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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 1. Princípio da Proteção: Confere ao polo mais fraco da relação de emprego uma superioridade jurídica capaz de lhe garantir mecanismos destinados a tutelar os direitos mínimos consagrados na legislação. 2. Princípio da irrenunciabilidade de direitos trabalhistas (princípio da indisponibilidade de direitos ou princípio da inderrogabilidade): É a impossibilidade jurídica de privar o empregado de uma ou mais vantagens concedidas pelo Direito do Trabalho. Isto significa que as partes não podem renunciar direitos de ordem pública os quais, para protegerem o empregado, foram criados como um conteúdo mínimo a ser estabelecido no contrato. 3. Princípio da continuidade da relação de emprego: Enuncia a regra de que os contratos sejam pactuados por prazo indeterminado, somente por exceção admitindo o contrato por prazo determinado. 4. Princípio da primazia da realidade: Enuncia que a verdade real prevalecerá sobre a verdade formal, predominando, portanto, a verdade sob a forma. 5. Princípio da inalterabilidade contratual lesiva: O art. 468 da CLT somente permite a alteração das cláusulas e condições fixadas no contrato de trabalho em caso de mútuo consentimento (concordância do empregado), e desde que não cause, direta ou indiretamente, prejuízo ao mesmo, sob pena de nulidade. 6. Princípio da intangibilidade salarial: Visa a garantir ao trabalhador o direito de perceber a contraprestação a que faz jus por seu trabalho, de maneira estável e segura, não sujeita às oscilações inerentes ao ramo da atividade econômica explorada ou à mera vontade do empregador.
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