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Políticas e Legislação da 
Educação Especial e 
da Educação Inclusiva
Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da 
Educação Especial
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Sueli Yngaunis 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin 
5
Un
id
ad
e Aspectos Legais e Orientações Políticas e 
Pedagógicas da Educação Especial
O aluno será capaz de:
- Apresentar os principais dispositivos legais e normativos da educação especial 
no Brasil.
Nesta Unidade, apresentamos como é a educação especial e, mais recentemente, que a educação 
inclusiva foi regulamentada pelo poder legislativo, com vistas a definir os princípios norteadores 
para a educação de pessoas com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação, no sistema regular de ensino.
O leitor poderá observar que os dispositivos legais (leis, decretos, portarias e resoluções) 
acompanharam a evolução do conceito de inclusão, contemplando não só as formas 
de organização escolar para o atendimento especializado, mas também indicando as 
responsabilidades das instituições escolares pelo desenvolvimento de currículos, métodos de 
ensino, bem como pelos recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras 
para a plena participação dos alunos, atendendo as suas necessidades específicas.
Sugerimos que consultem as leis e decretos indicados, para que possam compreender os seus 
princípios norteadores.
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Aspectos Legais e Orientações Políticas e 
Pedagógicas da Educação Especial
• Legislação do Secadi
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6
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
A partir da concepção dos direitos humanos, a sociedade e o Poder Público precisaram se 
organizar para promover um sistema educacional que levasse em conta o direito de todos à 
educação e a um tratamento baseado na igualdade de condições, apesar das diferenças que o 
indivíduo apresente.
As mudanças na sociedade, seja em qual esfera for, demandam a definição de princípios 
norteadores que possam orientar suas práticas, e quando o tema em questão é a educação 
como um direito de todos, é necessário repensar práticas pedagógicas capazes de atender a 
todos os alunos. 
Mas nem sempre foi assim; até a década de 1990, antes da Declaração de Salamanca, os 
dispositivos legais vigentes legislavam sobre a educação especial com caráter segregacionista. 
Somente depois veio a preocupação de definir quais práticas pedagógicas devem ser adotadas, 
quais currículos podem atender a todos os alunos, quais métodos de ensino podem contemplar 
todas as diferenças.
Esta Unidade faz um breve relato de como o Poder Público legislou sobre a educação especial 
e de que maneira a legislação brasileira, mais especificamente a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação no Brasil passou a tratar a temática da educação inclusiva, demandando a criação de 
políticas de educação inclusiva.
Contextualização
7
Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação 
Especial
A educação inclusiva tem como premissa básica, a partir da concepção de direitos humanos, 
o direito de todos os alunos de estarem juntos. Ela está baseada no paradigma educacional que 
considera a igualdade e a diferença valores indissociáveis.
Lidar com as diferenças demanda mudanças nas práticas de ensino e no desenvolvimento 
de um currículo para todos. E não um currículo separado, como acontecia e acontece com a 
educação especial. 
Essas mudanças têm representado desafios para aqueles que atuam na área do ensino, que 
quando se deparam com alunos com deficiência precisam encontrar alternativas para superar 
as dificuldades geradas pela presença de práticas discriminatórias, ou mesmo pela ausência de 
condições que possam equiparar o nível de participação do aluno na sua vida discente. 
A questão dos direitos humanos foi fundamental para que os padrões homogeneizadores 
fossem questionados, como também contribuiu para uma crescente preocupação com o 
reconhecimento das diferenças e do direito de todos a participarem da sociedade em igualdade 
de condições. 
Importante salientar que o resultado natural desses padrões homogeneizadores, no modelo 
tradicional escolar, foi a classificação e diferenciação dos alunos em virtude de suas características 
intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas. 
Uma das consequências naturais dessa classificação foi a separação dos alunos com 
deficiência; eles passaram a frequentar instituições especializadas, escolas especiais e classes 
especiais, nas quais o atendimento especializado substituiu o ensino comum.
Antes de ser fundamentada em lei, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
Lei 4.024 de 1961, a educação especial no Brasil começou em 1854, com a criação, no Rio 
de Janeiro, da primeira escola de atendimento especializado, o Imperial Instituto dos Meninos 
Cegos, atual Instituto Benjamin Constant – IBC. 
Três anos depois, o imperador D. Pedro II criou o Instituto dos Surdos Mudos, atual Instituto 
Nacional da Educação dos Surdos – INES. 
Em 1926, é criado o Instituto Pestalozzi, que atendia pessoas com deficiência mental (hoje o 
termo correto é deficiência intelectual). A primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais 
– APAE é fundada em 1945.
Apesar de a Lei 4.024/61 instituir o direito dos excepcionais à educação e dez anos depois 
a Lei 5.692/71 definir tratamento especial para os alunos com deficiência física ou mentais, 
ainda não era possível identificar nenhuma diretriz no sentido de como organizar um sistema de 
ensino que conseguisse atender as necessidades específicas dos alunos com deficiência, o que 
acabou contribuindo ainda mais para que os alunos com deficiência procurassem as instituições 
especializadas.
8
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
Mesmo com a publicação da Política Nacional de Educação Especial, em 1994, essa situação 
não muda, pois ao orientar o processo para assegurar o acesso de aluno com deficiência às classes 
comuns do ensino regular, ela condiciona que esse aluno deve ter condições de acompanhar as 
atividades curriculares no mesmo ritmo dos demais alunos, ou seja, não há uma proposição de 
reformulação das práticas educacionais, o que reforça a responsabilidade da educação especial, 
ainda de caráter segregador, não inclusivo.
 
A necessidade de mudanças nas práticas pedagógicas e na organização escolar só aparece 
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/9, que prevê que os alunos com 
deficiência devem ter suas necessidades educacionais atendidas por uma organização escolar, 
currículos, métodos e recursos adequados para a sua especificidade. 
Veja no quadro a seguir o que diz o artigo 59, do capítulo V, que trata da Educação Especial:
 
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender 
às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para 
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para 
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento 
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração 
desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, 
inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho 
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que 
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual oupsicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para 
o respectivo nível do ensino regular.
9
A Lei 7.853, que dispõe sobre a Política Nacional para a integração da Pessoa com 
Deficiência considera “a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis 
e modalidade de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino 
regular” (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL/MEC, 2008).
As escolas já não podem mais recusar matrículas de alunos com deficiência e cabe a elas 
a responsabilidade de se organizarem para atender estes alunos, assegurando as condições 
necessárias para uma educação de qualidade para todos, conforme descrito no artigo 2º da 
Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB n. 
2/2001), que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
No entanto, o grupo de trabalho citado no início desta Unidade, que analisou a Política 
Nacional de Educação Especial, alerta que a possibilidade de substituição do ensino regular 
pelo ensino especializado “não potencializa a adoção de uma política de educação inclusiva na 
rede pública” (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL/MEC, p.8):
Art. 3º. Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se 
um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure 
recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para 
apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços 
educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover 
o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam 
necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da 
educação básica (BRASIL CNE/CEB, 2001).
Para efeito das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, consideram-
se educandos com necessidades especiais os alunos que apresentarem dificuldades acentuadas de 
aprendizagem ou limitações de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades 
curriculares e dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, como, por 
exemplo, os alunos surdos que utilizam a Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, para se comunicarem. 
Também estão inclusos os alunos que apresentarem altas habilidades/superdotação.
Apesar de prever a necessidade de flexibilizações e adaptações curriculares e recursos didáticos 
diferenciados, bem como processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos 
que apresentam necessidades educacionais especiais, não dispensa a necessidade de serviços 
de apoio pedagógico especializado, realizado nas classes comuns. Há uma preocupação de que 
as escolas ajustem os seus currículos às necessidades dos educandos com deficiência.
Não deixe de ler a Resolução CNE/CEB n. 2/2001, de 11 de setembro de 2001, 
que institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf.
A estrutura segregativa nos sistemas de ensino, que mantém um grande número de pessoas 
com deficiência em idade escolar fora das escolas, passa a ser fortemente questionada no início 
do século XXI. 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
10
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
Somente a adoção de um sistema educacional inclusivo poderia efetivar mudanças 
conceituais, político e pedagógicas, que possam atender o direito de todos à educação, conforme 
preconizado pela Constituição Federal de 1988 e, posteriormente, a emenda constitucional, 
Decreto-legislativo 186/2008, que ratifica o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas 
com Deficiência, aprovado pela ONU, em 2006. Segundo o artigo 1º do decreto:
Art. 1º. Fica aprovado, nos termos do § 3º do art. 5º da Constituição Federal, 
o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu 
Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007 
(BRASIL, 2008).
Uma das grandes contribuições desse tratado internacional foi alterar o status da deficiência 
como um obstáculo à plena participação do indivíduo na sociedade, saindo do modelo médico 
da deficiência, e promovendo o paradigma da inclusão, segundo o qual cabe à sociedade 
promover as condições de acessibilidade para que as pessoas com deficiência possam viver de 
forma autônoma e em igualdade de condições. 
Na área da educação, cabe ao poder público desenvolver políticas de educação que promovam 
um sistema educacional inclusivo em todos os níveis. Para que isso ocorra, foram desenvolvidas 
diversas ações e estratégias para transformar os sistemas de ensino vigentes em sistema de 
ensino inclusivos, como, por exemplo, o Programa Educação inclusiva: direito à diversidade, 
desenvolvido pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, tendo 
como objetivo a formação de gestores e educadores para efetivar a transformação dos sistemas 
educacionais em sistemas educacionais inclusivos. 
Esse programa envolveu 106 municípios polo que atuam como multiplicadores para 
municípios da sua área de abrangência, o que totalizava 1869 municípios, em 2005. É o início 
de uma nova era na educação brasileira, com uma nova política de educação especial, desde a 
educação básica até a educação superior.
portal.m
ec.gov.br
Brasilia - DF - 2005
11
Acesse o link e conheça o documento orientador Educação Inclusiva: Direito à 
Diversidade, elaborado pelo Ministério da Educação.
• http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/orientador1.pdf
A sensibilização da sociedade e da comunidade escolar em particular também é preocupação 
deste programa. Entre as competências do Ministério da Educação, por meio da antiga Secretaria 
da Educação Especial (SEESP), atualmente Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, 
Diversidade e Inclusão (Secadi), está disponibilizar orientações e materiais instrucionais, bem 
como apoiar financeiramente a formação de gestor do Curso de Formação de Gestores e 
Educadores, nos municípios polos. Deve também monitorar e avaliar o desenvolvimento das 
ações do Programa Educação inclusiva: Direito à Diversidade.
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) em 
articulação com os sistemas de ensino, implementa políticas educacionais nas áreas de 
alfabetização e educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação em direitos 
humanos, educação especial, do campo, escolar indígena, quilombola e educação para as 
relações étnico-raciais. O objetivo da Secadi é contribuir para o desenvolvimento inclusivo 
dos sistemas de ensino, voltado à valorização das diferenças e da diversidade, à promoção 
da educação inclusiva, dos direitos humanos e da sustentabilidade socioambiental, visando 
à efetivação de políticas públicas transversais e intersetoriais. (http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816)
Em 2007, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial nomeou um grupo de 
trabalho que apresentou o documento intitulado Política Nacional de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva, publicado em 2008, com o objetivo de constituir políticas 
públicas que possam promover educação de qualidade para todos os alunos. 
Segundo este documento: pensar em educação inclusiva pressupõe reconhecer o caráter 
excludente de um sistema de ensino que segue um padrão homogêneo, que atende as 
necessidades de uma maioria dominante e que foi legitimado nas políticas e práticas educacionais 
reprodutoras da ordem social. 
Veja no quadro a seguir a transcrição do objetivo desse documento:
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como 
objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, 
orientandoos sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais 
especiais, garantindo: 
• Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; 
• Atendimento educacional especializado;
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/orientador1.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816
12
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
• Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
• Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais 
profissionais da educação para a inclusão escolar; 
• Participação da família e da comunidade; 
• Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, 
na comunicação e informação; e 
• Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. 
Também em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação, o PDE, cuja 
implementação decorreu da publicação do Decreto 6.094/2007, que estabelece as diretrizes do 
Compromisso Todos pela Educação, garantindo não só o acesso, mas também a permanência 
no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos com 
deficiência nas escolas públicas. 
O PDE tem como eixo a formação de professores para a educação especial, além da 
implantação de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, o 
acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior.
Acesse o link e conheça o Plano de Desenvolvimento da Educação.
• http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro
Legislação do Secadi
No quadro a seguir, incluímos a relação das notas técnicas, leis, decretos, portarias e resoluções 
que constam no site da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e 
Inclusão (SECADI). 
LEGISLAÇÃO
NOTA TÉCNICA
Nota Técnica nº 04 – Orientação quanto a documentos comprobatórios de alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no 
Censo Escolar.
http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro
13
Nota Técnica nº 24 – Orientação aos Sistemas de Ensino para a implementação da Lei 
nº 12.764-2012.
Nota Técnica nº 28 – Uso do Sistema de FM na Escolarização de Estudantes com 
Deficiência Auditiva.
Nota Técnica nº 29 – Termo de Referência para aquisição de brinquedos e mobiliários 
acessíveis.
LEIS
Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Lei nº 10.098/94 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá 
outras providências.
Lei nº 10.436/02 – Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras 
providências.
DECRETOS
Decreto Nº 186/08 – Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março 
de 2007.
Decreto nº 6.949 – Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas 
com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março 
de 2007.
Decreto Nº 6.214/07 – Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência 
social devido à pessoa com deficiência.
Decreto Nº 6.571/08 – Dispõe sobre o atendimento educacional especializado – AEE.
Decreto nº 5.626/05 – Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira 
de Sinais – LIBRAS.
Decreto nº 5.296/04 – Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção 
de Acessibilidade.
Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala). Promulga a Convenção 
Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas 
Portadoras de Deficiência.
PORTARIAS
Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC - txt | pdf.
Portaria nº 3.284/03 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras 
de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e 
de credenciamento de instituições - txt |pdf.
14
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
RESOLUÇÕES
Resolução nº4 CNE/CEB - pdf.
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
Convenção ONU Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 2007.
Carta para o Terceiro Milênio- txt | pdf.
Declaração de Salamanca- txt | pdf.
Convenção da Guatemala- txt | pdf.
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes- txt | pdf.
Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão- txt | pdf.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&i-
d=16761&Itemid=1123. Acesso em: 10 nov. 2014.
São inúmeros os dispositivos legais e princípios orientadores que tratam da temática da 
educação especial e educação inclusiva. Esses instrumentos devem ser sempre consultados, 
conforme surgem as dúvidas de como fazer, para quem e quando.
Esperamos ter fornecido um panorama geral sobre a legislação da educação especial e 
educação inclusiva, auxiliando a todos que atuam ou pretendem atuar na área da educação 
para pessoas com deficiência.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16761&Itemid=1123
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16761&Itemid=1123
15
Material Complementar
Algumas sugestões de leitura para complementar os seus conhecimentos sobre o tema:
• Direitos da pessoa com deficiência e inclusão nas escolas, de Windyz B. Ferreira. Disponível 
em: http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/edh/redh/03/03_ferreira_direitos_deficiencia.pdf;
• Direito à educação: subsídios para a Gestão dos Sistemas Educacionais. Orientações 
gerais e marcos legais. 2.ed. Brasília-/F: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/direitoaeducacao.pdf;
• Visita o site da Rede SACI, da USP Legal para pessoas com deficiência: http://saci.org.
br/?modulo=akemi&parametro=1655. Você encontrará várias informações úteis para 
quem trabalha com a questão da deficiência.
http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/edh/redh/03/03_ferreira_direitos_deficiencia.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/direitoaeducacao.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/direitoaeducacao.pdf
http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=1655
http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=1655
16
Unidade: Aspectos Legais e Orientações Políticas e Pedagógicas da Educação Especial
Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: texto 
constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas 
Constitucionais pelo Decreto Legislativo 186/2008. Disponível em http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm. Acesso em: 10 nov. 2014.
BRASIL. CNE/CEB. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação 
Resolução CNE/CEB n. 2/2001, de 11 de setembro de 2001. Que institui Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial na Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/
arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso em: 7 nov. 2014.
SECRETARIA de Educação Especial/MEC. Política Nacional de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC: Brasília, 2008. Disponível em http://peei.mec.
gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf. Acesso em: 7 nov. 2014.
17
Anotações

Outros materiais