1 Obrigatoriedade .............................................................................. 68 
1.22.2 Fato Gerador - Momento da Retenção ........................................... 69 
1.22.3 Base de Cálculo .............................................................................. 70 
1.22.4 QUADRO SINÓTICO - Natureza e Alíquota ................................... 70 
1.22.5 Destaque dos valores a serem retidos no documento fiscal ........... 74 
1.22.6 Retenção somente do IRPJ e da CSL ............................................ 74 
1.22.7 Hipóteses em que não haverá retenção ......................................... 74 
1.22.8 Declaração para não sofrer retenção .............................................. 76 
1.22.9 Recolhimento .................................................................................. 77 
1.22.10 Dispensa de Retenção .................................................................. 77 
1.22.11 Operações com cartões de crédito ou de débito........................... 77 
1.22.12 Documentos de cobranças que contenham código de barra ........ 78 
1.22.13 Procedimentos Especiais .............................................................. 78 
1.22.14 Retenção e não recolhimento ....................................................... 84 
MÓDULO II - IRRF - Rendimentos Pagos a Pessoa Física ...................... 85 
2.1 Rendimento do Trabalho .................................................................. 85 
 
 
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2.2 Regime de Tributação ....................................................................... 85 
2.3 Fato Gerador ...................................................................................... 85 
2.4 Momentos da Incidência na Fonte ................................................... 87 
2.5 Base de Cálculo para Incidência do IRRF ....................................... 88 
2.6 Alíquota .............................................................................................. 89 
2.7 Dispensa de Retenção ...................................................................... 91 
2.8 Deduções admitidas na Base de Cálculo ........................................ 92 
2.8.1 Dependentes .................................................................................... 92 
2.8.2 Pensão Alimentícia ........................................................................... 94 
2.8.3 Contribuições para a Previdência Social .......................................... 95 
2.8.4 Contribuições para entidades de previdência privada e para o Fapi 95 
2.8.5 Contribuições para entidades fechadas de previdência complementar 
para os servidores públicos ....................................................................... 96 
2.9 Rendimentos Recebidos Acumuladamente - Ação ........................ 96 
2.10 Adiantamentos ............................................................................... 97 
2.11 Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis .................................... 97 
2.12 Pagamentos de Aluguéis .............................................................. 98 
2.12.1 Pagos a Pessoa Física ................................................................... 98 
2.12.2 Pago a Cônjuge .............................................................................. 99 
2.12.3 Pago a Procurador e Imobiliário.................................................... 100 
2.12.4 Fato Gerador ................................................................................ 100 
2.12.5 Pago a residentes ou domiciliados no exterior – Não cabe retenção 
IRRF pela fonte pagadora ........................................................................ 100 
2.12.6 Depositado em Juízo – Não cabe retenção do IRRF .................... 101 
2.12.7 Documento que deve ser emitido no Aluguel ............................... 101 
2.13 Responsabilidade pelo Recolhimento e prazo .......................... 102 
2.14 Calculando o IRRF na fonte de Pessoa Física .......................... 102 
MÓDULO III - Retenção do ISS dos Serviços Prestados por 
Pessoa Jurídica.................................................................................... 106 
3.1 ISS Retenção de Serviços Prestados por Pessoa Jurídica ......... 106 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
3.2 Conceitos Básicos Estabelecidos na Legislação do ISSQN ....... 107 
3.3 Previsão Constitucional ................................................................. 108 
3.4 Legislação de Regência .................................................................. 109 
3.5 Interpretação da Lista de Serviços ................................................ 110 
3.6 Contribuinte ..................................................................................... 111 
3.7 Responsabilidade Tributária pela Retenção do ISS ..................... 111 
3.7.1 Lei Complementar nº 116/2003 | art.6º Inciso I, II ........................... 111 
3.7.2 Contribuintes estabelecidos no MRJ | Prestador do RIO ou de FORA
 ................................................................................................................. 112 
3.7.3 Contribuintes estabelecidos no MRJ | Prestador de FORA do MRJ 118 
3.8 Base de Cálculo do ISS .................................................................. 120 
3.9 Inclusão do ISS na sua própria Base de Cálculo ......................... 121 
3.10 Alíquota ......................................................................................... 122 
3.11 Momento da Retenção do ISS ..................................................... 123 
3.12 Local do Pagamento do ISS ........................................................ 123 
3.13 Sociedade de Profissionais ........................................................ 130 
3.14 Entidades sem Fins Lucrativos – Retenção do ISS .................. 130 
3.15 MEI e a retenção do ISS ............................................................... 131 
3.16 Tomador obrigado à retenção do ISS por falta de cadastro .... 131 
3.16.1 STF Pede Vistas do Processo RE 1.167.509 ................. 133 
3.16.2 Reflexões e desdobramentos da decisão do STF que 
declarou inconstitucional o CPOM de São Paulo ....................... 134 
3.16.3 Posição do Município de São Paulo ................................. 135 
3.16.4 Posição do Município do Rio de Janeiro ......................... 137 
3.16.5 Posição do Município do Rio Grande do Sul .................. 138 
3.16.6 Pedido de Restituição do ISS retido por falta de cadastro
 .................................................................................................................
139 
MÓDULO IV – Retenção do INSS (11%) | Serviços Prestados por 
Cessão de Mão de Obra ou Empreitada ................................................ 140 
4.1 Introdução ........................................................................................ 140 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
4.2 Instituto de Retenção ...................................................................... 140 
4.2.1 Aplicação do Instituto da Retenção................................................. 140 
4.2.2 Não se aplica o Instituto da Retenção ............................................ 141 
4.3 Empresas dispensadas da retenção previdenciária .................... 144 
4.4 Fato Gerador - Momento da Retenção .......................................... 147 
4.5 Hipóteses de Incidência ................................................................. 147 
4.6 Definições Cessão de Mão de Obra ou Empreitada ..................... 148 
4.6.1 Cessão de Mão de Obra ................................................................. 148 
4.6.2 Empreitada ..................................................................................... 148 
4.6.3 Principais Diferenças entre Cessão de Mão de Obra e Empreitada 149 
4.7 Serviços Sujeitos e Retenção Previdenciária ............................... 150 
4.7.1 Mediante Cessão de Mão de Obra ou Empreitada ......................... 151 
4.7.2 Mediante Cessão de Mão de Obra ................................................. 152 
4.8 Passo a Passo para Retenção ....................................................... 156 
4.9 Construção Civil .............................................................................. 157 
4.9.1 Retenção ........................................................................................ 157 
4.9.2 Serviços “não” Sujeitos e Retenção ................................................ 158 
4.9.3 Subcontratação de Serviços abatimento do INSS retido da 
contratada ................................................................................................ 160 
4.9.4 Consórcios Procedimentos Fiscais ................................................. 161 
4.10 Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais 164 
4.11 Retenção na Prestação de Serviços de Informática ................. 165 
4.12 Empresas Desoneradas alíquota de Retenção ......................... 169 
4.12.1 Governo federal acaba com a desoneração da folha de diversos 
setores ..................................................................................................... 170 
4.13 Existência de Decisão Judicial que veda a Retenção .............. 171 
4.14 Base de Cálculo para retenção do INSS .................................... 172 
4.14.1 RESUMO | base de cálculo do INSS ............................................ 179 
4.15 Alíquota a ser aplicada ................................................................ 181 
 
 
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4.16 Taxa de Administração ou de Agenciamento ............................ 181 
4.17 Destaque da Retenção................................................................. 182 
4.18 Prazo de Recolhimento ............................................................... 182 
MÓDULO V – Tratamento a ser seguido quando efetuamos 
“Adiantamentos” a outras Pessoas Jurídicas, por conta de 
prestação de serviço ............................................................................ 183 
5.1 Retenção na Fonte do IRRF (Não Cabe) ........................................ 183 
5.2 Retenção na Fonte CSLL, PIS, COFINS (Cabe) ............................ 185 
5.3 Retenção na Fonte do INSS (Cabe) ............................................... 186 
5.4 Retenção na Fonte do ISS (Cabe) .................................................. 187 
5.5 Emissão de Documento Fiscal (Cabe) ......................................... 188 
5.6 RESUMO das Retenções nos Adiantamentos .............................. 189 
MÓDULO VI – SIMPLES NACIONAL ...................................................... 190 
6.1 Retenção do IRRF de Serviços Prestados .................................... 190 
6.2 Retenção das Contribuições 4,65% de Serviços Prestados ....... 190 
6.3 Retenção do INSS de Serviços Prestados .................................... 191 
6.4 Retenção de Órgãos Públicos dos Serviços Prestados .............. 197 
6.5 Retenção do ISS dos Serviços Prestados .................................... 197 
6.6 Retenção do MEI pelos Serviços Prestados ................................. 198 
6.7 Obrigações Tributária de Retenção para as empresas do Simples 
Nacional ..................................................................................................... 199 
MÓDULO VII – Demais Tratamentos Tributários ................................... 201 
7.1 Recolhimento em Atraso ................................................................ 201 
7.1.1 Das Retenções (IRRF |CSLL |PIS| COFINS) .................................. 201 
7.1.2 Do ISS retido .................................................................................. 202 
7.1.3 Do INSS retido ................................................................................ 203 
7.2 Documento de Arrecadação e Códigos de Recolhimento ........... 204 
7.2.1 DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais ............ 204 
7.2.2 DARF Códigos de Recolhimento dos Tributos e contribuições ...... 205 
7.2.3 ISS Retido Documento e Código de Recolhimento ........................ 209 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
7.3 Informe de Rendimento .................................................................. 210 
7.3.1 Dos Tributos Retidos e das Contribuições ...................................... 210 
7.3.2 Informe de Rendimento | Auto Retenção ........................................ 212 
7.4 Tratamento Tributário das Retenções ........................................... 213 
7.4.1 Retenções da Csll, Pis, Cofins ........................................................ 213 
7.4.2 Retenções do IRRF ........................................................................ 213 
7.4.3 Retenções do INSS ........................................................................ 214 
7.4.4 Retenção do ISS ............................................................................. 216 
7.5 Restituição, Compensação, Ressarcimento e Reembolso .......... 217 
7.5.1 Prazo para pleitear a Restituição .................................................... 218 
7.5.2 Valores Retidos em Duplicidade .....................................................
218 
7.5.3 Manifestação de Inconformidade - RFB .......................................... 220 
7.6 Tratamentos dos Valores Retidos “de” Órgãos Públicos ........... 221 
7.7 Tratamentos das Obrigações Acessórias ..................................... 223 
7.7.1 INSS Obrigações Acessórias .......................................................... 223 
7.7.2 DECLARAÇÕES ............................................................................. 224 
 EFD Reinf .......................................................................................... 225 
 DCTFWeb e DCTF ............................................................................ 230 
 DCTFWEB X PERDCOMP ............................................................... 246 
 DIRF .................................................................................................. 248 
 ISS Declaração ................................................................................. 252 
7.8 Infrações e Penalidades ................................................................. 253 
7.8.1 IRRF|PIS|COFINS|CSLL ................................................................ 253 
7.8.2 Órgão Públicos ............................................................................... 257 
7.8.3 INSS ............................................................................................... 257 
7.8.4 ISS .................................................................................................. 258 
7.9 Sugestões de Contabilizações das Retenções............................. 261 
7.9.1 Retenção IR e Contribuições (CSLL, PIS,COFINS) ....................... 261 
7.9.2 Retenção do ISS ............................................................................. 264 
 
 
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7.9.3 Retenção INSS ............................................................................... 265 
MÓDULO VIII – Soluções de Consulta da Receita Federal do Brasil 
- RFB .................................................................................................... 268 
8.1 Retenções | Solução de Consulta Vinculada ..................................... 268 
8.2 Retenções | Valor Inferior ao Limite para Recolhimento do DARF .... 268 
8.3 Retenções | Serviços Profissionais de Engenharia ............................ 269 
8.4 Retenções | Adiantamento de Comissões ......................................... 270 
8.5 Retenções | Transporte de Numerários ............................................. 270 
8.6 Retenções | Monitoração e gerenciamento da rede/circuito de dados, 
se caracterizam como serviços de natureza profissional ......................... 271 
8.7 Retenções | Bombeamento e transporte de concreto, usinagem de 
concreto e concretagem .......................................................................... 272 
8.8 Retenções | Condomínio Edilício. Dispensa ...................................... 276 
8.9 Retenções | Rede de Telecomunicações .......................................... 277 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Caro profissional, a presente Apostila consolida a sistemática de retenção na fonte 
de Imposto de Renda, Contribuições Sociais, INSS e ISS. 
Nela você encontrará comentários práticos e atualizados, facilidade de estudo e 
de pesquisa, numa linguagem simples e objetiva. 
 
A seguir teremos visões práticas e teóricas com base na: 
1. Retenção do IRRF PJ e PF - RIR/2018 - Regulamento do Imposto de 
Renda Decreto 9.580/2018 
 
2. Retenção Pis, Cofins e Csll - PCC - Instrução Normativa SRF nº 
459/2004; Lei 10.833/2003 
 
3. Retenção efetuada pelos Órgãos Públicos Federais - Instrução 
Normativa RFB nº 1.234/2012 
 
4. Retenção do ISS - Lei Complementar nº 116/2003 | art.6º Inciso II 
 
5. Retenção do ISS de Prestadores de Outro Município, por falta de 
cadastro (Decisão do STF) 
 
6. Retenção do INSS - Instrução Normativa SRF nº 971/2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF,CSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS 
 
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Este Roteiro é de autoria da palestrante (Inês Oliveira), atualizado até a data do curso. É proibida sua reprodução para 
divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
MÓDULO I - Retenção na Fonte do IR e das Contribuições PCC 
 
1.1 Definição de Retenção na Fonte 
Retenção na fonte do IRRF e das Contribuições do Pis, Cofins e CSLL 
(PCC) - é uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou 
equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da RENDA pela prestação 
de serviços. 
 
1.2 Definições de Serviços para fins de Retenção 
 
1.2.1 Serviços de Limpeza, Conservação ou Zeladoria 
 
Aqueles de varrição, lavagem, enceramento, desinfecção, 
higienização, desentupimento, dedetização, desinsetização, imunização, 
desrat ização ou outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio 
ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edif icações, 
instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou áreas de 
uso comum; 
 
1.2.2 Serviços de Manutenção 
 
Todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de 
edif icações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, 
aeronaves, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou qualquer 
bem, quando destinados a mantê-los em condições eficientes de 
operação , exceto se a manutenção for feita em caráter isolado, como 
mero conserto de um bem defeituoso; 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
 Manutenção sujeita a retenção – prestação 
continuada (contrato permanente - a exemplo de uma empresa 
que cuida dos computadores num escritório ), seja a 
atividade prestada no estabelecimento do tomador do serviço ou 
do prestador. 
 
1.2.3 Serviços de segurança e / ou vigilância 
 
Aqueles que tenham por f inalidade a garantia da integridade física 
de pessoas ou a preservação de valores e de bens patrimoniais 
inclusive escoltam de veículos de transporte de pessoas ou cargas; 
 
1.2.4 Serviços Profissionais 
 
Aqueles relacionados no art. 714 do RIR/18 (Decreto 9.580/2018), 
inclusive quando prestados por cooperativas ou associações prof issionais . 
Entende-se por serviços caracterizadamente de natureza 
profissional, para
fins da retenção, aqueles elencados no artigo acima o 
qual representa rol taxativo, não sendo cabível cogitar-se da retenção nas 
hipóteses em que o serviço profissional faça parte de um contexto mais 
amplo. 
Uma segunda conclusão a que se chega com o amparo do PN CST nº 8, 
de 1986, é que os serviços que se sujeitam à retenção devem 
necessariamente ser prestados de forma isolada em alguma das áreas 
das profissões citadas. 
 
 
 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
1.2.5 Serviços de locação de mão de obra 
 
Locação de mão de obra temporária está regulamentada pela Lei 
Federal nº 6.019/74. 
A característica principal da prestadora de serviços de locação de 
mão de obra é agenciar, recrutar e fornecer mão de obra temporária , 
nos termos da Lei nº 6.019/1974. 
Estabelece a referida Lei, que nos contratos de fornecimento de mão 
de obra, estão envolvidas as seguintes partes: 
a) o trabalhador temporário, ou seja, a pessoa que realiza o 
trabalho, representando recurso humano fornecido à tomadora do 
serviço; 
b) o tomador do serviço, pessoa que necessita e contrata a 
mão-de-obra temporária, que f icará sob suas ordens; 
c) o fornecedor da mão-de-obra temporária, pessoa que, 
dotada de cadastro específ ico, fornece ao tomador do serviço a 
mão-de-obra temporária. 
 
O trabalhador temporário possui vínculo de emprego com o 
fornecedor da mão de obra , embora se sujeitando às normas do tomador 
de serviços. 
Nesses casos a prestadora dos serviços é que mantém o vínculo de 
emprego com o trabalhador. 
 
 
 
 
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Na Lei Tributária Municipal tais at ividades estão previstas no subitem 
da atual Lista de Serviços da LC-116/03: 
"17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporár io, inc lus ive 
de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporár ios , contratados pelo prestador 
de serviço." 
 
1.2.6 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de M.O 
 
São atividades típicas de empresas que atuam na área de 
recrutamento e seleção de trabalhadores, mediante solicitação da 
empresa interessada. 
Neste caso, a empresa efetua apenas o recrutamento e a seleção , 
encaminhando o trabalhador para a empresa contratante, que manterá um 
vinculo de emprego com esses trabalhadores. 
O respectivo serviço será enquadrado no subitem 17.04 da lista de 
serviço anexa a LC 116/03. 
―17.04 – Recrutamento, agenc iamento, seleção e colocação de mão -de-obra‖ . 
 
1.2.7 Serviços de Engenharia 
 
Serviço de Engenharia é toda a atividade que necessite da 
participação e acompanhamento de profissional habilitado conforme o 
disposto na Lei Federal nº 5.194/66, tais como: 
 Consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, 
manter, transportar, ou ainda, demolir. 
Incluem-se nesta definição as atividades prof issionais referentes aos 
serviços técnicos prof issionais especializados de projetos e 
planejamentos, estudos técnicos, pareceres, perícias, avaliações, 
 
 
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assessorias, consultorias, auditorias, fiscalização , supervisão ou 
gerenciamento. 
 
1.2.8 Serviços de Medicina 
 
O rol de atividades constantes da lista refere -se, ao art. 714 do 
Decreto 9.580/2018, no seu item XXIV, e trata a categoria profissional 
de Medicina de forma genérica . 
Os serviços de medicina sofrem retenção na fonte , exceto 
PRESTADOS POR: 
 Ambulatório 
 Banco de sangue 
 Casa de saúde 
 Casa de recuperação 
 Casa de repouso sob orientação médica 
 Hospital 
 E pronto-socorro 
A restrição permite deduzir que estão fora da faixa impositiva sob 
exame os serviços inerentes ao desempenho das atividades 
profissionais da Medicina (Prestação de Serviços Médicos) , quando 
EXECUTADOS DENTRO DO AMBIENTE f ísico dos estabelecimentos de 
saúde mencionados, prestados sob subordinação técnica e administrativa 
da pessoa jurídica titu lar do empreendimento. 
Não será exigida a retenção na fonte quando executados nos 
ambientes acima em relação a rendimentos decorrentes da prestação de 
serviços correlatos ao exercício da Medicina, tais como: 
 
 
 
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 Análise clínica laboratorial, 
 Fisioterapia, 
 Fonoaudiologia, 
 Psicologia, 
 Psicanálise, 
 Raio x e 
 Radioterapia. 
 
SERVIÇOS DE CLÍNICA MÉDICA 
Os trabalhos pessoais da prof issão de medicina que, normalmente, 
poderiam ser prestados em caráter individual e de forma autônoma, mas 
que, por conveniência empresarial, são executados mediante a 
interveniência de sociedades, por CLÍNICAS MÉDICAS sujeitam-se à 
retenção na Fonte. 
Solução de Consul ta Nº 26 de 30 de Novembro de 2005 
 
CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS 
PACTUADOS COM PESSOAS JURÍDICAS 
Não estão abrangidos pela imposição tributária em análise os 
rendimentos provenientes da execução de contratos de prestação de 
serviços médicos pactuados com pessoas jurídicas, visando à 
assistência médica de empregados e seus dependentes em 
ambulatório, casa de saúde, pronto-socorro, hospital e estabelecimentos 
assemelhados; essa modalidade de assistência médica está contida nas 
exceções previstas no item 24 da Instrução Normativa 23/86, desde que a 
prestação dos serviços seja realizada NOS ESTABELECIMENTOS DE 
SAÚDE. 
 
 
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PN CST 8/86 - PN - Parecer Normativo COORDENADOR DO SISTEMA DE 
TRIBUTAÇÃO - CST nº 8 de 17.04.1986; Solução de Consulta nº 6/2014 - Cos i t 
A tabela a seguir resume o exposto: 
SERVIÇO RETENÇÃO 
Serviço Médico
prestado por clínica médica (PJxPJ) Sim 
Serviço Médico prestado por Hospital Não 
Convênio Médico contratado junto a sociedade empresarial Não 
Convênio Médico contratado junto a sociedade cooperativa Sim 
 
 
 
1.3 Incidência 
 
 IRRF 
Incide sobre a prestação de “SERVIÇOS” devidamente listados e 
sujeitos a retenção de acordo com os artigos 714,716,718 e 719 do RIR/18. 
 
 PCC 
Incide sobre a prestação de “SERVIÇOS” devidamente listados e 
sujeitos a retenção de acordo a Instrução Normativa nº 459/2004. 
Além dos serviços elencados na IN, a norma determina que os serviços 
profissionais relacionados no art.714 do RIR/18, também ficam sujeitos à 
retenção das contribuições, aplicando-se os mesmos critérios de 
interpretação adotados em atos normativos expedidos pela Secretaria da 
Receita Federal para a retenção do imposto de renda. 
 
 
 
 
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1.4 Responsabilidades de Retenção na Fonte 
 
O sistema de retenção na Fonte tem as seguintes característ icas: 
 
 IRRF | PCC 
1 – Atribuição à fonte pagadora do rendimento ou encargo de 
determinar a incidência ; 
2 – Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo 
beneficiário do rendimento; 
3 – A fonte pagadora deduz o Imposto do rendimento a ser pago; 
4 – A fonte pagadora recolhe o imposto retido mediante documento 
específ ico (DARF) 
 
A responsabil idade recai Inclusive nos pagamentos efetuados por: 
I - associações, inclusive entidades sindicais, federações, 
confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos; 
II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas; 
III - fundações de direito privado; 
IV - condomínios edil ícios. 
 
 PCC 
No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de 
isenção ou de alíquota zero de uma ou mais das contribuições à 
retenção ocorrerá mediante a aplicação da alíquota específ ica 
correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção, pela 
alíquota zero ou pela suspensão. 
(Lei nº 10.833/2003, art . 31, § 2º ; Inst rução Normat iva SRF nº 459/2004, ar ts. 2º, 
§§ 2º e 3º , e 10) 
 
 
 
 
 
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 ENTIDADE IMUNE OU ISENTA 
A entidade imune ou isenta na condição de fonte pagadora do 
rendimento (tomadora do serviço) é responsável pela retenção dos 
tributos , pois não há dispensa da prática, previsto em lei. (Lei n° 5.172, de 
25 de outubro de 1966, art igo 9°, § 1°) 
Caso a entidade não cumpra essa obrigatoriedade de recolhimento 
estará sujeita pela autoridade competen te a suspensão da aplicação do 
benefício de isenção do recolhimento de tr ibutos, perdendo a condição de 
entidade imune ou isenta. (Lei n° 5.172/1966, artigo 14, § 1°) 
Art . 178 do RIR/2018; 
 
 
1.5 Regime de Retenção 
 
Regimes de retenção: 
 Exclusiva na fonte ou 
 Antecipação do devido no ajuste anual 
 
 
1.5.1 Exclusivas na Fonte 
 
 IRRF 
Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva / Definit iva são 
reservados para rendimentos que são tributadas UMA ÚNICA VEZ, não se 
sujeitando a recálculo na declaração de ajuste anual, c omo ocorre com os 
rendimentos tributáveis. 
O imposto é considerado definitivo, ou seja, a declaração não gera 
rest ituição de tr ibutos recolhidos sobre esse tipo de rendimento. 
 
 
 
 
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Principais rendimentos com tributação exclusiva na fonte: 
 13º salário, 
 Sorteios, 
 Concursos, 
 Loterias, 
 Prêmios em dinheiro bens e serviços, 
 Juros de capital próprio, 
 Aposta conjunta em loteria, 
 Pagamento a beneficiário não identif icado. 
 
 
 PCC 
Por falta de previsão legal, na retenção das contribuições não existe 
o regime de tributação exclusiva na fonte. 
 
 
1.5.2 Antecipações do Devido 
 
 IRRF 
Além de sofrer a retenção do imposto na fonte pagadora, o 
rendimento deverá também ser tr ibutado pelo contribuinte (PJ ou PF) por 
ocasião do encerramento do período de apuração , seja tr imestral, seja 
anual, o qual poderá deduzir o valor do imposto retido na fonte 
considerado como antecipado. 
 
Quando a natureza for de antecipação do imposto a 
responsabilidade da fonte pagadora pela retenção e recolhimento do 
imposto extingue-se : 
 No caso de PF, no prazo f ixado para a entrega da declaração 
de ajuste anual ; 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
 No caso de PJ, na data prevista para o encerramento do 
período de apuração em que o rendimento for tributado, seja tr imestral ou 
anual. 
 
 PCC 
Os valores ret idos na fonte são considerados como antecipação do 
que for devido, e poderão ser deduzidos dos valores a pagar das 
respectivas contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a 
fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção . 
Agora, quando as Contribuições do PIS/Pasep e da Cofins, não for 
possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições 
no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com 
débitos relat ivos a outros tributos administrados pela RFB, devendo 
observar as orientações da IN-1.717/2017. 
 Ar t .7º da IN-459/04; art . 24 da IN-1.717/2017 
 
 
1.6 Fato Gerador - Momento da Retenção 
 
 IRRF 
O fato gerador é o aspecto temporal da incidência do IRRF. 
 
Aspecto temporal: é o momento em que o fato gerador considera -se 
realizado 
 
Conforme prevê a legislação, o Imposto de Renda deverá ser retido 
por ocasião do “pagamento”, “crédito” ou a “contabilização” dos 
serviços prestados. 
 
 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no
Brasil. 
 
Ocorrida qualquer uma delas deverá ser feita a retenção. 
 
O que a Receita Federal entende pelas expressões: 
 
“pagamento” – Signif ica a disponibilização efetiva dos recursos 
f inanceiros ao beneficiário 
“crédito” – Signif ica o lançamento contábil do serviço prestado na 
escrituração do tomador dos serviços. 
 
(ADI nº 08/2014, na data do crédi to, lançamento contábi l ) ; Parecer Normat ivo 
CST-121/73 e Decisão de consul ta 87/2001 SRRF 1ªRF 
 
Portanto, a retenção do IR será efetuada na data da contabilização 
do valor dos serviços prestados, considerando -se a partir dessa data o 
prazo para o recolhimento. 
 
É a partir desse momento que a contratada poderá creditar -se do 
imposto retido, como antecipação do devido, na forma do art. 717 do 
Decreto nº 9.580, de 2018, e poderá util izá -lo, deduzindo-o do apurado no 
respectivo período de apuração das receitas que sofreram a retenção. 
 
Entretanto, se o registro contábil ocorrer somente no vencimento do 
título, juntamente com o pagamento, o fato gerador será o pagamento, e 
não o crédito. 
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF04 Nº 4008, DE 25 DE FEVEREIRO DE 
2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PCC 
De acordo com a IN-459/04, o fato gerador da retenção do PCC é o 
pagamento ou a antecipação dos pagamentos pela prestação dos 
serviços sujeitos à retenção. 
 
O ADI 8/2014 somente dispõe sobre o momento da ocorrência do fato 
gerador do imposto sobre a renda na fonte, não cita as contribuições. 
 
 
1.6.1 Pagamentos ao longo de vários meses 
 
 IRRF 
Em um serviço que será “pago em vários meses”, a retenção do 
imposto já deverá ser efetuada na data de sua contabilização 
(COMPETÊNCIA). 
 
 PCC 
O mesmo deve ser seguido para a retenção do PCC. 
 
 
1.7 Base de Cálculo 
 
 IRRF 
A base de cálculo para retenção do IRRF é o total pago ou 
creditado , “sem nenhuma dedução”. 
Nesse sentido, nem mesmo despesas reembolsadas , previstas em 
contrato, podem ser deduzidas do montante a ser uti l izado no cálculo do 
imposto . 
 
 
 
 
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divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
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 PCC 
E quanto ao PCC a base de cálculo de retenção é sobre o valor 
bruto da nota ou documento fiscal, também sem nenhuma dedução. 
( Ins trução Normativa SRF nº 459/2004, ar t . 2º , caput) 
 
Nos casos de prestação de serviços sujeitos ao ISS, o IR Fonte e o 
PCC incidem sobre o preço total cobrado do tomador dos serviços, sem 
exclusão da parcela relativa ao ISS, ainda que esta seja destacada no 
documento fiscal. 
 
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 12 de 07 de Marco de 2006 
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ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 
EMENTA: Estão suje i tos à incidênc ia do imposto na fonte, à a líquota de um por 
cento, o tota l de rendimentos, inclusive a t í tulo de “reembolsos” de custos e 
despesas, pagos ou credi tados por pessoas jur íd icas, a outras pessoas jur íd icas c iv is 
ou mercant is , por locação de mão-de-obra . 
 
 
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 12 de 07 de Marco de 2006 
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ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Juríd ica - IRPJ 
EMENTA: Para f ins de determinação da base de cálculo do IRPJ devido por 
empresa de locação de mão-de-obra, integra a receita bruta o valor tota l da 
respect iva nota f iscal de prestação de serviços, inclus ive os ― reembolsos‖ de custos e 
despesas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este Roteiro é de autoria da palestrante (Inês Oliveira), atualizado até a data do curso. É proibida sua reprodução para 
divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
1.8 Alíquota 
 
 IRRF 
As importâncias pagas por pessoa jurídica a outras pessoas jurídicas 
estão sujeitos à retenção na fonte do IR à alíquota de 1% ou 1,5% 
conforme o tipo de serviço prestado: 
ALÍQUOTA ESPÉCIE DE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA 
JURÍDICA 
1,0% Limpeza, Conservação, segurança, v ig i lânc ia, 
locação de mão de Obra 
 
 
 
 
1,5% 
Serviços caracter izadamente de natureza 
prof iss ional 
Comissões e Corretagens 
Serviços de Propaganda e Publ ic idade 
Serviços Prestados por Cooperat ivas de Trabalho e 
assoc iações prof iss ionais ou assemelhadas 
Factor ing 
 
 
 PCC 
O valor da retenção do PCC será determinado mediante a aplicação, 
sobre o valor bruto da nota ou documento f iscal, do percentual total de 
4,65%, (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), 
correspondente à soma das alíquotas de: 
 1% (um por cento), 
 3% (três por cento) e 
 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) 
 
(Lei nº 9.430/1996, art . 67; Lei nº 10.833/2003, art . 31, § 1º; Instrução Normat iva 
SRF nº 459/2004, ar t . 2º , § 1º) 
 
 
 
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1.9 Reajustamento da Base de Cálculo 
 
 IRRF 
Por questões comerciais, a fonte pagadora pode assumir o ônus do 
imposto devido pelo beneficiário . Ou seja, ao invés de descontar a 
parcela relat iva à retenção, a fonte pagadora efetua o p agamento ao 
beneficiár io sem qualquer desconto. 
 
A importância paga ou creditada será considerada “líquida”, como 
se a retenção houvesse sido realizada sob re uma base de cálculo a maior . 
 
Para o reajustamento de Base de Cálculo do IRRF deverá plicar a 
seguinte fórmula, o famoso “Gross Up”: 
 
Fórmula de reajustamento 
RR = RP / (1-T) 
 
Sendo: 
RR – rendimento reajustado 
RP – rendimento pago, correspondente à BC antes do 
reajustamento 
T – alíquota correspondente 
 
Exemplo: 
Aplicando essa fórmula ao exemplo temos: 
RR = 50.000,00 / (1- 0,01) 
RR = 50.000,00 / 0,99 
RR = 50.505,05 
Imposto 1% = 505,05 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
O valor de R$ 50.505,05 passará a ser a BC reajustada sobre a qual 
deverá ser aplicada a alíquota de 1% para o recolhimento da retenção não 
efetuada. 
Observe que a fonte pagadora ao invés de recolher R$ 500,00, 
deverá recolher o montante de R$ 505,05. 
 
Essa despesa a mais por causa do Gross Up é despesa dedutível. 
 
 Não se aplica o reajustamento da base de cálculo: 
I- Aos prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, 
por meio de concursos e sorteios de qualquer espécie; 
II- Ao valor dos juros remetidos para o exterior , devidos 
em razão da compra de bens a prazo, ainda quando o 
beneficiário do rendimento for o próprio vendedor. 
Art . 786 do RIR/18; art .64 da IN-1.500/14 (PF) Parecer Normativo CST 2, de 
1980; 
 
 
 PCC 
As normas de que tratam da retenção do PCC , não prevê o 
reajustamento de base quando a fonte pagadora assumir o ônus da 
contribuição. 
 
 
 
 
 
 
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1.10 Casos de Dispensa 
 
1.10.1 Isenção e Alíquota Zero 
As pessoas jurídicas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero 
devem informar essa condição na nota ou documento f iscal, inclusive o 
enquadramento legal, sob pena de, se não o f izerem, sujeitarem -se à 
retenção das contribuições e do IRRF. 
 
No caso de suspensão do crédito tributário , o beneficiário do 
rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a 
comprovação de que o direito a não retenção continua amparado por 
medida judicial . 
 
 
1.10.2 Dispensa Retenção valor igual ou inferior a R$ 10,00 
 
 IRRF e PCC 
É dispensada a retenção do imposto: 
 
1) de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na 
fonte sobre rendimentos, apurado a cada pagamento ou crédito de 
rendimentos; portanto, a dispensa de retenção ocorre quando, em cada 
pagamento ou crédito , o imposto resultar em valor igual ou inferior a R$ 
10,00. 
(Solução de Consul ta nº 149/00 - 8ª RF; Lei nº 10.833/2003 , ar t . 31 , § 3º ; Lei nº 
13.137/2015 , ar t . 24; Ins trução Normat iva SRF nº 459/2004 , ar t . 1º , § 3º; Solução de 
Consul ta Cos i t nº 7/2013 ) 
 
 
 
 
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Por meio da Lei nº 11.941 de 2009, art. 30, foi determ inado poderes 
para o Poder Executivo elevar para até R$ 100,00 (cem reais) o l imite 
para f ins de dispensa da retenção do IR. Ainda não foi exercida. 
 
 
A dispensa de valor igual ou inferior a R$ 10,00 é uma faculdade 
ou uma vedação à retenção? 
Como o próprio nome diz, é uma “dispensa” e não uma proibição . 
Assim, se a fonte pagadora optar por sempre reter, ainda que o valor 
seja inferior, não estará infringindo nenhuma regra lega l. 
O prestador não será prejudicado, já que vai poder aproveitar o valor 
retido. 
De qualquer forma, essa alternativa “não é a mais recomendável”, 
deve constar a informação na DIRF, sem contar os possíveis problemas 
comerciais na relação com o prestador. 
 
O fato gerador é autônomo , porém, por ocasião de cada pagamento 
ou crédito de rendimento sujeito a retenção, o valor pago ou creditado 
constituiu uma Base de Cálculo unitária do IRRF, independentemente 
do número de documentos fiscais a que se referir o pagamento ou 
crédito. 
 
Assim, podemos presumir que essa regra vale ao somatório dos 
valores pagos ou creditados no mesmo dia. 
 
Esse entendimento já foi exaurido pela RFB em diversas 
oportunidades, mas a Solução de Consulta nº 18/2012 da 5ª Região 
Fiscal t rata o assunto de forma bastante clara: 
 
 
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divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 18 de 27 de Fevereiro de 2012 
ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 
EMENTA: A d ispensa de retenção do IRRF, prevista no ar t . 67 da Lei 
nº 9.430, de 1996, para pagamentos fei tos por pessoas jur ídicas a outras 
pessoas jur íd icas, ocorre quando em cada importância paga ou credi tada, 
realizada a qualquer tempo e tomada isoladamente, o imposto apurado 
for igual ou infer ior a R$ 10,00 (dez reais) . Uma vez d ispensada à retenção 
na fonte pagadora, por não at ingir o l im ite mínimo estabelec ido no ar t . 67 
Lei nº 9.430, de 1996, não cabe à acumulação desse valor dispensado (não 
ret ido) para um futuro recolh imento na forma de adição de pr evis ta no § 1º 
do ar t . 68 da Lei nº 9.430, de 1996, até que se a lcance o valor igual ou 
super ior a R$ 10,00 (dez reais) . 
 
 
Uma vez dispensada à retenção na fonte pagadora, por não atingir o 
l imite mínimo estabelecido no artigo 67 Lei 9.430/1996, não cabe a 
acumulação desse valor dispensado (não retido) para um futuro 
recolhimento na forma de adição de prevista no § 1o do artigo 68 da 
Lei 9.430/1996. 
―Ar t . 67. F ica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor 
igual ou infer ior a R$ 10,00 (dez reais) , inc idente na fonte sobre 
rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido na 
dec laração de ajuste anual‖ . 
 
 
Para o regulamento do Imposto de Renda, Dec. 9.580/2018 a 
dispensa da retenção, praticamente nos mesmos moldes, está elencada 
no art. 785 e faz referência ao art igo 67 da Lei 9.430/96, colocado acima. 
 
Dispensa de retenção 
Art . 785 . F ica d ispensada a retenção de imposto sobre a renda, de 
valor igual ou infer ior a dez reais , incidente na fonte sobre rendimentos que 
devam integrar ( Lei nº 9.430, de 1996, art . 67 ) : 
 
I - a base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração 
de ajuste anual das pessoas f ís icas; e 
 
I I - a base de cálculo do imposto sobre a renda devido pelas pessoas 
jur íd icas tr ibutadas com base no lucro rea l, presumido ou arb itrado. 
 
 
 
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divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais
no Brasil. 
 
Como não existe nenhuma menção em nenhuma parte da legislação 
sobre a conduta de somente acumular as retenções de NFs emit idas em 
um mesmo dia, vale colocar o que dispõe a Receita Federal do Brasil – 
RFB por meio da resposta à consulta de nº 206, do dia 28 de agosto de 
2006, e em seu teor também não há menção a tal procedimento: 
―ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Ret ido na Fonte - IRRF 
EMENTA: DISPENSA DE RETENÇÃO. DISPENSA DE 
RECOLHIMENTO. A d ispensa de retenção do imposto na fon te, prevista no 
art . 67 da Lei nº 9.430, de 1996, no caso de pagamentos fe itos à pessoa 
jur íd ica pela prestação de serviços de l impeza, ocorre quando, em cada 
impor tânc ia paga ou credi tada, o imposto for igual ou infer ior a R$ 10,00 
(dez reais) , não se apl icando a adição prevista no § 1º do art . 68 da 
mesma Lei. Ou seja, o valor dispensado (não ret ido) não deverá ser 
acumulado com o valor do período subsequente”. 
 
 
A presente consulta refere-se ao serviço de l impeza, entretanto o 
entendimento deve ser levado em consideração para os outros 
serviços por analogia. 
A cumulatividade prevista no art. 68 da Lei 9.430/96, somente se 
as Notas Fiscais de serviços forem emitidas no mesmo dia. 
 
Cabe ressalte-se que é vedado o fracionamento das notas fiscais 
visando eximir-se da retenção do Imposto sobre a Renda. 
 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 49 de 28 de Fevereiro de 2012 
________________________________________ 
ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF 
EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - Dispensa de Retenção A 
d ispensa de retenção do Imposto sobre a Renda, prevista no art . 67 da Lei 
nº 9.430, de 1996, no caso de pagamentos efetuados a outras pessoas 
jur íd icas, nos termos do ar t . 714 do Decreto nº 9.580/18, ocor re quando em 
cada importânc ia paga ou credi tada, o imposto apurado resultar igual ou 
infer ior a R$ 10,00 (dez reais) . Ressalte -se que é vedado o fracionamento 
das notas f iscais visando eximir -se da retenção do Imposto sobre a 
Renda. 
 
 
 
 
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da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
1.10.3 Vedação documento inferior a R$ 10,00 
 
Para os outros tributos federais, incluso dentre esses, certamente, o 
Imposto de Renda também, independentemente de estarem sendo retidos 
ou apurados pelo próprio contribuinte, a Lei veda o uso de Documento 
de Arrecadação de Receitas Federais – DARF para qualquer emissão 
de valor igual ou inferior a R$ 10,00. 
 
―Ar t . 68. É vedada a ut i l ização de Documento de Arrecadação de 
Receitas Federais para o pagamento de t r ibutos e contr ibuições de valor 
infer ior a R$ 10,00 (dez reais) . 
§ 1º O imposto ou contr ibuição administrado pela Secretar ia da 
Receita Federal , arrecadado sob um determinado código de recei ta, que, no 
per íodo de apuração, resul tar infer ior a R$ 10,00 (dez reais) , deverá ser 
adic ionado ao imposto ou contr ibuição de mesmo có digo, correspondente 
aos per íodos subseqüentes, até que o tota l seja igual ou super ior a R$ 
10,00 (dez reais) , quando, então, será pago ou recolh ido no prazo 
estabelec ido na legis lação para este ú l t imo per íodo de apuração. 
§ 2º O cr i tér io a que se refere o parágrafo anter ior apl ica-se, também, 
ao imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações 
re lat ivas a t í tu los e valores mobi l iár ios – IOF‖. 
 
Dispensa de Retenção do IRRF de “valor” igual ou Inferior a R$ 10,00 
(art.67 da Lei 9.430/96) 
Apuração do 
IRRF 
(Fato gerador 
autônomo) 
Apurado a cada ―pagamento, Crédito, contabilização‖ de 
rendimento sujeito a retenção. 
O valor pago constitui uma base de Cálculo “unitária” do 
IRRF. 
Vários 
Documentos 
Fiscais 
Independentemente do número de documentos fiscais a 
que se referir o pagamento ou crédito, o IRRF deve ser 
apurado na forma acima 
Acumulação Não cabe à acumulação do valor do IRRF ―a ser retido‖. 
Somente se as Notas forem emitidas no mesmo dia. 
 
 
 
 
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Dispensa de Retenção do IRRF de “valor” igual ou Inferior a R$ 10,00 
(art.67 da Lei 9.430/96) 
DARF 
(art.68 da Lei 
9.430/96) 
Vedação do 
“uso” do 
documento 
É vedada a utilização de “Documento de Arrecadação” 
O imposto ou contribuição administrado pela RFB, 
arrecadado sob um determinado código, no período de 
apuração, resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais), deverá ser 
adicionado ao imposto ou contribuição de mesmo 
código, correspondente aos períodos subsequentes, até 
que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), 
quando, então, será pago ou recolhido no prazo 
estabelecido na legislação para este último período de 
apuração. 
Cabe a cumulatividade do IRRF “já” retido apenas para Recolhimento do 
DARF 
 
Dispensa de Retenção do IRRF de “valor” igual ou Inferior a R$ 10,00 
(art.67 da Lei 9.430/96) 
1. Essa regra vale ao somatório dos valores pagos ou creditados num 
mesmo dia. 
2. Rendimento pago no dia para uma mesma Pessoa Jurídica, de 
serviços sujeitos a retenção do IRRF 
3. Essa regra se Aplica as Contribuições Sociais Retidas na Fonte 
(CSRF). (Pis, Cofins, Csll = 4,65%) 
 
 
1.10.4 Condomínios e Edifícios 
 
Os condomínios e edifícios , por não terem personalidade jurídica , 
não estão obrigados a reter IR enquanto tomadores do serviço. 
Mas devem efetuar as retenções do PCC . 
 
Arts.167 e 785 do RIR/18; IN SRF nº 23/86, i tem II ; ar t . 1º da IN RFB nº 
765/2007; IN-459/04, art .1º , §1º, inc iso IV 
 
 
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1.10.5 P.J não obrigada a efetuar a retenção do PCC 
 
Não estão obrigadas a efetuar a retenção , as pessoas jurídicas 
optantes pelo Regime Especial Unif icado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte (Simples Nacional). 
IN-459/04, art .1º , §6º 
 
 
1.11 Falta de Retenção 
 
 IRRF 
A fonte pagadora f ica obrigada ao recolhimento do imposto, ainda 
que não o tenha retido. 
(Ar t . 782 RIR/18 | Decreto-Lei nº . 5.844, de 1943, ar t . 103) . 
 
A falta de retenção do IRRF, a fonte pagadora deve arcar com o 
ônus do imposto, reajustando a base de cálculo , conforme determina o 
Regulamento do Imposto de Renda a seguir transcrito. Para o cálcul o do 
reajustamento veja tópico 1.9 acima. 
 
Nesse caso, a fonte pagadora (Art.786 do RIR/18) 
 
Reajuste do rendimento 
Art . 786. Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto sobre a 
renda devido
pelo benef ic iár io, a impor tância paga, credi tada, empreg ada, 
remet ida ou entregue será considerada l íquida e caberá o reajustamento do 
rendimento bruto, sobre o qual recairá o imposto, ressalvadas as h ipóteses 
a que se referem o art . 733 e o § 1º do ar t . 761 (Lei nº 4.154, de 1962, art . 
5º ; e Lei nº 8.981, de 1995, ar t . 63, § 2º) . 
 
 
 
 
 
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 PCC 
A falta dessa retenção implica no recolhimento do valor que deixou 
de ser descontado, com os devidos acréscimos legais, não havendo 
reajustamento da base de cálculo (como ocorre com o IRRF) por 
ausência de previsão legal. 
 
Merece uma atenção maior por parte do tomador de serviço, uma 
eventual redução da base de cálculo , por exemplo, destacada pelo 
prestador de boa-fé em sua nota f iscal, não isentará o tomador da 
responsabilidade pela diferença de retenção, acrescida da multa em 
exame, já que o desconto das contribuições deve ser efetuado sobre o 
valor bruto do serviço. 
 
 
1.12 Decisão Judicial – não retenção do imposto 
 
 Fonte Pagadora com Decisão Judicial 
Estando a fonte pagadora impossibilitada de efetuar a retenção do 
imposto em virtude de decisão judicial, a responsabilidade desloca -
se , tanto na incidência exclusivamente na fonte quanto na por 
antecipação, para o contribuinte, beneficiário do rendimento , 
efetuando-se o lançamento, no caso de procedimento de of icio, em nome 
deste. 
 
 Prestador de serviço com Decisão Judicial 
Nas hipóteses de liminar em mandado de segurança ou em ação 
cautelar , de tutela antecipada em ação de outra natureza, ou de decisão 
de mérito determinando a não retenção da antecipação ou do imposto de 
renda exclusivo na fonte, que se constituem em lei para o caso concreto, 
deixa legalmente de existir a obrigação acessória da fonte pagadora . 
 
 
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(Cabe solicitar ao prestador cópia do mandado). 
 
 
1.13 Beneficiário não Identificado 
 
 IRRF 
Podemos deparar com registros contábeis, relativos a saídas de 
recursos, que não identificam os respectivos beneficiários. 
Na maioria das vezes, isto ocorre pela simples falta de documentos 
hábeis para amparar o registro. 
 
Sujeitam-se à retenção de imposto de renda as importâncias pagas 
pelas pessoas jurídicas a beneficiários não identificados, desde que 
não tenham natureza de rendimentos do trabalho assalariado. 
 
Esta regra alcança os pagamentos efetuados ou recursos entregues a 
terceiros, contabilizados ou não , quando não for comprovada a operação 
ou a sua causa. 
 
A alíquota incidente é de 35%, exclusivamente na fonte , e a 
responsabil idade pela retenção e recolhimento é da fonte pagadora. 
Ademais, não havendo a retenção, a fonte pagadora assume o ônus 
do imposto e o valor pago ou creditado é considerado como sendo 
líquido do IR, se fazendo necessário o reajustamento da base de cálculo, 
conforme apontado no tópico 1 .9 acima. 
 
 
 Recolhimento através de seu CNPJ 
 DARF "5217 Pagamentos a Beneficiários Não Identif icados― 
 Vencimento será o dia do pagamento da referida importância 
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF,CSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS 
 
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V.11 
Ago/2021 
PEPC: 12 PTOS 
AUD/BCB/SUSEP/RESP.TECNICO/PERITO/PREVIC/PRORT 
 
Este Roteiro é de autoria da palestrante (Inês Oliveira), atualizado até a data do curso. É proibida sua reprodução para 
divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
 
Destaca-se que quando identif icada a causa ou a operação, bem 
como o beneficiário do rendimento, aplicar -se-á a tributação inerente 
àquela transação. 
(Ar t igo 70 da Lei 11.196/2005, inc iso I , a l ínea ―a‖) ; (RIR/18, Ar ts. 730 e 731). 
 
 PCC 
Sem previsão legal para adotar o mesmo procedimento do IR. 
 
 
 
1.14 Destaque dos Tributos no documento fiscal 
 
 IRRF 
A legislação do imposto de renda, “não” prevê a obrigatoriedade de 
menção no documento fiscal de dados relativos à retenção na fo nte . 
Cabe ao tomador do serviço analisar se a retenção deverá ser 
efetuada ou não. 
Se já constar a informação no documento fiscal, o tomador do 
serviço fica obrigado a efetuar a retenção? 
Não. 
Da mesma forma que o tomador é obrigado a analisar a 
obrigatoriedade de retenção ou não com base no serviço que foi prestado, 
quando da ausência de tal informação, o fato dela estar presente, por si 
só, não obriga o tomador a efetuar a retenção. 
Todavia, havendo tal indicação, se faz mais recomendável efetuá -la, 
uma vez que isto não traz prejuízo a ninguém e evitará possíveis 
questionamentos do f isco. 
 
 
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF,CSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS 
 
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V.11 
Ago/2021 
PEPC: 12 PTOS 
AUD/BCB/SUSEP/RESP.TECNICO/PERITO/PREVIC/PRORT 
 
Este Roteiro é de autoria da palestrante (Inês Oliveira), atualizado até a data do curso. É proibida sua reprodução para 
divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão expressa da autora. Os infratores estão sujeitos às penas 
da Lei nº 9.610/98, que rege os direitos autorais no Brasil. 
 
 PCC 
Conforme previsto no § 10º, art. 1º da IN SRF n° 459/2004, a 
empresa prestadora do serviço “deverá informar no documento fiscal o 
valor correspondente à retenção das contribuições” incidente sobre a 
operação. 
( IN SRF nº 459/2004, art . 1º, § 10) . 
 
 
 
 
 
1.15 Centralização de Tributos Federais 
 
De acordo com o artigo 15 a Lei 9779 de 19 de janeiro de 1999, 
abaixo mencionado, os pagamentos dos tributos e contribuições 
federais administrados ela SRF passam a ser efetuados, 
obrigatoriamente, de forma centralizada pela matriz da empresa, 
inclusive órgãos públicos. 
 
A retenção pode ser feita pela matriz ou filial, mas o pagamento 
somente pela matriz. 
 
"Art . 15. Serão efetuados, de forma central izada , pelo 
estabelecimento matriz da pessoa jurídica : 
I - o recolh imento do imposto de renda retido na fonte sobre 
quaisquer rendimentos; 
I I - a apuração do crédi to presumido do Imposto sobre Produtos 
Industr ia l izados - IPI de que trata a Lei nº 9.363, de 13 de dezembro de 
1996; 
I I I - a apuração e o pagamento das contribuições para o Programa 
de Integração Soc ia l e para o Programa de Formação do Patr imônio do 
Servidor Públ ico - PIS/PASEP e para o F inanc iamento da Segur idade Soc ia l 
- COFINS ; 
IV - a apresentação das declarações de débitos e créditos de 
tributos e contribuições federais e as declarações de informações, 
observadas normas estabelec idas pela Secretar ia da Receita Federal . 
Lei 10.833/2003, art .35 ; (Solução de Consulta Cosi t nº 2/2013 - DOU 1 de 
26.04.2013) 
 
 
Tributos Retidos na Fonte 
IRRF,CSLL, PIS,

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