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DESCRIÇÃO CLÍNICA DA PSICOSE Síndrome: delírios e alucinações. Discurso e comportamento desorganizado e distorções graves da realidade. Os transtornos psicóticos apresentam sintomas psicóticos como características definidoras; existem outros transtornos nos quais pode haver sintomas psicóticos, porém sua presença não é necessária para o diagnóstico. Os transtornos que exigem a presença de psicose como característica definidora para o diagnóstico são esquizofrenia, transtornos psicóticos induzidos por substâncias, transtorno esquizofreniforme, transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve e transtorno psicótico devido a condição médica geral. Os transtornos que podem ou não apresentar sintomas psicóticos como características associadas são a mania e a depressão, bem como vários transtornos cognitivos, como a doença de Alzheimer • Psicose paranoide: projeções paranoides, beligerância hostil e megalomania • Psicose desorganizada/excitada: desorganização conceitual, desorientação e excitação • Psicose depressiva: retardo psicomotor, apatia, autopunição e a culpa ansiosas. A ESQUIZOFRENIA É MAIS DO QUE UMA PSICOSE Por definição, a esquizofrenia é um transtorno que deve durar cerca de 6 meses ou mais, com, pelo menos, um mês de delírios, alucinações, discurso desordenado, comportamento claramente desorganizado ou catatônico ou sintomas negativos. • Sintomas positivos: Delírios e alucinações • Sintoma negativos: Apatia, anedonia, embotamento cognitivo e disforia neuroléptica ALÉM DOS SINTOMAS POSITIVOS E NEGATIVOS DA ESQUIZOFRENIA Estudos subclassificam os sintomas em cinco dimensões: não apenas sintomas positivos e negativos, mas também sintomas cognitivos, agressivos e afetivos. SINTOMAS COGNITIVOS • Prejuízos da atenção • Processamento de informações • Comprometimento da fluência verbal (capacidade de produção de fala espontânea) • Problemas com a aprendizagem sequencial (de uma lista de itens ou de uma série de eventos) • Vigilância prejudicada das funções executivas (dificuldade para manter e focar a atenção, de concentração, de estabelecer prioridades e de modulação do comportamento com base em pistas sociais). Os sintomas da esquizofrenia não são necessariamente exclusivos. É importante reconhecer que várias outras doenças podem compartilhar algumas das mesmas cinco dimensões de sintomas descritas para a esquizofrenia. CIRCUITOS CEREBRAIS E DIMENSÕES DOS SINTOMAS NA ESQUIZOFRENIA Os sintomas negativos são causados por uma baixa de dopamina no circuito mesocortical. Os sintomas positivos por excesso de dopamina, no circuito mesolímbico. Os sintomas positivos têm seu local de origem em circuitos mesolímbicos disfuncionais, envolvendo o nucleus accumbens (parte do circuito recompensa do cérebro). O córtex pré-frontal é considerado ponto-chave dos circuitos cerebrais disfuncionais responsáveis pelos sintomas remanescentes da esquizofrenia: especificamente, o córtex pré-frontal mesocortical e o córtex pré-frontal ventromedial com sintomas negativos e sintomas afetivos; o córtex pré-frontal dorsolateral com os sintomas cognitivos; e o córtex orbitofrontal e suas conexões com a amígdala, com os sintomas agressivos e impulsivos. NEUROTRANSMISSORES E CIRCUITOS NA ESQUIZOFRENIA DOPAMINA A principal hipótese para a esquizofrenia baseia-se na Dopamina. NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS: A tirosina (TYR), precursora da dopamina, é captada nos terminais nervosos dopaminérgicos por um transportador de tirosina e convertida em DOPA pela enzima tirosina hidroxilase (TOH). A DOPA é, então, convertida em dopamina (DA) pela enzima DOPA descarboxilase (DDC). A DA é captada pela VMAT2. O neurônio dopaminérgico retira a dopamina da sinapse de volta ao terminal nervoso pré-sináptico pela DAT. O excesso pode ser destruído pela MAO A ou B no neurônio, ou fora, pela COMT. Dentre os receptores de dopamina, o D2 é o mais importante, pois é onde age os fármacos. Os receptores de dopamina 2 podem ser pré- sinápticos, atuando como autorreceptores. Os receptores D2 pré-sinápticos atuam, portanto, como “guardiões”, o que torna possível a liberação de DA quando não estão ocupados pela DA ou inibindo sua liberação quando a DA se acumula na sinapse e ocupa esses autorreceptores pré-sinápticos “guardiões”. Esses receptores estão localizados no terminal axônico ou na outra extremidade do neurônio, na área somatodendrítica. Em ambos os casos, a ocupação desses receptores D2 proporciona um impulso de retroalimentação negativa ou uma ação de freio para a liberação de dopamina do neurônio pré-sináptico. Os autorrecepotores D2 pré-sinápticos são “guardiões” para a dopamina. Isto é, quando esses receptores guardiões não estão ligados à dopamina (nenhuma dopamina na mão do guardião), eles abrem uma comporta molecular, o que possibilita a liberação de dopamina. Entretanto, quando a dopamina liga-se aos receptores guardiões (o guardião tem dopamina em sua mão), eles fecham a comporta molecular e impedem a liberação de dopamina. HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA Sintomas positivos: A via dopaminérgica mesolímbica, que se projeta da área tegmental ventral no tronco encefálico para o nucleus accumbens no estriado ventral, está envolvida na regulação dos comportamentos emocionais, e acredita-se que seja a via predominante que regula os sintomas positivos da psicose. Especificamente, acredita-se que a hiperatividade dessa via seja responsável pelos delírios e alucinações – excesso de dopamina. Sintomas negativos, afetivos e cognitivos: Outra importante via dopaminérgica é a via dopaminérgica mesocortical, que se projeta da área tegmental ventral para o córtex pré- frontal. Acredita-se que as projeções especificamente para o córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) estejam envolvidas nos sintomas negativos e cognitivos da esquizofrenia. Neste caso, acredita-se que a expressão desses sintomas esteja associada à hipoatividade dessa via. Acredita-se que as projeções dopaminérgicas mesocorticais especificamente para o córtex pré-frontal ventromedial (CPFVM) medeiem os sintomas negativos e afetivos associados à esquizofrenia. Acredita-se ainda que esses sintomas decorram da hipoatividade dessa via. VIA DOPAMINÉRGICA MESOLÍMBICA, RECOMPENSA E SINTOMAS NEGATIVOS Quando um paciente com esquizofrenia perde a motivação e o interesse e apresenta anedonia e falta de prazer, esses sintomas também podem indicar funcionamento deficiente da via dopaminérgica mesolímbica, e não apenas função deficiente da via dopaminérgica mesocortical. Essa ideia é sustentada por observações de que o tratamento de pacientes com antipsicóticos, particularmente com os antipsicóticos convencionais, produz agravamento dos sintomas negativos e um estado de “neurolepsia”, que se assemelha muito aos sintomas negativos da esquizofrenia. Como o córtex pré-frontal não tem alta densidade de receptores D2 , isso significa possível deficiência de funcionamento dentro do sistema dopaminérgico mesolímbico, o que resulta em mecanismos de recompensa inadequados, na forma de comportamentos, como anedonia e uso abusivo de substâncias psicoativas, além de sintomas negativos, manifestados por falta de interação social gratificante e pela falta de motivação geral e de interesse. A hiperatividade dos neurônios dopaminérgicos na via dopaminérgica mesolímbica teoricamente medeia os sintomas positivos da psicose, como delíriose alucinações. VIA DOPAMINÉRGICA NIGROESTRIATAL Projeta-se da substância negra para os núcleos da base ou o estriado. Faz parte do sistema nervoso extrapiramidal e desempenha um papel essencial na regulação dos movimentos. Quando a dopamina está deficiente, pode causar parkinsonismo com tremor, rigidez e acinesia/bradicinesia. Quando presente em excesso, a DA pode causar movimentos hipercinéticos, como tiques e discinesias. Na esquizofrenia sem tratamento, acredita-se que a ativação dessa via seja “normal”. VIA DOPAMINÉRGICA TUBEROINFUNDIBULAR A via dopaminérgica tuberoinfundibular do hipotálamo para a adeno-hipófise regula a secreção de prolactina na circulação. A dopamina inibe a secreção de prolactina. Na esquizofrenia sem tratamento, acredita-se que a ativação dessa via seja “normal”. VIA DOPAMINÉRGICA TALÂMICA Pode estar envolvida nos mecanismos do sono e da ativação por meio de controle das informações que passam pelo tálamo até o córtex e outras áreas do cérebro. Não há evidências, a essa altura, de qualquer funcionamento anormal dessa via dopaminérgica na esquizofrenia. GLUTAMATO O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central e, às vezes, considerado como o “interruptor- mestre” do cérebro, uma vez que ele pode excitar e ativar praticamente todos os neurônios do SNC. Após sua liberação pelo neurônio pré-sináptico, o glutamato é captado pelas células gliais por meio do EAAT ou transportador de aminoácidos excitatórios. Uma vez no interior da célula glial, o glutamato é convertido em glutamina pela enzima glutamina sintetase. A glutamina é liberada pelas células gliais por um transportador específico de aminoácidos neutros (SNAT glial) por meio do processo de transporte inverso e, em seguida, captada pelos SNAT nos neurônios glutamatérgicos. A glutamina é convertida em glutamato no neurônio glutamatérgico pré-sináptico pela enzima glutaminase e captada para dentro das vesículas sinápticas pelo transportador vesicular de glutamato (vGluT), nas quais é armazenada para liberação futura. As ações do glutamato nos receptores NMDA dependem, em parte, da presença de um cotransmissor, a glicina ou a D-serina. A glicina pode ser obtida diretamente dos aa da dieta e transportada para dentro das células gliais por um transportador de glicina (GlyT1) ou por um transportador específico de aminoácidos neutros (SNAT). A glicina também pode ser produzida em neurônios glicinérgicos, bem como nas células da neuróglia. Os neurônios glicinérgicos fornecem apenas uma pequena quantidade de glicina nas sinapses glutamatérgicas. Isso porque a maior parte da glicina liberada pelos neurônios glicinérgicos é usada apenas nas sinapses glicinérgicas e, em seguida, captada de volta aos neurônios glicinérgicos pré-sinápticos pelo transportador de glicina 2 (GlyT2) antes que muita glicina possa se difundir para as sinapses glutamatérgicas. A glicina produzida pelas células gliais desempenha maior papel nas sinapses glutamatérgicas. Ela é produzida nas células gliais quando o aminoácido L-serina é captado nessas células por meio do transportador de L-serina (L-SER-T) e, em seguida, convertida em glicina pela enzima serina hidroximetiltransferase (SHMT). A glicina das células gliais é liberada na sinapse glutamatérgica por meio de transporte reverso pelo transportador de glicina 1 (GlyT1). A glicina extracelular é, então, transportada de volta às células gliais por uma bomba de recaptação, isto é, GlyT1. RECEPTORES DE GLUTAMATO O glutamato necessita da presença de glicina ou de D-serina nos receptores NMDA para exercer alguns de seus efeitos. Nas células da glia, a enzima serina racemase converte a L- serina em D-serina que, em seguida, é liberada na sinapse glutamatérgica por transporte reverso no transportador de D- serina glial (D-SER-T glial). A presença de L- serina nas células da glia resulta de seu transporte pelo transportador de L-serina (L-SER-T) ou de sua conversão em L-serina a partir da glicina pela enzima serina hidroximetiltransferase (SHMT). Uma vez liberada na sinapse, a D-serina é captada de volta à célula da glia por uma bomba de recaptação, denominada D-SER-T. O excesso de D-serina dentro da célula glial pode ser destruído pela enzima Daminoácido oxidase (DAO), que converte a D-serina em hidroxipiruvato (OH-piruvato). Assim, podemos obter a D-serina, pela L-serina recemase ou pela glicina pela SHMT. HIPÓTESE DE HIPOFUNÇÃO DOS RECEPTORES NMDA NA EZQUIZOFRENIA Atividade glutamatergica NMDA hipofuncional ao observa a fenciclidina e cetamina, que apresentavam sintomas positivos, negativos, cognitivos e afetivos, diferente da anfetamina, que age só em dopamina. receptores de glutamato que regulam sua neurotransmissão. O transportador de aminoácidos excitatórios (EAAT) localiza-se na região pré-sináptica e é responsável pela eliminação do excesso de glutamato da sinapse. O transportador vesicular de glutamato (vGluT) transporta o glutamato para dentro das vesículas sinápticas, onde é armazenado até ser usado em uma futura neurotransmissão. Os receptores metabotrópicos de glutamato (ligados às proteínas G) podem ocorrer pré ou pós-sinapticamente. Três tipos de receptores de glutamato pós-sinápticos estão ligados a canais iônicos e são conhecidos como canais iônicos regulados por ligantes: os receptores N-metil-D-aspartato (NMDA), os receptores de ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4- isoxazol propiônico (AMPA) e os receptores cainato, todos designados de acordo com os agonistas que se ligam a eles. Os receptores metabotrópicos de glutamato dos grupos II e III podem existir na região pré- sináptica como autorreceptores para regular a liberação de glutamato. Quando se acumula na sinapse, o glutamato fica disponível para se ligar ao autorreceptor, que, então, inibe a liberação do próprio glutamato. GLUTAMATO NOS RCEPTORES AMPA E CAINATO Diferentemente dos receptores NMDA, os receptores AMPA e de cainato exigem apenas a ligação do glutamato para que o canal se abra. Isso leva à neurotransmissão excitatória rápida e à despolarização da membrana. A ligação prolongada do agonista glutamato leva à dessensibilização do receptor, causando o fechamento do canal e a sua falta de capacidade de resposta transitória ao agonista. O NMDA em repouso é formado por canal de cálcio mas é bloqueado por íon magnésio na entrada, funcionando como modulador alostérico negativo, necessitando de 3 eventos para desbloquear. MAGNÉSIO COMO MODULADOR ALOSTÉRICO NEGATIVO O magnésio é um modulador alostérico negativo (NAM) nos receptores NMDA de glutamato. A abertura dos receptores NMDA de glutamato exige a presença tanto de glutamato quanto de glicina, em que cada um deles se liga a um sítio diferente do receptor. Quando o magnésio também está ligado e a membrana não está despolarizada, isso impede os efeitos do glutamato e da glicina e, portanto, não possibilita a abertura do canal iônico. Para que o canal possa se abrir, a despolarização precisa remover o magnésio, enquanto tanto o glutamato quanto a glicina se ligam a seus sítios no complexo do canal iônico controlado por ligantes. PROPAGAÇÃO DO SINAL POR MEIO DOS RECEPTORES GLUTAMATÉRGICOS Quando chega o glutamato, ele se liga ao receptor AMPA, o que ocasiona a abertura do canal de sódio e aumenta, assim, o fluxode sódio no dendrito e o fluxo de potássio para fora do dendrito. Isso causa a despolarização da membrana e deflagra um impulso nervoso pós-sináptico. A despolarização da membrana remove o magnésio do canal de cálcio. Isso, acoplado com a ligação do glutamato ao receptor NMDAna presença de glicina, desencadeia a abertura do receptor NMDA e possibilita o influxo de cálcio. O influxo de cálcio por meio dos receptores NMDA contribui para a potencialização a longo prazo, um fenômeno que pode estar envolvido na aprendizagem a longo prazo, na sinaptogênese e em outras funções neuronais. PRINCIPAIS VIAS DO GLUTAMATO NO CÉREBRO 1- Via entre o córtex e o tronco encefálico, 2- Via corticoestriatal, 1 3- Via hipocampoestriatal, 4- Via talamocortical, 5- Via corticotalâmica, 6- Via corticocortical (direta), 7- Via corticocortical (indireta) HIPÓTESE DE HIPOFUNÇÃO DOS RECEPTORES NMDA NA ESQUIZOFRENIA SINTOMAS POSITIVOS A projeção glutamatérgica cortical do tronco encefálico comunica-se com a via dopaminérgica mesolímbica na área tegmental ventral (VTA) para regular a liberação de dopamina no nucleus accumbens. Se os receptores NMDA nos interneurônios gabaérgicos corticais estiverem hipoativos, a via cortical do tronco encefálico para a VTA será hiperativada, o que leva à liberação excessiva de glutamato na VTA. Isso irá resultar em estimulação excessiva da via dopaminérgica mesolímbica e, portanto, na liberação excessiva de dopamina no nucleus accumbens. Esta é base biológica teórica para a hiperatividade dopaminérgica mesolímbica, a qual talvez esteja associada aos sintomas positivos de psicose. Os receptores NMDA hipofuncionais nas sinapses glutamatérgicas no hipocampo ventral também podem contribuir para a hiperatividade dopaminérgica mesolímbica. O glutamato liberado na parte ventral do hipocampo liga-se aos receptores NMDA em um interneurônio gabaérgico, o que estimula a liberação de GABA. O GABA liga- se a receptores em um neurônio glutamatérgico piramidal que se projeta para o nucleus accumbens, e isso inibe a liberação de glutamato. A ausência relativa de glutamato no nucleus accumbens possibilita a ativação normal de um neurônio gabaérgico que se projeta para o globo pálido, o qual, por sua vez, possibilita a ativação normal de um neurônio gabaérgico que se projeta na área tegmental ventral (VTA). Isso leva à ativação normal da via dopaminérgica mesolímbica da VTA para o nucleus accumbens. Se os receptores NMDA nos interneurônios gabaérgicos da parte ventral do hipocampo forem hipoativos, a via glutamatérgica para o nucleus accumbens será hiperativada, com consequente liberação excessiva de glutamato no nucleus accumbens. Isso leva à estimulação excessiva dos neurônios gabaérgicos que se projetam para o globo pálido que, por sua vez, inibe a liberação de GABA do globo pálido para a VTA. Isso resulta em desinibição da via dopaminérgica mesolímbica e, portanto, na liberação excessiva de dopamina no nucleus accumbens. SINTOMAS NEGATIVOS A projeção glutamatérgica cortical para o tronco encefálico comunica-se com a via dopaminérgica mesocortical na área tegmental ventral (VTA) por meio de interneurônios piramidais, regulando, assim, a liberação de dopamina no córtex pré- frontal. B. Se os receptores NMDA nos interneurônios gabaérgicos corticais forem hipoativos, a via cortical do tronco encefálico para a VTA será hiperativada, o que resulta em liberação excessiva de glutamato na VTA. Isso leva à estimulação excessiva dos neurônios piramidais do tronco encefálico, o que, por sua vez, leva à inibição dos neurônios dopaminérgicos mesocorticais. Isso reduz a liberação de dopamina no córtex pré-frontal e constitui a base biológica teórica dos sintomas negativos da psicose. • Interneurônios GABAérgico→ parvalbumina causa defeito na estrutura do interneurônio. Ele possui NMDA hipofuncionantes. • Deficiência da enzima GAD67→ não se conecta e nem produz. Há hiperexcitação. • Sintomas positivos→ atv produz dopamina, interneurônio há hiperatividade glutamatone de dopamina. A inibição da inibição (GABA) causa estimulação. • Sintomas negativos→ regulação indireta via mesocortical por interneurônios gabaergicos, se houver hiperatividade do glutamato, vai estimular muito o GABA e vai inibir via mesocortical.